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Intelbras

A análise do BTG Pactual (BPAC11) sobre os resultados da Intelbras (INTB3), divulgada nesta sexta-feira (17), aponta para um trimestre razoável, com previsão de crescimento de receita e margens estáveis, mesmo em um cenário de pressão cambial.

Segundo os analistas Carlos Sequeira, Osni Carfi, Bruno Henriques e Guilherme Guttilla, a empresa deve apresentar um aumento consolidado de receita de 11,4% na comparação anual e 4% em relação ao trimestre anterior.

As margens devem ser ligeiramente impactadas, mas compensadas pela diluição de despesas.

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Apesar de preocupações sobre a dinâmica de margens, “na verdade, modelamos margens praticamente estáveis trimestre a trimestre”, destacaram os analistas.

Com forte crescimento em segmentos como Segurança e Comunicações, as expectativas permanecem positivas, consolidando a Intelbras como um player relevante no mercado.

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Crescimento em Segurança Os analistas projetam um crescimento anual de 16,5% na receita do segmento de Segurança, com alta trimestral de 4%. Este desempenho reflete a continuidade de uma demanda sólida no setor.

Expansão em Comunicações A divisão de Comunicações também deve apresentar resultados expressivos, com receita de R$ 298 milhões (+20,5% a/a e +4,5% t/t), impulsionada por parcerias que ganham trâo.

Desafios em Energia No segmento de Energia, as receitas devem crescer 4% t/t, alcançando R$ 297 milhões, embora apresentem uma retração de 5,5% na comparação anual devido a uma base de comparação elevada.

Receita consolidada De forma geral, a receita consolidada deve crescer 11,4% na comparação anual e 4% t/t, excluindo um efeito positivo pontual registrado no 4T23.

Margens pressionadas Embora a margem bruta consolidada deva apresentar uma leve queda para 29,1%, a diluição das despesas deve mitigar esse impacto, mantendo a margem EBITDA em 12,2%, similar ao trimestre anterior.

Impactos do câmbio O lucro líquido projetado é de R$ 121 milhões, com impacto negativo do câmbio sobre os resultados financeiros. “Sentimos que alguns investidores estão apreensivos quanto à dinâmica de margens, mas não acreditamos que a contração será significativa”, afirmaram os analistas.

Conclusão O BTG Pactual reforça uma perspectiva construtiva para a Intelbras, destacando sua capacidade de entregar crescimento em um cenário desafiador. “Com o crescimento de receitas, a diluição das despesas deve compensar a leve queda na margem bruta”, concluem os analistas. O desempenho previsto deve fortalecer a confiança do mercado na empresa.

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Direcional

A XP Investimentos (XP; XPBR31) destacou nesta sexta-feira (17) a robustez dos resultados operacionais da Direcional (DIRR3) no quarto trimestre de 2024.

A empresa alcançou um crescimento expressivo nos principais indicadores, como lançamentos e vendas líquidas, refletindo a boa qualidade de seus projetos e o aproveitamento das condições de mercado.

Para os analistas Ygor Altero e Ruan Argenton, os números confirmam as expectativas de expansão sustentável, com destaque para a estabilidade na velocidade de vendas (VSO), que permaneceu robusta mesmo diante de um aumento significativo nos lançamentos.

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A análise da XP também ressaltou a estratégia de aquisição de terrenos por meio de permutas, reduzindo a necessidade de capital próprio e minimizando a exposição de caixa.

Além disso, o fluxo de caixa livre (FCF) da Direcional apresentou resultados surpreendentemente positivos, somando R$ 354 milhões no ano, o que reforça as perspectivas de conversão de caixa e dividendos mais altos em 2025.

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Lançamentos em alta: Os lançamentos totais alcançaram R$ 1,83 bilhões no trimestre, um aumento de 55% em relação ao ano anterior. Excluindo o projeto Pode Entrar, a participação da empresa atingiu R$ 1,41 bilhões, em linha com as estimativas da XP.

Vendas robustas: As vendas líquidas totais subiram para R$ 1,58 bilhões, representando um crescimento de 56% no ano. A VSO trimestral ficou estável em 25%, demonstrando a aceitação dos lançamentos pelo mercado.

Qualidade dos projetos: A XP destacou que a estabilidade da VSO mesmo com o aumento nos lançamentos é um indicativo da qualidade dos empreendimentos, com potencial para impulsionar novos lançamentos.

Terrenos via permutas: As aquisições de terrenos chegaram a R$ 3,2 bilhões, 91% realizadas por meio de permutas, reduzindo a exposição de caixa e otimizando o capital da empresa.

Fluxo de caixa positivo: O FCF atingiu R$ 159 milhões no trimestre e R$ 354 milhões no ano, superando as expectativas e apontando para maior conversão de caixa em 2025.

Impacto da CEF: Mesmo com as novas regras de repasse da Caixa Econômica Federal, a Direcional manteve um desempenho positivo, reforçando sua gestão eficiente.

Recomendação de compra: A XP reiterou a recomendação de compra para as ações da Direcional, com preço-alvo de R$ 37, refletindo confiança na continuidade do crescimento.

Reação do mercado: Altero e Argenton esperam uma reação positiva do mercado aos resultados, sustentada pela combinação de crescimento operacional, maior conversão de caixa e perspectivas de dividendos mais atrativos.

Veja a prévia do 4° tri

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Fmi

O Fundo Monetário Internacional (FMI) elevou a previsão para o desempenho da economia global este ano e manteve o prognóstico para 2026, no relatório Perspectiva Econômica Mundial (WEO, na sigla em inglês), divulgado nesta sexta-feira, 17.

Segundo o documento, o FMI elevou de 3,2% no relatório anterior, divulgado em outubro, para 3,3% a projeção para o avanço do Produto Interno Bruto (PIB) mundial em 2025.

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Para o ano que vem, o organismo com sede em Washington D.C projetou o mesmo ritmo de crescimento de 3,3%, nível similar ao de outubro.

O dinamismo global projetado, contudo, segue abaixo da média histórica vista entre 2000 e 2019, que foi de 3,7%.

Para o FMI, as alterações marginais nos prognósticos refletem, principalmente, uma revisão em alta das projeções para Estados Unidos que compensou ajustes em outras grandes economias.

A confiança e o sentimento positivo na economia norte-americana, em parte impulsionados pela desregulamentação, poderão impulsionar tanto a procura como a oferta da economia.

Enquanto o relaxamento da excessivamente apertada regulamentação e a redução da burocracia para as empresas possam estimular o crescimento nos EUA no curto prazo através de maiores investimento, a valorização do dólar poderá alimentar riscos de saída de capitais dos mercados emergentes e economias em desenvolvimento e aumentar os prêmios de risco.

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Projeções para os EUA

Em relação aos Estados Unidos, o FMI ressaltou que a demanda subjacente permanece robusta, refletindo fortes efeitos da riqueza, enquanto uma política monetária menos restritiva e condições financeiras favoráveis devem ajudar a dinamizar a economia.

O organismo internacional espera que os EUA cresçam 2,7% em 2025, o que representa 0,5 ponto porcentual acima do projetado em outubro (2,2%), em parte refletindo a transferência de ímpeto da economia de 2024, bem como mercados de trabalho robustos e aceleração do investimento.

O FMI espera que o crescimento se reduza ao potencial em 2026, para um ritmo de 2,1%. Mesmo assim, a taxa foi ajustada em alta ante o prognóstico anterior de 2%.

(Com Estadão Conteúdo)

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Bandeira da China

O Produto Interno Bruto (PIB) da China cresceu 5% no ano passado, informou nesta sexta-feira (pelo horário local) o Escritório Nacional de Estatísticas do país (NBS, na sigla em inglês).

No quarto trimestre, a variação foi de 5,4%, na comparação com igual período de 2023.

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O resultado trimestral foi mais positivo do que as estimativas de analistas ouvidos pela FactSet, que esperavam crescimento de 4,9%, e representa uma aceleração em relação ao terceiro trimestre de 2024, quando o PIB avançou 4,6%, na mesma base de comparação.

Na comparação com o trimestre imediatamente anterior, o PIB da China cresceu 1,6% nos últimos três meses de 2024.

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Brumadinho, Vale

Perto de completar 6 anos da ruptura de uma barragem sobre Brumadinho (MG), que matou 272 pessoas, a Vale (VALE3) informa que assumiu cerca de R$ 64,5 bilhões em compromissos de reparação.

Desse total, a mineradora diz já ter desembolsado R$ 48,55 bilhões.

Ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), a diretora de reparação da companhia, Gleuza Jesué, lembra que ainda é preciso localizar o corpo de três vítimas e reconhece as limitações da reparação de perdas humanas.

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“A Vale tem a obrigação de fazer o melhor pelos familiares que ficaram, dar qualidade de vida para a região”, diz.

Além de indenizações (R$ 3,8 bilhões para 17 mil pessoas), melhorias físicas e projetos de desenvolvimento da economia da região tocados pela Vale, a executiva argumenta que a qualidade da água na bacia do Rio Paraopeba já estaria “igual ou melhor” do que antes da tragédia.

O rio, entretanto, ainda não foi liberado pelo poder público para qualquer tipo de uso.

Dos 10 milhões de metros cúbicos de lama que caíram sobre Brumadinho e ganharam o leito de rios, marca aparente da tragédia, a Vale alega já ter removido 88% do material.

O destino final dessa lama será a própria cava da Mina do Feijão, desativada.

No que diz respeito às operações da Vale, Gleuza Jesué diz que a companhia segue eliminando barragens de rejeitos de mineração, hoje uma obrigação legal, e já tem 70% da produção com tecnologia de processamento a seco, ou seja, sem uso de água e, portanto, sem barragens.

Acordo de 2021

Em uma espécie de balanço sobre o Acordo de Reparação Integral firmado com governo, Ministério Público e Defensoria Pública de Minas Gerais em 2021, a Vale alega já ter desembolsado 75% ou R$ 32,05 bilhões, dos R$ 37,7 bilhões fixados.

Gleuza explica que o acordo se divide em três frentes. A primeira, de R$ 6,3 bilhões, diz respeito aos custos do poder público com o acidente integralmente devolvidos ao orçamento pela Vale.

Depois, há R$ 19,9 bilhões na forma de “obrigações a pagar”, dos quais 91% já foram desembolsados para obras e intervenções feitas em conjunto com governo e prefeituras de Brumadinho e outros 25 municípios atingidos.

A terceira e última parte perfaz R$ 11,4 bilhões para o que a Vale chama de “obrigações a fazer”. Desse montante, foram desembolsados 39% até o momento.

Trata-se de um pacote com projetos prioritários em áreas como saúde, educação, agricultura, transporte e energia.

O porcentual menor, segundo Gleuza, se deve ao tempo de discussão e aprovação final dos projetos com comunidades e participantes do acordo.

Vale, brumadinho
(Imagem: Divulgação/ Vale)

Os projetos, diz ela, só começaram a sair do papel em meados de 2022 e têm até 2031 para serem concluídos.

Em números, a Vale fala em 373 projetos aprovados, sendo 104 concluídos e 164 em andamento. Os outros 105 projetos entram na segunda frente, como “obrigação de pagar”.

Eles acontecem nas áreas de educação; envolvem obras de creches, escolas, hospitais, unidades básicas de saúde e casas populares; equipagem de unidades de saúde com materiais e veículos; e apoio à agropecuária e melhoria de serviços rurais.

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Diversificação econômica

A diretora explica ainda que para compensar a desativação da Mina do Feijão e não deixar a economia local minguar, a Vale desenvolve o Programa de Turismo de Brumadinho, que assessora 39 empreendimentos, e prepara um terreno para abrigar indústrias a um investimento previsto de R$ 170 milhões.

Trata-se de uma área de 1,2 milhão de metros quadrados em fase de terraplanagem.

(Com Estadão Conteúdo)

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Pedro Rousseff

Um dia após o governo recuar de medida da Receita Federal que aumentava o monitoramento das transações feitas pelo Pix, o vereador de Belo Horizonte Pedro Rousseff (PT), sobrinho-neto da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), publicou nesta sexta-feira, 17, um vídeo do ex-ministro da Economia Paulo Guedes defendendo a criação de um imposto sobre transações digitais, em 2019.

A medida do Fisco que garantia maior controle das transações digitais foi alvo de um “bombardeio” de desinformação nas redes sociais e fez com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recuasse.

No vídeo publicado pelo vereador da capital mineira, Paulo Guedes defende, durante uma reunião do secretariado do Ministério da Economia, em 2019, a criação de um imposto sobre as transações digitais.

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“A ideia de tributar, não só consumo e renda, mas também transações era uma ideia que nós consideramos desde o início. Nunca foi a CPMF. Tem que ter um imposto que tribute uma transação digital”, diz Paulo Guedes no recorte publicado pelo vereador.

À época, em dezembro de 2019, o então presidente Jair Bolsonaro declarou que “todas as alternativas estão na mesa”.

Guedes defendia um imposto sobre transações financeiras em moldes diferentes da extinta Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).

“Você nem vai passar mais em banco, (vai) transferir dinheiro pelo celular. Como vai tributar essa transação? Essa transação digital? Você precisa de um imposto. Tem que ter um imposto para transação digital”, disse Guedes, sem dar detalhes de como seria a cobrança, apenas ressaltando que o novo imposto seria diferente da CPMF. A reportagem do Estadão tenta contato com Paulo Guedes.

Na época da declaração, o Pix ainda não havia sido implementado pelo Banco Central. O processo para criação do sistema começou em 2018, no governo do ex-presidente Michel Temer (MDB), quando a instituição era comandada pelo economista Ilan Goldfajn.

O Pix foi lançado em 2020, com Roberto Campos Neto à frente do BC.

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PL ‘anti-fake news’

Em resposta ao deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), aliado de Bolsonaro e um dos responsáveis por propagar a narrativa de que o governo federal tributaria o Pix, Rousseff protocolou um projeto de lei municipal “anti-fake news” em Belo Horizonte.

De acordo com o projeto, a prefeitura seria responsável por desenvolver ações nas escolas da cidade para que os alunos aprendam a identificar “elementos característicos de fake news e técnicas de manipulação de conteúdos”.

A medida seria, segundo o texto, uma forma de desenvolver “habilidades de checagem de informações e verificação de fontes” nos estudantes. A proposta ainda será analisada pela Câmara Municipal.

Nesta semana, antes de o governo recuar na norma da Receita, Nikolas Ferreira gravou um vídeo sobre a determinação do Fisco que obrigava instituições financeiras a informar movimentações de Pix e cartão de crédito acima de R$ 5 mil (pessoa física) e R$ 15 mil (pessoa jurídica) por mês.

No vídeo, o parlamentar afirma que a norma da Receita era uma “quebra de sigilo mascarado de transparência”.

Como mostrou o Estadão Verifica, ao longo do vídeo, Nikolas omite informações sobre o Pix, o Imposto de Renda e o sistema de fiscalização da Receita Federal.

A norma agora revogada apenas estendia a obrigação de monitoramento a outras instituições, e ampliava o montante mínimo de transações a ser informado.

(Com Estadão Conteúdo)

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Indústria EUA

O Wells Fargo destacou em relatório divulgado nesta quarta-feira (15) que a produção industrial nos Estados Unidos encerrou 2024 com um crescimento mensal de 0,9% em dezembro, impulsionada pelo fim da greve na Boeing e uma recuperação na produção de aeronaves.

Apesar desse salto, o setor registrou um desempenho geral estável, com o índice manufatureiro fechando o ano no mesmo nível de 2023. Os economistas Shannon Grein e Tim Quinlan apontam um cenário de “otimismo cauteloso” para 2025, com esperanças de recuperação, mas persistência de desafios como taxas de juros elevadas e incertezas econômicas.

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Em 2024, a demanda por bens de capital foi enfraquecida por fatores como liquidez reduzida e custos de financiamento mais altos. “A realidade é que 2024 foi um ano monótono para a manufatura”, observaram os analistas. Para 2025, a recuperação dependerá da resiliência do consumidor e de sinais mais claros no investimento empresarial.

Veja as projeções para a produção industrial dos EUA

Dezembro trouxe recuperação para o setor industrial. O crescimento de 0,9% em dezembro foi o maior desde fevereiro de 2024, com destaques para a produção de mineração (+1,8%) e serviços públicos (+2,1%).

Boeing
(Imagem: Unsplash/ Sven Piper)

Aviação civil lidera os ganhos. Grande parte do aumento em dezembro veio de um salto de 6,3% na produção de aeronaves civis, refletindo o término da greve na Boeing.

Setores de alta tecnologia resistiram. Indústrias de tecnologia avançada, como produtos eletrônicos e equipamentos elétricos, mostraram força em 2024, enquanto outros segmentos enfrentaram estagnação.

Indústria química foi destaque. A produção no setor químico cresceu 5,4% no ano, compensando parte da fraqueza em outros segmentos industriais.

Investimentos empresariais ainda limitados. A demanda por bens de capital continua baixa, influenciada por incertezas, taxas de juros elevadas e falta de clareza sobre políticas tarifárias.

Resiliência do consumo sustenta o mercado. Enquanto os investimentos empresariais recuaram, o consumo mostrou resiliência, criando uma divergência nos desempenhos de bens de consumo e bens de capital.

Otimismo político impulsiona pequenas empresas. Após as eleições, pequenas empresas demonstraram otimismo com possíveis desregulamentações e políticas tributárias favoráveis, embora as tarifas permaneçam uma preocupação.

Expectativas para 2025. O Wells Fargo enfatiza que o desempenho em 2025 dependerá da recuperação na confiança empresarial e no investimento em bens de capital. “Ainda é cedo para determinar até que ponto as condições de demanda vão melhorar neste ano”, concluíram os analistas.

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Brasil Mercados Mapa MSCI

O Bank of America Merrill Lynch (BofA) publicou uma análise nesta sexta-feira (17) antecipando que a próxima revisão do índice MSCI EM, prevista para 11 de fevereiro, deve trazer novas exclusões de ações brasileiras, sem adições ao portfólio.

Entre os nomes cotados para sair estão Cia Siderúrgica Nacional (CSNA3), Hypera (HYPE3) e Banco Inter (INTR). “A redução do número de empresas no índice e o peso menor do Brasil refletem critérios de capitalização de mercado mínimo e a desvalorização do real”, afirmaram os analistas David Beker, Paula Andrea Soto, Carlos Peyrelongue e Mateus Conceição.

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O peso do Brasil no MSCI EM caiu de 7,6% em 2019 para 4,2% atualmente. Segundo o relatório, “o fraco desempenho do mercado local e a depreciação cambial levaram mais empresas brasileiras a não atenderem aos requisitos mínimos globais de capitalização de mercado, definidos em dólares”.

Requisitos globais de tamanho mínimo (GMSR) para mercados emergentes e o peso do país do Brasil no Índice MSCI EM

Gráfico
(Fonte: BofA e MSCI)

Veja o que o BofA disse sobre o MSCI EM:

Exclusões esperadas para a revisão de fevereiro. O BofA estima que Cia Siderúrgica Nacional, Hypera e Banco Inter devem ser excluídas do MSCI EM. “O impacto em termos de dias de negociação para os fluxos de saída seria de 2, 2 e 17 dias, respectivamente”.

Ausência de novas adições no Brasil. Assim como na revisão de novembro, não são esperadas novas inclusões de ações brasileiras no índice nesta revisão.

Outros nomes em risco de exclusão. Empresas como Cosan (CSAN3) e Stone (STNE) permanecem na lista de observação, podendo ser excluídas em revisões futuras caso haja nova queda em suas capitalizações de mercado.

Peso do Brasil no MSCI EM segue em declínio. Com a redução do número de empresas no índice e o menor peso relativo das ações brasileiras, a participação do Brasil caiu de 7,6% em 2019 para 4,2% hoje.

Impacto das exigências globais de capitalização mínima. A capitalização mínima global é um dos principais fatores que têm levado à exclusão de ações brasileiras, “especialmente em um cenário de fraco desempenho do mercado e câmbio desfavorável”.

Histórico recente de exclusões. Na última revisão, em novembro, Sendas Distribuidora (ASAI3), PagSeguro (PAGS) e Atacadão (CRFB3) foram excluídas do índice, sem adições.

Revisões trimestrais do MSCI. As revisões do MSCI ocorrem em fevereiro, maio, agosto e novembro. “Essas revisões incluem atualizações para limites de capitalização de mercado, de free float e de requisitos gerais de investibilidade”, detalhou o relatório.

Consequências para os investidores brasileiros. A menor presença de ações brasileiras no MSCI EM pode reduzir a atratividade do mercado local para investidores estrangeiros, já que o índice serve como referência para alocações globais.

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BTG Pactual

O Safra reiterou sua recomendação de “outperform” para as ações do BTG Pactual (BPAC11), destacando a resiliência do banco em meio a um cenário macroeconômico adverso. Com base em sua diversificada plataforma de negócios e histórico positivo, os analistas Daniel Vaz e Maria Luisa Guedes projetam crescimento robusto para o banco, incluindo alta de 15% no lucro líquido em 2025, mesmo com a pressão sobre os mercados de capitais brasileiros.

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Embora tenha reduzido o preço-alvo das ações para R$ 38 devido às condições econômicas mais desafiadoras, o relatório destaca o BTG Pactual como uma potência financeira, beneficiando-se de sua expansão internacional e aquisições estratégicas que fortalecem suas operações em gestão de patrimônio e asset management.

Veja o que o Safra disse sobre o BTG:

Expansão estratégica fortalece operações. O BTG Pactual tem ampliado sua presença em mercados internacionais e adquirido empresas como FIS Privatbank, Sertrading e Julius Baer Brasil, consolidando-se em áreas estratégicas, como “clientes de alto patrimônio líquido e multi-family offices”.

Gestão de ativos é um diferencial. A aquisição da Clave Capital e a incorporação de Rubens Henriques, ex-CEO da Itaú Asset, fortalecem a divisão de asset management do BTG. “Sua experiência deve contribuir para melhorar e ampliar as capacidades da BTG Asset”, destacaram os analistas.

Crescimento consistente apesar de desafios macroeconômicos. Mesmo com a expectativa de contração de 20% na atividade de mercados de dívida (DCM) em 2025, o BTG deve crescer receitas em 15% no ano, impulsionado por um aumento de mais de 20% na gestão de ativos e patrimônio.

Projeções de lucro e ROE são otimistas. O lucro líquido projetado para 2025 é de R$ 14,256 bilhões, com retorno sobre patrimônio ajustado (ROE) de 23,2%. Para 2026, espera-se um crescimento semelhante, alcançando R$ 16,483 bilhões.

Valuation atrativo reforça tese de investimento. O BTG negocia a 8,1 vezes o lucro esperado para 2025, abaixo de sua média histórica de 11,7 vezes, com desconto de 30,9%. “Nosso preço-alvo reflete um valuation de 8,8x P/E ou 2,2x P/BV”, afirmaram os analistas.

Potencial de crescimento em várias frentes. O banco se beneficia de uma plataforma diversificada que inclui banca de investimento, gestão de patrimônio e trading, permitindo maior resiliência em ciclos econômicos voláteis.

Riscos ao crescimento. Os principais riscos incluem “deterioração nas condições macroeconômicas, maior concorrência e perdas em investimentos principais”.

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Mercados UTI Ibovespa

O Ibovespa (IBOV) está em leve alta nesta sexta-feira (17), após devolver parte dos ganhos do pregão anterior e fechar em queda de 1,15% aos 121.234 pontos.

Segundo o Itaú BBA, o mercado mostrou dificuldade em continuar a recuperação após um fechamento mais próximo à mínima. Com isso a resistência em 123.000 pontos, passou a ser importante no curto prazo.

“Se o índice conseguir fechar acima dessa região, sairá da tendência de baixa e encontrará próxima região importante em 125.400 pontos”, afirma o analista Fábio Perina em um relatório.

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Do lado da baixa, a região de suporte em 118.600 pontos fica como a mais importante, explica. Caso essa região for perdida, abrirá mais uma janela de baixa e o próximo importante suporte do Ibovespa está em 111.500 pontos.

Ibovespa: Gráfico Diário

(Fonte: Itaú BBA e Broadcast)

“Enfim, o índice conseguiu reunir forças para uma recuperação convincente esta semana. Fazendo uma analogia, o paciente saiu da UTI, foi para o quarto, mas o pregão de ontem mostrou que para o paciente ter alta do hospital (sair da tendência de baixa) o trajeto não parece ser simples”, opina Perina.

Ele pontua que é importante para o investidor entender, que após um período longo de queda, sempre abre uma janela de oportunidade.

“Parece que temos uma luz no fim do túnel e a janela de operações de compra para dois ou três dias, está aberta. Porém, o momento segue de cautela no gráfico diário, e o mais prudente é adicionar risco a cada medida de melhora do índice. Ações que estão negociando acima da média de 200 períodos acabam sendo as melhores opções, pois apresentam tendências mais consolidadas”, finaliza.

Quais ações comprar?

A carteira de análise técnica do Itaú BBA sugere o posicionamento das ações da Marcopolo (POMO4), Uber (U1BE34), Inter (INBR32), Caixa Seguridade (CXSE3) e Nvidia (NVDC34).

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Braskem

A Braskem (BRKM5) anunciou nesta sexta-feira, 17, a execução de sete projetos, no valor estimado de R$ 614 milhões, para ampliar a capacidade atual de produção em cerca de 139 mil toneladas na Bahia, no Rio Grande do Sul e em Alagoas, distribuídas entre polietileno (PE), PVC e outros produtos químicos.

Os projetos devem ocorrer no âmbito do Regime Especial da Indústria Química (Reiq Investimentos), que prevê o crédito presumido de 1,5% de PIS/Cofins para execução de investimentos na ampliação de capacidade instalada da indústria química brasileira.

“Com a execução de mais esses novos investimentos, a Braskem reforça seu compromisso com a indústria química nacional, gerando mais de 2.200 postos de trabalho no Brasil durante a execução das obras, e com o atendimento ao mercado brasileiro”, informou a empresa por meio do comunicado.

(Com Estadão Conteúdo)

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Imóveis Housing Starts Construção

As construções de moradias iniciadas (Housing Starts) nos Estados Unidos saltaram 15,8% em dezembro ante novembro, ao ritmo anualizado de 1,499 milhão, segundo pesquisa divulgada nesta sexta-feira, 17, pelo Departamento do Comércio do país.

Analistas consultados pela FactSet previam aumento de 2,8% no período. Estima-se que 1,364 milhão de unidades habitacionais foram iniciadas em 2024. Isso é 3,9% abaixo do número de 2023, de 1,420 milhão.

Já as permissões para novas obras tiveram queda de 0,7% no mês passado, à taxa anualizada de 1,483 milhão. A projeção da FactSet era de 1,325 milhão.

Estima-se que 1,471 milhão de unidades habitacionais foram autorizadas por meio de alvarás de construção em 2024. Isso é 2,6% abaixo do número de 2023, de 1,511 milhão.

(Com Estadão Conteúdo)

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China Economia

As bolsas da Ásia fecharam sem direção única, pressionadas pelas perdas em Wall Street e por temores quanto as políticas econômicas de Donald Trump, que tomará posse como presidente dos EUA na segunda-feira. Na China, os ativos de risco avançaram ao receber alívio de dados de atividade, indústria, varejo e moradias, que sinalizaram recuperação da economia, ainda que analistas vejam fôlego limitado.

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Na China continental, o Xangai Composto subiu 0,18%, a 3.241,82 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 0,35% a 1.916,19 pontos. Em Hong Kong, o Hang Seng ganhou 0,31%, a 19.584,06 pontos, impulsionado pelos setores imobiliário e de semicondutores. Entre os destaques, a Semiconductor Manufacturing International Corp. saltou 9,6%, recuperando perdas recentes após a China anunciar investigação contra fabricantes de chips americanas por competição ilegal – medida vista como retaliação às sanções dos EUA.

Dados da China

O Produto Interno Bruto (PIB) da China acelerou à taxa anual de 5,4% no quarto trimestre de 2024, bem acima do previsto pela FactSet, enquanto produção industrial e varejo também surpreenderam com leituras mais fortes que o esperado. Já os preços médios de novas casas caíram 5,7% em dezembro, na comparação anual, em recuo menos intenso que o registrado em novembro.

Para a Capital Economics, a atividade chinesa recebeu impulso das medidas de estímulos fiscais do governo, mas o fôlego será limitado e a economia deverá desacelerar em 2025. Já o ING aponta que a “questão central” está em qual meta será definida pela China para o crescimento do PIB.

Em outras partes da Ásia, o índice Nikkei fechou em baixa de 0,31%, a 38.451,46 pontos, em Tóquio, ainda sob preocupações sobre possível alta de juros do Banco do Japão (BoJ, em inglês) na próxima semana. Na Coreia do Sul, o índice Kospi recuou 0,16%, a 2.523,55 pontos, em Seul. Em Taiwan, o índice Taiex subiu 0,53%, a 23.148,08 pontos.

Na Oceania, o índice S&P/ASX 200 teve queda de 0,20% em Sydney, a 8.310,40 pontos.

(Com Estadão Conteúdo)

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Day Trade, Mercados, Ações

PagBank (PAGSPAGS34), sugere uma operação de day trade para esta sexta-feira (17), envolvendo a compra das ações da IRB (IRBR3). Os analistas Breno Rao e Bianca Passerini também sugerem a venda dos papeis da Vibra (VBBR3), Auren Energia (AURE3) e Magazine Luiza (MGLU3).

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TickerMargem de entradaParcial%Objetivo%Stop%
IRBR350,1050,991,78%51,893,57%49,32-1,56%

TickerMargem de entradaParcial%Objetivo%Stop%
VBBR317,1216,861,52%16,682,57%17,36-1,40%
AURE37,767,651,42%7,562,58%7,86-1,29%
MGLU35,945,802,36%5,753,20%6,04-1,68%

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Metodologia

O relatório de Day Trade do Pagbank traz oportunidades para compra e venda com encerramento no mesmo dia.

Através de estratégias de curtíssimo prazo, serão considerados pontos de entrada, objetivos e de stop.
Para compra dos ativos, recomendamos que seja feito no momento da ativação do preço de entrada.

O preço de entrada recomendado pode estar acima ou abaixo do preço de fechamento do dia anterior.

Caso o ativo abra com gap, com preço acima (compra) ou abaixo (venda) do preço de fechamento do dia anterior, deve-se desconsiderar a operação, mesmo que volte para o preço de entrada.

Dentro de nossas recomendações, sugerimos parcial, ou seja, ponto para realização de parte do lucro de sua operação para
eliminar o risco e garantir parte do ganho da operação.

Ainda sobre a parcial, nossa recomendação é de que, quando for acionada, o stop seja ajustado para o preço de entrada. O stop deve ser inserido somente se a ordem de entrada for executada e imediatamente após a execução.

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SUS

O Projeto de Lei 2728/24 cria o serviço de pronto atendimento por telessaúde para usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).

Telessaúde é prestação de serviços de saúde a distância por meio de dispositivos como computadores e câmeras conectados à internet.

A Câmara dos Deputados analisa a proposta.

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Pelo texto, estabelecimentos de saúde vinculados ao SUS utilizarão recursos tecnológicos fornecidos pelo poder público para oferecer serviços de pronto atendimento, marcação de consultas, procedimentos e exames, realização de consultas por telessaúde, além da disponibilização de resultados de exames e receituários.

O deputado Marcelo Queiroz (PP-RJ), autor do projeto, ressalta que a medida visa garantir atendimento eficiente, evitando a sobrecarga dos prontos-socorros. “Infelizmente, seja por falta de instrução ou falta de opção, muitos cidadãos buscam estes estabelecimentos sem a necessidade de um pronto atendimento, sobrecarregando os profissionais de saúde, bem como ocupando os equipamentos e leitos”, argumenta Queiroz.

O texto deixa claro que os atendimentos por meio de serviços de telessaúde deverão garantir o sigilo entre médico e paciente e estar de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).

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Próximos Passos

O projeto será analisado, em caráter conclusivo, pelas comissões de Saúde; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para virar lei, o texto precisa ser aprovado pela Câmara e pelo Senado Federal.

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Academias, Personal Trainner

A Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados aprovou proposta que define regras para que educadores físicos acompanhem alunos durante a prática de exercícios em academias de ginástica ou estabelecimentos similares.

Pelo texto, para acessarem o estabelecimento, os profissionais de educação física deverão apresentar o documento profissional, com registro válido no Conselho Profissional de Educação Física, e o contrato de prestação de serviços ao aluno matriculado nesse estabelecimento.

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Cobranças

Caso o profissional faça parte do quadro de funcionários e esteja fora do horário de trabalho, a academia não poderá cobrar qualquer tipo de adicional ou taxa de acesso por atuação de forma autônoma.

Por outro lado, os estabelecimentos poderão exigir cadastro prévio para controle de acesso e cobrar taxa anual não superior a metade do salário mínimo (R$ 759) de profissionais que não fazem parte do quadro de funcionários.

Foi aprovado o substitutivo do relator, deputado Luiz Gastão (PSD-CE), que reuniu em um só texto o Projeto de Lei 2885/15, do ex-deptuado JHC, e outros seis apensados.

Responsabilidades

O texto determina ainda que, em caso de lesão ou acidente do aluno durante o período de atendimento ou orientação, o personal trainer será responsabilizado.

Além disso, prevê que o uso do acesso de forma indevida, para atividades que não sejam de supervisão ou acompanhamento de alunos, poderá resultar em cancelamento do cadastro do profissional.

Por fim, a proposta permite que a responsabilidade por danos físicos ou materiais seja definida em contrato firmado entre os estabelecimentos e o profissional.

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Próximas etapas

A proposta será ainda analisada, em caráter conclusivo, pela Comissão de  Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Para virar lei, o texto precisa ser aprovado pela Câmara e pelo Senado.

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Funcionários dos Correios fazendo coleta

Os resultados do concurso dos Correios serão divulgados nesta sexta-feira (17). Pouco mais de 1 milhão de candidatos 59,85% do total de inscritos compareceram para fazer as provas, aplicadas no dia 15 de dezembro em todos os estados e no Distrito Federal.

Com editais abertos em outubro, os Correios ofereceram 3.511 vagas, sendo 3.099 para nível médio, para o cargo de carteiro, e 412 para nível superior, com reserva de 30% para pessoas negras (pretas e pardas) e indígenas, quantitativo superior ao estabelecido pela legislação (20%), além de reserva de 10% para pessoas com deficiência.

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As especialidades de nível superior são: advogado, analista de sistemas, arquiteto, arquivista, assistente social e engenheiro.

O salário inicial é de R$ 6.872,48, mas, para engenheiros e arquitetos, as remunerações serão ajustadas para atender ao piso legal das categorias, atualmente em R$ 10.302.

Já o salário inicial dos aprovados para as vagas de carteiro será de R$ 2.429,26.

Mais informações podem ser encontradas no site do Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC), organizador do concurso.

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Inteligência Artificial (IA)

Pesquisa feita pela Ipsos e o Google (GOOGGOOGLGOGL34GOGL35) com 21 mil pessoas em 21 países mostrou que em 2024 o Brasil ficou acima da média global no uso de inteligência artificial (IA), com 54% dos brasileiros relatando que utilizaram IA generativa enquanto a média global ficou em 48%.

A IA generativa é a que cria conteúdos como imagens, músicas e textos.

Segundo o estudo Nossa Vida com IA: Da inovação à aplicação, o otimismo em relação ao potencial da IA aumenta conforme ela vai mostrando seus benefícios.

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Para 65% dos brasileiros, essa tecnologia é promissora por contribuir com diversas áreas da vida. A média mundial para o item otimismo é de 57%.

Pelo menos 60% dos brasileiros acreditam que a IA traz uma maior expectativa de ganhos, prevendo que haja aumento nos empregos. Essa mesma visão é compartilhada por 49% dos entrevistados globalmente.

O percentual de brasileiros que confiam nas mudanças no mercado de trabalho causadas pela IA cresceu de 62% para 68% em um ano.

Em 2023, 20% dos trabalhadores brasileiros que se viam impactados pelo uso de IA no mercado de trabalho acreditavam precisar de um novo emprego. Em 2024, esse número caiu para 15%.

A pesquisa indica que os brasileiros veem a IA como uma força transformadora em diversos setores, com destaque para a ciência (80%), medicina (77%), agricultura (74%) e segurança cibernética (67%).

Já 64% da população brasileira acredita que os benefícios da inovação, seja na ciência ou na medicina, superam os riscos dos avanços da IA.

Inteligência Artificial
(Imagem: Reprodução/REUTERS/Dado Ruvic)

Para o presidente do Google Brasil, Fábio Coelho, é inspirador ver o otimismo e o entusiasmo do brasileiro com relação à IA generativa.

“Os resultados da pesquisa demonstram a confiança dos brasileiros no potencial da IA para gerar impactos positivos no trabalho, na educação e na vida cotidiana. O Google está comprometido em apoiar essa jornada, oferecendo ferramentas e recursos que ajudem brasileiros de todas as áreas a prosperar nesta nova era”, afirma.

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As áreas que facilitam a vida cotidiana são apontadas com entusiasmo pelos entrevistados no Brasil. Os destaques ficam para a busca por informações online (81%), a assistência pessoal (76%) e o apoio aos estudos (74%).

Além disso, há um consenso sobre a importância de ferramentas como assistentes de escrita (85%) e tradutores (89%).

Três a cada quatro brasileiros entrevistados (78%) afirmam utilizar IA no trabalho e 88% dos entrevistados consideram essencial o uso da IA para lidar com informações complexas e encontrar soluções inovadoras para os desafios do negócio.

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cursos online

Saber como montar cursos online pode ser uma excelente forma de compartilhar conhecimento, gerar renda extra e alcançar um grande público. Afinal, muita gente procura por cursos pela internet, pois podem criar seus próprios horários de estudo.

Mas para que essa iniciativa tenha sucesso, é fundamental seguir um processo bem planejado. Como escolher as temáticas dos cursos? Como e onde vendê-los na internet?

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Por que investir na criação de cursos online?

A criação de cursos online está em alta devido à crescente demanda por educação a distância. Algumas vantagens são:

Alcance global: seus cursos podem ser acessados por pessoas de qualquer lugar do mundo, permitindo que você atinja audiências diversificadas e expanda seu impacto educacional além das fronteiras locais.

Escalabilidade: após criar o conteúdo, você pode vender o mesmo curso repetidamente, sem precisar criar algo novo. Isso permite gerar renda passiva enquanto você concentra esforços em novos projetos ou melhorias no curso.

Flexibilidade: você define seus horários e pode trabalhar de qualquer lugar. Essa autonomia facilita equilibrar a vida profissional e pessoal, além de adaptar o trabalho às suas necessidades.

Custo reduzido: diferente de aulas presenciais, os custos de manutenção são menores. Não há necessidade de aluguel de salas ou despesas fixas, o que torna o modelo muito mais acessível para iniciantes.

Portanto, investir em como montar cursos online pode ser a oportunidade que você procura para transformar paixões e conhecimentos em lucro.

Como definir o tipo de cursos online para criar e vender?

Antes de criar um curso, é essencial determinar o tipo de conteúdo que você deseja oferecer. Considere os seguintes passos:

Identifique seu nicho

Escolha um tema no qual você tenha conhecimento e paixão. Por exemplo, se você é um designer gráfico, pode criar cursos sobre ferramentas de design como Photoshop ou Illustrator, ou ensinar técnicas de criação de logotipos.

Pesquise o mercado

Verifique se há demanda para o tipo de curso que você deseja criar. Use ferramentas como o Google Trends ou pesquisas em redes sociais para entender o que as pessoas estão buscando.

Por exemplo, um curso de “Marketing Digital para Pequenas Empresas” pode ser muito procurado.

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Conheça seu público

Defina quem é seu público-alvo e quais são suas necessidades e desejos. Por exemplo, se seu público é iniciante em fotografia, ele provavelmente buscará conceitos básicos e tutoriais simples. Já fotógrafos avançados podem preferir dicas técnicas sobre iluminação ou pós-produção.

Escolha o formato

Decida se seu curso será em vídeo, texto, áudio ou uma combinação desses formatos. Por exemplo, um curso de culinária pode se beneficiar de vídeos demonstrativos, enquanto um curso de gestão de tempo pode incluir planilhas e textos detalhados para download.

Portanto, definir o tipo de curso de forma estratégica é essencial para ter sucesso na jornada de como montar cursos online.

Marketing Digital, empresas. cursos online
(Imagem: Pixabay/StartupStockPhotos)

Ferramentas necessárias para montar cursos online

Montar cursos online exige ferramentas específicas para criar, hospedar e gerenciar o conteúdo. Confira algumas categorias essenciais:

Plataformas de e-learning: Hotmart, Eduzz, Udemy e Kiwify, por exemplo, facilitam a hospedagem e venda de cursos.

Ferramentas de criação de vídeos: Camtasia, iMovie e OBS Studio ajudam a gravar e editar videoaulas.

Ferramentas de design: Canva e Photoshop são ótimos para criar materiais visuais.

Plataformas de comunicação: Zoom ou Google Meet podem ser usadas para aulas ao vivo com os alunos.

Passo a passo para criar cursos online

Planejamento: defina o tema, os módulos, o público-alvo e os objetivos do curso.

Criação do conteúdo: desenvolva materiais didáticos de alta qualidade.

Produção: grave vídeo aulas, crie slides e elabore atividades interativas.

Plataforma: escolha onde hospedará seu curso.

Precificação: determine um preço competitivo e que reflita o valor do seu conteúdo.

Testes: peça feedback de amigos ou colegas para ajustes finais.

Lançamento: divulgue seu curso para o público-alvo, tanto nas redes sociais quanto no Google em geral.

    Esse roteiro é uma base para quem quer dominar o processo de como montar cursos online.

    Onde vender cursos online?

    Os cursos online precisam ser disponibilizados em plataformas específicas – isso ajuda a tornar o gerenciamento mais fácil, assim como o acesso por parte dos alunos.

    Plataformas especializadas: considere Hotmart, Eduzz, Kiwify, Udemy e Coursera.

    Site próprio: com ferramentas como WordPress e Wix, você pode criar um site para vender diretamente.

    Redes sociais: use Instagram, Facebook, YouTube e LinkedIn para divulgar e vender seus cursos.

    Marketplaces: Sites como Amazon e Mercado Livre podem ser úteis para aumentar sua visibilidade.

    No caso das plataformas especializadas, verifique quais são as regras e preços. De forma geral, o pagamento da hospedagem é feito em forma de porcentagem sobre cada curso vendido.

    Como divulgar seus cursos online?

    Uma estratégia de marketing eficaz é essencial para atrair alunos. Aqui estão algumas dicas:

    Marketing de conteúdo: Nas estratégias de marketing de conteúdo, produza blogs e vídeos relacionados ao tema do curso. Por exemplo, se você oferece um curso de fotografia, crie tutoriais gratuitos sobre técnicas básicas e publique no YouTube ou em um blog. Isso atrai tráfego e demonstra sua autoridade no assunto.

    Anúncios pagos: Use Google Ads e redes sociais para alcançar mais pessoas. Se o seu público-alvo é composto por jovens profissionais, campanhas no LinkedIn podem gerar leads qualificados. Já no Instagram, os Stories com links diretos para o curso funcionam bem para um público mais visual.

    E-mail marketing: Envie ofertas e informações relevantes para sua base de contatos. Utilize ferramentas como Mailchimp ou RD Station para segmentar sua lista e enviar mensagens personalizadas, como “15% de desconto se você se inscrever nas próximas 24 horas”.

    Parcerias: Colabore com influenciadores e especialistas do seu nicho. Por exemplo, um chef de cozinha popular pode divulgar seu curso de culinária em troca de uma comissão por vendas realizadas por meio da parceria.

    Provas sociais: Mostre depoimentos de alunos satisfeitos. Inclua vídeos de ex-alunos explicando como o curso transformou suas carreiras ou adicionando antes e depois de projetos realizados por eles durante o curso. Divulgar bem seus cursos é a chave para se destacar na jornada de como montar cursos online.

      Dicas para escalar seu negócio de curso online

      Após lançar seu curso, o próximo passo é expandir seu negócio. Veja como:

      Automatize processos

      Utilize ferramentas como RD Station para automatizar vendas, e-mails e pagamentos, economizando tempo e aumentando a eficiência. Por exemplo, configure e-mails automáticos para alunos que abandonaram o carrinho de compras, incentivando-os a finalizar a compra.

      Ofereça pacotes

      Crie pacotes de cursos relacionados, como “Introdução ao Design Gráfico” e “Técnicas Avançadas de Photoshop”, para aumentar o ticket médio. Isso é especialmente eficaz para alunos interessados em aprofundar seus conhecimentos.

      Expanda seu público

      Traduza seus cursos para idiomas como inglês ou espanhol para alcançar audiências internacionais. Um exemplo é oferecer legendas em plataformas como Udemy para tornar o curso acessível a mais pessoas.

      Crie comunidade

      Monte grupos no WhatsApp ou no Facebook para que seus alunos compartilhem dúvidas, conquistas e experiências. Um grupo ativo não apenas fortalece o engajamento, mas também incentiva o boca a boca entre novos possíveis alunos.

      Seguir essas estratégias ajudará você a escalar seu projeto de como montar cursos online.

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      Mega Sena

      Uma aposta da cidade de Indaiatuba, em São Paulo, ganhou sozinha prêmio de R$ 37.397.174,16 da Mega-Sena.

      O concurso 2.816 foi sorteado nesta quinta-feira (16). 

      As dezenas sorteadas foram 04 – 17 – 19 – 20 – 40 – 48.

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      De acordo com a Caixa Econômica Federal, 63 apostas acertaram a quina e irão receber R$ 46.245,21 cada uma. Outras 4.876 apostas acertaram a quadra e vão ganhar R$ 853,58.

      O próximo sorteio da Mega-Sena será no sábado (18), com prêmio estimado de R$ 3,5 milhões. 

      As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.

      O jogo simples, com seis números marcados, custa R$ 5.

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      Porto, Exportações

      Levantamento da Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham Brasil) mostra que as exportações brasileiras para os Estados Unidos em 2024 atingiram a marca recorde de US$ 40,3 bilhões, uma elevação de 9,2% sobre o ano anterior.

      Os dados, divulgados nesta quinta-feira (16), em São Paulo, estão no estudo Monitor do Comércio 2024.

      O volume exportado também alcançou níveis inéditos, com a venda aos Estados Unidos de 40,7 milhões de toneladas em produtos, representando aumento de 9,9% sobre 2023.

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      A indústria brasileira registrou um recorde de US$ 31,6 bilhões em suas vendas aos EUA em 2024, um incremento de 5,8% em relação a 2023.

      Os produtos industriais representaram 78,3% de todas as exportações brasileiras para os EUA, consolidando o país como o principal destino das vendas desse setor pelo nono ano consecutivo.

      Europa

      As exportações da indústria brasileira, em 2024, para a União Europeia somaram US$ 22,4 bilhões e para o Mercosul, US$ 18,8 bilhões.

      Entre os principais produtos da indústria brasileira exportados para os Estados Unidos estão petróleo bruto, aeronaves, café, celulose e carne bovina.

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      Já as importações brasileiras de produtos norte-americanos cresceram 6,9% em 2024, atingindo US$ 40,6 bilhões. Setores como motores, máquinas não elétricas e aeronaves tiveram resultados significativos, contribuindo para o segundo maior valor histórico de importações, atrás apenas de 2022 (US$ 51,3 bilhões).

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      Chuvas

      Uma forte chuva que atingiu a cidade de São Paulo no fim da tarde desta quinta-feira (16) provocou alguns pontos de alagamentos e deixou mais de 39 mil residências sem energia, segundo boletim divulgado às 18h30 pela Enel, sigla da empresa Entidade Nacional de Energia Elétrica.

      Por causa do mau tempo, a Defesa Civil decretou estado de atenção para alagamentos em todas as regiões de São Paulo, o que funcionou entre 17h04 e 19h07.

      Na cidade de Osasco, na região metropolitana de São Paulo, um carro foi arrastado pela chuva e caiu em um córrego. O motorista foi resgatado com ferimentos leves.

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      Intensidade

      Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE), não houve transbordamentos ou rajadas de vento significativas durante o estado de atenção na capital paulista.

      O CGE informou que as fortes chuvas na capital paulista foram consequência de áreas de chuva vindas do interior e que atuaram com forte intensidade em vários bairros da cidade.

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      Para as próximas horas, são esperadas chuvas fracas e isoladas na capital paulista.

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      Jair Bolsonaro

      O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) entrou com recurso nesta quinta-feira, 16, no Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar reverter a decisão do ministro Alexandre de Moraes que barrou sua viagem para participar da posse do presidente eleito dos Estados Unidos Donald Trump.

      A defesa sugere dois caminhos: que o ministro reconsidere a própria decisão ou que envie o pedido para julgamento colegiado no plenário do STF.

      O recurso foi apresentado horas após a decisão de Moraes. Bolsonaro corre contra o tempo. A posse de Trump será no dia 20, em Washington.

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      O ex-presidente está com o passaporte retido desde 8 de fevereiro de 2024, quando foi alvo da Operação Tempus Veritatis, da Polícia Federal, por suspeita de envolvimento em um plano de golpe após as eleições de 2022. Bolsonaro foi indiciado no caso

      A apreensão do passaporte é uma medida cautelar para evitar a fuga do investigado durante o inquérito e o processo. Bolsonaro já afirmou, em entrevistas, que se sente “perseguido” pela Justiça e que não descarta o refúgio em uma embaixada.

      Os criminalistas Paulo Amador da Cunha Bueno e Celso Sanches Vilardi, que coordenam a defesa do ex-presidente, argumentam que o passaporte dele está retido há um ano, mesmo sem denúncia formal.

      “O tempo mostra-se excessivo, em especial quando tratamos de medidas graves e, principalmente, porque sequer há uma acusação posta”, criticam.

      Bolsonaro foi indiciado pela Polícia Federal no inquérito do golpe, mas cabe ao procurador-geral da República Paulo Gonet redigir a denúncia, o que deve ocorrer ainda neste semestre.

      Jair Bolsonaro
      (Imagem: Reprodução/ X)

      A defesa também afirma que o ex-presidente “já demonstrou, concreta e objetivamente, sua intenção de permanecer no Brasil” e cita como exemplo viagem à Argentina para a posse de Javier Milei, em dezembro de 2023.

      Segundo os advogados, a decisão de Moraes está “concentrada em meras conjecturas”.

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      “As cautelares impostas ao Peticionário (Bolsonaro) têm sido integralmente cumpridas e respeitadas. E, portanto, nada indica que a pontual devolução do passaporte, por período delimitado e justificado, possa colocar em risco essa realidade. Sendo certo que, em seu retorno, o passaporte será prontamente devolvido a esse E. Supremo Tribunal Federal”, diz um trecho do recurso.

      Os advogados ainda rebatem os argumentos da Procuradoria-Geral da República (PGR), que foi contra a viagem.

      Em sua manifestação, Gonet afirmou que o passaporte do ex-presidente foi retido por “motivos de ordem pública” e que a viagem, por sua vez, não atende ao interesse público. O PGR cravou que Bolsonaro quer participar do evento para “satisfazer interesse privado”.

      A defesa afirma, por sua vez, que Bolsonaro foi convidado na condição de ex-presidente e “político atuante”.

      (Com Estadão Conteúdo)

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      Magazine Luiza, Ibovespa

      O dólar ganhou fôlego na tarde desta quinta, 16, negociado a R$ 6,07 na máxima do dia, e o Ibovespa (IBOV) perdeu a linha dos 121 mil na mínima da sessão, mas não no fechamento, em baixa de 1,15%, aos 121.234,14 pontos, devolvendo parte do ganho de 2,81%, desta quarta, 15.

      Assim, na semana, o índice da B3 (B3SA3) ainda sustenta avanço de 2,00% e, no mês, de 0,79%. Entre a mínima e a máxima de hoje, oscilou dos 120.796,40 aos 122.659,70 pontos, saindo de abertura aos 122.649,42.

      O giro financeiro foi a R$ 30,3 bilhões, ainda forte após o vencimento de opções, ontem, sobre o Ibovespa.

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      Enquanto, na quarta-feira, duas das 87 ações da carteira do índice fecharam em baixa, hoje apenas oito papéis conseguiram avançar na sessão, tendo Azul (AZUL4) à frente, em alta de 3,63%, após a assinatura, anunciada na noite anterior, de memorando de entendimento para eventual fusão com a Gol.

      Destaque também para Embraer (EMBR3) (+3,57%) e Bradespar (+1,37%), além de Cosan (CSAN3) (+0,58%) que anunciou venda de 173 milhões de papéis da Vale (VALE3) (ON +0,13%), ao preço final de R$ 52,29, na maior venda em bloco (block trade) de ações já feita na B3, reportam os jornalistas Altamiro Silva Junior, Caroline Aragaki e Júlia Pestana, do Broadcast.

      Na ponta perdedora do Ibovespa, destaque hoje para ações de setores considerados cíclicos, como Magazine Luiza (MGLU3)(-6,75%), Lojas Renner (LREN3) (-5,98%) e CVC (CVCB3) (-5,62%), em dia de retomada do movimento de alta na curva de juros doméstica.

      “Foi uma dia de realização na Bolsa brasileira após ganho de quase 3% ontem. Mercado está na expectativa para o PIB da China nesta noite, o que contribuiu também para o ajuste no setor de commodities, ante a percepção de que a economia chinesa não terá alcançado a meta de crescimento para o ano, de 5%”, diz Rodrigo Moliterno, head de renda variável da Veedha Investimentos. “O medo de tarifação nos Estados Unidos no início do governo Trump afetou em especial, hoje, o setor de proteína”, acrescenta. Assim, BRF (BRFS3) caiu 6,96%, com Marfrig (MRFG3) (-6,35%), JBS (JBSS3) (-4,03%) e Minerva (BEEF3) (-2,62%) também em queda no fechamento.

      Por sua vez, o desempenho negativo do petróleo em Londres e Nova York contribuiu para puxar para baixo as ações de Petrobras (PETR3;PETR4) (ON -0,07%, PN -0,64%), com efeito para o Ibovespa pelo peso que possuem no índice, diz Inácio Alves, analista da Melver.

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      Ele destaca, na agenda doméstica, leitura abaixo do limiar de 50, a 49,1, no Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), com o setor, no Brasil, voltando a mostrar pessimismo pela primeira vez em 20 meses.

      Em Nova York, ainda que em menor grau, houve também piora de humor nas bolsas à tarde, após Scott Bessent, secretário do Tesouro indicado por Donald Trump, ter dado alguns detalhes sobre o plano do governo que toma posse nesta segunda-feira, 20, para as tarifas de comércio exterior.

      Segundo ele, as tarifas poderão ser usadas para remediar práticas desleais de comércio, mencionando em específico o aço da China, e poderão ser aplicadas também para conter crises sanitárias, como as relacionadas ao uso da substância Fentanil, e mesmo para elevar receitas. Ele participou hoje de audiência no Congresso dos Estados Unidos.

      “Embora o mercado ainda esteja cauteloso em relação às políticas da administração Trump que estão por vir – especialmente em torno de tarifas e cortes de impostos, que poderiam ajudar a alimentar a inflação -, os mais recentes números de inflação divulgados nesta semana fizeram com que o mercado ganhasse confiança de que a política do Fed está no caminho certo”, diz em nota John Kerschner, gerente de portfólio na Janus Henderson. Ele observa que o mercado começa a mostrar certo alívio com relação à chance de taxas de juros “extremamente altas”, um risco que, por enquanto, foi “afastado”. “O mercado de títulos não limitará o grande avanço que vimos nos últimos dois anos nos mercados de ações.”

      No fechamento de hoje, os principais índices de ações em Nova York mostravam variação entre -0,16% (Dow Jones) e -0,89% (Nasdaq), contidos pelos comentários de Bessent sobre tarifas comerciais.

      (Com Estadão Conteúdo)

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      Dólar

      Após uma manhã marcada por trocas de sinal, o dólar (USDBRL) ganhou força ao longo da tarde no mercado doméstico, acompanhando a valorização da moeda americana em relação a divisas emergentes e de países exportadores de commodities, em especial as latino-americanas.

      Destaque negativo para o peso mexicano, principal par do real, com perda de mais de 1,70%.

      Teria pesado contra as moedas da região fala do Scott Bessent, indicado para ser o próximo secretário do Tesouro dos EUA, em audiência no Senado americano, sobre o plano de imposição de tarifas de importação na nova administração de Donald Trump.

      Operadores ressaltam o ambiente externo abriu espaço para ajuste e realização de lucros, dado que o dólar acumulou desvalorização de 1,26% nos últimos três pregões.

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      Pela manhã, a divisa chegou a furar pontualmente o piso psicológico de R$ 6,00, ao registrar mínima a R$ 5,9960, com relatos de entrada de fluxo estrangeiro.

      Com máxima a R$ 6,0706, o dólar à vista terminou o pregão em alta de 0,47%, cotado a R$ 6,0533. Apesar do avanço de hoje, a moeda ainda acumula queda na semana (0,80%). Em janeiro, a divisa apresenta baixa de 2,05%, após ter avançado 2,98% em dezembro e encerrado 2024 com ganhos de 27,34%.

      Segundo Besset, o governo Trump deve avaliar a imposição de tarifas com três objetivos: remediar práticas de comércio, “como taxas sobre o aço da China”, aumento de receitas e substituição de sanções, como no “caso do fentanil (opióide) vindo do México”.

      Besset defendeu que um aumento de tarifas não resultaria em inflação, argumentando que “com 10% de tarifas” a China continuará a exportar com reduções de custos. Ele não apontou qual será o nível de taxas que a próxima administração adotará para qualquer país.

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      “Os mercados operavam até com certo otimismo pela manhã, com o dólar oscilando ao redor de R$ 6,00. O que azedou foi a fala mais forte do Bessent. O início do governo de Trump deve mexer muito com as moedas emergentes”, afirma o gerente de câmbio da Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo, lembrando que o presidente eleito dos EUA deve impor tarifas mais pesadas contra China, Canadá e México.

      Dólar
      (Imagem: freepik)

      Em alta na comparação com divisas emergentes e de países exportadores de commodities, o dólar recuou em relação ao euro e ao iene, o que levou o índice DXY a operar abaixo da linha de 109,000 ao longo da tarde, após alta no início do dia.

      As taxas do Treasuries recuaram em bloco, com queda de mais de 1% do yield do papel de 10 anos.

      Após as leituras benignas da inflação ao produtor e ao consumidor nos EUA nesta semana, o diretor do Federal Reserve Christopher Waller disse que não descarta possibilidade de corte de juros em março e afirmou que há chances de três ou quatro reduções da taxa neste ano caso a inflação se mantenha nos trilhos.

      Após a fala de Waller, cresceram as chances de o Fed cortar os juros em maio, embora junho continue sendo a data mais provável.

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      Wall Street, bolsas de NY

      As bolsas de Nova York fecharam em queda, perdendo força no fim da sessão, após rondarem a estabilidade mais cedo em meio a afirmações do diretor do Federal Reserve (Fed), Christopher Waller, sinalizando vários cortes de juros ainda neste ano.

      As incertezas políticas com o novo governo de Donald Trump incentivaram a busca por ativos de segurança, prejudicando o mercado de renda variável.

      Os investidores também se mantiveram de olho em nova rodada de balanços corporativos e nos dados, com vendas no varejo dos EUA aquém do esperado e aumento do número de pedidos de auxílio-desemprego.

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      O índice Nasdaq (IXIC) amargou a maior queda, de 0,89%, a 19.338,29 pontos. O S&P 500 (SP500) recuou 0,21%, a 5.937,34 pontos; enquanto o Dow Jones (US30) cedeu 0,16%, a 43.153,13 pontos.

      Na visão do MUFG, as incertezas acerca do retorno do presidente republicano à Casa Branca incentivam a busca maior por ativos de segurança no curto prazo, e não por ativos de risco maior.

      “As commodities atuam como uma proteção crítica contra a inflação e esperamos uma série de choques inflacionários induzidos pela política de Trump”, cita o banco.

      Em destaque, os American Depositary Receipts (ADR) da Taiwan Semiconductor subiram 4,09%, após o lucro da fabricante de semicondutores superar expectativas.

      Pelo mesmo motivo, os papéis da Morgan Stanley avançaram 4,03%. Mesmo com desempenho positivo no balanço, as ações do Bank of America fecharam em queda (-0,98%).

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      Já a Apple viu suas ações despencarem 4,04%, depois de a empresa perder a liderança na venda de smartphones na China, mercado-chave para a empresa.

      A Amazon (AMZN) (-1,20%), Alphabet (-1,35%) e Microsoft (MSFT) (-0,41%) terminaram o dia em queda. Com planos de Trump de suspender o banimento do TikTok nos EUA, as ações da Meta recuaram 0,94%.

      No setor aéreo, os papéis da Southwest recuaram 1,95% depois que o Departamento de Transportes dos EUA abriu um processo contra a empresa por atrasos frequentes em voos.

      (Com Estadão Conteúdo)

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      Jogo do Tigrinho, bets

      O varejo deixou de faturar de R$ 103 bilhões ao longo do ano de 2024 em decorrência do redirecionamento dos recursos das famílias para as bets, como ficaram conhecidas as plataformas virtuais de apostas esportivas e de cassino online.

      É o que indica estudo divulgado nesta quinta-feira (16), no Rio de Janeiro, pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

      O levantamento, denominado O Panorama das Bets, levou em consideração dados disponibilizados pelo Banco Central. Eles revelam que os brasileiros destinaram cerca de R$ 240 bilhões às bets em 2024.

      Segundo a CNC, os resultados indicam que as apostas online causam endividamento e vício e não só afetam os apostadores como geram impactos socioeconômicos significativos para toda a sociedade.

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      A atuação das bets no Brasil foi autorizada pela Lei Federal 13.756, aprovada em 2018. Desde então, elas cresceram no país e vêm investindo alto em publicidade, inclusive patrocinando clubes de futebol.

      A maior preocupação apontada no estudo da CNC envolve as modalidades de cassino online, como, por exemplo, o Jogo do Tigrinho. Eles estão presentes hoje na maioria das bets.

      Economistas da CNC estimam que pelo menos 80% dos pagamentos dos usuários nessas plataformas envolvem gastos com alguma modalidade de cassino online. O volume de recursos destinado às apostas esportivas representaria uma fatia bem menor.

      Segundo defendem economistas envolvidos na pesquisa da CNC, a Lei Federal 13.756 ainda carece de regulação do Ministério da Fazenda. Eles consideram que há um “limbo regulatório”, pelo qual foi permitido aos sites de apostas esportivas incorporar livremente os cassinos online, que se proliferaram sem controle adequado.

      “Além disso, a ausência de regulamentação facilitou a lavagem de dinheiro e outras atividades ilícitas, prejudicando a economia formal. A popularidade crescente dos cassinos online tem desviado recursos que poderiam ser gastos em outros setores produtivos, como o comércio varejista, influenciando toda a cadeia produtiva”, revela o estudo.

      Dívidas

      Segundo estimativas, no último ano, cerca de 1,8 milhão de brasileiros entraram em situação de inadimplência por conta das bets.

      A CNC sustenta que muitas pessoas se endividam quando deixam de arcar com seus compromissos financeiros para realizar apostas. Para a entidade, isso acontece, sobretudo, com a população de menor renda.

      O estudo reúne dados de inadimplência e compara dois grupos. O primeiro com renda entre 3 e 5 salários mínimos e o segundo entre 5 e 10 salários mínimos.

      Entre novembro de 2023 e novembro de 2024, observou-se cenários opostos. No primeiro grupo, o percentual de famílias com contas em atraso saltou de 26% para 29%.

      Já a do segundo grupo caiu 2,6 pontos percentuais, fechando em 22%. “A inadimplência elevada pode levar a uma redução no consumo, desaceleração econômica, aumento da taxa de juros e instabilidade financeira”, afirmou a CNC.

      Preocupações em torno das apostas realizadas por usuários de baixa renda se tornaram tema de debate público em setembro do ano passado, a partir de uma nota técnica do Banco Central.

      Bets
      Bets (Imagem: Bruno Peres/ Agência Brasil)

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      Ela apontou que beneficiários do Bolsa Família haviam gastado, no mês anterior, R$ 3 bilhões em bets. Os valores envolvem transferências na modalidade Pix realizadas para as plataformas.

      Na época, o governo federal sinalizou movimentações para aumentar o controle sobre as bets. Foram anunciados um pente fino nos sites de apostas e o bloqueio dos que não tinham autorização para funcionar, conforme estabelece a Lei Federal 13.756.

      Uma lista divulgada há duas semanas pelo governo federal reúne os nomes de 66 empresas que podiam operar no Brasil, sendo 14 com licença definitiva e 52 com liberação provisória e pendências a serem sanadas.

      Mas, desde a divulgação da nota técnica do Banco Central, há uma pressão para que os beneficiários do Bolsa Família sejam impedidos de usar recursos do programa em apostas online.

      Em decisão tomada em novembro, o Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o governo federal adotasse medidas neste sentido.

      Ele apontou o desvio de finalidade, tendo em vista que o Bolsa Família, criado em 2003 e considerado hoje o maior programa de transferência de renda do Brasil, tem como objetivo garantir alimentação, saúde e educação, conferindo dignidade e assegurando a cidadania das famílias atendidas.

      Limitações técnicas

      No mês passado, o Tribunal de Contas da União (TCU) também cobrou uma solução. Entretanto, o governo federal, através da Advocacia Geral da União (AGU), informou ao STF que há limitações técnicas e dificuldades operacionais para o cumprimento da decisão. O caso continua em análise.

      De outro lado, esforços do governo federal para regular o setor resultaram na Portaria nº 1.231/2024, da Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda.

      Lançada no ano passado, ela criou novas regras tais como a divulgação de informações para os apostadores, a identificação de seus perfis e o monitoramento do comportamento para antecipar formas de prevenir danos relacionados ao jogo patológico.

      Também foram fixadas limitações para a publicidade, sendo vedadas, por exemplo, propagandas que representem as bets como meio de enriquecer ou complementar renda.

      “Para evitar o endividamento, foi proibido o oferecimento de crédito para apostar. As empresas podem aceitar pagamento pré-pago (cartão de débito), mas não pós-pago (cartão de crédito). Elas também não poderão oferecer crédito por nenhum meio (direto ou por meio de parceiros) aos apostadores. A regulamentação visa assegurar que o jogador aposte apenas o dinheiro que possui, evitando se endividar”, anunciou, na época, o ministério.

      Propostas

      No estudo divulgado hoje, a CNC defende a adoção de medidas regulatórias adicionais para prevenir e reduzir os impactos gerados na sociedade a partir da operação das bets.

      Entre elas, está o estabelecimento de limites de apostas, a criação de programas de prevenção e tratamento para viciados, a realização de campanhas de conscientização pública sobre os riscos associados e a exclusão das modalidades altamente propícias a fraudes e à clandestinidade.

      A entidade defende, ainda, que os impostos são cruciais para a organização e controle da atividade e que a regulação favorece a arrecadação de tributos, que podem ser direcionados para financiar programas sociais, de saúde e de outras áreas que contribuam para compensar os danos causados pelo vício.

      A CNC também reiterou sua posição favorável aos “cassinos reais”, isto é, aqueles em que as pessoas apostam presencialmente.

      Assinalou, no entanto, a importância de uma regulamentação robusta, que inclua a necessidade de licenças e supervisão por órgãos governamentais para prevenir fraudes e lavagem de dinheiro, além de proteger os jogadores contra a dependência.

      Segundo a entidade, enquanto a modalidade online compromete a renda das famílias e impacta o varejo, os cassinos que possuem localização física geram emprego e renda onde são regulamentados. O estudo também dedicou um capítulo para apresentar informações sobre as experiências de outros países.

      Foram mencionados aspectos legais e econômicos dos casos dos Estados Unidos, China, Singapura, Reino Unido, Malta, França, Itália, Portugal, Alemanha, Argentina, Peru, Uruguai, Colômbia, Bolívia.

      Bancos Bets
      (Imagem: ChatGPT/ Dinheirama)

      Para o Brasil, estimou-se que, com os cassinos físicos, haveria uma arrecadação anual de pelo menos R$ 22 bilhões em impostos. “Comparativamente, segundo estimativas da Receita Federal, os cassinos online teriam potencial máximo de gerar R$ 14 bilhões por ano em arrecadação”, informa a pesquisa.

      Os cassinos físicos foram proibidos no Brasil em 1946, durante o governo de Eurico Gaspar Dutra. Na época, alegou-se que os jogos de azar eram contrários à tradição moral, jurídica e religiosa do povo brasileiro.

      A decisão foi tomada após campanhas do Instituto dos Advogados do Brasil e de setores da Igreja Católica contra os cassinos.

      A Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) mantém sua posição contra a liberação destes estabelecimentos.

      A Organização Mundial da Saúde (OMS) também é crítica de medidas neste sentido e reconhece que o vício em jogos de azar pode se converter em um problema de saúde pública.

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      Presidente Lula

      O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta quinta-feira (16) o Projeto de Lei Complementar (PLC) 68/2024, que regulamenta a reforma tributária sobre o consumo.

      O texto, agora convertido em Lei Complementar 214, teve votação concluída pelo Congresso Nacional no fim do ano passado e marca um momento histórico na reestruturação do sistema de impostos do país, discutida há três décadas.

      “Fazer o que nós fizemos num regime democrático, em um Congresso onde meu partido só tinha 70 deputados e 9 senadores. Fazer isso com imprensa livre, sindicato livre e com empresário podendo falar o que quiser, demonstra que a democracia é a melhor forma de governança que existe no planeta Terra”, celebrou o presidente, em discurso na cerimônia de sanção, no Palácio do Planalto. Para o presidente, pela magnitude da reforma, que incluiu emenda constitucional, lei complementar e uma mudança que mexe nos interesses de todos os estados e municípios, só um regime autoritário teria condições de fazer, mas a democracia brasileira fez uma “proeza”.

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      O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que participou da cerimônia de sanção da nova lei, afirmou que a aprovação da reforma só foi possível pelo amplo engajamento de diversos setores da sociedade brasileira, do governo e do Congresso Nacional.

      Para o parlamentar, a reforma, embora não seja a ideal, combate a cumulatividade [cobrança de imposto sobre imposto], acaba com a guerra fiscal entre os estados e proporciona mais justiça tributária.

      O texto de regulamentação da reforma trata das regras de incidência do Imposto Sobre Valor Agregado (IVA Dual), que se subdivide em dois tributos básicos sobre o consumo: a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), arrecadado em nível federal, e o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), que será arrecadado por estados e municípios.

      Esses novos impostos foram formulados em uma emenda constitucional aprovada em dezembro de 2023, no que foi o primeiro grande passo da reforma.

      Além disso, será instituído o Imposto Seletivo (IS), o chamado “imposto do pecado”, que é uma sobretaxa aplicada sobre determinados produtos e serviços considerados prejudiciais à saúde e ao meio ambiente.

      A nova legislação promove, gradualmente, a substituição de cinco tributos: PIS, Cofins, IOF-Seguros, IPI, ICMS e ISS. O processo de transição para o novo modelo, com o IVA Dual, começa em 2027 e vai até 2033.

      Impacto

      “É um processo lento, mas o efeito da reforma tributária sobre o crescimento do país é extremamente relevante. No prazo de 10 a 15 anos, estamos falando do aumento da renda maior que 10%, além do que cresceria o PIB [Produto Interno Bruto, soma de bens e serviços] de todos os brasileiros, por conta dessa reforma. E estamos falando de um sistema mais justo do que o atual, porque desonera mais os pobres e onera mais os ricos, ao contrário do que acontece hoje”, destacou o secretário extraordinário da Reforma Tributária, Bernardo Appy.

      “Não vai ser perceptível a mudança amanhã ou depois de amanhã, mas eu tenho certeza que esse será o maior legado na economia que o presidente Lula vai deixar”, afirmou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. As mudanças, segundo ele, farão o Brasil sair de um dos piores regimes tributários do planeta.

      “O último relatório do Banco Mundial coloca o atual sistema tributário, que deixa de vigorar, entre os 10 piores do mundo, entre 190 países avaliados. Ficamos na posição 184. Só tem 6 países com um sistema tributário pior do que o brasileiro”, observou Haddad.

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      Novidades

      Além da redução e simplificação de tributos, a regulamentação da reforma traz novidades como o cashback (devolução parcial de imposto para os mais pobres), impostos reduzidos para imóveis e cesta básica nacional isenta de imposto.

      “O sistema cashback garantirá a devolução personalizada do tributo às famílias de baixa renda, inscritas no CadÚnico [Cadastro Único de Programas Sociais]. Portanto, com critério social claro e definido. Quem ganha até meio salário mínimo de renda per capita familiar estará apto a receber automaticamente o cashback desse imposto”, exemplificou o senador Eduardo Braga (MDB-AM), relator do PLC no Senado, citando que os mais pobres poderão reaver impostos sobre botijões de gás e serviços de energia elétrica e outros.  

      Lula, Pix
      (Imagem: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)

      Na avaliação do deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG), um dos relatores do PLC na Câmara, essa reforma “é a mais importante para os setores econômicos desde o Plano Real, e que poderá trazer ganhos de competitividade e produtividade”, além de ajudar a enfrentar o problema da desindustrialização do país.

      A lei também cria regimes diferenciados, com redução de alíquotas do IBS e da CBS, a profissionais intelectuais, serviços de saúde e educação, produtos de higiene pessoal utilizados por pessoas de baixa renda, serviços e operações ligados à segurança nacional, segurança da informação e segurança cibernética, produtos agropecuários, florestais e extrativistas, além de produções artísticas e culturais.

      De acordo com o ministro da Fazenda, o presidente Lula vetou alguns trechos do projeto de lei aprovado que não mexem com as “decisões de mérito” do Congresso Nacional. Esses vetos estão sendo detalhados em uma coletiva de imprensa com técnicos da pasta.

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      Bitcoin Mineração

      O bitcoin (BTCUSD) operou em leve alta nesta quinta-feira, 16, o que foi suficiente para colocar a criptomoeda de volta no nível acima de US$ 100 mil.

      O ativo segue com impulso dos dados de inflação mais brandos nos Estados Unidos, que ofereceram perspectivas de uma política monetária mais relaxada do Federal Reserve (Fed) ao longo de 2025.

      O tema vem sendo central na medida em que o mercado aguarda a posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, no dia 20 de janeiro, para maiores sinalizações do que seu mandato representará para o setor cripto.

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      Segundo a Binance, o bitcoin avançava 0,49%, a US$ 100.441,15, por volta das 17h (de Brasília). Já o ethereum (ETHUSD) caía 2,80%, a US$ 3.344,00.

      Os preços das criptomoedas subiram depois que os dados do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) americano de dezembro foram divulgados, já que taxas mais baixas normalmente beneficiam as criptomoedas.

      Qualquer sinal de que as taxas de juros estão caindo mais rapidamente do que o esperado provavelmente aumentaria ainda mais os preços do bitcoin.

      Os otimistas também esperam que Trump tome medidas em algumas de suas promessas em relação à criptografia, como a criação de uma reserva nacional de bitcoin e tornar os EUA a capital cripto do mundo.

      Os movimentos voláteis do bitcoin nesta semana sinalizam um início instável para 2025 para as criptomoedas, disse o estrategista do Grupo LMAX, Joel Kruger.

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      A volatilidade recente está em grande parte relacionada às oscilações de sentimento nos mercados tradicionais, com ativos cripto mostrando uma correlação mais forte com as ações dos EUA, diz ele.

      Bitcoin
      (Imagem: ChatGPT/ Dinheirama)

      Os mercados reduziram as expectativas de cortes nas taxas de juro da Fed neste ano, elevando os rendimentos dos Treasuries e do dólar, ao mesmo tempo que reduziram o apetite pelo risco.

      “Embora haja muito a ser dito sobre a recuperação do bitcoin no comércio sem risco, continua a haver um mercado ativo negociando bitcoin como um ativo de risco, que pode abrir desvantagem quando as ações forem vendidas”, avalia.

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      Petróleo

      Os contratos futuros do petróleo fecharam em queda nesta quinta-feira, 16, em meio ao alívio das tensões no Oriente Médio, mesmo que as preocupações com o aumento das sanções dos EUA ao petróleo russo sigam presentes.

      Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI (WTI) para março fechou em queda de 1,09% (US$ 0,86), a US$ 77,85 o barril, enquanto o Brent (BRENT) para mesmo mês, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), recuou 0,90% (US$ 0,74), a US$ 81,29 o barril.

      Um dia após o acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas, os rebeldes Houthis deram sinais de que podem encerrar hostilidades no Mar Vermelho em breve, o que contribui para um recuo dos preços da commodity.

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      “O conflito teve pouco impacto no mercado ultimamente, mas o acordo sugere que um conflito mais amplo na região envolvendo o Irã é menos provável”, destaca o ANZ Research.

      Apesar de em segundo plano, as sanções mais rigorosas dos EUA ao comércio de petróleo da Rússia seguem no radar, com incertezas sobre como o presidente eleito Donald Trump, que assume na segunda-feira, lidará com a questão.

      O republicano prometeu encerrar a guerra na Ucrânia de maneira ágil.

      Ex-autoridade de sanções dos EUA e atual integrante do Centro de Política Energética Global da Universidade de Columbia, Edward Fishman avalia que, desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, “estas são as sanções mais significativas que vimos”.

      É improvável que os preços do petróleo se mantenham nos níveis atuais em meio as sanções ao petróleo bruto da Rússia e a um superávit global projetado para este ano, segundo analistas do MUFG.

      “A força atual do preço do petróleo não é sustentável”, afirmam eles.

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