Jair Bolsonaro

O ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) quer retornar ao poder. Para alcançar tal objetivo, aposta no apoio do presidente eleito nos Estados Unidos, Donald Trump, que, acredita ele, poderá ajudá-lo através de sanções econômicas impostas contra o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

Proibido de concorrer a cargos públicos até 2030 e enfrentando acusações criminais por supostamente tramar um golpe, Bolsonaro disse, em entrevista ao The Wall Street Journal, que vê a eleição de Trump como uma virada de jogo para seu futuro e para os políticos de direita na América Latina.

Os esquerdistas venceram recentemente as eleições presidenciais no México e no Uruguai e governam a maioria dos grandes países latinos. “Trump está de volta, e é um sinal de que nós também voltaremos”, avaliou.

Ladeado por dois congressistas aliados em um escritório do PL fortemente protegido e coberto com fotos de comícios recentes, em Brasília, Bolsonaro disse que ele e seu filho, Eduardo Bolsonaro, estavam em contato próximo com o novo governo dos EUA desde a eleição de 5 de novembro. “Fiquei acordado a noite toda torcendo pelo ‘Laranjão'”, relatou.

“É hora do MAAGA – Make All Americas Great Again”, disse ainda, em uma alusão ao lema da campanha de Trump (MAGA – Make America Great Again) e exibindo orgulhosamente um livro publicado no ano passado que Trump lhe deu com a inscrição “Jair – You are GREAT” (você é ótimo).

Bolsonaro planeja registrar sua candidatura antes da votação de 2026, apesar da proibição, apostando na pressão de Trump sobre os juízes brasileiros para atrasar a execução da decisão de 2023 por tempo suficiente para concorrer ao pleito presidencial.

“Contanto que o tribunal eleitoral não recuse meu registro, ele é válido”, disse. “Eles podem simplesmente adiar o máximo possível…até a eleição acabar.”

Jair Bolsonaro
(Imagem: Facebook/ Jair Bolsonaro)

Questionado sobre a natureza de possíveis sanções dos EUA sob Trump, Bolsonaro citou as sanções de petróleo de Washington à Venezuela.

“Trump também tem se preocupado muito com a Venezuela e discutiu comigo maneiras pelas quais podemos devolvê-la à democracia”, disse Bolsonaro.

O governo Lula recusou a comentar as afirmações do ex-presidente.

Um porta-voz do novo governo de Trump não respondeu a um pedido de comentário.

Um representante do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, também não quis comentar.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Gol

A companhia aérea Gol (GOLL4) informou nesta sexta-feira, 29, que irá solicitar ao Bankruptcy Court for the Southern District of New York, no âmbito do seu procedimento de Chapter 11 em curso, autorização para celebrar um termo de transação individual com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) e a Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil (RFB).

Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa explica que o acordo, que ainda requer o processamento junto as autoridades, pretende equacionar débitos fiscais da companhia e suas subsidiárias, abrangendo tributos de natureza previdenciária, não previdenciária e outras obrigações tributárias.

“A celebração deste acordo reflete o compromisso em manter a regularidade fiscal e em buscar soluções estruturadas para superar desafios econômicos e financeiros, alinhando-se aos melhores interesses de seus stakeholders”, afirma a empresa.

A Gol destaca ainda que a referida transação não impacta em sua dívida líquida financeira; e é contemplado pelo Acordo de Apoio ao Plano (PSA), que prevê, entre outros aspectos a conversão de parcela significativa da dívida e outras obrigações da Gol em capital.

“Conforme previamente divulgado, espera-se que tal conversão, estruturada para refletir o valor econômico das ações da Gol, nos termos da legislação aplicável, resulte em uma diluição significativa das ações atualmente existentes”, lembra a companhia.

A Gol destaca que no acumulado do ano até setembro reportou um endividamento líquido total de R$ 27,6 bilhões, prejuízo líquido de R$ 830 milhões no trimestre e Ebitda de R$ 3,75 bilhões no acumulado dos últimos 12 meses.

(Com Estadão Conteúdo)

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Solar Bebidas Coca-Cola

A Solar Bebidas, segundo maior fabricante do Sistema Coca-Cola no Brasil, atualizou o seu plano de investimentos para os próximos cinco anos e incluiu potenciais aquisições, bem como a possibilidade de realização da abertura de capital (IPO).

A empresa tem capacidade para produzir mais de 3 bilhões de litros de bebida por ano para atender a aproximadamente 400 mil pontos de venda. São 13 fábricas e 44 centros de distribuição.

Segundo o documento enviado à CVM nesta sexta-feira (29), a Solar pretende investir R$ 1,5 bilhão no próximo ano e aproximadamente R$ 5 bilhões nos próximos cinco, com a intenção de aplicação, principalmente, na modernização, fortalecimento e expansão de suas operações, incluindo ampliação da capacidade produtiva e dos centros de armazenagem e transporte, a abertura de novas fábricas e investimentos em tecnologia.

“A companhia pondera que os valores do Plano de Investimentos e as iniciativas a ele relacionadas consideram as informações atualmente disponíveis e está sujeito a diversos fatores de risco e incertezas, como condições de mercado, do cenário econômico do Brasil e do setor em que a Solar atua”, destaca o testo assinado por Aderson Couto Uchoa, Diretor Financeiro e de Relações com Investidores.

Resultados do terceiro trimestre

A Solar apresentou resultados sólidos no terceiro trimestre de 2024, com crescimento de receita, lucro operacional e Ebitda ajustado. A companhia destacou a expansão de seu portfólio de produtos e ganhos em margens, além de importantes lançamentos e iniciativas sustentáveis.

A receita líquida da Solar Bebidas cresceu 15,7%, atingindo R$ 2,9 bilhões, impulsionada pelo aumento de 6,3% no volume total de vendas em relação ao mesmo período de 2023. O lucro bruto ajustado avançou 17,9%, com a margem bruta ajustada subindo 0,7 pontos percentuais (pp), para 39,2%. O Ebitda ajustado registrou alta de 20%, totalizando R$ 605,8 milhões, com margem Ebitda ajustada de 20,9%, também 0,7 pp acima do ano anterior.

No acumulado do ano, a empresa alcançou receita líquida ajustada de R$ 8,04 bilhões, representando um aumento de 19,4% em comparação aos primeiros nove meses de 2023. O lucro líquido ajustado subiu 33,5%, totalizando R$ 773 milhões.

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Sede da Petrobras

O diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras (PETR3;PETR4), Maurício Tolmasquim, disse nesta quinta, 28, que a estatal pretende estar entre os principais produtores de etanol do País e que vai criar, via joint venture, uma terceira empresa para ter maior agilidade para atuar no setor.

“Estamos falando de comprar, nos associarmos com grandes produtores de etanol, que tenham já um grande parque de usinas”, disse o executivo, em evento na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).

Tolmasquim explicou que a ideia é não ter o controle dessa nova empresa que será criada, justamente para facilitar a operação.

“O máximo será 50% de participação”, disse. Ele antecipou ainda que a Petrobras pretende participar de eventuais projetos de expansão da sua associada.

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Mercados, Ações, Fed

Após uma forte queda de 2,4% do Ibovespa (IBOV) na véspera, com os investidores reagindo mal ao detalhamento do plano de cortes de gastos do governo Lula, o índice futuro (WIN1) negocia em leve alta de 0,34%, aos 125.605 pontos.

Já o dólar (USDBRL) continua a sua escalada e toca os R$ 6,03, com valorização de 0,35%.

Para a Ativa Investimentos, os cálculos após a divulgação do pacote indicam que a Selic precisaria superar os 14%.

“Entretanto, é inegável que, deliberadamente ou não, o futuro presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, não alertou os membros do governo sobre os potenciais e evidentes danos que o pacote causaria aos ativos. Isso levanta questionamentos sobre uma eventual leniência — seja ela deliberada (o que seria institucionalmente terrível) ou não, fruto de um distanciamento da realidade econômica”, opina Étore Sanchez, economista da Ativa.

Para a Ágora Investimentos, o Ibovespa retomou a tendência de baixa e perdeu duas importantes referências de suporte, “sinalizando possível extensão do movimento negativo em direção ao próximo potencial fundo na região dos 122.250 pontos”, mostra um relatório enviado a clientes nesta sexta-feira (29).

As bolsas da Ásia fecharam sem rumo único nesta sexta-feira, 29. A Bolsa de Seul teve forte queda após dados abaixo do esperado de produção industrial ampliarem o pessimismo após o Banco Central do país reduzir as taxas de juros inesperadamente e rebaixar previsões sobre a economia. Tóquio computou baixa diante das incertezas sobre potenciais medidas protecionistas nos Estados Unidos, enquanto expectativas de estímulos deram suporte a mercados na China.

Dívida pública

Os dados divulgados pelo Banco Central nesta sexta-feira (29) mostram que a dívida líquida do setor público (DLSP) fechou outubro em 62,1% do PIB, representando R$ 7,1 trilhões. Esse valor reflete uma redução de 0,2 ponto percentual (p.p.) em relação ao mês anterior, influenciada principalmente pela desvalorização cambial de 6,1%, que teve impacto positivo na redução da dívida líquida.

O setor público consolidado registrou em outubro um superávit primário de R$ 36,9 bilhões, acima dos R$ 14,8 bilhões registrados no mesmo período de 2023. No acumulado dos últimos 12 meses, o déficit primário caiu para 1,95% do PIB, frente a 2,16% no mês anterior.

Apesar do desempenho positivo no resultado primário, o resultado nominal (que inclui os juros da dívida) apresentou um déficit de R$ 74,7 bilhões no mês, muito acima dos R$ 53,767 bilhões negativos de setembro. Nos últimos 12 meses, o déficit nominal atingiu R$ 1,092 trilhão, ou 9,52% do PIB, refletindo o peso dos juros nominais, que somaram 7,57% do PIB no período.

O mercado esperava um valor negativo de R$ 50,75 bilhões

Desemprego

O Brasil registrou uma taxa de desemprego de 6,2% no trimestre encerrado em outubro de 2024, conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (29). O índice, que está em linha com as expectativas do mercado, representa o menor patamar em 13 anos, refletindo uma recuperação consistente do mercado de trabalho.

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Fila no mutirão de emprego realizado pela Prefeitura de São Paulo no Cate Central da Avenida Rio Branco.

O Brasil registrou uma taxa de desemprego de 6,2% no trimestre encerrado em outubro de 2024, conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (29). O índice, que está em linha com as expectativas do mercado, representa o menor patamar em 13 anos, refletindo uma recuperação consistente do mercado de trabalho.

A taxa de desocupação caiu significativamente na comparação com o mesmo período de 2023, quando estava em 8,3%. A redução de 2,1 pontos percentuais demonstra a recuperação da economia e a ampliação da oferta de empregos formais e informais em setores estratégicos, como serviços, comércio e construção civil.

O número de pessoas ocupadas também cresceu, acompanhando o aumento na geração de postos de trabalho. Esse avanço, no entanto, ainda ocorre em um cenário marcado pela alta participação do mercado informal, que absorve parte expressiva da força de trabalho.

A menor desocupação da série histórica foi consequência dos recordes no número de pessoas ocupadas no país. São 103,6 milhões de trabalhadores, sendo 53,4 milhões de empregados no setor privado, dos quais 39 milhões tinham carteira assinada e 14,4 milhões eram empregados sem carteira.

O número de empregados no setor público (12,8 milhões) também foi recorde. Com isso, a proporção de pessoas com 14 anos ou mais de idade que estavam trabalhando (nível de ocupação) chegou ao maior percentual da série histórica da PNAD Contínua: 58,7%.

Para Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, “a recorrente expansão da ocupação em 2024 tem gerado esses recordes, que ultrapassaram os anteriormente registrados – como no caso do Nível da Ocupação, cujo valor máximo até agora havia ocorrido em 2013 (58,5%)”.

Setores

Os setores de Indústria, Construção e Outros Serviços impulsionaram o recorde de ocupação no trimestre encerrado em outubro. Juntos, esses setores adicionaram 751 mil trabalhadores, respondendo por quase metade do aumento total de 1,6 milhão de ocupados. Destaque para a Construção, que registrou sua maior expansão em 2024. Na comparação anual, sete dos dez setores investigados apresentaram crescimento, enquanto Agricultura (-5,3%) foi o único a registrar queda.

Informalidade

A taxa de informalidade atingiu 38,9%, o maior contingente já registrado, com 40,3 milhões de trabalhadores informais. Apesar disso, ela foi levemente inferior ao mesmo período de 2023 (39,1%). O número recorde de empregados sem carteira assinada impulsionou essa alta, enquanto o trabalho por conta própria manteve estabilidade.

Rendimento

A massa de rendimento dos trabalhadores cresceu 2,4% no trimestre e 7,7% no ano, atingindo R$ 332,6 bilhões, reflexo do aumento da população ocupada. O rendimento médio habitual ficou em R$ 3.255, com alta de 3,9% em relação a 2023, mas sem variação significativa frente ao trimestre anterior.

Veja o relatório do IBGE

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Bradesco

O Santander (SANB11) divulgou um relatório detalhado sobre o desempenho do Bradesco (BBDC3; BBDC4), destacando os principais pontos de sua estratégia e os desafios enfrentados no atual contexto econômico.

Apesar das incertezas do mercado, o banco segue como uma das instituições mais robustas do setor financeiro, apresentando resultados que reforçam a confiança dos investidores.

Recomendações e projeções

A análise do Santander reiterou a recomendação de “compra” para as ações do Bradesco, com preço-alvo projetado em R$ 19, para 2025.

Mesmo diante de um ambiente macroeconômico adverso, o Bradesco tem demonstrado resiliência. Segundo o relatório, o lucro líquido da instituição deve crescer 22% em 2025, apesar de uma leve redução em relação à previsão inicial de 25%.

A rentabilidade sobre o patrimônio líquido (ROE) também é destaque, com expectativas de melhora trimestral de 50 pontos-base até alcançar níveis competitivos em relação ao custo de capital próprio (Ke).

Atualmente, o Bradesco apresenta um valuation descontado, com preço sobre valor patrimonial (P/VPA) de 0,8x, enquanto o ideal apontado pelo Santander seria de 1,2x.

Ajustes nas expectativas

Apesar do otimismo, o Santander revisou suas estimativas para o Bradesco em função das condições econômicas mais desafiadoras. A projeção do NII (margem financeira líquida) pós-provisões foi reduzida em 4%, o que representa uma queda de R$ 1,5 bilhão.

A margem financeira de mercado também teve uma retração estimada de R$ 1,7 bilhão, o que impactou em 2% a previsão de lucro líquido para 2025.

Esse ajuste reflete a cautela do Santander em relação ao cenário macroeconômico, que permanece instável, com pressões inflacionárias e mudanças no comportamento do consumidor.

Destaques do desempenho operacional

O Santander destacou que o Bradesco continua investindo em eficiência operacional e diversificação de receitas, o que deve contribuir para a manutenção de sua competitividade no setor.

A gestão cuidadosa de custos e o fortalecimento de seus canais digitais também são apontados como diferenciais que sustentam a posição do banco no mercado.

Além disso, a capacidade do Bradesco de adaptar-se às condições econômicas adversas foi elogiada, especialmente no segmento de crédito, que segue como um dos pilares de seu crescimento.

Cenário econômico e impactos no mercado

O relatório apontou que o cenário macroeconômico brasileiro segue desafiador, com pressões fiscais e incertezas políticas.

Esse ambiente tem afetado todo o setor financeiro, mas o Bradesco conseguiu manter sua relevância, ajustando suas estratégias para navegar pelos obstáculos.

A perspectiva de retomada da economia, aliada a possíveis avanços em reformas estruturais, pode abrir novas oportunidades para o Bradesco.

No entanto, o Santander alerta para os riscos de inadimplência e a concorrência acirrada no setor bancário, que podem impactar negativamente as margens do banco.

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Alemanha

As vendas do varejo na Alemanha caíram 1,5% em outubro, na comparação com o mês anterior, de acordo com pesquisa divulgada nesta sexta-feira, 29, pelo Destatis, como é conhecido o escritório de estatísticas do país.

O resultado mostrou um recuo mais acentuado do que a queda de 0,5% esperada por analistas consultados pela FactSet.

Na comparação com o mesmo mês de 2023, as vendas aumentaram 1%.

As vendas reais no varejo excluindo alimentos tiveram queda de 2,2% em termos mensais em outubro, ante setembro, de acordo com dados ajustados pelo calendário e sazonalmente, mas aumentaram 1,0% ante outubro de 2023.

Veja o documento:

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Brasil Dívida Pública Dinheiro

Os dados divulgados pelo Banco Central nesta sexta-feira (29) mostram que a dívida líquida do setor público (DLSP) fechou outubro em 62,1% do PIB, representando R$ 7,1 trilhões. Esse valor reflete uma redução de 0,2 ponto percentual (p.p.) em relação ao mês anterior, influenciada principalmente pela desvalorização cambial de 6,1%, que teve impacto positivo na redução da dívida líquida.

Por outro lado, a dívida bruta do governo geral (DBGG) alcançou 78,6% do PIB, ou R$ 9 trilhões, um aumento de 0,4 p.p. em relação a setembro. O crescimento da dívida bruta foi impulsionado pelos juros nominais apropriados (+0,7 p.p.) e pelo efeito da desvalorização cambial (+0,3 p.p.), enquanto o crescimento do PIB nominal ajudou a aliviar parcialmente a relação.

Indicadores fiscais

O setor público consolidado registrou em outubro um superávit primário de R$ 36,9 bilhões, acima dos R$ 14,8 bilhões registrados no mesmo período de 2023. No acumulado dos últimos 12 meses, o déficit primário caiu para 1,95% do PIB, frente a 2,16% no mês anterior.

Apesar do desempenho positivo no resultado primário, o resultado nominal (que inclui os juros da dívida) apresentou um déficit de R$ 74,7 bilhões no mês, muito acima dos R$ 53,767 bilhões negativos de setembro. Nos últimos 12 meses, o déficit nominal atingiu R$ 1,092 trilhão, ou 9,52% do PIB, refletindo o peso dos juros nominais, que somaram 7,57% do PIB no período.

O mercado esperava um valor negativo de R$ 50,75 bilhões.

Veja o documento sobre as estatísticas fiscais

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Vladimir Putin

O presidente russo, Vladimir Putin, ameaçou nesta quinta-feira, 28, bombardear “centros de decisão” de Kiev, capital da Ucrânia, com um míssil balístico Oreshnik, armamento com capacidade de transportar ogivas nucleares utilizado pela primeira vez em combate na semana passada.

A ameaça de Putin foi feita após um novo bombardeio massivo contra regiões ucranianas o segundo nesta semana, que deixou cerca de 1 milhão de pessoas sem energia.

A Rússia vem usando a estratégia de atacar a infraestrutura da Ucrânia à medida que o inverno se aproxima. O objetivo é comprometer a capacidade de manter as residências aquecidas no período de frio.

“O Ministério da Defesa e o Estado-Maior do Exército da Rússia estão atualmente selecionando alvos para atacar no território da Ucrânia. Esses alvos podem incluir instalações militares, empresas da indústria de defesa ou centros de tomada de decisão em Kiev”, afirmou Putin, durante reunião de cúpula da Organização do Tratado de Segurança Coletiva (OTSC), que inclui ex-repúblicas soviéticas da Ásia Central, em Astana, no Casaquistão.

Quando questionado sobre se planejava atacar alvos militares ou civis em Kiev, Putin respondeu com uma piada da era soviética sobre a previsão do tempo: “Hoje, ao longo do dia, tudo é possível.”

O presidente russo anunciou que a indústria de defesa da Rússia já está produzindo novas unidades do Oreshnik, uma arma que atinge dez vezes a velocidade do som e tem capacidade de transportar múltiplas ogivas nucleares, o que provocou um alerta entre analistas para o potencial aumento do risco de um conflito atômico.

Ameaça

Putin disse que o Oreshnik é “indetectável” e “comparável em força a um ataque nuclear”, se usado várias vezes em um único local. “O impacto cinético é poderoso, como a queda de um meteorito. Sabemos na história onde os meteoritos caíram e quais as consequências. Às vezes, foi o suficiente para formar lagos inteiros”, disse. “Caberá a nós escolher os meios de destruição, considerando a natureza do alvo selecionados e as ameaças representadas à Rússia.”

Ao confirmar o uso de um míssil balístico de alcance intermediário contra um complexo industrial militar de Dnipro, na semana passada, Putin argumentou que a opção pelo armamento era uma resposta à autorização dada por americanos e britânicos para que a Ucrânia usasse armas de longo alcance em ações contra o território russo.

Presidente russo Vladimir Putin no Uzbequistão
Presidente russo Vladimir Putin no Uzbequistão (Imagem: Sputnik/Sergey Bobylev/Kremlin via Reutrs)

Ontem, após os bombardeios contra a infraestrutura energética da Ucrânia, Putin voltou a mencionar o uso de armas ocidentais, dizendo que a ofensiva era uma resposta à utilização delas em combate, embora ataques no mesmo estilo tenham sido realizados desde o início da guerra.

“As ações do nosso lado foram em resposta aos ataques em território russo com mísseis ATACMS, dos EUA. Como eu disse repetidamente, nós sempre responderemos”, afirmou o presidente russo.

Ao todo, as forças da Rússia lançaram 100 mísseis e 466 drones contra a Ucrânia nos últimos dois dias, segundo balanço divulgado por Putin. A Força Aérea ucraniana afirmou que abateu 79 de 91 mísseis disparados, e 35 de 97 drones na madrugada de ontem. Não houve registro de mortos. No entanto, mais de uma dezena de alvos foram atacados. Segundo o governo ucraniano, foram 12 instalações atingidas. Nos cálculos de Putin, foram 17.

Trump

Embora as novas ameaças de Putin causem preocupação, muitos analistas acreditam que, após usar o Oreshnik uma vez como demonstração, é improvável que ele escale o conflito antes de Donald Trump assumir a presidência dos EUA, tentando tirar proveito de sua proximidade com o futuro presidente americano.

Ontem, Putin elogiou Trump e disse ter ficado chocado com as tentativas de assassinato durante a campanha americana. “Em minha opinião, ele não está seguro”, afirmou. “Infelizmente, na história dos EUA, vários incidentes aconteceram. Acho que ele é inteligente. Espero que seja cauteloso e entenda isso.”

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2 Mercados Ações Dividendos Carteira Recomendada ac39feac48764a20add801915a86deca

A Ágora Investimentos realizou três mudanças em sua carteira recomendada de dividendos para dezembro, mostra um relatório enviado a clientes.

O time de análise, liderado por José Francisco Cataldo Ferreira, explica que o portfólio é composto por cinco ativos, com o focada na maior previsibilidade do fluxo de caixa gerado pelas empresas de sua composição, sendo o mais indicado para o investidor com perfil conservador, mas que tolere os riscos do investimento em renda variável.

“Ressaltamos a expectativa de retorno médio via dividendos de 7,5% para 2025 (medido pelo dividend yield médio da carteira)”, aponta a corretora em sua análise.

Mudanças na carteira

Para o último mês do ano, a Ágora retirou os papeis da Itaúsa (ITSA4), TIM (TIMS3) e Vale (VALE3).

Em seus lugares, foram incluídas as ações do Itaú (ITUB4), Vivo (VIVT3) e Gerdau (GGBR4).

“As trocas, em geral, foram táticas, uma vez que há expectativa de dividendos extraordinários para Gerdau e Itaú. No caso da Vivo, as ações são nossa principal escolha devido a uma relação risco-retorno atrativa”. aponta o relatório.

A Ágora ressalta que as ações da TIM estão mais baratas, mas a dinâmica atual de receita da Vivo é mais sólida, e a migração de concessão implica em espaço para revisão das estimativas para cima.

Com as alterações, o beta da carteira passou de 0,78 para 1,04.

O beta de uma carteira de ações mede sua sensibilidade às variações do mercado. Ele compara o desempenho da carteira com um índice de referência, como o Ibovespa. Um beta acima de 1 indica maior volatilidade que o mercado, enquanto um beta abaixo de 1 reflete menor risco relativo.

Veja o portfólio de dividendos

EmpresaCódigoPesoRecomendaçãoPreço-alvoYield
BB SeguridadeBBSE320%CompraR$ 439,5%
CemigCMIG420%NeutraR$ 147,9%
ItaúITUB420%CompraR$ 468,6%
GerdauGGBR420%CompraR$ 254,1%
VivoVIVT320%CompraR$ 647,3%
Fonte: Ágora Investimentos
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Day Trade, dividendos, debêntures, Anbima

PagBank (PAGSPAGS34), sugere uma operação de day trade para esta sexta-feira (29), envolvendo a compra das ações da Suzano (SUZB3). Os analistas Breno Rao e Bianca Passerini também sugerem a venda dos papeis da Alpargatas (ALPA4).

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TickerMargem de entradaParcial%Objetivo%Stop%
SUZB361,5362,371,37%63,092,54%60,69-1,37%

TickerMargem de entradaParcial%Objetivo%Stop%
ALPA46,236,141,44%6,013,53%6,32-1,44%

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Metodologia

O relatório de Day Trade do Pagbank traz oportunidades para compra e venda com encerramento no mesmo dia.

Através de estratégias de curtíssimo prazo, serão considerados pontos de entrada, objetivos e de stop.
Para compra dos ativos, recomendamos que seja feito no momento da ativação do preço de entrada.

O preço de entrada recomendado pode estar acima ou abaixo do preço de fechamento do dia anterior.

Caso o ativo abra com gap, com preço acima (compra) ou abaixo (venda) do preço de fechamento do dia anterior, deve-se desconsiderar a operação, mesmo que volte para o preço de entrada.

Dentro de nossas recomendações, sugerimos parcial, ou seja, ponto para realização de parte do lucro de sua operação para
eliminar o risco e garantir parte do ganho da operação.

Ainda sobre a parcial, nossa recomendação é de que, quando for acionada, o stop seja ajustado para o preço de entrada. O stop deve ser inserido somente se a ordem de entrada for executada e imediatamente após a execução.

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Itaú ITUB4

O Itaú (ITUB4) anunciou o pagamento de R$ 0,310560 por ação em juros sobre o capital próprio (JCP), mostra um comunicado enviado à CVM nesta quinta-feira (28), após o fechamento dos mercados.

Com a retenção de 15% de imposto de renda na fonte, o valor líquido será de R$ 0,263976 por ação, excetuados dessa retenção os acionistas pessoas jurídicas comprovadamente imunes ou isentos, que serão pagos até 30/04/2025.

A base de cálculo utilizada será a posição acionária final registrada no dia 09/12/2024, com suas ações negociadas “ex-direito” a partir do dia 10/12/2024.

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Indicadores

Os números do desemprego no Brasil são o destaque da agenda econômica desta sexta-feira (29), com a sua divulgação prevista para às 9h, pelo IBGE.

As estimativas do mercado estão em 6,2% em outubro, na comparação com o mesmo período do ano anterior. O número representa uma queda em relação aos 6,4% vistos em setembro.

É importante lembrar que hoje é o Dia de Ação de Graças nos EUA, o que representa um fechamento antecipado dos mercados.

À noite, na China, será conhecido o PMI da indústria do País.

Veja os principais indicadores econômicos na agenda desta sexta-feira (29), segundo os dados da Investing.com.

Calendário Econômico fornecido por Investing.com Brasil, o portal líder financeiro.
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Coreia do Sul

As bolsas da Ásia fecharam sem rumo único nesta sexta-feira, 29. A Bolsa de Seul teve forte queda após dados abaixo do esperado de produção industrial ampliarem o pessimismo após o Banco Central do país reduzir as taxas de juros inesperadamente e rebaixar previsões sobre a economia. Tóquio computou baixa diante das incertezas sobre potenciais medidas protecionistas nos Estados Unidos, enquanto expectativas de estímulos deram suporte a mercados na China.

Na Coreia do Sul, o Kospi fechou em queda de 1,95%, aos 2.455,91 pontos, com as empresas ligadas a baterias fortemente pressionadas.

A Samsung SDI, fabricante de baterias para veículos elétricos, caiu 6,4%. A Posco Future, fornecedora de materiais para baterias, perdeu 5,9%. A fabricante de veículos blindados Hyundai Rotem recuou 3,8% e a transportadora naval HMM caiu 3,5%.

Coreia do Sul

A produção industrial da Coreia do Sul permaneceu estável em outubro, ante setembro, abaixo das expectativas de crescimento, enquanto as vendas do varejo caíram 0,4%, melhorando ante o recuo revisado de 0,5% de setembro

O Citigroup revisou em baixa os prognósticos para a economia sul-coreana diante de potenciais impacto da administração de Donald Trump nos EUA para o comércio. O banco prevê que o Produto Interno Bruto cresça 1,6% em 2025 e 2026, ante estimativas anteriores de 1,8% e 1,7%, respectivamente.

Na China, o Xangai Composto subiu 0,9%, aos 3.326,46 pontos. O Shenzhen avançou 1,7%, aos 2.016,94 pontos. Em Hong Kong, o Hang Seng terminou em alta de 0,3%, aos 19.423,61 pontos. Os investidores estão atentos ao potencial anúncio de estímulos na conferência do governo central da China em dezembro.

Em Tóquio, o índice Nikkei cedeu 0,4%, a 38.208,03 pontos, com as ações de empresas do setor automotivo voltando a ser pressionadas. A Nissan Motor caiu 4%.

Em Taiwan, o Taiex marcou queda de 0,16%, a 22.262,50 pontos.

Oceania

Na Oceania, o S&P/ASX 200, de Sydney, teve baixa de 0,1%, a 8.436,20 pontos, interrompendo duas sessões seguidas em alta.

As ações da Pro Medicus resistiram e subiram 1,49% em continuidade aos ganhos após a companhia anunciar que sua subsidiária Visage Imaging assinou um contrato com a Trinity Health nos EUA.

O acordo fará com que o provedor de saúde use a plataforma de imagens baseada em nuvem da Visage em todos os seus locais.

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Nova Raposo Leilão

A Ecorodovias (ECOR3) conquistou a concessão da Nova Raposo nesta quinta-feira (28), com um lance de R$ 2,1 bilhões, superando concorrentes como EPR, CCR (CCRO3) e Via Appia. No entanto, a vitória foi seguida por uma queda expressiva de 20% nas ações da companhia, refletindo as preocupações do mercado com o aumento da alavancagem em um cenário de juros altos.

A Nova Raposo, parte do Programa de Parcerias de Investimentos do Estado de São Paulo, envolve um investimento total de R$ 7,9 bilhões para administrar 92 km de rodovias em uma concessão de 30 anos. A oferta vencedora da Ecorodovias representou um ágio de 47.118% sobre o preço mínimo.

A companhia destacou que o projeto incorpora ferramentas modernas, como pedágio free flow, e prevê um retorno regulatório de 9,41%. Segundo a gestão, a maior parte dos investimentos será realizada a partir de 2028, período em que a alavancagem já deve apresentar tendência de redução.

Reação do mercado

Apesar da justificativa da empresa, os investidores mostraram ceticismo em relação ao impacto da concessão nas finanças da companhia, que encerrou o terceiro trimestre de 2024 com uma relação dívida líquida/EBITDA de 3,3 vezes. A expectativa de juros elevados nos próximos anos intensificou as preocupações.

O BTG Pactual, contudo, manteve sua recomendação de compra, citando a eficiência da empresa em lidar com desafios financeiros.

“A Ecorodovias tem surpreendido positivamente na execução de seus projetos e na redução de sua alavancagem, mas é compreensível que o mercado reaja com cautela diante do cenário macroeconômico atual”, afirmou o relatório do banco divulgado nesta sexta-feira (29).

Perspectivas

A vitória no leilão reafirma a estratégia da Ecorodovias de expandir sua participação no mercado de concessões rodoviárias, fortalecendo sua presença em São Paulo. Com previsão de início dos retornos mais significativos apenas nos próximos anos, o desafio será equilibrar a execução do projeto com a gestão da dívida em um ambiente econômico desafiador.

Enquanto isso, a recomendação do BTG Pactual sinaliza otimismo quanto à capacidade da empresa de superar as dificuldades e entregar valor aos acionistas a longo prazo. A expectativa de valorização para os próximos 12 meses é de mais de 100%, segundo o banco.

4o

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Virada Sustentável

Maior festival de sustentabilidade da América Latina, a Virada Sustentável começa nesta quinta-feira (28) na capital paulista, chegando à sua 14ª edição.

O evento, que conta com o apoio da Organização das Nações Unidas (ONU), propõe ao público que reflita sobre temas como mudanças climáticas, consumo consciente, justiça climática e biodiversidade.

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São mais de 800 atividades para todas as faixas etárias até o dia 1º de dezembro. Ao todo, são três blocos de atividades envolvendo cultura, ação e conhecimento, que vão de apresentações culturais a oficinas e seminários.

Este ano, o festival realizará dois piqueniques coletivos, no sábado (30), no Parque do Bixiga, com participação do bloco de samba da Vai-Vai, e no Parque Augusta, com música ao vivo.

O evento também democratiza o acesso a um dos espaços artísticos que muitas pessoas não frequentam por causa do valor das sessões: o cinema.

Nesta edição, estão programadas exibições ao ar livre, em locais como o Elevado João Goulart, mais conhecido como Minhocão; no Parque Ecológico Tietê e na Casa das Rosas, que também abrirá as portas para o Slam das Minas SP, com sete poetas finalistas e três rodadas eliminatórias, sendo a primeira inspirada na temática da sustentabilidade.

Para aqueles que preferem manifestações de arte urbana, que alimenta o grande museu a céu aberto que é a capital, há, na programação, instalações dos artistas Mundano e Eduardo Baum, além de projeções de obras de Pedro Vinicio, jovem que faz sucesso nas redes sociais com mensagens irônicas e desenhos despojados quanto à técnica. 

Entre os espaços culturais que compõem a rede de parceiros desta edição do festival e que garantem a capilaridade do evento por toda a cidade estão as unidades do Sesc SP, Senac, as fábricas de Cultura, parques municipais e estaduais, centros educacionais unificados (CEU) e unidades básicas de Saúde (UBS).

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Mega-Sena

Ninguém acertou as seis dezenas do concurso 2.801 da Mega-Sena, sorteado nesta quinta-feira (28), no Espaço da Sorte, em São Paulo. Com isso, o prêmio acumulou e vai para R$ 67 milhões no próximo sorteio, no sábado (30).

Os números sorteados foram 25 – 27 – 33 – 46 – 48 – 56.

A quina teve 112 apostas vencedoras que vão receber, cada uma, R$ 30.340,43. Os 6.393 acertadores da quadra terão o prêmio individual de R$ 759,34. 

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal. Para fazer a aposta pela internet, é necessário fazer um cadastro, ter mais de 18 anos e preencher o número do cartão de crédito.

A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 5.

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Round 6, Netflix

Um dos primeiros fenômenos coreanos da Netflix (NFLXNFLX34), Round 6 ganhará uma segunda temporada no dia 26 de dezembro.

Criada por Hwang Dong-hyuk, a série coreana explora os limites do desespero e da ganância do ser humano ao colocar pessoas endividadas para competir entre si em jogos de vida ou morte.

Estrelada por Lee Jung-jae, Round 6 conta, em seu elenco, com nomes populares da TV coreana, como Park Hae-soo (Manual do Presidiário), Wi Ha-joon (Bad and Crazy) e a cantora Hoyeon.

Impactante, a série conquistou nada menos do que seis estatuetas do Emmy em 2022, incluindo as de melhor ator, melhor direção e melhor roteiro em série de drama.

A história tem como personagem central Gi-hun (Lee Jung-jae), um homem endividado que é abordado para participar de uma série de jogos contra outros competidores igualmente desesperados pelo dinheiro. Acreditando ser uma maneira fácil de pagar suas dívidas, ele fica depois horrorizado ao descobrir que os desclassificados eram mortos.

Em paralelo, um agente da inteligência do governo da Coreia do Sul se infiltra e descobre que por trás do massacre estão pessoas ricas que se divertem vendo o sofrimento alheio.

Depois de várias surpresas, Gi-hun volta à competição sangrenta numa tentativa de salvar o maior número possível de participantes. Embora a nova temporada nem tenha começado, a Netflix já garantiu a estreia de um terceiro ano da série para 2025.

Primeira temporada

A primeira temporada de Round 6 (ou Squid Game, em inglês) estreou na Netflix em 17 de setembro de 2021 e se tornou um fenômeno mundial imediato.

Criada pelo sul-coreano Hwang Dong-hyuk, a série acompanha centenas de participantes endividados que entram em um jogo mortal para concorrer a um prêmio em dinheiro.

Com uma trama instigante e cenas intensas, Round 6 rapidamente conquistou o público, se destacando pela crítica social e pelo suspense.

A série não só foi assistida em mais de 90 países, mas também bateu recordes de audiência e de faturamento para a Netflix.

Round 6 no Brasil

A estreia de Round 6 no Brasil, em setembro de 2021, marcou um momento histórico para a Netflix. O drama sul-coreano, lançado como Squid Game no mercado internacional, rapidamente se tornou um dos maiores sucessos de audiência do streaming no país e no mundo.

Ambientada em um universo distópico onde centenas de pessoas endividadas competem em jogos mortais por um prêmio em dinheiro, a série cativou o público brasileiro, conhecido por seu gosto por produções com forte carga dramática e social.

Round 6, Netflix
(Imagem: YouTube/Netflix Brasil)

A série ficou no topo das produções mais lucrativas do serviço de streaming, superando expectativas e até mesmo outras séries de sucesso global, como Stranger Things e The Witcher.

Em questão de dias, Round 6 se consolidou como o conteúdo mais assistido no catálogo da Netflix no Brasil e permaneceu entre os programas mais vistos por semanas consecutivas.

A febre Round 6 também influenciou o comportamento do mercado: o sucesso do título aumentou as assinaturas do serviço e impulsionou o interesse por conteúdos sul-coreanos, favorecendo uma nova onda de produções asiáticas no streaming e ampliando a base de usuários da plataforma.

Para a Netflix, Round 6 não foi apenas um sucesso de audiência, mas uma prova concreta de que sua estratégia de investir em produções internacionais estava no caminho certo.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Vale

A Vale (VALE3) irá distribuir R$ 0,520530743 por ação na forma de juros sobre o capital próprio (JCP), mostra um comunicado enviado ao mercado nesta quinta-feira (28).

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Segundo o documento, o montante distribuído refere-se à antecipação da destinação do resultado do exercício de 2024 e será pago como parte do montante a ser deliberado referente ao 2º semestre de 2024, em linha com a Política de Remuneração aos Acionistas.

A data de pagamento será deliberada oportunamente, com previsão para março de 2025.

A data de corte para pagamento dos JCP aos detentores de ações de emissão da Vale negociadas na B3 será o dia 11 de dezembro de 2024, e a record date para pagamento dos JCP aos detentores de American Depositary Receipts (VALE) negociados na New York Stock Exchange (NYSE) será o dia 12 de dezembro de 2024.

As ações de emissão da Vale serão negociadas ex-remuneração na B3 e na NYSE a partir de 12 de dezembro de 2024.

“O valor de juros sobre o capital próprio (“JCP”) a ser pago por ação pode sofrer pequena variação até as datas de corte em decorrência do programa de recompra de ações, que impacta o número de ações em tesouraria. Sendo o caso, a Companhia fará um novo Aviso aos Acionistas informando o valor final por ação”, conclui a Vale.

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      Gabriel Galípolo, novo presidente do Banco Central

      O diretor de Política Monetária e futuro presidente do Banco Central no ano que vem, Gabriel Galípolo, voltou a repetir que a autarquia segue firme na persecução da meta de inflação de 3%, “ainda que possa parecer estranho para muita gente”, pontua o diretor.

      Galípolo reconhece que a economia doméstica vai bem, com crescimento surpreendendo para cima e a taxa de desemprego em nível baixo – e é justamente por isso que o BC entende que é preciso subir juros, afirma.

      “O BC é o cara chato da festa, de diminuir o som quando as coisas parecem estar indo bem. Mas isso acontece para desacelerar e as coisas não saírem do controle”, disse o diretor, no evento Esfera Brasil, promovido pelo Esfera Recebe, em São Paulo.

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      O futuro presidente do BC ainda avalia que é um tema complexo explicar a resiliência maior da economia com juros mais altos. “É um tema para essa geração enfrentar”, frisou.

      “No caso do Brasil, enfrentar isso não tem bala de prata, envolve analisar todos os tipos de dissonâncias que existem para o que são as melhores práticas globais, seja do ponto de vista de políticas públicas no âmbito fiscal, seja no âmbito da taxa de juros, no tema da desindexação, por exemplo”, detalhou.

      Galípolo ainda pontuou que um elemento que não tem mitigação a juros mais altos é o Tesouro, e lembrou que a taxa fixada pelo Tesouro não é a mesma fixada pelo BC.

      “Este convívio com taxa de juros mais alta se faz sentir, sim, em um peso maior sobre o Tesouro”, disse. “E eu acho que deveria ser um debate que não envolve só a atribuição do Banco Central, mas também de como a gente consegue normalizar as políticas econômicas no Brasil e conseguir aproximá-las do que são as melhores práticas internacionais, para que a gente possa ter mais potência e poder ter o mesmo efeito sem precisar dar uma dose tão alta”, complementou.

      ‘Juro em nível mais contracionista’

      Galípolo reforçou nesta quinta, 28, que, pelos indicadores, é lógico supor que a taxa de juro precisará de um juro em nível mais contracionista.

      “Pelos indicadores, é lógico supor que precisará de juro em nível mais contracionista”, disse o diretor durante evento do Grupo Esfera. Mas, de acordo com Galípolo, o BC segue firme no objetivo de perseguir a meta de inflação.

      “Isso pode se dar em doses diferentes, por mais custos, por menos custos, mas esse é um mandato do Banco Central em que a gente segue firme, recebe esse objetivo de perseguição da meta. Ainda que seja, muitas vezes, por um motivo que, para muita gente, pode ser estranho”, disse Galípolo, acrescentando que o BC está achando que precisa subir juros.

      (Com Estadão Conteúdo)

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      Tixa 81

      Bolsonaro admite golpe

      por tixanews

      Calma, calma, calma. O golpe que Bolsonaro admitiu foi o de 64!!!!! Sim, BRASEW! Nosso ex deu uma entrevista para a Raquel Landim e a Letícia Casado do UOL e lá pelas tantas, no afã de se defender do golpe, soltou essa:

      “O golpe de Estado não é o que presidente quer. Ele tem que se articular com as Forças Armadas, com políticos, classe empresarial, como fizeram em 1964. Ter recurso, tropa na rua.”

      Mas a entrevista tem várias pérolas. E também está clara a estratégia de defesa (que já tinha sido soprada pelo Flavitcho): pensar não é fazer e não posso saber de tudo que as pessoas fazem. Em algum momento ele chegou a dizer que “minuta do golpe é baseada na Constituição”. Sim, darling, ele falou desse jeitinho. Que sucesso é um golpe respaldado pela Constituição, né?

      “Discutir um dos artigos da Constituição é algum crime? Foi levada avante alguma dessas possíveis propostas? O comandante do Exército falou sobre isso. Foi discutida a hipótese de GLO, de 142, de estado de sítio, estado de defesa. Qual é o problema de discutir isso aí?”

      É, gente! Qual o problema? Bolsonaro ainda disse que discutiu isso aí tudo porque o PL do Valdemar foi dizer que tinha inconsistências nas eleições e tomou uma multa de 22 milhões. Então só restou discutir outras opções.

      Bolsonaro só esqueceu de dizer que o Valdemar queria anular apenas o segundo turno e que o Xandão disse que se ele queria questionar, que então questionasse o primeiro turno também. Pergunta se o Valdemar queria questionar o primeiro turno que elegeu um monte de deputado, senador e governador do seu partido?

      E para o Alckmin sobrou essa:

      “Matar o Alckmin? Não dá. Pra quê?”

      E o ex-mito já deu a letra, se rolar um mandado de prisão ele não descarta pedir asilo político em alguma embaixada amiga.

      Bolsonaro também reclamou que só tem um delator. O Mauro Cid. Mas parece que vai ter mais.

      Mais uma delação?

      E a nova dos kids pretos é que um deles quer falar. Um tal de Rodrigo Bezerra Azevedo que estava envolvido naquela história de Copa 2022 e do plano de matar Xandão, Lula e Alckmin. (Matar o Alckmin? Pra quê?). Esse Rodrigo é um milico e não está na lista dos indiciados pelo golpe. Mas ele foi preso na semana passada naquela operação da Polícia Federal que revelou os planos do povo da Casa de Papel.

      Pacotinho de Natal

      O pacotinho de corte de gastos do Haddad, nosso Fernandinho Cabelo, continuou estressando o mercadinho e o dólar chegou perto dos seis pilas. O pessoal não gostou do corte de gastos anunciado. Acharam pouco e não gostaram dessa história de divulgar ao mesmo tempo a isenção de imposto de renda para quem ganha até 5 mil reais. Cortou gasto e cortou receita. Quase um zero a zero?

      Mas o governo também anunciou mais alíquota pra quem ganha acima de 50 mil reais. Basicamente, eu adoraria ter que pagar mais imposto, darling. Enfim, fato é que não deveria ser surpresa que o Lula não quer cortar do jeito que o mercado quer.

      O Fernandinho Cabelo foi para o Congresso negociar o pacote fiscal, que precisa ser aprovado no Congresso. Adivinha o que os parlamentares querem? Liberação das emendas, travadas pelo supremo Flávio Dino.

      Basicamente, a coisa ficou assim. O Haddad foi para a TV pra anunciar isenção do IR para os pobres e o Congresso que negocie e aprove o pacote fiscal do mercadinho. Dificil imaginar que os congressistas consigam tirar do pacote justamente a parte que reduz imposto dos mais pobres.

      Tem um povo achando inclusive que o fato de Haddad ter ido pra TV anunciar o pacote foi o sinal de que ele será o ungido de Lula.

      Mas voltemos à realidade. Dólar a seis é NOT GOOD.

      Dislike

      E lá na Austrália menores de 16 anos já estão proibidos de ter rede social. É isso mesmo, BRASEW. O senado australiano aprovou uma lei proibindo essa galerinha de ter perfil em qualquer rede. Tá bom, tá bom, as redes terão 1 ano para arrumar a casa e conseguir impedir que os xóvens se cadastrem em suas bases. Alguns adolescentes aprovaram mas claro que teve gente gritando que show da Xuxa é esse lá no país dos cangurus.

      Falando em redes sociais o Supremo retomou hoje o julgamento que discute a responsabilização das redes pelos conteúdos que publicam. Toffoli disse que o objetivo das big techs ali é só lucro por lucro. Já Xandão disse que toda a treta do 8 de janeiro deixou bem clara a total falência do sistema de autorregulação das plataformas.

      O melhor mesmo a se fazer nas redes é seguir e curtir o @tixanews, darling. Daí não tem erro!

      Bora dormir!


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      Rui Costa durante a entrevista coletiva sobre o anúncio das Medidas de Fortalecimento da Regra Fiscal

      O ministro da Casa Civil, Rui Costa, disse nesta quinta, 28, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já escolheu os nomes dos novos diretores do Banco Central, que serão indicados para outras vagas que se abrirão no início do ano. Segundo ele, os nomes devem ser encaminhados amanhã ou, no máximo, na próxima semana.

      Brasil fará ‘mágica fiscal’ que Haddad não quer que você saiba

      “O presidente inclusive falou hoje com o Galípolo (Gabriel Galípolo, futuro presidente do BC) que vai fazer a nomeação dele já no início da semana que vem, em uma pequena solenidade aqui. E acredito que nesse dia os nomes (dos diretores) sejam enviados”, declarou Rui Costa.

      Galípolo, atual diretor de Política Monetária do BC, foi indicado pelo presidente Lula para substituir Campos Neto na presidência do BC. Com isso, além de escolher um novo nome para a diretoria de Política Monetária, o governo precisa ainda definir os nomes para as diretorias de Regulação e de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta. Os mandatos de Otavio Damaso e Carolina Barros termina em 31 de dezembro.

      As afirmações de Rui Costa foram feitas há pouco no Palácio do Planalto, ao comentar que a atual diretoria do Banco Central boicota o governo. Segundo ele, a autoridade monetária tem responsabilidade pela escalada do dólar observada nesta quinta-feira, 28, depois do anúncio das medidas de contenção de gastos do Executivo. O ministro afirmou que está em contagem regressiva para a nova diretoria do BC assumir.

      Boicote do BC

      “Todo esse questionamento de hoje foi deliberadamente motivado e ‘startado’ pela atual direção do Banco Central, que, na minha opinião em uma visão política, de boicote ao governo, ficou criando uma sensação permanente de instabilidade”, declarou Rui Costa.

      “Vai para fora do Brasil, só vive falando mal do Brasil. Em toda palestra que vai fala mal do Brasil. É por isso que estamos em contagem regressiva. Prefiro não mais fazer comentários porque faltam apenas 30 dias para termos uma direção que vai adotar de forma autônoma, técnica, com competência, eu espero, ter as medidas que precisam ser adotadas”, declarou o ministro.

      Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central
      Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central (Imagem: Raphael Ribeiro/ BCB)

      Rui Costa não mencionou nominalmente o atual presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, mas é comum o dirigente do BC dar palestras e participar de eventos no exterior.

      “Estamos em contagem regressiva para ter não um Banco Central que seja com olhar para o Executivo, mas um Banco Central que tenha um olhar para o Brasil. Dirigido por quem mora no Brasil, e não mora em Miami. Para quem tem sua família residindo no Brasil. Para quem tem esperança e seu futuro pessoal, profissional, vinculado ao Brasil, e não ao exterior”, disse o ministro da Casa Civil. Campos Neto está há uma semana cumprindo agenda de trabalho de Miami.

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      Syn

      A Moody’s avalia que, no médio prazo, o segmento de escritórios da Syn (SYNE3) deverá ter uma melhora pequena na vacância, com aluguéis sendo reajustados pela inflação. Enquanto isso, para shoppings, a agência de classificação de risco espera manutenção do atual patamar saudável de ocupação e aluguéis reajustados pela inflação.

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      “Projetamos a entrega e o aluguel do restante dos galpões em que a empresa tem participação. Para as métricas de crédito, esperamos continuação das melhorias que começaram no terceiro trimestre de 2024, com o pré-pagamento da 13ª emissão de debêntures”, aponta Alain Nicolau, analista sênior de crédito.

      Segundo a avaliação divulgada nesta quinta-feira (28), a visão de crédito da Moody’s incorpora uma gestão prudente dos ativos imobiliários e dos passivos financeiros, além de um histórico de geração de valor através da reciclagem de capital.

      “Por outro lado, o rating é limitado pelo alto nível de endividamento e pouca geração recorrente de resultados. Além disso, reflete a redução da escala da operação com as vendas de ativos e concentração do portfólio de Office em regiões de maior vacância e aluguéis mais pressionados, compensado parcialmente pela relevância econômica destas cidades”, alerta Nicolau.

      Ele ressalta que, com o resultado da recente venda de grande parte dos seus ativos de shopping, houve importante melhora nos indicadores de dívida líquida da empresa, mas não em dívida bruta de forma relevante.

      Apesar disso, a venda reduziu a escala da operação e diminui a competitividade do portfólio ao aumentar a concentração em escritórios A e ativos que estão em sua maioria localizados em regiões de maior vacância e aluguéis mais pressionados.

      Vendas

      Na semana passada, a Syn anunciou a venda de sua participação na SPX SYN Participações para a SPX Capital. Com isso, a joint venture formada em 2021 entre a companhia e a SPX foi encerrada.

      O preço da venda é de R$ 9,850 milhões. O valor será pago em moeda corrente, na data do fechamento da transação.

      “Por fim, a companhia reitera seu compromisso em manter os acionistas e o mercado em geral informados a respeito deste e de qualquer outro assunto relevante”, destaca o documento.

      Resultados

      A Syn registrou uma receita líquida de R$ 47,9 milhões no 3º terceiro trimestre de 2024, marcando uma queda significativa de 40,6% em relação ao mesmo período do ano anterior, que contou com receitas de R$ 80,5 milhões, mostrou um comunicado enviado à CVM nesta quinta-feira (14). O lucro líquido chegou a R$ 22,6 milhões, melhora de 534,2% em comparação a um ano antes.

      Esse recuo foi impulsionado principalmente pela diminuição das receitas de locação, especialmente no setor de shopping centers, cujos retornos apresentaram um declínio expressivo devido a transações recentes e alterações nas participações em ativos.

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      Ultrapar Ultragaz

      A Ultrapar (UGPA3) irá recomprar até 25 milhões de ações, mostra um comunicado enviado ao mercado nesta quinta-feira (28) após a aprovação do Conselho de Administração.

      As operações serão realizadas durante 12 meses, contados a partir de 02 de dezembro de 2024.

      As ações recompradas poderão ser utilizadas no plano de incentivo baseado em ações da companhia, mantidas em tesouraria e/ou posteriormente canceladas, ou alienadas.

      “A companhia efetuará a recompra das ações sempre em ambiente de bolsa de valores, no mercado à vista, observados os prazos e limites fixados no programa e demais limitações previstas nas normas aplicáveis”, explica a empresa.

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      Mágica Fiscal

      O Brasil terá que recorrer a um tipo de “mágica fiscal” para conseguir controlar as suas finanças nos próximos anos, avalia a Capital Economics em um relatório enviado a clientes nesta quinta-feira (28), O governo Lula anunciou na véspera um pacote de cortes de gastos de R$ 70 bilhões, mas com medidas de isenção de IR (Imposto de Renda) para quem ganha até R$ 5 mil.

      A reação dos investidores foi aguda, com o dólar (USDBRL) superando a casa dos R$ 6 e o Ibovespa (IBOV) cedendo 2,4%, aos 124.610 pontos.

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      “As medidas de aperto fiscal anunciadas pelo ministro da Fazenda do Brasil ontem à noite não corresponderam às expectativas e reforçaram a ideia de que falta comprometimento político para estabilizar as finanças públicas”, destaca Jason Tuvey, economista de mercados emergentes da Capital Economics.

      Segundo ele, uma consequência é que o ciclo de aperto do banco central pode ser mais agressivo. O JPMorgan já previu que o Comitê de Política Monetária (Copom) elevará a taxa básica de juros em 1 ponto percentual na sua reunião de 10 e 11 de dezembro. Com isso, a estimativa para a Selic no final do ciclo de alta saltou de 13% para 14,25%.

      Para o economista-chefe do Goldman Sachs para América Latina, Alberto Ramos, o pacote é decepcionante, muito difuso, de rendimento incerto e excessivamente carregado.

      “Além disso, adicionar uma medida estimulante que reduz a receita do imposto de renda pessoal, juntamente com uma carga tributária maior e incerta sobre os que ganham mais, consolida a visão de que a administração continua a adotar uma estratégia de impostos e gastos em vez de focar diretamente no aperto da postura fiscal, dada a dinâmica da dívida em deterioração e o aumento dos prêmios de risco fiscal”, avalia.

      Ministro da Fazenda, Fernando Haddad
      Ministro da Fazenda, Fernando Haddad (Imagem: Diogo Zacarias/MF)

      Repressão financeira

      Encurralados, o governo Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, terão que recorrer a um tipo de “mágica fiscal”, para conter artificialmente os números da dívida pública nos próximos anos, por meio da conhecida “repressão financeira”.

      “Taxas de juros mais altas tornarão a dinâmica da dívida ainda pior. Para ser claro, o Brasil não enfrenta as mesmas tensões fiscais que levaram alguns países emergentes a entrarem em default nos últimos anos. Afinal, a maior parte da dívida do governo é emitida em moeda local e mantida por investidores nacionais. Mas o país enfrenta um problema de queima lenta”, aponta Tuvey, da Capital Economics.

      “E, enquanto o compromisso político com a austeridade estiver ausente ou frágil, achamos que os formuladores de políticas acabarão optando pelo caminho das políticas de repressão financeira para lidar com o problema da dívida”, ressalta.

      Segundo o FMI, em um estudo assinado por Carmen M. Reinhart, Jacob F. Kirkegaard e Belen Sbrancia, a repressão financeira ocorre quando os governos implementam políticas para canalizar para si mesmos fundos que, em um ambiente de mercado desregulamentado, iriam para outro lugar.

      As políticas incluem empréstimos direcionados ao governo por públicos domésticos cativos (como fundos de pensão ou bancos nacionais), limites explícitos ou implícitos nas taxas de juros, regulamentação de movimentos de capital transfronteiriços e (geralmente) uma conexão mais estreita entre o governo e os bancos, seja explicitamente por meio da propriedade pública de alguns dos bancos ou por meio de forte “persuasão moral”.

      “A repressão financeira também é às vezes associada a requisitos de reserva relativamente altos (ou requisitos de liquidez), impostos sobre transações de títulos, proibição de compras de ouro ou a colocação de quantias significativas de dívida governamental que não são negociáveis. Na discussão política atual, as questões de repressão financeira estão sob o amplo guarda-chuva da “regulamentação macroprudencial”, que se refere aos esforços do governo para garantir a saúde de todo um sistema financeiro”, destaca o Fundo.

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      José Guimarães

      O líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), afirmou que o Congresso poderá votar ainda neste ano os projetos que o governo anunciou com novas medidas de ajuste fiscal.

      Outros deputados ponderaram, entretanto, que é preciso avaliar com cuidado se as medidas serão suficientes.

      Para José Guimarães, os parlamentares não devem levar em conta apenas o que o mercado financeiro acha das medidas. “É assim que se governa, não para o mercado, mas para todo o povo brasileiro, olhando para todos, o de baixo, o do meio e o de cima, porque é disso que o Brasil precisa. É essa reconstrução que estamos fazendo. E vamos votar, até o final do ano, essas medidas aqui na Câmara dos Deputados”.

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      O governo anunciou medidas que devem economizar cerca de R$ 70 bilhões nos próximos dois anos, além de uma reforma no Imposto de Renda para viabilizar o aumento da faixa de isenção, a partir de 2026, para quem ganha até R$ 5 mil.

      Entre as medidas de corte de despesas, está a limitação do ganho real do salário mínimo aos limites do arcabouço fiscal. Ou seja, ele seria corrigido pela inflação e teria ganho real entre 0,6% e 2,5%. A lei atual fala em inflação mais a variação do PIB.

      Também há um corte gradual do acesso ao abono salarial de um salário mínimo por ano. Hoje ele beneficia quem ganha até dois salários mínimos, mas isso cairia gradualmente para um salário mínimo e meio.

      O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que a reforma do Imposto de Renda foi determinada pela Emenda Constitucional 132 e será enviada para ser discutida ao longo de 2025.

      “Ela é neutra do ponto de vista fiscal, não aumenta nem diminui a arrecadação. É por projeto de lei, não exige emenda constitucional. Então, nós entendemos que ela pode tramitar no ano que vem, que é um ano que está com uma agenda legislativa mais leve e não é ano eleitoral”.

      Taxação dos mais ricos

      Os técnicos do Ministério da Fazenda informaram que a ideia é taxar quem ganha mais de R$ 1 milhão por ano com uma alíquota efetiva mínima de 10%. Mas quem ganha mais de R$ 600 mil já teria algum ajuste.

      A maioria das pessoas paga mais que isso porque a alíquota efetiva considera todas as rendas e deduções. A nova taxação alcançaria também os lucros e dividendos.

      O deputado Julio Lopes (PP-RJ) acredita, porém, que a taxação dos que ganham mais não compensará a isenção de imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil.

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      (Imagem: José Cruz/Agência Brasil)

      Com outros dois deputados, ele busca apresentar uma Proposta de Emenda à Constituição que  a correção do piso das aposentadorias e benefícios sociais pela inflação e não pelo salário mínimo.

      Lopes acredita que as medidas apresentadas pelo governo não consideram o envelhecimento da população brasileira, cuja longevidade pode crescer dez anos ou mais. “E nessa longevidade, obviamente, a Previdência é muito onerada.

      E essa longevidade custa à saúde pública brasileira. Essa longevidade custa à Previdência do Brasil. E isso precisa ser administrado”, completou.

      Militares e servidores

      Para o deputado Coronel Chrisóstomo (PL-RO), o governo não deveria ter proposto mais ajustes para os militares, porque a categoria passou por reforma recente.

      “Em 2019, já teve uma mudança do tempo de serviço dos militares, passando de 30 para 35 anos. Então, não precisa passar para 55 anos de idade”.

      Em relação ao estabelecimento de regras para o cumprimento do teto salarial do serviço público, que é de R$ 44 mil neste ano, o deputado Merlong Solano (PT-PI) afirma que a medida é necessária.

      “Eu sou servidor público, sou professor da Universidade Federal do Piauí, tenho benefícios que o conjunto da sociedade não tem. Além de ter estabilidade, ganhar acima do teto já passa a ser privilégio. De modo que eu defenderei com muita força a aprovação dessa medida na Câmara dos Deputados”, afirmou.

      O governo deve enviar novo projeto sobre os chamados “supersalários” para disciplinar o que pode estar fora do teto ou não.

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      Argentina

      A Fifa divulgou nesta quinta-feira a atualização do ranking de seleções para este fim de temporada e a Argentina permanece na liderança da lista.

      Com o Brasil na quinta colocação, a principal novidade nesta relação é a entrada Alemanha entre as dez equipes mais bem colocadas.

      Líder das Eliminatórias da América do Sul para a Copa do Mundo de 2026, os argentinos continuam dando as cartas na corrida entre as melhores seleções.

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      Atual campeã do mundo e bicampeã da Copa América, o time do técnico Lionel Scaloni aparece com 1 867,25 pontos.

      A França aparece na segunda colocação (1.859,78) seguida da Espanha (1.853,27), que neste ano conquistou a Eurocopa-2024.

      Nesta relação, o Brasil surge no quinto posto atrás da Inglaterra. Com dois empates nos últimos dois compromissos das Eliminatórias (1 a 1 com Venezuela e 1 a 1 diante do Uruguai), a seleção brasileira contabiliza 1.775,85.

      Portugal, Holanda, Bélgica e Itália preenchem as vagas correspondentes entre o sexto e o nono posto. Antes fora da lista dos dez melhores, a Alemanha aparece como novidade. Em décimo lugar, o time do técnico Julian Nagelsmann soma 1.703,79.

      Argentina
      (Imagem: Reprodução/Reuters)

      A atualização do ranking foi baseada nos 192 jogos realizados na última Data Fifa. A próxima edição do ranking vai ser feita em dezembro.

      Confira o Top 20 do ranking da Fifa:

      1º – Argentina, 1.867,25 pontos

      2º – França, 1.859, 78

      3º – Espanha, 1.853

      4º – Inglaterra, 1.813,81

      5º – Brasil, 1.775,85

      6º – Portugal, 1.756,12

      7º – Holanda, 1.747,55

      8º – Bélgica, 1.740,62

      9º – Itália, 1.731, 51

      10º – Alemanha, 1.703,79

      11º – Uruguai, 1.695,91

      12º – Colômbia, 1.694,44

      13º – Croácia, 1.691,59

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      (Com Estadão Conteúdo)

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      Black friday

      Todo mundo sabe que dezembro é um mês para focar nos gastos: Natal, Ano Novo… existem inúmeras datas comemorativas que incentivam as compras. Mas, de uns anos para cá, novembro também entrou nessa proposta e passou a antecipar os gastos, prolongando o calendário comercial. Tudo isso por causa da Black Friday e Cyber Monday.

      Entenda aqui o que significam esses dois eventos, a diferença entre eles e como saber qual deles é mais vantajoso para compras.

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      O que é Black Friday

      A Black Friday é uma ação de vendas com grandes promoções e descontos que ocorre na última sexta-feira do mês de novembro. O evento surgiu e se consolidou nos Estados Unidos e tem relação com o feriado do Dia de Ação de Graças, já que ocorre no dia seguinte à data. Também está ligada ao Natal, pois inaugura a temporada de compras natalinas.

      Nos anos 2000, a Black Friday ganhou força e se espalhou pelo mundo. Isso inclui o Brasil, onde chegou em 2010.

      O que é Cyber Monday

      A Cyber Monday surgiu como uma resposta à Black Friday ou, ao menos, como uma forma de prolongar o incentivo às compras antes das festas de Natal.

      Ela acontece na segunda-feira seguinte ao evento popular e foi criada (também nos Estados Unidos) para incentivar o comércio eletrônico – o termo “cyber” se refere a compras virtuais. A ideia era dar aos consumidores uma nova oportunidade de aproveitar descontos, especialmente em produtos eletrônicos e tecnológicos.

      No Brasil, a Cyber Monday começou a ganhar visibilidade a partir de 2012, mas ainda não conquistou a mesma popularidade da Black Friday.

      As principais diferenças entre Black Friday e Cyber Monday

      Como os nomes em inglês indicam, Black Friday e Cyber Monday têm origem nos Estados Unidos e consistem em promoções e ofertas para o público. Mas também há diferenças entre elas.

      As principais são:

      Tabela
      (Imagem: Serasa)

      Assim, considerando esses fatores sutis que diferenciam um evento do outro, é possível perceber vantagens e desvantagens na Black Friday e Cyber Monday.

      Algumas delas são:

      Tabela
      (Imagem: Serasa)

      Black Friday ou Cyber Monday: quando é melhor comprar

      Embora tenham propostas diferentes, as duas datas possuem a mesma finalidade: oferecer os maiores descontos do ano para estimular as vendas antes mesmo da temporada de Natal começar.

      Mas como saber se é melhor antecipar as compras na Black Friday ou esperar a segunda-feira da Cyber Monday? A escolha depende do que o consumidor está buscando.

      Se ele está de olho em produtos variados, como roupas, móveis e eletrodomésticos, a Black Friday tende a ser a melhor opção. Mas se o objetivo é comprar um novo celular ou notebook, pode ser interessante esperar pela Cyber Monday.

      Black Friday
      (Imagem: Freepik/@freepik)

      Nesta data, embora produtos em geral possam continuar em promoção, o destaque são os dispositivos eletrônicos, que podem ter os maiores descontos. É o dia ideal para quem está em busca de:

      -notebooks;

      -celulares;

      -peças gamers;

      -assistentes virtuais, como Alexa e Google Assistente;

      -e-readers (ex. Kindle);

      -e-books;

      -jogos.

      Ainda assim, a dica é acompanhar os preços dos produtos durante as semanas que antecedem os dois eventos. Se os descontos já forem consideráveis antes da chegada da data, vale a pena investir na compra naquele momento, já que a maioria dos descontos têm um limite e não conseguem baixar ainda mais.

      Cuidados financeiros para este período

      Apesar dos descontos atrativos que vêm da Black Friday e da Cyber Monday, é crucial evitar compras por impulso.

      Algumas dicas práticas podem ajudar:

      -defina um orçamento que limite o quanto pode ser gasto sem comprometer as finanças;

      -tenha cuidado com compras por impulso e não compre nada que não esteja precisando muito;

      -evite fazer parcelamentos muito longos para não acumular dívidas;

      -prefira pagar à vista, especialmente se a loja oferece descontos maiores nessa modalidade ou percentuais ainda maiores em caso de pagamento via Pix, por exemplo;

      -desconfie de ofertas irreais, já que descontos muito altos podem indicar fraudes;

      -verifique a reputação das lojas pesquisando em plataformas como Reclame Aqui e Consumidor.gov para evitar problemas com fornecedores.

      Tanto Black Friday quanto Cyber Monday são eventos que trabalham com a estratégia da pressa e com o senso de urgência para estimular as compras. É importante não esquecer disso para resistir às tentações.

      Também é preciso lembrar que o fim do ano está próximo e outros gastos inevitáveis se aproximam, como a matrícula ou rematrícula escolar, os presentes de Natal e as comemorações de Ano Novo.

      Além disso, logo depois também tem as despesas básicas de início de ano, como IPTU, IPVA e material escolar, por exemplo.

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      Mercados Ações Stock Picking

      Com o Ibovespa (IBOV) em queda em meio à piora de percepção fiscal, os investidores estão em busca de ações que podem estar baratas. Uma estratégia frequentemente abordada nestas ocasiões é a do “stock picking”, que envolve a escolha de ações individuais para investir, buscando retornos acima da média do mercado.

      No entanto, é precisa lembrar que, embora alguns investidores consigam sucesso, há desafios significativos e riscos envolvidos.

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      Para Barry Gilbert, vice-presidente e estrategista em alocação de ativos da Carson Group, ser um stock picker eficaz exige uma combinação de habilidades complexas.

      “É necessário um profundo conhecimento do modelo de negócios e perspectivas de uma empresa, disciplina rigorosa, compreensão da psicologia do mercado e do risco na construção de portfólios”, explicou. Ele acrescenta que, para superar o mercado, o investidor precisa ter uma vantagem informacional que ainda não esteja precificada.

      Apesar disso, ele ressalta que a prática é essencialmente um jogo de soma zero. “Para cada vencedor que escolhe uma ação acima da média, há um perdedor que escolhe uma ação abaixo da média. E você não está competindo apenas com o público em geral, mas também com grandes investidores institucionais”, disse Gilbert.

      Volatilidade no Stock Picking

      Gilbert, usando o índice S&P 500 (SPXUSD) como exemplo, enfatiza que investir em ações individuais é arriscado devido à volatilidade inerente, mesmo em papéis de empresas consolidadas.

      “Das 498 ações do S&P 500 com retornos disponíveis até outubro, apenas 40% tiveram retorno superior ao índice, e somente 5% foram mais eficientes em risco do que o S&P 500”, afirmou, reforçando que a diversificação é uma estratégia mais eficiente para reduzir riscos.

      Tabela 81811
      (Fonte: Carson Investment Research)

      Além disso, ele destaca a tendência dos investidores de se lembrarem apenas de suas conquistas. “Nossas memórias têm a tendência de nos colocar sob uma luz positiva, mas, ao investir, isso pode ser prejudicial”, observou.

      Para aqueles que desejam investir em ações individuais, Gilbert recomenda disciplina e uma autoavaliação honesta. “Se você acha interessante ou divertido escolher ações, e está genuinamente confortável em perder seu investimento, pode fazer sentido. Mas mesmo isso exige disciplina, porque o que começa como diversão pode sair do controle”, alertou.

      Gilbert conclui que ser um stock picker não é essencial para ter sucesso como investidor. Ele aponta que há opções para obter exposição ao mercado, como portfólios bem diversificados ou fundos que seguem índices. “Felizmente, não precisamos ser stock pickers para sermos investidores”, afirmou.

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