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Brasil celebra renovação de pacote contra inflação mexicano, que beneficia exportadores do país

A lista de produtos beneficiados pelas medidas inclui carne de aves, suínos, bovinos, milho, arroz e ovos, informou o ministério

por Reuters
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O Ministério da Agricultura do Brasil celebrou a renovação pelo México, por mais um ano, de medidas contra a inflação que isentam certos produtos alimentares de impostos de importação, o que traz vantagens para os exportadores brasileiros.

A lista de produtos beneficiados pelas medidas inclui carne de aves, suínos, bovinos, milho, arroz e ovos, informou o ministério.

Em 2023, o México se tornou o quinto maior parceiro comercial do Brasil, atrás da China, dos Estados Unidos, da Argentina e da União Europeia, segundo o ministério.

O impulso comercial veio em grande parte pela implementação de um pacote anti-inflacionário mexicano em maio de 2022, que facilitou a entrada de produtos brasileiros no mercado mexicano.

As medidas também ajudaram o México a ultrapassar o Chile e o Paraguai para se tornar o segundo principal destino das exportações agrícolas brasileiras na América Latina, disse o ministério.

Citando dados comerciais entre janeiro e novembro de 2023, o governo disse que as exportações agrícolas brasileiras para o México atingiram cerca de 2,26 bilhões de dólares.

O Brasil é atualmente o segundo maior fornecedor de carne de aves para o mercado mexicano, disse o ministério. Recentemente, passou a enviar também carne suína para aquele país.

Antes das medidas anti-inflacionárias, as tarifas de importação eram de 16% para a carne suína brasileira e de até 75% para a carne de frango, segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), que representa processadores de alimentos como a BRF e JBS.

Com as medidas, o comércio cresceu, mas a alta acelerada das importações de carne brasileira provocou uma reação dos lobbies mexicanos, que buscaram nos tribunais a suspensão de importações de carne suína do Brasil.

O Ministério da Agricultura não respondeu imediatamente sobre a situação atual da proibição da carne suína. A ABPA disse que a proibição permanece.

Depois que a suspensão das importações foi aplicada, o Ministério da Agricultura brasileiro disse que 60 milhões de dólares em produtos suínos brasileiros foram embarcados e aguardavam autorização para entrar no México.

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