Café

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) divulgou nesta terça-feira (26/11) um alerta aos consumidores sobre o risco de sete novas marcas e lotes de café torrado que foram desclassificados após serem considerados impróprios para o consumo.

Neles foram detectados as presenças de matérias estranhas e impurezas acima do limite permitido. Por isso estes produtos foram considerados impróprios ao consumo.

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Matérias estranhas são detritos de qualquer natureza, sem relação com o café, tais como grãos ou sementes de outras espécies vegetais, areia, pedras ou torrões. Já as impurezas são elementos provenientes do cafeeiro, como cascas e paus.

As apreensões de lotes de cafés impróprios para consumo fazem parte do Programa Nacional de Prevenção e Combate à Fraude e Clandestinidade em Produtos de Origem Vegetal (PNFRAUDE), e visam diminuir a ocorrência de fraudes e a promover a regularidade de estabelecimentos produtores de produtos de origem vegetal.

A coordenação compete ao Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal da Secretaria de Defesa Agropecuária.

Após análise dos laudos laboratoriais e notificação das empresas responsáveis, o Mapa divulga os dados e determinará o recolhimento dos produtos inadequados.

O Ministério orienta os consumidores que adquiriram esses produtos a interromper o consumo e solicitar a substituição conforme o Código de Defesa do Consumidor. Denúncias podem ser feitas pelo canal Fala.BR, informando o estabelecimento e o endereço da compra.

Saco de Café
(Imagem: unsplash/ Nadia Valko)

É importante ressaltar a interpretação correta dos critérios específicos que fundamentam a lista a fim de evitar equívocos e interpretações injustas.

Os lotes desclassificados resultam do cruzamento de dados como marca, lote, empresa responsável, unidade federativa do embalador, presença de registro no CGC/MAPA e tipos específicos de irregularidades, que podem variar entre problemas de composição e questões administrativas.

Café
(Imagem: Agência Gov)
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PetroReconcavo

As ações da Brava (BRAV3) e PetroReconvavo (RECV3) têm gatilhos de curto prazo, avalia o Bradesco BBI em um relatório enviado a clientes nesta terça-feira (26).

O banco sediou, nos dias 19 e 20 de novembro, o 14º CEO Fórum em Nova York com 110 empresas da América Latina, incluindo 12 do universo de cobertura no setor de Petróleo e Distribuidores de Combustíveis.

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Os analistas Vicente Falanga e Ricardo França e esperam que a Brava retome a atividade nos campos de Atlanta e Papa-Terra em dezembro, e a PetroReconcavo colhendo benefícios de dois poços no campo de Tiê em novembro.

“Em geral, sentimos que o setor de Distribuição de Combustíveis – Vibra (VBBR3) e Ultrapar (UGPA3) – deve enfrentar alguns desafios de margem de curto prazo no quarto trimestre de 2024, a partir de uma perspectiva de oferta incremental de diesel”, opinam Falanga e França.

Segundo eles, em paralelo, as empresas químicas como a Braskem (BRKM5) devem se beneficiar cada vez mais das tarifas de importação/antidumping que serão lançadas em 2025.

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Israel

O vice primeiro-ministro da Itália, Antonio Tajani, disse que não se pode colocar o grupo terrorista Hamas e Israel “no mesmo nível” de discussões e que é preciso respeitar os civis, em coletiva de imprensa da reunião do G7, nesta terça-feira, 26.

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Na ocasião, ele informou que um acordo de cessar-fogo com o Hezbollah está perto de ser alcançado e que a Itália deve participar das negociações, ao lado dos Estados Unidos e da França.

Na ocasião, ele disse que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, não iria para um país onde ele pode ser preso, após o Tribunal Penal Internacional emitir um mandado de prisão pelo líder.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Navio-sonda da Petrobras que faz a perfuração do poço exploratório de petróleo de Pitu Oeste, na Bacia Potiguar na Margem Equatorial

As descobertas na bacia da Foz do Amazonas, na Margem Equatorial brasileira, podem elevar as reservas brasileiras em 30%, segundo estudo da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) (veja abaixo), que vê potencial para um volume de 17,7 bilhões de barris de óleo equivalente (boe) in place somente na parte noroeste da bacia, com 6,2 bilhões de boe recuperáveis.

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Desse total, 5,1 bilhões seriam de óleo e 167 bilhões de metros cúbicos de gás natural, levando em conta a média de 35% do fator de recuperação média dos campos offshore brasileiros.

Já na região classificada como Cone Amazonas, na mesma bacia, a estimativa é de 4,2 bilhões de boe in place e 3,4 bilhões de boe recuperável, sendo a maior parte gás natural (477 bilhões de m3) e 400 milhões de boe. Na porção sudeste da bacia, a expectativa é de encontrar 1,2 bilhão de boe in place, com 11 bilhões de m3 de gás natural e 300 milhões de boe. Ao todo, seriam 400 milhões de boe recuperáveis.

Ao todo, se confirmadas as projeções, as reservas recuperáveis de gás natural no Brasil poderiam dobrar o volume atual de 700 bilhões de m3, enquanto as reservas de óleo subiriam em 5,8 bilhões de boe, dos atuais 27,5 bilhões de boe, sendo 15,9 bilhões provadas.

O documento faz parte do projeto da EPE “Aprimoramento da Análise de Bacia Sedimentar e Modelagem de Sistemas Petrolíferos”, com previsão de conclusão em 2025.

A EPE destacou que desde 2011 não se perfura um poço na bacia da Foz do Amazonas, e ressaltou que no país vizinho, Guiana Francesa, após mais de uma década de intenso estudo e exploração, o patamar previsto de reservas é de 11 bilhões de boe. A Petrobras (PETR3; PETR4) aguarda há 10 anos licença do Ibama para explorar a região.

Veja o estudo da EPE

Ibama

Depois de ter a licença negada no ano passado, a estatal recorreu ao Ibama e recebeu mais demandas por informações, principalmente relacionadas aos procedimentos com a fauna em caso de vazamento de óleo. Na semana passada, o Ministério Público Federal do Amapá (MPF-AP) recomendou que o órgão ambiental emita uma decisão definitiva sobre a licença para exploração do bloco FZA-M-59 pela Petrobras.

A estatal pretende perfurar 15 poços na Margem Equatorial até 2029, segundo o Plano de Negócios 2025-2029 divulgado na última quinta-feira, 21.

De acordo com a EPE, existem seis plays (acumulação de óleo e gás) na região de águas profundas e ultraprofundas da bacia da Foz do Amazonas, sendo a porção noroeste (play Limoeiro) onde se espera que ocorram as maiores acumulações, situado a uma distância mínima de 250 km da foz do rio Amazonas. “A formação Limoeiro é considerada uma das mais promissoras da bacia, por sua analogia ao prolífico play das bacias da Guiana e do Suriname”, informa o estudo.

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Lula

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, pediu ao ministro das Cidades, Jader Filho, a elaboração de um programa para a construção de banheiros no País.

Lula já se adiantou a possíveis apontamentos do Ministério da Fazenda e disse que a construção dos banheiros “não é gasto”, mas “decência e respeito”.

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Ele disse que, para atender seu pedido, será preciso a contratação de um sistema especializado em fazer banheiro.

“Eu morei em uma casa em que moravam 27 pessoas. Era uma casa que tinha um banheiro só, não tinha descarga, não tinha chuveiro Eu sei o que é uma pessoa ter um banheiro, banheiro é a coisa mais simples. E como pode ter 4 milhões de pessoas sem banheiro? Eu falei para o Jader Filho, ministro das Cidades: pode preparar um programa, porque nós vamos fazer os banheiros que as pessoas precisam”, disse, durante fala de abertura do Encontro Nacional da Indústria da Construção (Enic) nesta terça-feira, 26, em Brasília.

“Depois não venha a Fazenda falar: ‘isso é gasto’. Não venha dizer, porque isso não é gasto, é decência, é respeito. Eu vi na televisão as pessoas indo para o mato, sem lugar para tomar banho”, acrescentou Lula.

Na plateia, estava presente o Secretário de Política Econômica da Fazenda, Guilherme Mello.

MCMV

Na fala, o presidente também comentou sobre as casas do Minha Casa, Minha Vida (MCMV) e disse que há um projeto de 3 mil casas do programa em um determinado Estado que não especificou que precisará passar por uma reformulação.

“Não é possível fazer 3 mil casas sem ter acesso a cultura, senão fica uma balbúrdia”, comentou. “Tem que chamar os empresários, a Caixa, o governador e rediscutir esse projeto. Temos que fazer as coisas decentes.”

Segundo ele, o governo pode ser o indutor, “mas o construtor é quem sabe construir”. “Se não fosse a compreensão empresarial, não teríamos o sucesso que temos no Minha Casa, Minha Vida.”

Minha Casa Minha Vida
(Imagem: Divulgação)

De acordo com o presidente, “não faltará crédito para se fazer casas nesse País”.

No discurso, Lula voltou a criticar o denuncismo no Brasil e disse ser um “verdadeiro inferno” fazer as coisas andarem. “Tem toda uma burocracia, mesmo no meio empresarial, para vencer barreiras, para fazer canteiro, para fazer licenciamento”, disse

E acrescentou: “Eu digo sempre que a gente tem uma pessoa para tentar fazer um projeto e dez pessoas para dizer que não vai dar certo. Uma coisa muito grave é como o denuncismo nesse País, mesmo entre os empresários, porque quando você tem uma licitação, o primeiro empresário que entra com processo nessa licitação é o que perdeu.”

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(Com Estadão Conteúdo)

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Ministro Alexandre de Moraes na sessão plénaria do STF

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), retirou nesta terça-feira (26) o sigilo do relatório no qual a Polícia Federal (PF) indiciou na semana passada o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais 36 acusados por golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

O documento deve ser divulgado pelo STF nas próximas horas. 

Na mesma decisão, o ministro enviou o relatório à Procuradoria-Geral da República (PGR). 

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Com o envio do relatório, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, vai decidir se o ex-presidente e os demais acusados serão denunciados ao Supremo pelos crimes imputados pelos investigadores da PF. 

Devido ao recesso de fim de ano na Corte, que começa no dia 19 de dezembro e termina em 1° de fevereiro de 2025, a expectativa é a de que o julgamento da eventual denúncia da procuradoria ocorra somente no ano que vem.

O caso poderá ser julgado pela Primeira Turma da Supremo, colegiado composto pelo relator, Alexandre de Moraes, e os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux.  Se maioria dos ministros aceitar a eventual denúncia, Bolsonaro e os outros acusados viram réus e passam a responder a uma ação penal no STF. 

Pelo regimento interno do STF, cabe as duas turmas do tribunal julgar ações penais. Como o relator faz parte da Primeira Turma, a eventual denúncia será julgada pelo colegiado.

A Segunda Turma é composta pelos ministros Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Edson Fachin, além de André Mendonça e Nunes Marques, ambos indicados ao STF pelo ex-presidente Bolsonaro. 

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Carros, Veículos, aluguel de veículos

As locadoras de veículos vão encerrar o ano de 2024 com um total de compras próximo a 620 mil automóveis e comerciais leves.

O número representa uma alta de 5% em relação ao total adquirido em 2023, projeta a Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (Abla).

As unidades absorvidas pelo setor de locação representarão 25,3% do total vendido pela indústria no ano, tendo como base as estatísticas da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

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A Abla destaca que, nos últimos três anos, as locadoras foram responsáveis por absorver mais de 25% das vendas de automóveis e comerciais leves no Brasil.

Frota

As projeções da associação apontam que as locadoras terminarão 2024 com uma frota total (novos e seminovos) de 1,650 milhão de automóveis e comerciais leves. O número é 5,1% maior do que o registrado no final de 2023.

A modalidade de locação que mais crescerá em 2024 será a do Carro por Assinatura, com projeção de aumento de 44% no total da frota do setor destinada a esse perfil de clientes.

Ao final deste ano, serão aproximadamente 880 mil automóveis e comerciais leves destinados para aluguéis de longo prazo (terceirização de frotas), sendo 180 mil deles para os clientes do Carro por Assinatura.

Projeções para 2025

A alta nos custos dos carros comprometem as projeções do setor de locação de veículos para 2025, segundo o presidente da Abla, Marco Aurélio Nazaré. “A alta do dólar tem impactado de forma expressiva os custos para as montadoras”, afirma.

O porta-voz complementa dizendo que a tendência de valorização da moeda americana preocupa o setor. “É um reflexo da situação da economia e dos gastos do governo”, avalia.

Outro ponto de atenção citado por Nazaré é a alta de juros, que diminui o acesso ao crédito, enquanto o segmento de locação de veículos demanda um volume de capital elevado.

“Precisamos captar recursos no mercado, o que é dificultado pela alta da Selic”, afirma, destacando que, desde 2018, o investimento do setor é maior do que a receita.

Em 2024, os aportes na compra de veículos pelas locadoras somaram R$ 68,7 bilhões ante R$ 65,9 bilhões em 2023 e R$ 55,3 bilhões em 2022, segundo números da Abla. As receitas projetadas para o ano que vem serão divulgadas no início de 2025.

Carros, Veículos, aluguel de veículos
(Imagem: freepik/@ standret)

O presidente da Abla avalia que as dificuldades macroeconômicas, como juros e alta do dólar, são repassadas no preço do aluguel, reprimindo a demanda por locação.

Nazaré participou nesta terça-feira de coletiva de imprensa para apresentar o balanço de 2024 do setor e projeções para 2025. A divulgação antecede a Expo Abla, Fórum Internacional do Setor de Locação de Veículos, que ocorre entre os dias 27 e 28 de novembro em São Paulo.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva

Diante do corte de gastos para cumprir o arcabouço fiscal, o plano do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de adquirir um novo avião presidencial não tem prazo para sair do papel.

Desde que a a aeronave presidencial oficial, VC-1 Airbus A319CJ, conhecida como Aerolula, apresentou problemas técnicos, em outubro deste ano, com o presidente a bordo, o plano do governo era acelerar a aquisição de uma nova aeronave que custaria de US$ 250 milhões (R$ 1.449 bilhão) a US$ 350 milhões (R$ 2.029 bilhões).

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Uma hipótese em estudo consiste na reforma de uma aeronave já existente, um Airbus A330-200, mas o presidente ainda não decidiu o que fazer, uma vez que a adaptação também tem alto custo.

Interlocutores de Lula disseram ao Estadão, sob reserva, que o momento de ajuste das contas públicas impede agora uma despesa dessa magnitude.

Desde que o avião presidencial – um Airbus A319 CJ, conhecido como “Aerolula” – sofreu uma pane na volta de uma viagem ao México, em 1º de outubro, quando uma das turbinas apresentou falha técnica, Lula tem dito que a troca da aeronave é essencial para evitar mais riscos.

Afirma, ainda, não estar falando de gasto, mas, sim, de investimento. Na prática, ele não desistiu do projeto, mas apenas o adiou.

Questionada pelo Estadão, a Força Aérea Brasileira (FAB) informou que a aeronave VC-1 – como é identificado o Airbus A319 CJ – permanece no Brasil, “à disposição para cumprir missões que atendem à Presidência da República”.

De acordo com a FAB, uma equipe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) esteve no México para extração e análise dos dados do voo em que se encontravam Lula, Janja e comitiva.

O atual Aerolula usado por Lula foi comprado, ainda no seu primeiro mandato, por US$ 56,7 milhões (US$ 91,7 milhões em valores atualizados, ou R$ 531,8 milhões) e começou a operar em 2005.

A cabine presidencial tem um escritório, uma suíte, uma sala de reuniões e uma área para a segurança.

Airbus A330-200, Lula
(Imagem: YouTube/Dico712)

A autonomia de voo é de 11 mil quilômetros e, por isso, a aeronave precisa fazer várias escalas para reabastecer quando as viagens são mais longas, como para países da Europa e da Ásia.

O Palácio do Planalto quer que o novo avião tenha maior alcance, além de internet de alta velocidade e uma sala mais espaçosa para reuniões reservadas.

Segundo a FAB, o VC-1 Airbus A319CJ comporta até 40 passageiros. A suíte do casal presidencial está montada imediatamente adiante da asa e logo atrás do gabinete de despachos.

Não há uma cama solta, mas uma espécie de sofá duplo, acoplado a uma das laterais.

A FAB equipou a aeronave com recursos eletrônicos de defesa, como a possibilidade de impedir o rastreamento ou a escuta de suas comunicações e de emitir sinais destinados a confundir eventuais agressores.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Silvio Almeida

A Comissão de Ética Pública (CEP) da Presidência da República arquivou nesta segunda-feira, 25, um pedido de investigação contra o ex-ministro dos Direitos Humanos Silvio Almeida, demitido em setembro após denúncias de assédio sexual.

O processo em questão é sigiloso e não tem relação com as acusações feitas pela ONG Mee Too que levaram à destituição do ativista do cargo.

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O Estadão procurou a defesa do ex-ministro e a Casa Civil, que não se manifestaram até o fechamento da reportagem.

Sua queda se deu em setembro após a revelação de que entre as supostas vítimas estaria a ministra da Igualdade Racial, Aniele Franco. Lula substituiu Almeida por Macaé Evaristo, atual titular da pasta.

Em outubro, o ex-ministro foi alvo de duas denúncias na CEP. De acordo com o governo, nenhuma delas tem a ver com as denúncias anônimas feitas pela ONG.

Teriam partido de dentro do governo e chegado ao colegiado por meio de canais oficiais.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Receita Federal

A Receita Federal publicou instrução normativa que permite às empresas deduzirem os juros pagos ou incorridos em debêntures de infraestrutura da apuração do lucro líquido.

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Além disso, essas companhias poderão deduzir da apuração do lucro real e da base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) o equivalente a até 30% dos juros pagos em debêntures no exercício.

“A exclusão poderá ser considerada na apuração de eventual prejuízo fiscal ou base de cálculo negativa da CSLL para fins de compensação em períodos subsequentes”, completa o texto, publicado no Diário Oficial da União (DOU).

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(Com Estadão Conteúdo)

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B3 Ibovespa

A expectativa de que o anúncio do pacote de corte de gastos não passe desta semana, a alta das commodities e o viés para cima nos índices futuros de ações em Nova York estimulam o Ibovespa (IBOV) para cima.

Pouco antes do fechamento deste texto, subiu 0,76% e alcançou a importante marca psicológica dos 130 mil pontos (130.015,01 pontos).

Apesar de o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) de novembro acima da mediana (de 0,49% e perto do teto de 0,64%) das expectativas o dado ficou em 0,62%, de 0,54% em outubro, Pedro Moreira, sócio da One Investimentos, pondera que há alguns pontos positivos no indicador divulgado mais cedo pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em Alimentação e Transportes, por exemplo, ressalta que as altas nos grupos foram puxadas por itens cujas elevações podem ser temporárias.

“A tendência é que seja esporádico”, pondera Moreira. “É preciso olhar mesmo as medidas de núcleos, que desaceleraram na margem”, recomenda o sócio da One Investimentos.

Conforme a Terra Investimentos, a média dos núcleos do IPCA-15 de novembro desacelerou a 0,41%, ante alta de 0,43% em outubro, calcula o economista Homero Guizzo.

“Na abertura do dado de hoje, a principal surpresa altista veio em itens mais voláteis e que não compõem os núcleos de inflação, como passagem aérea e pacote turístico”, acrescenta em relatório o Itaú Unibanco.

Apesar disso, o banco avalia que o qualitativo de inflação seguiu piorando na margem (ainda que um pouco menos do que o esperado), com aceleração em serviços subjacentes.

Assim, o Ibovespa sobe moderadamente ainda em meio à cautela externa, diante da promessa do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor tarifas a produtos mexicanos, canadenses e chineses.

Ontem, o Índice Bovespa fechou em baixa moderada de 0,07%, aos 129.036,10 pontos, dividido entre a boa recepção do mercado ao nome do gestor Scott Bessent para a secretaria do Tesouro dos Estados Unidos e a espera pelo pacote de corte de gastos no Brasil.

Também na véspera, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, classificou como “definitiva” a reunião mantida na segunda-feira com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que o governo deve apresentar ainda nesta semana o pacote de corte de gastos.

O detalhamento das propostas, porém, será feito após a apresentação das medidas para os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Isso pode acontecer nesta semana

Conforme apurou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), o pacote de corte de gastos do governo inclui mudanças nas regras para concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC), no abono salarial, na política de reajuste do salário mínimo e na previdência e pensão de militares.

Para Bruno Takeo, estrategista da Potenza Capital, a alta do Ibovespa deve-se à expectativa sobre o fiscal. Em sua visão, por mais que tenha saído noticia de que o anuncio não deve ser hoje, alguns pontos foram positivos no qualitativo.

“O governo vai mexer em alguns pontos que vão tornar o corte recorrente”, cita

Às 11h22, o Ibovespa subia 0,24%, aos 129.349,26 pontos, ante alta de 0,76%, na máxima aos 130.015,01 pontos, depois de mínima aos 129.042,24 pontos, com variação zero.

Apesar da alta de cerca de 0,70% do petróleo e de 0,32% do minério em Dalian, na China, as ações de Vale e Petrobrás arrefeciam as altas.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Carrefour, Ibovespa

O Grupo Carrefour esclareceu em comunicado à imprensa as divergências recentes com a agropecuária brasileira, após o CEO do grupo, Alexandre Bompard ter comunicado na quarta-feira, 20, que a varejista se compromete a não comercializar carnes provenientes do Mercosul na França.

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Em represália à medida, frigoríficos brasileiros suspenderam o fornecimento de carnes ao Grupo Carrefour no Brasil e condicionaram a retomada do fornecimento de produtos ao Carrefour Brasil (CRFB3) a uma retratação pública de Bompard. O executivo, contudo, ainda não publicou a retratação em suas redes sociais.

No comunicado à imprensa publicado nesta terça-feira, 26, no seu site oficial, o Carrefour diz lamentar a confusão gerada pela comunicação na França e afirma que reconhece a alta qualidade, atendimento às normas e sabor da carne brasileira.

“Nunca opomos a agricultura francesa à agricultura brasileira, pois os nossos dois países do coração têm em comum o amor à terra, a sua cultura e a boa alimentação”, diz o Carrefour.

Alexandre Bompard, CEO do Carrefour Global
Alexandre Bompard, CEO do Carrefour Global (Imagem: LinkedIn)

Veja o comunicado na íntegra:

Comunicado do Grupo Carrefour – 26/11/2024

Nossa declaração de apoio ao mundo agrícola francês, feita na última quarta-feira em relação ao acordo de livre-comércio com o Mercosul, gerou divergências no Brasil que é nossa responsabilidade apaziguar.

Nunca opomos a agricultura francesa à agricultura brasileira, pois os nossos dois países do coração têm em comum o amor à terra, a sua cultura e a boa alimentação.

Na França, o Carrefour é o principal parceiro da agricultura francesa. Compramos quase exclusivamente nossa carne francesa na França e continuaremos a fazê-lo. A decisão do Carrefour França não busca alterar as regras de um mercado francês já amplamente estruturado em torno de suas cadeias de abastecimento locais. Ela visa assegurar legitimamente os agricultores franceses, mergulhados em uma grave crise, a continuidade de nosso apoio e de nossas compras locais.

Do outro lado do Atlântico, compramos quase toda a nossa carne brasileira no Brasil e continuaremos a fazê-lo. São os mesmos valores de enraizamento e parceria que inspiram há 50 anos nossa relação com o mundo agrícola brasileiro, cujo profissionalismo e apego à terra e à pecuária conhecemos e reconhecemos diariamente.

Lamentamos que nossa comunicação tenha sido entendida como uma contestação de nossa parceria com a agricultura brasileira e como uma crítica a ela.

Temos orgulho de sermos o principal parceiro e promotor histórico da agricultura brasileira. Conhecemos melhor do que ninguém os padrões que a carne brasileira atende, sua alta qualidade e sabor. Continuaremos a valorizar as cadeias agrícolas brasileiras, como temos feito no Brasil há quase 50 anos. Por meio de nosso desenvolvimento, contribuímos para o desenvolvimento dos produtores agrícolas brasileiros, numa lógica que sempre foi de parceria construtiva.

O grupo Carrefour está comprometido em trabalhar, tanto na França quanto no Brasil, em prol de uma agricultura sustentável e próspera, seguindo o norte de sua razão de ser: a transição alimentar para todos.

Reação da Abiec

A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) enalteceu o pedido de desculpas e o reconhecimento público feito pelo CEO global do Carrefour, Alexandre Bompard, sobre a qualidade da carne brasileira e a competência de seus produtores. A entidade vê o gesto como um passo importante para a normalização das operações da rede francesa.

“Esperamos que, com isso, as operações da rede francesa sejam restabelecidas”, disse a associação em trecho da nota.

Na nota, a associação reiterou que a defesa do setor e do compromisso com os consumidores, nacionais e internacionais, permanece como prioridade.

“A agroindústria brasileira é destaque no mundo e atende aos mais altos padrões de qualidade, sanitários e ambientais dos mercados mais exigentes globalmente”, afirmou a Abiec, que buscou destacar a produtividade e a responsabilidade da agroindústria nacional, que posiciona o Brasil como “referência global” no fornecimento de carne de alta qualidade.

Ministério da Agricultura

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou, em nota, ter recebido o pedido de desculpas do CEO do Grupo Carrefour, Alexandre Bompard, em carta assinada e enviada formalmente à Pasta.

O Mapa destaca que, na carta, Bompard reconheceu a “alta qualidade, o respeito às normas e o sabor da carne brasileira”.

“Sabemos que a agricultura brasileira fornece carne de alta qualidade, respeito às normas e sabor. Se a comunicação do Carrefour França gerou confusão e pode ter sido interpretada como questionamento de nossa parceria com a agricultura brasileira e como uma crítica a ela, pedimos desculpa”, diz um trecho do documento.

O ministério ressaltou que o Brasil tem um “sistema de rigoroso de defesa agropecuária, que posiciona o País como o principal exportador de carne de aves e bovina do mundo”.

“O Mapa reitera os elevados padrões de qualidade, sanidade e sustentabilidade da produção agropecuária brasileira. Assim, o Mapa enaltece o trabalho desempenhado pelo setor, a gestão ativa das associações e seus associados na defesa de uma produção de excelência que chega às mesas de consumidores em mais de 160 países do mundo”, pontuou o ministério na nota.

A Pasta afirmou, ainda, que trabalha para “esclarecer os fatos para não permitir que declarações equivocadas coloquem em dúvida um trabalho de defesa agropecuária de alto nível e de uma produção de alta qualidade e comprometida com uma das legislações ambientais mais rigorosas do planeta”.

Carta do CEO ao Mapa

Ao Excelentíssimo Ministro da Agricultura e Pecuária do Brasil,
Senhor Carlos Fávaro,

A declaração de apoio do Carrefour França aos produtores agrícolas franceses causou discordâncias no Brasil. Como Diretor-Presidente do Grupo Carrefour e amigo de longa data do país, venho, respeitosamente, esclarecê-la.

O Carrefour é um grupo descentralizado e enraizado em cada país onde está presente, francês na França e brasileiro no Brasil.

Na França, o Carrefour é o primeiro parceiro da agricultura francesa: compramos quase toda a carne que necessitamos para as nossas atividades na França, e assim seguiremos fazendo. A decisão do Carrefour França não teve como objetivo mudar as regras de um mercado amplamente estruturado em suas cadeias de abastecimento locais, que segue as preferências regionais de nossos clientes. Com essa decisão, quisemos assegurar aos agricultores franceses, que atravessam uma grave crise, a perenidade do nosso apoio e das nossas compras locais.

Do outro lado do Atlântico, no Brasil, compramos dos produtores brasileiros quase toda a carne que necessitamos para as nossas atividades, e seguiremos fazendo assim. São os mesmos valores de criar raízes e parceria que inspiram há 50 anos nossa relação com o setor agropecuário brasileiro, cujo profissionalismo, cuidado à terra e produtores conhecemos.

O Grupo Carrefour Brasil é profundamente brasileiro, com mais de 130.000 colaboradores, se desenvolveu e continua se desenvolvendo sob minha presidência em parceria com produtores e fornecedores do Brasil, valorizando o trabalho do setor produtivo e sempre em benefício de nossos clientes. Nos últimos anos, o Grupo Carrefour Brasil acelerou seu desenvolvimento, dobrando tanto o volume de seus investimentos no país quanto suas compras da agricultura brasileira. Mais amplamente, o Brasil é o país em que o Carrefour mais investiu sob minha presidência, o que confirma nossa ambição e nosso comprometimento com o país. Assim seguiremos prestigiando a produção e os atores locais e fomentando a economia do Brasil.

Sabemos que a agricultura brasileira fornece carne de alta qualidade, respeito ás normas e sabor. Se a comunicação do Carrefour França gerou confusão e pode ter sido interpretada como questionamento de nossa parceria com a agricultura brasileira e como uma crítica a ela, pedimos desculpas.

O Carrefour está empenhado em trabalhar, na França e no Brasil, em prol de uma agricultura próspera, seguindo nosso propósito pela transição alimentar para todos. Asseguro, Senhor Ministro, nosso compromisso de longo prazo ao lado da agricultura e dos produtores brasileiros.

Aproveito a oportunidade para renovar os protestos de estima e consideração.

Atenciosamente,
Alexandre Bompard Diretor-Presidente do Grupo Carrefour

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FGTS

O saque-aniversário do FGTS tem impacto similar na economia ao do programa Bolsa Família, segundo um estudo da consultoria Ecoa contratado pela Zetta, entidade que representa fintechs, e Associação Brasileira de Bancos (ABBC), que congrega pequenos e médios bancos. Apenas em 2023, a modalidade adicionou R$ 26,6 bilhões ao Produto Interno Bruto (PIB), segundo a pesquisa.

O levantamento indica que, a cada R$ 1 liberado pelo saque-aniversário e direcionado ao consumo, R$ 1,80 são adicionados ao PIB. Esse multiplicador é similar ao do Bolsa Família, de R$ 1,78 para cada R$ 1.

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Segundo as estimativas da Ecoa, os recursos do saque-aniversário foram responsáveis por gerar ou manter 221 mil empregos no ano passado, montante comparável a investimentos em energia eólica.

De 2020 a agosto de 2024, segundo a pesquisa, o saque-aniversário injetou R$ 108,90 bilhões na economia, com impacto em 1,4 milhão de empregos.

“Estes resultados sugerem que, além de seu papel como instrumento de acesso a recursos pelos trabalhadores, o saque-aniversário representa um importante mecanismo de estímulo à atividade econômica, com efeitos multiplicadores que se propagam por diferentes setores da economia”, diz o estudo.

Uma das autoras do levantamento, a economista Silvia Fagá de Almeida, diz que as conclusões parecem estar em linha com o perfil dos usuários do saque-aniversário.

Uma pesquisa Datafolha contratada por Zetta, ABBC e Associação Brasileira de Internet (Abranet) concluiu que pessoas de classe C são as que mais usam a modalidade. Por isso, faz sentido que o multiplicador seja similar ao do Bolsa Família, ela diz.

O fim da modalidade – defendido pelo ministro do Trabalho, Luiz Marinho (PT), e criticado pela Zetta e pela ABBC – teria efeitos negativos na inadimplência e no endividamento das famílias, segundo a pesquisadora.

A mesma pesquisa Datafolha mostrou que 73% das pessoas que aderiram ao saque-aniversário usam os recursos para pagar contas atrasadas.

“Como parte importante desse recurso acaba sendo para acerto de contas atrasadas, a expectativa é que o uso desse saque-aniversário seja para reduzir a inadimplência e reduzir endividamento”, diz Almeida.

Sustentabilidade

As simulações da Ecoa indicam que a política do saque-aniversário não compromete a sustentabilidade ou a capacidade de investimento do FGTS. Segundo o levantamento, o volume de depósitos vinculados ao fundo tem tendência de alta, e a proporção total de saques em relação ao saldo do fundo, de queda.

Essas linhas não dão sinais de inversão no curto prazo.

A consultoria também estimou que a mudança das regras para permitir que os optantes pelo saque-aniversário possam acessar os seus saldos de FGTS em casos de demissão sem justa causa teria um custo relativamente baixo.

O montante total de saques adicionais ficaria próximo de R$ 5,2 bilhões, um aumento de menos de 4% em relação ao volume total de saques realizados em 2023, segundo o estudo.

Para o presidente da Zetta, Eduardo Lopes, os números corroboram a avaliação de que as críticas de que o saque-aniversário prejudicaria a sustentabilidade do FGTS são improcedentes.

FGTS
Sistema vai substituir atual envio de informações aos empregados (Imagem: FGTS/Gov.br)

Ele diz, no entanto, que outros pontos podem ser discutidos. Uma eventual limitação da antecipação de saques da modalidade, por exemplo, poderia ser implementada. Hoje, a média das antecipações está em torno de sete anos.

“Entendemos que pode se falar, sim, em uma limitação, e temos definido que ela seja de cinco parcelas”, diz Lopes, em entrevista ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Ele também diz não ver problemas em uma eventual mudança de regras para permitir que os optantes pelo saque-aniversário possam sacar seus saldos do FGTS em caso de demissão.

Para o executivo, tudo indica que até o fim do ano o governo deve chegar a uma definição sobre o saque-aniversário do FGTS e sobre o novo consignado privado, embora não esteja claro que o Executivo vá optar pelo fim da modalidade.

Na avaliação de Lopes, o Congresso parece relativamente antipático à ideia de acabar com o saque-aniversário, diante dos impactos econômicos que essa medida causaria.

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Operação de Day Trade, mercados, dividendos

PagBank (PAGSPAGS34), sugere uma operação de day trade para esta terça-feira (26), envolvendo a compra das ações da Caixa Seguridade (CXSE3). Os analistas Breno Rao e Bianca Passerini também sugerem a venda dos papeis da Hypera (HYPE3).

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TickerMargem de entradaParcial%Objetivo%Stop%
CXSE314,8715,101,55%15,312,96%14,64-1,55%

TickerMargem de entradaParcial%Objetivo%Stop%
HYPE320,2719,971,48%19,663,01%20,57-1,48%

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Metodologia – O relatório de Day Trade do Pagbank traz oportunidades para compra e venda com encerramento no mesmo dia.

Através de estratégias de curtíssimo prazo, serão considerados pontos de entrada, objetivos e de stop.
Para compra dos ativos, recomendamos que seja feito no momento da ativação do preço de entrada.

O preço de entrada recomendado pode estar acima ou abaixo do preço de fechamento do dia anterior.

Caso o ativo abra com gap, com preço acima (compra) ou abaixo (venda) do preço de fechamento do dia anterior, deve-se desconsiderar a operação, mesmo que volte para o preço de entrada.

Dentro de nossas recomendações, sugerimos parcial, ou seja, ponto para realização de parte do lucro de sua operação para
eliminar o risco e garantir parte do ganho da operação.

Ainda sobre a parcial, nossa recomendação é de que, quando for acionada, o stop seja ajustado para o preço de entrada. O stop deve ser inserido somente se a ordem de entrada for executada e imediatamente após a execução.

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Alexandre Bompard, CEO do Carrefour Global

O CEO do Carrefour Global, Alexandre Bompard, fará uma retratação formal ao ministro da Agricultura do Brasil, Carlos Fávaro, após as suas declarações levarem à interrupção de fornecimento de carnes por parte de frigoríficos brasileiros ao Grupo Carrefour Brasil (CRFB3).

Segundo afirmou ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) uma pessoa próxima à empresa e participante das discussões, o desejo da gestão da companhia é de que a carta seja entregue em mãos, o que depende, também, da agenda do ministro.

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O governo brasileiro e a Embaixada da França caminham para um entendimento na crise entre o Carrefour e a indústria de carnes nacional. O diálogo avançou na segunda-feira, 25, após um encontro entre o embaixador Emmanuel Lenain e o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Luis Rua. Entretanto, a crise ainda não está resolvida.

No encontro no ministério, no fim da tarde da segunda-feira, o embaixador teria apresentado a carta de Bompard. Lenain deixou o ministério sem falar com a imprensa.

Ele não se encontrou com o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, que chegou logo depois, pois estava em reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

Boicote

O boicote dos frigoríficos ocorreu após Bompard se comprometer, na última semana, a não vender em lojas da França carnes do Mercosul.

Segundo ele, a medida foi tomada após ouvir o “desânimo e a raiva” dos agricultores franceses, que são contrários à proposta de acordo de livre-comércio entre a União Europeia e o Mercosul.

Fávaro, por sua vez, disse não ter feito um pedido explícito ao setor frigorífico para realizar o boicote, mas parabenizou a indústria brasileira pela decisão.

As palavras de Bompard foram recebidas com surpresa até mesmo por membros do conselho da operação brasileira, que afirmaram que a fala foi “pouco diplomática”.

A declaração foi “mal pensada, com foco apenas político e não nos negócios”, afirmaram pessoas próximas ao comando do Carrefour no Brasil consultadas pela reportagem.

Carrefour
(Imagem: Divulgação/ Carrefour)

Diálogo entre o governo e a embaixada

Uma nova rodada de conversa entre o embaixador e o ministro está prevista para esta terça-feira, 26. Lenain quer atuar como “intermediário” na questão e aliviar a tensão entre o agronegócio brasileiro e a França.

A crise entre o Carrefour e a indústria de carnes brasileira escalou nos últimos dias, com frigoríficos suspendendo o fornecimento de produtos ao Grupo Carrefour – Carrefour, Atacadão e Sam’s Club – no Brasil, em represália ao comunicado recente de Bompard.

O Carrefour França afirmou que a medida é restrita apenas às unidades francesas, enquanto o Carrefour Brasil afirmou que não há mudanças na operação local.

A indústria brasileira de carnes condicionou a retomada do fornecimento de produtos ao Carrefour Brasil a uma retratação pública de Bompard.

De acordo com interlocutores, a reunião entre Lenain e integrantes do Ministério da Agricultura foi “positiva” a fim de um entendimento e de aliviar a tensão entre a indústria e o grupo varejista francês. Oficialmente, o ministro não recebeu a carta com pedido de desculpas, tendo sido repassada a seus auxiliares.

O que falta dizer na carta

Entretanto, para governo e indústria de carnes, o teor da carta ainda não atende aos termos do pedido de retratação desejada pelo Brasil. “O assunto ainda não está resolvido”, disse uma pessoa que participa das negociações.

O ponto mais sensível para governo e indústria do comunicado de Bompard foi a afirmação de que as carnes do Mercosul, incluindo a brasileira, não respeitam requisitos e normas do mercado francês.

Pessoas a par do teor do texto e das tratativas entre a embaixada, o governo e a indústria afirmam que a carta terá de incluir uma retratação quanto à boa qualidade e a sanidade da proteína nacional.

(Com Estadão Conteúdo)

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Trump China Tarifas

As bolsas da Ásia fecharam, majoritariamente, em queda nesta terça-feira, 26, com desempenhos distintos dos índices referenciais do mercados continental da China. O Xangai Composto mostrou baixa leve, mas o índice amplo Shenzhen, que reflete o movimento de 500 ações, cedeu quase 1% após o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçar impor tarifas aos bens importados chineses. As demais praças na região recuaram.

No continente, o Xangai Composto recuou 0,1%, aos 3.259,76 pontos. O Shenzhen caiu 0,95%, 1.956,14 pontos. Em Hong Kong, o Hang Seng fechou estável, aos 19.159,20 pontos.

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Risco geopolítico

O UBS vê um ambiente difícil para as ações de Hong Kong em 2025 devido à potencial crise com a imposição de tarifas pelos EUA e recrudescimento das tensões na relação China-EUA. O UBS projetou que Hang Seng e o índice MSCI HK atingirão 20.000 pontos e 8 400 pontos, respectivamente, no fim do próximo ano.

Para Angus Chan, chefe de estratégia do UBS para Hong Kong, o mercado não avaliou totalmente o potencial aumento dos riscos geopolíticos sob Trump. Na bolsa de Hong Kong, Chan favorece setores menos correlacionados com a economia chinesa, incluindo serviços públicos e telecomunicações.

Em Tóquio, o índice Nikkei caiu 0,87%, a 38.442,00 pontos, pressionado pelas ações de montadoras e empresas de eletrônicos com a apreensão crescente sobre tarifas nos Estados Unidos. A Lasertec caiu 5,5% e a Nissan Motor perdeu 3,6%.

A Fitch revisou a perspectiva para o rating BBB- da Nissan de estável para negativa, citando o desempenho mais fraco na América do Norte do que o esperado, o que pode levar à queda da lucratividade e margens do fluxo de caixa livre mais estreitas at’o ano fiscal que se encerrará em março de 2027.

O Kospi, de Seul, retrocedeu 0,6%, a 2.520,36 pontos, com destaque para perdas das ações dos setores de defesa, marítimo e construção naval. A empresa de navegação HMM perdeu 2,0% e a fabricante de navios HD Hyundai Heavy caiu 5,6%. A fabricante de obuses Hanwha Aerospace caiu 11% depois que Israel e o Hezbollah se aproximaram de um acordo de cessar-fogo.

Em Taiwan, o Taiex marcou baixa de 1,17%, a 22.678,76 pontos.

Oceania

Na Oceania, o S&P/ASX 200, de Sydney, teve baixa de 0,69%, a 8 359,40 pontos.

(Com informações da Dow Jones Newswires e Estadão Coteúdo)

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Ex-presidente Jair Bolsonaro em Brasília

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta segunda-feira, 25, que em nenhum momento discutiu a possibilidade de aplicar um golpe de Estado para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas que estudou “todas as medidas possíveis dentro das quatro linhas”.

O ex-palaciano deu coletiva durante a tarde de hoje, quando retornou à Brasília para se reunir com seus advogados para discutir os próximos passos após seu indiciamento pela Polícia Federal (PF) por golpe de Estado para se manter no poder.

Foi a primeira vez que falou desde o fato.

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“É como o Temer disse hoje. O Temer disse uma obviedade: golpe de Estado tem que ter a participação de todas as Forças Armadas, senão não é golpe de Estado. Ninguém dá golpe de Estado em um domingo, em Brasília, com pessoas que estavam aí com bíblias debaixo do braço e bandeira do Brasil na mão, nem usando estilingue e bolinha de gude e muito menos batom. Não tinha um comandante. […] Vamos tirar da cabeça isso aí. Ninguém vai dar golpe com um general da reserva e meia dúzia de oficiais. Da minha parte nunca houve discussão de golpe”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro seguiu: “Se alguém viesse conversar sobre golpe comigo eu ia dizer: ‘tá, tudo bem, e o after day (dia seguinte)? Como fica o mundo perante a nós? Agora todas as medidas possíveis dentro das quatro linhas, dentro da Constituição, eu estudei”, afirmou.

Ex-Presidente Jair Bolsonaro
(Imagem: Facebook/Jair Bolsonaro)

O ex-presidente afirmou que a palavra golpe “nunca esteve” em seu dicionário. “Não faço e jamais faria algo fora das quatro linhas”. Para ele, “dá para resolver os problemas do Brasil dentro da Constituição”.

No documento enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) na última quinta-feira, 21, a PF indiciou Bolsonaro e outras 36 pessoas – entre elas os generais Augusto Heleno (ex-chefe do GSI), Braga Netto (ex-ministro da Defesa e vice de Bolsonaro na chapa derrotada em 2022), Paulo Sérgio Nogueira (ex-comandante do Exército) e Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira (ex-chefe do Comando de Operações Terrestres do Exército), o ex-comandante da Marinha, almirante Almir Garnier Santos, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, seu ex-ajudante de ordens, tenente-coronel Mauro Cid e o ex-ministro da Justiça Anderson Torres – pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. Somadas, as penas chegam a 28 anos de prisão.

A PF aponta Bolsonaro como o “líder” da organização criminosa, a qual tinha como objetivo mantê-lo no poder.

O mesmo relatório aponta que Bolsonaro sabia do plano para matar o presidente Lula, o vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), e Moraes, em 2022.

Além de mensagens de celular, vídeos, gravações, depoimentos da delação premiada do tenente-coronel Cid, há uma minuta de um decreto golpista, que, de acordo com a PF, foi redigida e ajustada por Bolsonaro.

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(Com Estadão Conteúdo)

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contas, dinheiro , importações e exportações

As contas externas do Brasil apresentaram saldo negativo de US$ 5,88 bilhões em outubro de 2024, segundo as estatísticas do setor externo divulgadas nesta segunda-feira (25) pelo Banco Central (BC). Em outubro de 2023, o resultado apresentado foi superavitário, em US$ 451 milhões.

Tendo como base a comparação interanual, em termos de comércio exportação e importação o resultado apresentado foi queda de US$ 5,1 bilhões do superávit. Com isso, a balança comercial ficou superavitária em US$ 3,44 bilhões.

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Do ponto de vista da renda primária (pagamento de juros, lucros e dividendos de empresas), observou-se aumento de US$ 1,1 bilhão do déficit, totalizando saldo negativo de US$5,757 bilhões.

No caso das contas de serviços e de renda secundária (gerada em uma economia e distribuída para outra, como doações e remessas de dólares, sem contrapartida de serviços ou bens), elas apresentaram déficit de US$ 3,9 bilhões e superávit de US$ 330 milhões, respectivamente.

De acordo com a autoridade monetária, os patamares são “semelhantes aos de outubro de 2023”.

O BC informa que o déficit em transações correntes nos 12 meses encerrados em outubro de 2024 somou US$ 49,2 bilhões (2,23% do PIB), ante US$42,8 bilhões (1,94% do PIB) no mês anterior e US$26,3 bilhões (1,24% do PIB) em outubro de 2023.

A balança comercial de bens foi superavitária, em US$ 3,4 bilhões no mês de outubro de 2024. No mesmo mês de 2023, o saldo foi também positivo, mas de US$8,6 bilhões.

No caso das exportações de bens, ficou totalizada em US$ 29,6 bilhões – resultado que representa queda de 0,6%. As importações de bens totalizaram US$ 26,2 bilhões (aumento de 23,5%).​

A conta de serviços totalizou um déficit de US$ 3,9 bilhões em outubro de 2024, resultado também bastante próximo ao obtido em outubro do ano passado.

Vale lembrar que situações de déficit podem ser resultado de uma economia aquecida, a ponto de se buscar produtos e serviços no exterior – o que movimenta também internamente a economia.

Investimentos diretos no país

De acordo com as estatísticas do setor externo, os investimentos diretos no país (IDP) apresentaram um total de US$ 5,7 bilhões em ingressos líquidos em outubro deste ano. Em outubro de 2023, o IDP estava em US$ 3,1 bilhões.

contas, dinheiro , importações e exportações
(Imagem: Blog do Serasa)

“No mês, houve ingressos líquidos de US$ 6,8 bilhões em participação no capital e saída líquida de US$ 1 bilhão em operações intercompanhia”, detalha o BC. Segundo a entidade, o IDP acumulado em 12 meses totalizou US$ 66 bilhões (3,00% do PIB) em outubro de 2024, ante US$ 63,4 bilhões (2,87% do PIB) no mês anterior; e US$ 63,8 bilhões (3,01% do PIB) em outubro de 2023″, detalhou a autoridade monetária.

Reservas internacionais

O Brasil reduziu em US$ 5,9 bilhões suas reservas internacionais, na comparação entre outubro de 2023 e outubro de 2024, ficando em US$ 366,1 bilhões.

Segundo o BC, as variações por preço e por paridades contribuíram para reduzir o estoque de reservas em US$ 4,3 bilhões e US$1,8 bilhão, respectivamente.

“Por outro lado, a receita de juros contribuiu para elevar o estoque em US$ 767 milhões”, complementou.​

Revisão

O BC revisou o déficit em transações correntes acumulado entre janeiro e setembro de 2024, passando de US$ 37,3 bilhões para US$ 37,7 bilhões.

Essa elevação de US$ 400 milhões decorre da atualização dos valores referentes à balança comercial de bens, recolhidos pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex).​

Foram também revisados os ingressos líquidos de IDP, de US$ 56,4 bilhões para US$ 55,6 bilhões. Por fim, houve também revisão dos créditos comerciais ativos, de US$ 6 bilhões para US$ 2,1 bilhões. Essa alteração se deve à incorporação de dados de operações liquidadas no exterior. ​

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Animais de estimação

A Comissão de Desenvolvimento Econômico da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que proíbe a importação e a produção local de cosméticos, perfumes, produtos de limpeza, cigarros e produtos similares que tenham sido testados em animais. 

Se a proposta virar lei, a proibição se estenderá aos componentes e insumos utilizados na cadeia de produção.

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O texto aprovado é o substitutivo do relator, deputado Nilto Tatto (PT-SP), ao Projeto de Lei 4033/21, do deputado Célio Studart (PSD-CE). 

“A eliminação de cosméticos que utilizem testes em animais é uma tendência inevitável da indústria”, avaliou Tatto. “Quanto mais rápido o Brasil se adaptar a este cenário de respeito aos animais, melhor”, acrescentou. 

Alterações no texto original

O relator fez alguns ajustes no texto. Primeiro, indicou que a medida será regulamentada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que é o órgão competente. 

“Segundo, além da importação, incluímos a produção local que use testes em animais. Afinal, não faria sentido impedir a importação ao mesmo tempo que autorizar a produção local quando há testes com animais”, explicou. 

Animais em petshop
(Imagem: Freepik/ @freepik)

“Terceiro, incluímos perfumes e produtos de limpeza, dado que o problema gerado por testes de animais é exatamente o mesmo”, acrescentou. 

Próximos passos

Já aprovado pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, o PL 4033/21 será analisado agora, em caráter conclusivo, pelas comissões de Indústria, Comércio e Serviços; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Para virar lei, o texto tem que ser aprovado pela Câmara e pelo Senado.

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Cemitério do Campo Grande- SP

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou, neste domingo (24), que o município de São Paulo volte a cobrar os valores do serviço funerário praticados antes da concessão dos cemitérios à iniciativa privada.

Os preços poderão ser atualizados somente pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), para correção da inflação. A decisão é uma medida cautelar, portanto provisória, até que o plenário da corte julgue o conteúdo da ação.

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Segundo levantamento do Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo (Sindsep), antes da concessão o custo do pacote mais barato de serviços funerários era de R$ 428,04. Depois da concessão das unidades à iniciativa privada, o menor valor de pacote aos clientes passou para R$ 1.494,14, segundo o Sindsep, com base em valores divulgados pelas próprias concessionárias.

“Com isso [decisão], objetiva-se evitar danos irreparáveis ou de difícil reparação em desfavor das famílias paulistanas, em face de um serviço público aparentemente em desacordo com direitos fundamentais e com valores morais básicos”, manifestou o ministro na decisão. 

Ele acrescentou que caberá à administração municipal as providências que considerar cabíveis para o cumprimento da liminar, mantendo ou não os contratos de concessão. 

A administração do serviço funerário na capital paulista foi assumida por quatro empresas. Ao todo, são 22 cemitérios públicos e um crematório.

Os contratos preveem que as concessionárias são responsáveis pela operação dos serviços, gestão, manutenção, exploração, revitalização e expansão das unidades. A vigência do contrato de concessão é de 25 anos.

Exploração comercial

A decisão se deu em ação do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) questionando a concessão da administração de cemitérios e crematórios públicos e serviços funerários à iniciativa privada. O PCdoB argumenta que a privatização desses serviços tem levado à “exploração comercial desenfreada”.

O ministro Flávio Dino indicou, na decisão, reportagens veiculadas na imprensa, trazidas ao caso pela parte autora da ação, em que há relatos de abusos sofridos pela população que utiliza o serviço funerário.

“Apesar da privatização dos serviços funerários, cemiteriais e de cremação ter na sua origem uma ideia de modernização da prestação pública, o caminho trilhado até agora possui fortes indícios de geração sistêmica de graves violações a diversos preceitos fundamentais, entre os quais, a dignidade da pessoa humana, a obrigatoriedade de manutenção de serviço público adequado e plenamente acessível às famílias”, escreveu Dino.

Cemitério SP
(Imagem: Freepik/@freepik)

O magistrado acrescenta que, até esse momento processual, visualiza que as práticas mercantis adotadas pelas concessionárias dos cemitérios atentam contra preceitos constitucionais, razão pela qual devem ser impedidas por meio da medida cautelar. Na sequência, indicou que a análise da constitucionalidade da privatização do serviço público ficará para o julgamento de mérito pelo plenário do STF.

A Prefeitura de São Paulo disse, em nota, que “a medida é um retrocesso às ações adotadas pela administração para atender os mais pobres”. 

“A decisão do STF elimina, por exemplo, o desconto de 25% do funeral social garantido pela nova modelagem. Vimos, portanto, com preocupação uma decisão que, na realidade, provoca a perda de benefícios”.

“Vale ressaltar ainda que a ação foi baseada em reportagens já contestadas pela prefeitura após publicação de valores equivocados ou incomparáveis. Por fim, a prefeitura lamenta o uso político por partidos [Partido Comunista do Brasil] que tentam provocar um retrocesso numa concessão que tem beneficiado diretamente a população, especialmente as famílias mais vulneráveis”, finaliza a nota da prefeitura.

Vereadores

A SP Regula, agência reguladora responsável pela fiscalização das concessões, havia registrado, até o início do mês, 141 autos de infração, que resultaram em 22 multas. 

Vereadores da capital paulista chegaram a defender a caducidade dos contratos de concessão dos cemitérios municipais à iniciativa privada.

Após denúncias de abusos, má aplicação de serviços e não cumprimento dos contratos, a Câmara Municipal de São Paulo fez a convocação de duas das concessionárias que assumiram a gestão das unidades, além de convite à SP Regula para prestar informações.

Em uma das reuniões extraordinárias realizadas pela Câmara, os vereadores denunciaram casos de perda de restos mortais por cemitérios administrados pelo Grupo Maya.

Além disso, as denúncias incluíam a prática de valores acima da tabela de preços para os serviços funerários na capital, o que foi negado pelo diretor-presidente da concessionária.

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Futebol, Brasileirão, Campeonato Brasileiro, rebaixamento

Depois de passar várias rodadas na zona de rebaixamento, o Corinthians não corre mais riscos de cair para a Série B do Campeonato Brasileiro.

De acordo com o Departamento de Matemática da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o Corinthians se livrou matematicamente da possibilidade de queda para a segunda divisão.

O clube de Parque São Jorge está na nona colocação da tabela, com 47 pontos. O time embalou no Brasileirão depois de obter seis vitórias seguidas, contra Athletico-PR, Cuiabá, Palmeiras, Vitória, Cruzeiro e Vasco.

A Série A de 2025 já tem 13 equipes garantidas: Corinthians, Palmeiras, Botafogo, Fortaleza, Flamengo, Internacional, São Paulo, Cruzeiro, Bahia, Santos, Mirassol, Sport e Ceará. Os quatro últimos desta lista foram promovidos da Série B deste ano

Dez times ainda lutam contra o rebaixamento para a Série B do ano que vem. Vasco, Atlético-MG, Vitória, Grêmio, Athletico-PR, Fluminense, Juventude, Criciúma, Red Bull Bragantino e Cuiabá correm riscos de queda.

O Atlético-GO, por sua vez, já teve o rebaixamento consumado após a derrota sofrida para o Palmeiras no sábado.

Garantido na Série A, o Corinthians agora mira objetivos maiores O time alvinegro busca a classificação para a próxima edição da Copa Libertadores.

Futebol, Brasileirão, Campeonato Brasileiro, rebaixamento
Campo de Futebol (Imagem: Paula Fróes/Governo da Bahia)

Nas últimas três rodadas do Brasileirão, o Corinthians terá pela frente o Criciúma (fora de casa), o Bahia (em casa) e o Grêmio (fora de casa).

Confira abaixo os riscos de rebaixamento, segundo a UFMG:

Cuiabá – 99,9%

Red Bull Bragantino – 61,8%

Criciúma – 57,6%

Juventude – 44%

Fluminense – 23,9%

Athletico-PR – 7%

Grêmio – 4,7%

Vitória – 0,93%

Atlético-MG – 0,078%

Vasco – 0,067%

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Ônibus

Um ônibus vazio, pegando fogo, trafegou desgovernado pela avenida Senador Teotônio Vilela, na Cidade Dutra, na zona sul de São Paulo, nesta segunda-feira, 25.

Ele subiu na calçada e bateu em um poste, e só então parou, em meio a explosões por causa do contato com a eletricidade.

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Segundo os bombeiros e a SPTrans, responsável pelo transporte na capital, não houve feridos.

A SPTrans informou que o veículo era da empresa Mobibrasil e fazia a linha 677V-10 (Jardim Alpino – Estação Grajaú).

Ele sofreu uma pane elétrica, que causou o incêndio, quando trafegava pela avenida, no sentido bairro.

Os passageiros e o motorista conseguiram sair ilesos do veículo, que seguiu desgovernado pela via e bateu no poste.

Os ocupantes do ônibus embarcaram em outro da mesma linha e seguiram viagem.

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Aplicativo do Tesouro Nacional, tesouro direto

As vendas de títulos públicos a pessoas físicas pela internet somaram R$ 6,77 bilhões em setembro, divulgou nesta segunda-feira (25) o Tesouro Nacional.

É o terceiro maior valor mensal desde a criação do programa, em 2002, só perdendo para agosto deste ano, com vendas de R$ 8,01 bilhões, e para março de 2023, R$ 6,84 bilhões.

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Em relação a agosto, as vendas caíram 15,5%. Na comparação com setembro do ano passado, o volume subiu 111,7%. 

Os dados foram divulgados com quase um mês de atraso por causa da greve dos servidores do Tesouro Nacional, que paralisaram a venda de títulos do programa três vezes em menos de um mês.

O principal fator que contribuiu para o alto volume de vendas foi o vencimento de títulos de longo prazo corrigidos pela Taxa Selic (juros básicos da economia), que foram trocados por papéis novos.

Em setembro, os resgates de títulos atrelados à Selic, somados aos vencimentos e recompras, totalizaram R$ 5,294 bilhões. As vendas atingiram R$ 3,866 bilhões.

Os títulos mais procurados pelos investidores em setembro foram os vinculados aos juros básicos, cuja participação nas vendas somou 57,1%.

Os papéis corrigidos pela inflação (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA), corresponderam a 30% do total, enquanto os prefixados, com juros definidos no momento da emissão, totalizaram 9,1%.

Destinados ao financiamento de aposentadorias, o Tesouro Renda+, lançado no início de 2023, respondeu por 2,6% das vendas.

Criado em agosto do ano passado, o novo título Tesouro Educa+, que pretende financiar uma poupança para o ensino superior, atraiu apenas 1,2% das vendas.

O interesse por papéis vinculados aos juros básicos é justificado pelo alto nível da Taxa Selic. A taxa, que estava em 10,5% ao ano até setembro, foi elevada para 11,25% ao ano.

Com a expectativa de novas altas, os papéis continuam atrativos. Os títulos vinculados à inflação também têm atraído os investidores por causa da expectativa de alta da inflação oficial nos próximos meses.

O estoque total do Tesouro Direto alcançou R$ 143,12 bilhões no fim de setembro, alta de 1,11% em relação ao mês anterior (R$ 141,55 bilhões), mas alta de 16% em relação a setembro do ano passado (R$ 123,36 bilhões).

Essa alta ocorreu porque as vendas superaram os resgates em R$ 582,3 bilhões no último mês.

Investidores

O total de investidores ativos (com operações em aberto) chegou a 2.666.035, aumento de 10,9% em 12 meses. Os demais dados, como total de investidores desde a criação do programa, não foram divulgados por causa da greve do Tesouro Nacional.

A utilização do Tesouro Direto por pequenos investidores pode ser observada pelo considerável número de vendas de até R$ 5 mil, que correspondeu a 79,2% do total de 812.452 operações de vendas ocorridas em setembro.

Aplicativo do Tesouro Direto
Aplicativo do Tesouro Direto (Imagem: Blog do Serasa)

Só as aplicações de até R$ 1 mil representaram 55,7%. O valor médio por operação atingiu R$ 8.333,51, inflado pela troca de títulos corrigidos pela Selic, usado principalmente por quem quer fazer reserva de emergência.

Os investidores estão preferindo papéis de curto prazo. As vendas de títulos de até 5 anos representam 79,1% do total. As operações com prazo entre 5 e 10 anos correspondem a 6,9% do total.

Os papéis de mais de 10 anos de prazo representaram 14% das vendas.

O balanço completo do Tesouro Direto está disponível na página do Tesouro Transparente.

Captação de recursos

O Tesouro Direto foi criado em janeiro de 2002 para popularizar a aplicação e permitir que pessoas físicas pudessem adquirir títulos públicos diretamente do Tesouro Nacional, via internet, sem intermediação de agentes financeiros.

O aplicador só precisa pagar uma taxa semestral para a B3, a bolsa de valores brasileira, que tem a custódia dos títulos. Outras informações podem ser obtidas no site do Tesouro Direto.

A venda de títulos é uma das formas que o governo tem de captar recursos para pagar dívidas e honrar compromissos.

Em troca, o Tesouro Nacional se compromete a devolver o valor com um adicional que pode variar de acordo com a Selic, índices de inflação, câmbio ou uma taxa definida antecipadamente no caso dos papéis pré-fixados.

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Black Friday

O Procon de São Paulo já recebeu 1.115 reclamações relacionadas às compras de Black Friday. Desde o último 30 de outubro, a entidade abriu um link específico em seu site para receber queixas dos consumidores sobre as promoções.

Os problemas mais citados são a não entrega ou demora na entrega (394 casos) de produtos; produto ou serviço entregue diferente do pedido, incompleto ou danificado (142); pedido cancelado após finalização da compra (128); produto ou serviço indisponível (105); e maquiagem de desconto (101).

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Dicas de Segurança

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) elaborou dez recomendações para que os consumidores aumentem a segurança ao fazer compras na Black Friday.

A entidade orienta que os compradores deem preferência a lojas conhecidas e verifiquem a reputação de páginas não conhecidas em sites de reclamações. 

A Febraban aconselha ainda acessar os sites de compra digitando o endereço no navegador, e desconfiar das promoções cujos preços sejam muito menores do que o valor real do produto.

“Tenha muito cuidado com e-mails de promoções que tenham links. Ao receber um e-mail não solicitado ou de um site no qual não esteja cadastrado para receber promoções, é importante verificar se realmente se trata de uma empresa idônea”, recomenda a entidade.

Semana Black Friday
(Imagem: Sebrae/Divulgação)

Outra orientação é dar preferência ao modelo de compra garantida, na qual a plataforma retém o valor da compra até a sinalização positiva do comprador.

“Em lojas de redes sociais, verifique se a página tem selo de autenticação, número de seguidores compatíveis e também comentários de outros compradores. Desconfie de páginas recém-criadas”.

A entidade ressalta que os consumidores façam a opção pelo pagamento das compras online com cartão virtual, e usar o serviço de avisos por SMS de transações feitas ou outros meios disponibilizados pelos bancos, que informam o valor realizado para cada transação, instantaneamente.

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Congresso, pacote de corte de gastos

Após um mês de discussões dentro do governo, o pacote de corte de gastos está pronto para ser anunciado, disse nesta segunda-feira (25) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Segundo ele, a data exata depende de uma conversa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco.

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“[O anúncio do pacote] está dependendo agora de o Palácio do Planalto entrar em contato com o Senado e a Câmara. Tem que ver se os presidentes estão aí, estão disponíveis, mas enfim, nós já estamos preparados. Está tudo redigido já. A Casa Civil manda a remessa [da redação final dos textos] para mandar com certeza [ao Congresso] essa semana. Agora, o dia, a hora, vão depender mais do Congresso do que de nós”, disse Haddad ao sair do ministério.

Apesar de a previdência dos militares, ponto que entrará no pacote, ser definida por lei ordinária, o ministro ressaltou que o governo enviará uma proposta de emenda à Constituição (PEC) e um projeto de lei complementar ao Congresso.

“A ideia é mandar o menor número de propostas possível”, justificou.

Embora não preveja o envio de projetos de lei, o pacote aproveitará textos em tramitação no Congresso. As mudanças no Vale Gás entrarão como substitutivo no projeto de lei que tramita no Congresso desde agosto.

A limitação dos supersalários constará do projeto de lei complementar.

Em relação à PEC, Haddad disse que o governo pode pegar carona e incluir o pacote de corte de gastos na proposta que estende a Desvinculação das Receitas da União (DRU), mecanismo que desvincula até 30% dos gastos carimbados para qualquer finalidade.

Ministro da Fazenda Fernando Haddad, pacote de corte de gastos
(Imagem: X.com/@RubinhoNunes)

Isso porque a DRU perde validade no fim do ano e precisa ser aprovada ainda em 2024.

“A intenção é aprovar até o fim do ano pelo seguinte: há pelo menos uma PEC, mas talvez mais uma que deve ser votada esse ano. Por exemplo, a aprovação da DRU. Talvez nós aproveitemos essa PEC para, dependendo do julgamento dos congressistas, incluir, se concordarem, aquilo que foi matéria constitucional [do pacote de corte de gastos]”, acrescentou Haddad.

Haddad e o futuro presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, se reuniram com Lula pela manhã e à tarde no Palácio do Planalto.

Segundo Haddad, os ministros responsáveis pelas pastas afetadas pelo pacote também estiveram presentes e concordaram com as medidas.

Por volta das 16h, Haddad chegou ao ministério da Fazenda acompanhado de Galípolo, que deixou o prédio pela garagem após cerca de 40 minutos.

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Fernando Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse em conversa com jornalistas no início da noite desta segunda-feira, 25, que houve uma “reação justificada” após o CEO do Carrefour (CRFB3), Alexandre Bompard, ter divulgado na quarta-feira, 20, comunicado nas suas redes sociais afirmando que a varejista se comprometeu a não vender carnes do Mercosul.

Grandes frigoríficos brasileiros deixaram de vender carne bovina para o grupo francês de varejo. Lideranças do agronegócio no Congresso também mostram indignação com a decisão do Carrefour de boicotar a carne do Mercosul.

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“Acredito que a empresa vai se reposicionar, na minha opinião”, disse Haddad, ao comentar também que há uma “expectativa” em relação ao acordo comercial entre o grupo sul-americano e a União Europeia.

“Eu não vejo como excludentes a visão que está sendo patrocinada pela União Europeia e, sobretudo, com a liderança do presidente Lula por parte do Mercosul”, disse o ministro, ao citar encontros que teve com o presidente da França, Emmanuel Macron.

Haddad reforçou que o governo brasileiro entende que o acordo deve ser firmado “sem prejuízo daquilo apontado pelo presidente Macron”, incluindo o estabelecer de “nexos entre as cadeias produtivas das duas regiões”.

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Aplicativo do Tesouro Direto

As pessoas físicas que investem em títulos públicos pela internet poderão usar esses papéis como garantia para empréstimos e aluguéis. O Tesouro Nacional, o Banco Central e a B3 (B3SA3) (bolsa de valores brasileira) lançaram o serviço Tesouro Direto Garantia (TD Garantia), que permitirá aos investidores manter os ativos rendendo na carteira e, ao mesmo tempo, vinculá-los a uma operação de crédito e a um contrato de aluguel.

Em nota, o Tesouro Nacional informou que a medida pretende contribuir para a diminuição do risco e dos custos das operações financeiras.

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As garantias são bens dados pelo tomador de um empréstimo ou pelo assinante de um contrato para cobrir eventuais inadimplências.

Em caso de não pagamento das parcelas, os títulos serão recomprados pelo Tesouro Nacional, com o valor correspondente sendo repassado ao credor.

Em nota, o Tesouro Nacional afirma que a possibilidade de constituir ônus e gravames o registro de um bem vinculando-o a um contrato sobre títulos públicos ajuda a fomentar o mercado de crédito e garante uma opção segura para diversas operações financeiras. As discussões para a implementação do TD Garantia duraram dois anos.

Na garantia com o Tesouro Direto, os preços são pré-estabelecidos e publicados pelo Tesouro, que assegura a recompra em caso de inadimplência do tomador.

Aplicativo do Tesouro Nacional, tesouro direto
(Imagem: Facebook/Tesouro Nacional)

A constituição de ônus e gravames sobre os títulos será feita no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic), o que torna viável a emissão de certidão pelo BC, garantindo a segurança das operações.

Experiências

A startup Loft, que atua no mercado imobiliário, e a corretora Warren serão as primeiras empresas a usar o TD Garantia.

Os papéis do Tesouro Direto custodiados na corretora funcionarão como alternativa à caução tradicional e aos títulos de capitalização em contratos de aluguel.

Os inquilinos poderão contratar a caução lastreada no Tesouro Direto por meio das imobiliárias parceiras da Loft, responsável pela integração tecnológica e conexão com a Warren, responsável pelo investimento.

Outras novidades

Também está previsto para o fim do ano o lançamento do Gift Card B3, que permitirá que os investidores presenteiem títulos públicos a outras pessoas.

Desde o último dia 18, é possível investir no Tesouro Direto com valores abaixo do limite antigo de R$ 30 por operação. Agora, o aplicador pode comprar os papéis com base no fracionamento do valor de mercado em 1 ponto percentual do total.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Fachada do prédio do BNDES

A secretária-adjunta do Tesouro Nacional, Viviane Varga, afirmou nesta segunda, 25, que a elevação de R$ 4,5 bilhões nas receitas com dividendos de estatais, registrada no Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas do 5º bimestre, se deu em decorrência do valor adicional a ser repassado pelo BNDES.

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“Dividendos (da Petrobras) já haviam sido incorporados no bimestre anterior e com relação ao valor adicional que consta no relatório, de R$ 4,5 bilhões, são relativos aos pagamentos de dividendos do BNDES que comunicou que vai pagar esse valor adicional que não estava ainda previsto no relatório anterior”, disse durante coletiva sobre o Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas do 5º Bimestre, divulgado na sexta-feira, 22.

De acordo com o relatório, divulgado na última sexta-feira, 22, pelo lado da arrecadação, a estimativa para as receitas com dividendos de estatais teve elevação de R$ 4,505 bilhões, para R$ 72,966 bilhões.

Já as receitas previstas com concessões tiveram queda de R$ 2,197 bilhões, para R$ 18,545 bilhões.

O relatório também mostra que a projeção para arrecadação com royalties neste ano subiu R$ 250,6 milhões, para R$ 123,419 bilhões.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Notas de Dólar

Após rondar a estabilidade ao longo da tarde, com trocas constantes de sinal, o dólar (USDBRL) à vista se firmou em baixa na reta final dos negócios e chegou a esboçar o rompimento do piso técnico de R$ 5,80, com novas informações sobre as medidas de contenção de gastos que estão para ser anunciadas pelo governo.

Encerrada pouco antes das 16h mais uma reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ministros no Palácio do Planalto, fontes relataram ao Broadcast que o plano trará mudanças no Benefício de Prestação Continuada (BPC), no salário mínimo e no abano salarial, além das já ventiladas alterações na previdência dos militares.

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Não haveria alterações nos pisos de saúde e educação.

Nos últimos dias, haviam circulado rumores de cortes da ordem de R$ 70 bilhões nos próximos dois anos e enquadramento da política de reajuste do salário mínimo às regras de crescimento real de gastos do arcabouço.

No fim da semana passada, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, prometeu o anúncio do plano para esta segunda-feira ou amanhã.

A influência da expectativa pelo pacote na dinâmica de negócios foi patente ao longo de todo o pregão. Pela manhã, o dólar até recuou e operou abaixo de R$ 5,80, acompanhando parcialmente a onda de desvalorização da moeda americana no exterior.

O real, contudo, já apresentava desempenho inferior a de seus pares, como o peso mexicano e o rand sul-africano.

Ao longo da tarde, a moeda americana ganhou fôlego no mercado local e chegou a operar em diversos momentos em alta, embora modesta, correndo até o pico a R$ 5,8213.

Com a perda de força no fim do dia, acabou a sessão em baixa de 0,15%, cotada a R$ 5,8055.

“Na minha visão, o desempenho do real hoje está ligado à questão do pacote de gastos, que já é aguardado pelo mercado faz algumas semanas. Com a expectativa pelo anúncio, ninguém quis formar grandes posições”, afirma o trader de renda fixa e moedas da Connex Capital Gean Lima, que projeta o real “melhorando marginalmente” caso o plano fiscal venha em linha com as expectativas. “Para o dólar vir abaixo de R$ 5,70, precisa de uma surpresa muito positiva.”

Lá fora, o dia foi marcado por uma queda firme dólar em relação a moedas fortes e à maioria das divisas emergentes e de países exportadores de commodities. Segundo analistas, a nomeação de Scott Bessent para secretário do Tesouro dos EUA no próximo governo de Donald Trump amenizou temores de aumento do déficit público e abriu espaço para alívio das taxas dos Treasuries e uma correção dos ganhos recentes da moeda americana.

Dólar
(Imagem: Reprodução/Freepik/@freepik)

Entre as demais divisas, destaque para a valorização de mais de 1% do florim húngaro e do shekel israelense, este impulsionado pela possibilidade de um cessar fogo entre Israel e o Hezbollah.

Lima, da Connex, observa que além da cautela com o quadro fiscal doméstico, há um ambiente mais propício à manutenção do dólar forte globalmente, o que limita o espaço para a apreciação do real.

Ele chama a atenção, em especial, para a fraqueza do euro diante de dados fracos da região, que sugerem um afrouxamento monetário mais intenso pelo Banco Central Europeu (BCE).

De outro lado, com indicadores mais robustos nos EUA e a eleição de Trump, o Federal Reserve pode manter uma postura mais cautelosa daqui para frente.

O economista André Galhardo, consultor econômico da plataforma de transferências internacionais Remessa Online, observa que há “muita incerteza” em torno do pacote de gastos, o que tende a deixar o mercado de câmbio mais volátil.

Ele acrescenta que parte do fôlego reduzido do real à tarde, contudo, pode ser atribuído ao mergulho dos preços do petróleo, com as notícias do cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah.

“Isso acaba impactando de forma indireta o mercado cambial brasileiro, uma vez que o barril do Brent é referência para a Petrobras e o Brasil é grande exportador de petróleo”, diz Galhardo. “Mas há uma série de elementos que deixa o mercado bastante volátil e não dá para determinar um ponto único.”

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CVC, Ibovespa

O Ibovespa (IBOV) sustentou a linha dos 129 mil pontos pela segunda sessão, em dia no qual operou colado à estabilidade desde a abertura, entre mínima de 128.931,74 e máxima de 129.494,67 pontos, em variação de apenas 563 pontos nos extremos desta abertura de semana.

Ao fim, mostrava leve perda de 0,07%, aos 129.036,10 pontos, com giro reforçado a R$ 28,0 bilhões. No mês, o Ibovespa cede 0,52% e, no ano, perde 3,84%.

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Com o desempenho majoritariamente positivo até o ajuste final desta segunda-feira, o índice se mantinha no maior nível desde 7 de novembro, então perto dos 129,7 mil pontos naquele fechamento.

A virada final em Vale definiu o sinal do dia.

A variação entre as ações de maior peso e liquidez na B3 foi discreta nesta primeira sessão da semana.

O principal ativo, Vale ON (VALE3), mudou de direção no ajuste final e caiu 0,02%, ainda acumulando perda de mais de 6% no mês e de quase 19% no ano. Petrobras (PETR3; PETR4) ON e PN tiveram desempenho negativo na sessão, com a ON em baixa de 0,97% e a PN, de 0,61%.

Entre os grandes bancos o dia foi misto, com variação entre -1,48% (Bradesco ON) e +0,76% (Santander Unit) no fechamento (SANB11) (BBDC3).

Na ponta ganhadora do índice, destaque para CVC (CVCB3) (+8,70%), Azul (AZUL4) (+8,65%) e Magazine Luiza (MGLU3) (+6,26%). No lado oposto, WEG (WEGE3) (-3,44%), Raia Drogasil (RADL3) ( (-2,84%) e Localiza (RENT3) (-1,52%), além de Bradesco ON.

A reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com alguns de seus principais ministros para discutir medidas de contenção de despesas acabou à tarde, pouco antes das 16h, sem declarações à imprensa.

O encontro ocorreu das 10h40 às 12h50, parou para os participantes almoçarem, e voltou às 14h20, com término às 15h50.

Lula discute há semanas com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e outros auxiliares formas de conter os gastos do governo federal. Na quinta-feira, 21, Haddad disse a jornalistas que o pacote pode ser anunciado até terça, 26.

Nesta abertura de semana, “a boa notícia vem do fechamento da curva de juros, fruto da redução da expectativa de inflação, de 4,64% para 4,63% no Boletim Focus, divulgado pelo BC de manhã”, diz Inácio Alves, analista da Melver.

“Embora tenha sido uma redução marginal, e a expectativa ainda se mantenha acima do teto da meta de inflação oficial pelo IPCA, o movimento foi suficiente para gerar uma queda nos vértices da curva a partir de 2026”, acrescenta.

Desde o exterior, contribuiu também a confirmação do futuro secretário do Tesouro, Scott Bessent, para o segundo mandato de Donald Trump na Casa Branca escolha bem recebida pelo mercado nos Estados Unidos, o que resultou em queda acentuada nos rendimentos dos Treasuries e alta nos índices de ações em Nova York, com destaque para o Dow Jones (+0,99% no fechamento).

No Brasil, “inflação e juros foram os destaques deste boletim Focus. Ainda que tenha havido uma leve melhora nas expectativas para a inflação em 2024, o saldo em geral é negativo. O horizonte que de fato importa está em 2025 e, principalmente, 2026. E houve alta para 2027”, diz Patrícia Krause, economista-chefe de América Latina na Coface.

“As projeções de Selic pioraram. Há estabilidade nas previsões para este ano, chegando a 11,75% no fim de 2024, com o esperado aumento de 0,50 ponto em dezembro. Mas houve elevação nas expectativas de juros para 2025, com pico a 13% ao ano em julho, e para 2027”, acrescenta a economista, mencionando condições bem restritivas para o crédito ainda em 2027, com juros reais possivelmente em torno de 6%, de acordo com as previsões.

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(Com Estadão Conteúdo)

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