Youtube

O discurso misógino se tornou um negócio lucrativo para alguns influenciadores digitais. A conclusão é do grupo de pesquisadores do Observatório da Indústria da Desinformação e Violência de Gênero nas Plataformas Digitais, do NetLab da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Os estudiosos analisaram milhares de vídeos com conteúdos misóginos publicados no YouTube e atestaram: alimentadas por um discurso vitimista contrário à luta por igualdade de gênero, as chamadas redes masculinistas não só estimulam e naturalizam a violência de gênero, como faturam com a divulgação do ódio às mulheres.

Com o apoio do Ministério das Mulheres e empregando recursos computacionais, os pesquisadores do NetLab analisaram 76,3 mil vídeos que, juntos, totalizam quase 4 bilhões de visualizações e 23 milhões de comentários.

Deste total, os estudiosos selecionaram 137 canais do YouTube cujo conteúdo classificaram como “explicitamente misógino” para verificar, em termos qualitativos, as estratégias de discurso e de monetização usadas pelos responsáveis por estes canais que, em conjunto, publicaram mais de 105 mil vídeos nos últimos seis anos.

O resultado consta do relatório “Aprenda a evitar ‘este tipo’ de mulher: estratégias discursivas e monetização da misoginia no YouTube”, divulgado nesta sexta-feira (13). 

“Um dos grandes desafios é definir o que é misoginia. Inclusive para a tomada de qualquer atitude para barrar a disseminação desses discursos”, disse Luciane Belin, uma das coordenadoras da pesquisa, ao apresentar aos jornalistas os principais resultados do relatório.

No relatório, misoginia compreende não só o ódio manifesto contra mulheres, mas toda forma de desprezo, aversão e tentativa de controle por meio do estímulo de sujeição e justificação da violência contra a mulher.

“Tentamos olhar para esse conceito de forma mais ampla para abarcar todas essas expressões”, acrescentou Luciane, admitindo que as próprias plataformas digitais podem, em algumas situações, ter dificuldades para identificar conteúdos misóginos, já que este pode ser velado ou disfarçado com o emprego de outros recursos discursivos, como um pretenso humor. “Há diferentes tipos de discursos [misóginos]. Desde aqueles em que os homens pregam que outros homens não se relacionem com mulheres em hipótese alguma, àqueles que [recomendam que] destruam o ego das mulheres, explorando as vulnerabilidades resultantes da redução da autoestima etc”,

“O que nossa pesquisa mostra é que, no YouTube, os influenciadores misóginos fazem generalizações a partir de determinados perfis de mulheres […] como profissões, grupos sociais e raciais. Um exemplo: há muitos vídeos atacando mães solteiras, falando que [os homens] não devem se relacionar com estas mulheres porque, em geral, elas estariam apenas buscando pais para os filhos de outros homens”, acrescentou Luciane, explicando que muitas dessas mensagens são disfarçadas de “desenvolvimento pessoal masculino”.

Os pesquisadores decidiram concentrar seus esforços no YouTube devido à popularidade da plataforma no Brasil, onde tem cerca de 142 milhões de usuários e responde por cerca de 15% de toda a produção audiovisual consumida pelos brasileiros, perdendo apenas para a Globo.

Para a diretora do NetLab, Marie Santini, a divulgação de mensagens de ódio contra as mulheres e a monetização deste tipo de conteúdo não se limita à plataforma.

“Não fizemos um estudo, mas imagino que seja possível encontrar um cenário equivalente, ou não muito diferente, em outras plataformas, já que todas elas têm o mesmo modelo de negócios [baseado] na tentativa de atrair e reter o usuário pelo máximo de tempo possível, monetizando [faturando] com [a venda de] anúncios”, comentou Marie, assegurando que o volume deste tipo de mensagens vem aumentando nos últimos anos os vídeos analisados compreendem o período entre 2018 e 2024, sendo que 88% deles foram publicados a partir de 2021 o que coincide com a crescente violência contra as mulheres.

YouTube
(Imagem: Freepik/ ijeab)

Neste conjunto, a temática antifeminista respondeu por 62 mil visualizações. Os pesquisadores identificaram estratégias associadas à defesa da tese de que mulheres precisam ser controladas e ter sua atuação pública limitada.

E calcularam que 66% dos canais analisados defendem que o sexo biológico é definidor do comportamento das pessoas, enquanto 15% encorajam, relativizam ou justificam abusos e violências contra as mulheres. Ao se aprofundar na análise qualitativa, os pesquisadores se depararam com vídeos que, a pretexto de “ensinar técnicas de sedução” para outros homens, divulgam estratégias de manipulação e violência psicológica e estimulam o uso de aplicativos de espionagem para o monitoramento de mulheres.

“As plataformas dizem nos seus termos de uso que não permitem este tipo de conteúdo, mas, na prática, estamos vendo que este conteúdo floresce e é monetizado, havendo todo um ecossistema que se autossustenta, gerando dinheiro, lucro, não só para os criadores de conteúdo, como para as próprias plataformas”, acrescentou a diretora do NetLab, afirmando que cerca de 80% dos canais analisados recebem, do YouTube, dinheiro obtido com a divulgação de publicidade.

“Fora isso, esses produtores de conteúdo criaram novas formas alternativas de monetização, como os pedidos de doação e transferência bancária, especialmente por PIX e criptomoedas – e aí deve haver uma série de fraudes e complicações; divulgação de sites para a venda de produtos e serviços como e-books, cursos, consultoria, criando uma demanda pela misoginia enquanto produto a ser comercializado”, comentou Marie, acrescentando que 28% dos canais também utilizam plataformas de financiamento coletivo (crowdfunding).

Para preservar a integridade dos membros do NetLab e não dar publicidade aos canais de conteúdo misógino, os pesquisadores decidiram não identificar vídeos e os nomes dos influenciadores analisados. 

Presente à divulgação do relatório da pesquisa, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, voltou a defender a urgência da necessidade da regulamentação das redes sociais.

“Pretendemos fazer um diálogo para dentro do Parlamento e fortalecer o debate que está tendo no STF [Supremo Tribunal Federal], para a questão da regulamentação. Precisamos regular ao máximo o discurso de ódio. Por outro lado, precisamos debater com a sociedade, fazer com que outros atores [sociais] que não estão [participando] do debate do enfrentamento da violência contra as mulheres e que [muitas vezes] sequer percebem o que está acontecendo estejam ao nosso lado. Também precisamos disputar os conteúdos nestas redes sociais, construindo outros tipos de conteúdo. Também queremos discutir com o YouTube e com as redes sociais que estão favorecendo este tipo de discurso, principalmente a questão de remunerarem a divulgação do conteúdo de ódio”.

Em nota à Agência Brasil, o YouTube informou que não foi procurado pelo NetLab durante a pesquisa e que “o relatório publicado não apresenta quais canais e vídeos foram utilizados como base para o estudo, o que impossibilita o YouTube de avaliar os conteúdos à luz de suas políticas e de comentar sobre os resultados”.

“Todos os conteúdos no YouTube precisam seguir nossas Diretrizes de Comunidade, conjunto de regras que descrevem o que é permitido ou não na plataforma. Contamos com uma combinação de inteligência de máquina, revisores humanos e denúncias de usuários para identificar material suspeito”, diz a empresa, ressaltando que o discurso de ódio é proibido. “Removemos conteúdo que promova a violência ou o ódio contra indivíduos ou grupos com base em algumas características, entre elas a identidade e expressão de gênero e orientação sexual”, destaca.

Segundo a empresa, de janeiro a setembro deste ano, mais de 511 mil vídeos foram removidos por descumprirem as diretrizes da plataforma e incitarem o discurso de ódio.

* Texto atualizado às 21h01 para inclusão do posicionamento do YouTube.

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Agronegócio, Soja

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que regulamenta o exercício da profissão de agroecólogo.

Por sugestão da relatora, deputada Erika Kokay (PT-DF), foi aprovado o substitutivo da Comissão de Trabalho ao Projeto de Lei 3710/19, da ex-deputada Margarida Salomão.

A proposta tramitou em caráter conclusivo e poderá seguir ao Senado, a menos que haja recurso para votá-la no Plenário da Câmara.

Quem pode ser agroecólogo

Segundo o texto aprovado, a profissão só poderá ser exercida por formados em agroecologia em:

-instituição nacional de ensino superior oficialmente reconhecida pelo poder público em bacharelado ou tecnologia,

-instituição de ensino superior estrangeira, cujo diploma ou título seja revalidado.

O agroecólogo deverá desenvolver atividades de desenvolvimento rural e aproveitamento de recursos naturais, sem prejuízo de outras profissões com atividades semelhantes. 

O que faz o agroecólogo

São atribuições do agroecólogo: 

-desempenhar cargos em entidades estatais, paraestatais, autárquicas, e sociedades de economia mista e privada; 

-realizar assistência técnica e extensão rural relacionadas à agricultura familiar, à reforma agrária e à produção orgânica e de base ecológica;

-planejar e desenvolver projetos de exploração de recursos naturais e desenvolvimento da produção agropecuária; 

-elaborar perícias e pareceres sobre projetos agropecuários; 

-ensinar, fazer pesquisa, extensão, experimentação e ensaios; 

-dirigir e executar serviços técnicos; e

-fazer produção técnica especializada agropecuária com ênfase em produção orgânica e agroecológica. 

O agroecólogo poderá exercer qualquer outra atividade que, por sua natureza, se inclua no âmbito de sua área de formação profissional. 

As equipes multidisciplinares, criadas por entidades públicas ou particulares e destinadas a planejar, coordenar, executar e avaliar políticas, pesquisas, cursos e eventos relacionados à produção orgânica e à agroecologia, sempre que possível, ser compostas com agroecólogos.

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Desenrola

Pesquisa realizada pelo Sebrae mostra que o programa Desenrola Pequenos Negócios teve uma adesão massiva dos microempreendedores individuais com dívidas e que se enquadravam nos critérios definidos pelo governo federal.

De acordo com o levantamento, 93% dos microempreendedores individuais (MEI), que tinham dívidas até janeiro desse ano, aderiram à iniciativa.

Quando analisado o universo dos pequenos negócios, composto por MEI, micro e pequenas empresas, o resultado foi de 72% de adesão.

A pesquisa do Sebrae mostrou que os pequenos negócios do Comércio que estavam dentro dos critérios do Desenrola foram os que mais aderiram ao programa (92%), seguidos dos empreendedores dos setores de Serviço (69%) e Indústria (49%).

Para o presidente do Sebrae, Décio Lima, o Desenrola Pequenos Negócios trouxe um alívio aos empreendedores endividados, que regularizaram sua situação e agora podem reinvestir na empresa, buscar novos empréstimos em condições mais favoráveis e voltar a crescer.

Nós temos milhões de empreendedores que não conseguem obter crédito. Entre outras razões, está o fato de estarem inadimplentes. Com o Desenrola, estamos devolvendo a confiança a esses empresários, Décio Lima, presidente do Sebrae.

Décio destaca que o Sebrae está junto do governo federal no programa Acredita, criado para permitir que os pequenos negócios possam ter acesso a crédito em condições mais vantajosas.

“Nós fizemos um aporte de R$ 2 bilhões no Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe), que vai viabilizar até R$ 30 bilhões em crédito para MEI, micro e pequenas empresas ao longo dos próximos três anos”, detalha o presidente.

“Estamos trazendo o empreendedor da informalidade para a formalidade e abrindo as portas do sistema financeiro com a garantia de crédito e orientação do Sebrae. Esse setor vai impulsionar ainda mais a economia do nosso país”, acrescenta Décio Lima.

Desenrola

Lançado no dia 13 de maio deste ano, o programa Desenrola Pequenos Negócios é voltado à renegociação de dívidas de microempreendedores individuais (MEI), microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP) inadimplentes até 23 de janeiro de 2024.

De acordo com o Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, a iniciativa já superou a marca de R$ 5,1 bilhões em dívidas renegociadas, contemplando 125 mil operações e beneficiando 82 mil microempreendedores individuais (MEI) e pequenas empresas.

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Portos e Aeroportos

Em um mundo onde as mudanças climáticas cada vez mais se impõem sobre a humanidade, a startup baiana i4sea surge como uma referência em soluções inovadoras para a previsão de condições marítimas.

Fundada em 2013 por Bruno Balbi, Mateus Lima e Davi Mignac, a empresa começou de forma modesta, como um projeto pessoal voltado para o lazer e com foco na Baía de Todos os Santos e na região costeira do estado.

Na época, a empresa se chamava Preamar, criada logo após o trio se formar em oceanografia na Universidade Federal da Bahia.

“Nós sempre surfamos e mergulhamos, por isso, fazíamos a nossa própria previsão para ter assertividade”, relata Mateus Lima, CEO da startup.

Pouco tempo depois, eles perceberam que também existia uma demanda de mercado para dados de qualidade de previsão de ondas, ventos e correntes, servindo como suporte na tomada de decisão e aumento da eficiência e segurança das manobras de navios em portos.

Em 2016, já com o software i4cast bem desenvolvido, a empresa passou a se chamar i4sea.

O Sebrae veio no hiato entre a Preamar e a i4sea. Por meio do Sebraetec, a instituição acabou atuando como uma investidora, custeando cerca de 70% do desenvolvimento do nosso primeiro produto viável.

A partir de então, começamos a dialogar com o mercado, identificando as suas principais ‘dores’, Mateus Lima, empreendedor.

Os sócios chegaram à conclusão de que o foco da i4sea não deveria ser um sistema de gestão portuária, mas uma solução voltada para a gestão de riscos climáticos. “Em regiões onde as operações portuárias são arrendadas por 30 a 40 anos, a visão de longo prazo se torna essencial. Os portos enfrentam impactos significativos de ondas e condições adversas, e é fundamental que os operadores se preparem para isso”, assegura Lima.

“Em 2017, lançamos o nosso primeiro produto e, em dezembro daquele ano, fechamos nosso primeiro contrato com a Wilson Sons, empresa bastante tradicional no setor portuário e de navegação no Brasil, que atua com excelência há mais de 100 anos e que tem buscado se renovar”, relembra. “Com esse histórico, fechar esse contrato foi bem importante para a gente.”

De lá para cá, a startup foi evoluindo em números de clientes e de regiões, atualmente com o maior market share do setor portuário do Brasil, atendendo grandes empresas de navegação, como Norsul e o Porto de Santos. 

O mercado de portos, que cresce cerca de 3% ao mês, é um dos focos principais da i4sea, que busca consolidar sua atuação na América Latina, já tendo expandido para países como Peru e Chile.

Porto, Exportações
(Imagem: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

A i4sea passou também por outras duas iniciativas do Sebrae, como o Projeto Startup Bahia, logo no início, e, em 2023, do Bahia Tech Experience, evento do Sebrae que conecta startups da Bahia a investidores internacionais via apresentação em estandes, pitchs e palestras.

Novos setores

Desde 2020, a i4sea passou a diversificar sua atuação, expandindo para áreas como engenharia costeira e agronegócio. O empreendedor comenta que é possível usar a mesma tecnologia, com modificações no algoritmo.

“É aquela estratégia de startup: focamos na conquista de um mercado de mais afinidade e, com o tempo, vamos expandindo o uso da tecnologia para outros setores”, detalha.

A partir do momento em que crescemos no setor costeiro, conseguimos aplicar nossa tecnologia de previsibilidade com machine learning e técnicas próprias, que se somam às modificações do algoritmo de hiper localização para outros mercados, Mateus Lima, empreendedor.

A empresa identificou que a produção de soja, por exemplo, é fortemente influenciada pelas mudanças climáticas. “Desenvolvemos uma tecnologia que oferece previsões climáticas de 90 dias a um ano, permitindo aos agricultores se prepararem para safras desafiadoras”, diz.

A abordagem no agronegócio começou em novembro de 2023, após meses de conversas com profissionais do setor. A i4sea percebeu que as soluções climáticas disponíveis muitas vezes não atendiam às demandas reais.

“Criamos um sistema de hiper localização que fornece previsões detalhadas em uma escala de 1 km, em vez de depender de uma ou mais estações meteorológicas.”

De acordo com Lima, a tecnologia da i4sea combina dados históricos de produtividade agrícola com previsões climáticas, resultando em uma matriz de risco que ajuda os produtores a tomarem decisões com base em informações de qualidade.

“Ao cruzar dados de safra e previsões, conseguimos emular cenários e verificar a probabilidade de eventos climáticos”, complementa.

Rios

A companhia tem também um produto para rios, de previsibilidade de seca e inundação, uma resposta à histórica seca em Manaus em 2023. “Essa solução foi projetada para ajudar a cidade a mitigar os impactos climáticos em 2024”, revela.

A capacidade da i4sea de adaptar suas tecnologias às necessidades específicas dos clientes demonstra seu compromisso com a inovação e a eficiência.

A i4sea também está se aventurando no setor de energia eólica offshore, com projetos no Mar do Norte e no Báltico, em parceria com empresas como a Vattenfall, uma das maiores do setor na Europa. “Eles contrataram a gente para operar melhor nessas fazendas eólicas”, conta.

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Bioconstrutora

Localizada em Primavera do Leste, a construtora atua no desenvolvimento de produtos inovadores e sustentáveis, utilizando matéria-prima proveniente de fontes responsáveis e renováveis, por meio do reaproveitamento de sobras de madeira de obras, tornando as peças mais ecológicas, eficientes e duradouras.

Além disso, a madeira transformada nas construções armazena carbono durante a vida útil, contribuindo para a redução das emissões de gases danosos na atmosfera.

“Nosso processo não apenas prolonga o ciclo de vida da madeira, mas também contribui significativamente para a redução da pegada de carbono. Adotando esse ciclo sustentável, geramos menos impacto ambiental, criamos empregos e impulsionamos a economia verde, apoiando as comunidades locais e promovendo uma arquitetura que não apenas respeita, mas celebra a natureza”, afirma Fredy.

Em 2023, respondendo às necessidades urgentes provocadas pelos alagamentos no estado do Rio Grande do Sul, a FS Bioconstruções desenvolveu uma solução eficiente e ecológica para ajudar as vítimas da tragédia. Foram construídos chalés em formato de barracas, projetados para oferecer abrigo temporário e seguro, retirando as famílias desabrigadas do relento.

A estrutura possui um design adaptável, sustentável e fácil de montar, as construções ofereceram um refúgio para as vítimas da tragédia, na qual perderam casas e pertences pessoais.

Há um ano, a FS Bioconstruções buscou o Sebrae/MT para uma parceria em consultorias que focam na melhor eficiência dos negócios.

O Centro Sebrae de Sustentabilidade (CSS) foi o responsável por orientações sobre certificações de produtos sustentáveis e práticas ecológicas. “Esse suporte fortaleceu nosso compromisso com a preservação da natureza e agregou ainda mais valor à nossa marca”, conta o empresário.

A empresa FS Bioconstruções aproveita a madeira utilizada em obras para a criação de novas peças ecológicas.

“O Centro Sebrae de Sustentabilidade foi criado para contribuir para que as pequenas e médias empresas se tornem cada vez mais sustentáveis. O nosso principal objetivo é fazer com que cada empresário tenha consciência sobre a importância de contribuir para uma economia verde, transformando a realidade da própria empresa e da comunidade ao redor. Trabalhos como o que o Fredy vem fazendo, que reaproveita a madeira, são a prova de que podemos empreender e melhorar o planeta”, ressalta a gerente do CSS, Patrícia Pedrotti.

Através do Sebrae/MT, Fredy conta que teve acesso a programas como o “Inova Amazônia”, “Empretec” e “Chamada de Impacto”, que contribuíram para impulsionar e valorizar as potencialidades das ações já realizadas pela empresa e a atingir novos mercados.

Além disso, ele expõe os produtos em eventos realizados pelo Sebrae/MT, como o “Ciclos”, “Festival Biomas e Sabores”, “Sebrae Hacking”, entre outros.

“O Sebrae/MT também foi essencial para nos conectar a novos parceiros, me inserindo em feiras e eventos que aumentaram nossa visibilidade e abriram inúmeras oportunidades de negócios. Graças a esse apoio, conseguimos expandir nossa atuação, incluindo suporte para exportação e vendas on-line. Nosso faturamento dobrou em um ano”, destaca.

Fredy acredita que, com o apoio do Sebrae/MT e do Centro Sebrae de Sustentabilidade, a FS Bioconstruções ainda poderá alçar voos mais altos no mercado.

“Orgulho de fazer parte dessa grande família, onde o Sebrae/MT é o patriarca que vai além de qualquer expectativa!”, ressalta.

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Dinheiro, emendas

A Secretaria de Relações Institucionais anunciou que, até esta sexta-feira (13), o governo federal concluiu o “processamento total” de R$ 7,661 bilhões de emendas parlamentares.

De acordo com a pasta, os recursos estarão disponíveis nas contas das prefeituras e entidades beneficiadas até segunda-feira, 16.

O maior montante do valor total corresponde às emendas da área de saúde (todas as modalidades), na cifra de R$ 3,848 bilhões. Já R$ 3,440 bilhões correspondem a emendas individuais (RP6).

Desse valor, R$ 3,190 bilhões correspondem a transferências especiais, as chamadas “emendas Pix“. Por fim, R$ 373,4 milhões representam emendas de bancada (RP7).

A informação vem em um momento em que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva está pressionado a acelerar os repasses para obras escolhidas por deputados e senadores para conseguir aprovar os projetos de seu interesse no Legislativo.

Uma das principais matérias que estão na prioridade do governo é o pacote fiscal.

Na última terça-feira, 10, a gestão publicou uma portaria para destravar o pagamento de emendas parlamentares e reduzir a animosidade do Legislativo contra os projetos do Executivo.

O pagamento de emendas se tornou um assunto politicamente mais sensível depois de decisões do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino suspender os desembolsos.

O texto abriu prazo até 31 de dezembro para os beneficiários das “emendas Pix” apresentarem planos de trabalho para a execução dos recursos, no caso de liberações a partir de 3 de dezembro de 2024.

Sem o registro, o pagamento será suspenso. No caso de transferências especiais empenhadas, a execução poderá ser antes da apresentação dos planos.

Emendas individuais são aquelas às quais todos os deputados e senadores têm direito individualmente. As de bancada têm o destino definido pelas bancadas estaduais.

As “emendas Pix” são uma forma de transferência de recursos diretamente para a prefeitura beneficiada, sem atrelar a verba a uma obra específica.

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Nova York. bolsas

As bolsas de Nova York fecharam com desempenhos distintos, em meio à alta dos juros dos Treasuries diante da expectativa de que o Federal Reserve (Fed) poderá indicar uma pausa no alívio monetário na sequência do aguardado corte da taxa básica de juros na próxima semana.

O Dow Jones completou sete sessões em queda, pressionado hoje por ativos de tecnologia. Após puxar a baixa do índice nos últimos dias, a ação da Unitedhealth subiu nesta sexta-feira, 13.

O Dow Jones perdeu 0,20%, aos 43.828,06 pontos. O Nasdaq subiu 0,12%, aos 19.926,72. O S&P 500 ficou estável, em 6.051,09 pontos. Na semana, o Dow Jones (US30) caiu 1,82% e o S&P (SP500) perdeu 0,64%. O Nasdaq (IXIC) subiu 0,34%.

As ações da Nvidia caíram 2,25% e responderam pela maior queda porcentual do Dow Jones. Outros nomes do setor de tecnologia também pesaram. A IBM cedeu 0,64% e a Microsoft perdeu 0,65%.

Na direção oposta, a Broadcom saltou 24,4% após a companhia elevar o dividendo que distribuirá a acionistas na sequência do anúncio de resultados.

As ações da Unitedhealth subiram 0,92%. Em seus primeiros comentários públicos desde o assassinato do executivo Brian Thompson na semana passada, o CEO da empresa, Andrew Witty, disse que o sistema de saúde dos EUA é “falho” e pediu sua reforma nesta sexta-feira.

Os papéis da empresa acumulavam queda de no mês até o fechamento desta sexta-feira, caminhando para o pior desempenho mensal desde fevereiro de 2009, quando caíram 31%.

Investidores estavam atentos ainda ao rebalanceamento do índice Nasdaq 100, previsto para ocorrer após o fechamento da sessão.

As ações da Palantir Technologies e MicroStrategy subiram 3,92% e 4,20%, respectivamente, já que poderiam ser adicionadas ao índice Nasdaq 100, segundo analistas.

O índice é a base para fundos, incluindo o popular fundo negociado em bolsa (ETF, na sigla em inglês) Invesco QQQ Trust (QQQ), que detém mais de US$ 300 bilhões.

As 100 empresas do Nasdaq com os valores de mercado mais baixos e, portanto, vulneráveis à eliminação – eram lideradas pela Moderna, Super Micro Computer, Biogen, CDW e MongoDB.

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Petróleo

Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta sexta-feira, 13, encerrando a primeira semana de ganhos para a commodity desde novembro. As tensões geopolíticas, especialmente com a possibilidade de novas sanções à Rússia, impulsionaram as cotações.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI (WTI) para janeiro fechou em alta de 1,81% (US$ 1,27), a US$ 71,29 o barril, enquanto o Brent (BRENT) para fevereiro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), avançou 1,47% (US$ 1,08), a US$ 74,49 o barril. Na semana, o WTI e Brent subiram perto de 6,1% e 4,8%, respectivamente.

A Rússia lançou um ataque aéreo massivo contra a Ucrânia no período da manhã desta sexta, disparando 93 mísseis de cruzeiro e balísticos e quase 200 drones, segundo o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, que descreveu a ofensiva como um dos bombardeios mais pesados mirando o setor de energia do país desde o início do conflito.

Já o governo do presidente Vladimir Putin prolongou a proibição das exportações de petróleo a países que adotaram um teto para os preços do petróleo russo, de 31 de dezembro de 2024 para 30 junho de 2025, de acordo com uma ordem executiva publicada nesta sexta-feira.

Após as projeções da Agência Internacional de Energia (AIE) divulgadas na quinta-feira, o Commerzbank considerou que alguns dos pressupostos relativos à oferta são provavelmente demasiado otimistas.

Por exemplo, a AIE assume a produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) como uma base significativamente mais elevada do que outros observadores do mercado.

Plataforma da Petrobras, petróleo
(Imagem: Reuters/Pilar Olivares)

Além disso, a projeção da AIE para 2025 não tem em conta o risco de um declínio no fornecimento de petróleo do Irã e da Venezuela devido a sanções mais rigorosas dos EUA.

Se a oferta de petróleo for 1,2 milhão de barris por dia inferior no próximo ano ao assumido pela AIE pelas razões acima mencionadas, o mercado petrolífero deixaria de ter excesso de oferta no próximo ano se a produção da Opep+ permanecesse inalterada e teria escassez na segunda metade do ano.

“A Opep+ teria então algum espaço para aumentar a oferta”, conclui o banco.

O número de poços e plataformas de petróleo em atividade nos EUA se manteve estável, a 482, de acordo com informações da Baker Hughes, empresa que presta serviços ao setor.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Bitcoin

O bitcoin (BTCUSD) subiu na sessão desta sexta-feira, 13, mantendo-se acima dos US$ 101 mil, após uma semana marcada pela volatilidade diante da ausência de catalisadores relevantes para definir um direcional mais firme.

Perto das 17 horas (de Brasília), o bitcoin subia 1,72%, a US$ 101.501,67,00, enquanto o ethereum tinha alta de 1,02%, a US$ 3.921,00, no mesmo horário, de acordo com a Binance.

Para Fábio Plein, diretor regional da Coinbase para as Américas, o mercado de criptomoedas deve permanecer construtivo no primeiro trimestre de 2025.

“Os recentes fluxos positivos de ETFs de bitcoin e ethereun, além da boa performance de preço do bitcoin e a expectativa por mais um corte de juros na próxima reunião do Fed são alguns dos fatores que nos fazem permanecer construtivos com relação ao mercado para o 1T25”, avaliou.

Além disso, Plein destacou que mais países se movimentam em direção à obtenção de maior clareza regulatória para o setor, como o Brasil, onde o Congresso propôs o estabelecimento de uma reserva estratégica de bitcoin, e a China, onde se discute medidas de estímulo econômico e há estudos em andamento sobre o potencial do mercado cripto.

Em meio à evolução do setor alternativo financeiro, a Exodus Movement, uma plataforma de software de criptomoeda com autocustódia, anunciou hoje que suas ações ordinárias foram aprovadas para listagem na bolsa de valores americana NYSE.

A ações da empresa começarão a ser negociadas na NYSE American sob seu símbolo atual, “EXOD”, em 18 de dezembro. As ações ordinárias continuarão negociadas no mercado de balcão até dia 17.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Aeroportos

De cada dez brasileiros, seis devem gastar mais com viagens neste fim de ano do que no ano passado, é o que aponta uma pesquisa divulgada nesta sexta-feira (13) pelo Instituto Locomotiva.

Segundo o levantamento, 58% dos entrevistados responderam que pretendem gastar mais. As cidades com praias são os destinos mais citados entre quem pretende viajar.

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O estudo, que ouviu 1.461 pessoas entre 2 e 4 de dezembro, aponta que metade (52%) dos entrevistados pretende viajar; 29% gastar o mesmo que no último ano e 13% querem gastar menos.

De acordo com o presidente do Instituto Locomotiva, Renato Meirelles, os jovens são os que mais desejam passar o fim de ano em outra cidade, com 58% afirmando querer estar longe de casa.

“Os dados demonstram que os brasileiros estão conseguindo investir mais nas viagens de férias este ano. Claro que as classes mais altas têm mais fôlego, mas as classes C e D também querem curtir as festas de fim de ano longe de casa, principalmente o público mais jovem”, disse.

A pretensão de passar o fim do ano em outra cidade também é maior entre as classes A e B (63%). Entre a classe C, 48% apontaram ter intenção de viajar no fim do ano.

Já entre as classes D e E, 45% pretendem passar as festas de fim de ano em outra cidade.

Ainda de acordo com a pesquisa, 57% dos entrevistados dizem buscar cidades com praia para o fim de ano, e 18% querem viajar para cidades grandes fora do litoral.

Já 16% revelam preferir cidades menores e pouco agitadas para descansar neste período.

Em relação aos locais de hospedagem, 49% disseram que hotéis ou pousadas são a opção; 24% pretendem alugar casa ou apartamento; 16% devem se hospedar em casa/apartamento próprio ou emprestado; 4% querem acampar; e 2% devem ficar em hostel ou albergues.

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Bets, Bolsa Família

A Advocacia-Geral da União (AGU) enviou nesta sexta-feira (13) ao Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, um pedido de esclarecimento sobre a decisão que determinou ao governo federal a adoção de medidas imediatas para proibir o uso de programas sociais (Bolsa Família) para realização de apostas eletrônicas, conhecidas como bets.

No documento, a AGU informa que há dificuldades operacionais para cumprir a decisão do ministro Luiz Fux, do STF, proferida no mês passado, para impedir gastos dos beneficiários com as apostas.

O governo federal apontou que há dificuldades para identificar nas contas os recursos provenientes dos benefícios e o dinheiro de outras fontes de renda. Dessa forma, não é possível impedir que a conta seja utilizada para apostas.

Outro esclarecimento feito pela AGU trata da abrangência da restrição das apostas. O objetivo é esclarecer se a determinação vale também para apostas de bets estaduais.

Barreiras

“A adoção de medidas imediatas encontra barreiras de ordem prática de difícil superação, razão pela qual faz-se imprescindível o aclaramento do acórdão recorrido”, afirmou a AGU.

Não há prazo para o julgamento do pedido de esclarecimento. No dia 14 de novembro, o plenário do Supremo ratificou a liminar proferida por Luiz Fux.  

Na decisão, o ministro também determinou que as regras previstas na Portaria nº 1.231/2024, do Ministério da Fazenda, sobre a proibição de ações de comunicação, de publicidade e propaganda e de marketing dirigidas a crianças e adolescentes tenham aplicação imediata.

Jogo do Tigrinho, bets
(Imagem: ChatGPT/ Dinheirama)

O processo que motivou o debate foi protocolado no STF pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

A entidade questiona a Lei 14.790/2023, que regulamentou as apostas online de quota fixa.

Na ação direta de inconstitucionalidade (ADI), a CNC diz que a legislação, ao promover a prática de jogos de azar, causa impactos negativos nas classes sociais menos favorecidas.

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Barras de Ouro

O ouro (GOLD) fechou novamente em queda nesta sexta-feira, 13. Mesmo com a retomada das tensões geopolíticas no Leste Europeu e no Oriente Médio, o metal precioso ficou pressionado pela força dos Treasuries.

Nesta sexta, o ouro para fevereiro fechou em queda de 1,24%, a US$ 2.675,80 por onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

Ainda assim, o ativo teve leve ganho semanal de 0,60%, já que as elevadas tensões políticas globais estimulam a demanda por ativos considerados porto seguro.

No período da manhã, a Rússia lançou um ataque aéreo massivo contra a Ucrânia, disparando 93 mísseis de cruzeiro e balísticos e quase 200 drones, disse o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky.

Segundo o ING, a principal questão para o mercado de ouro agora é o ritmo em que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) flexibilizará sua política monetária após a vitória de Donald Trump na eleição presidencial dos EUA.

Para a semana que vem, os mercados amplamente esperam um corte de 25 pontos-base da taxa básica de juros. Todavia, investidores especulam uma pausa em janeiro.

Ouro
(Imagem: Freepik)

“Chegamos a uma época do ano em que as convicções estão baixas e as posições estão sendo mantidas sob rédea curta, o que significa que qualquer reversão de preço em ambas as direções será rapidamente enfrentada com o aumento de posições”, de acordo com o Saxo.

Apesar da baixa da sessão, o preço do ouro parece estar ganhando velocidade novamente no final do ano, segundo o Commerzbank.

Depois de sofrer muito com a força do dólar na primeira quinzena de novembro, o metal conseguiu recuperar terreno recentemente.

Novas compras da commodity pelo Banco do Povo da China (PBoC, em inglês) após um intervalo de seis meses ajudam, assim como a tensa situação geopolítica mundial, afirma o banco.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Sede do Banco Central, em Brasília

Pela primeira vez desde agosto, o Banco Central (BC) vendeu dólares das reservas internacionais, sem comprar o dinheiro de volta, para segurar a alta da moeda norte-americana.

A autoridade monetária leiloou na tarde desta sexta-feira (13) US$ 845 milhões para fazer cair a cotação.

O leilão à vista ocorreu pouco antes das 15h. A última venda de dólares do tipo ocorreu em 30 de agosto, quando a autoridade monetária vendeu US$ 1,5 bilhão.

Atualmente, o BC tem US$ 363,6 bilhões em reservas internacionais.

Na quinta-feira (12), o BC tinha leiloado US$ 4 bilhões das reservas internacionais. No entanto, havia vendido o dinheiro na modalidade leilão de linha, com o compromisso de comprar de volta uma parte em fevereiro e outra em abril e reincorporar os recursos às reservas externas.

Após a intervenção desta sexta-feira, a cotação desacelerou e caiu para R$ 6,02. Antes da operação, o dólar comercial estava sendo vendido a R$ 6,07.

Nesta sexta-feira, a moeda norte-americana abriu em queda, chegando a ser vendida a R$ 5,99 nos primeiros minutos de negociação. No entanto, o dólar reverteu o movimento ainda durante a manhã, passando a operar em alta.

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Rússia

O Produto Interno Bruto (PIB) da Rússia teve crescimento de 3,1% no terceiro trimestre, ante o mesmo período de 2023, de acordo com dados divulgados pelo Serviço Federal de Estatísticas (Rosstat) nesta sexta-feira, 13.

O resultado confirmou os dados preliminares.

O desempenho representa uma desaceleração após expansão de 4,1% no segundo trimestre, ante o mesmo período de 2023.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Onélia Santana

A mulher do Ministro da Educação, Camilo Santana (PT), Onélia Santana, teve seu nome aprovado nesta sexta-feira, 13, para uma vaga no Tribunal de Contas do Estado do Ceará (TCE-CE).

Após ser sabatinada nesta quinta-feira, 12, pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) da Assembleia Legislativa do Ceará (Alece), o nome de Onélia recebeu parecer favorável na comissão e seguiu para apreciação final do plenário da Casa em sessão especial nesta sexta.

Com votação secreta e 41 parlamentares presentes, o placar ficou em 36 votos a 5 para que a psicopedagoga, doutora em Ciências da Saúde pela Faculdade de Medicina do ABC, ficasse com o cargo.

Onélia, que atualmente é secretária de Proteção Social do Ceará desde janeiro de 2023, vai integrar a corte pelos próximos 33 anos, até atingir a idade de aposentadoria compulsória, aos 75 anos.

O salário mensal dos conselheiros do TCE-CE é de R$ 39 717,69.

Embora haja um domínio da base do governador Elmano de Freitas (PT), aliado e sucessor do ministro da Educação Santana foi governador do Ceará entre 2015 e 2022, a sessão foi marcada por manifestações, sobretudo contrárias, à indicação.

O deputado estadual Sargento Reginauro (União) criticou a mídia estadual por, segundo ele, não dar foco ao assunto durante a sabatina da indicada.

“Soou mal, foi vexatória e desnecessária a indicação da esposa de Camilo Santana”, disse, se referindo às notícias que repercutiram nacionalmente, citando que ela é a quarta mulher de um ministro do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em tribunais de contas pelo País.

Reginauro ainda questionou um critério técnico da indicação, sobre o regimento interno dizer que, para ser aprovada, a pessoa não pode ter respondido a nenhum processo criminal, afirmando que o “nada consta” apresentado pela secretária diz respeito ao momento atual, e não ao passado. Romeu Aldigueri (PDT) pediu a palavra afirmando que a questão foi esclarecida por Onélia durante a sabatina, referente a um inquérito extinto do qual a secretária foi absolvida.

O deputado Queiroz Filho (PDT) também se manifestou, corroborando o questionamento sobre o requisito processual.

O deputado ainda defendeu que a votação fosse aberta. Outro oposicionista, Carmelo Neto (PL) disse haver um “claro aparelhamento” no Estado por parte do ministro da Educação e que todos já sabiam qual seria o resultado da votação.

Os parlamentares também criticaram que a sabatina de Onélia no dia anterior não foi aberta para a imprensa.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Bradesco

O Bradesco (BBDC3;BBDC4) interrompeu a oferta do crédito consignado do INSS através de correspondentes bancários.

O banco informou que a contratação através dos canais próprios, digitais e físicos, continuará normalmente.

A interrupção aumenta a lista de bancos que deixaram de ofertar o consignado INSS através dos correspondentes.

O motivo é o teto do consignado, fixado pelo Ministério da Previdência, e que está em 1,68% ao mês.

De acordo com os bancos, a taxa comprime as margens do produto, que tem custo de captação atrelado aos juros futuros de médio prazo.

Na quinta-feira, 12, o Banco do Brasil interrompeu a oferta. Bancos como BMG e Pan também fizeram o mesmo movimento.

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Prio

Em análise divulgada nesta sexta-feira (13), o Goldman Sachs destacou sua preferência pelas ações da Prio (PRIO3), com base em um valuation atrativo e forte potencial de crescimento, especialmente com o projeto Wahoo. Já as ações da Petrobras (PETR3; PETR4) são vistas como sólidas, mas com limitações para reavaliação de valor no médio prazo.

O preço-alvo para a Prio foi estabelecido em R$ 61,90, um potencial de valorização de aproximadamente 55%. Enquanto isso, o preço-alvo para as ADRs da Petrobras (PBR) é de US$ 16,40, com upside de 14%.

O que diz a análise?

Valuation atrativo da Prio com aquisição recente e Wahoo em destaque. A Prio deve registrar um Free Cash Flow yield (FCFy) de 24% em 2024, incorporando a recente aquisição de 40% do campo Peregrino. O crescimento é sustentado pelo projeto Wahoo, que deve iniciar produção em 2025, contribuindo com 10 mil barris por dia.

Impacto do Brent nas empresas analisadas. Para cada aumento de US$ 5/barril no preço do Brent em 2025, o Goldman Sachs prevê impacto positivo de 3-6 pontos percentuais no FCFy das empresas. A Prio e a Petrobras são as menos sensíveis à variação de preços, segundo a análise.

Refinaria Abreu e Lima, da Petrobras
(Imagem: Divulgação/ Petrobras)

Cenário para Petrobras: dividendos atrativos, mas limitações de valorização. A Petrobras deve entregar um FCFy de 13% em 2024, além de um dividend yield de 13% (11% ordinários + 2% extraordinários). Apesar disso, o banco destaca riscos à reavaliação das ações devido à alta capacidade ociosa no mercado de petróleo.

Riscos associados ao projeto Wahoo para a Prio. Um atraso no projeto Wahoo para 2026 reduziria o FCFy da Prio para 22% em 2024, mas o banco ainda considera o retorno atrativo. Caso o investimento em perfuração também seja postergado, o FCFy subiria para 27%.

Perspectivas para o preço do Brent. O time de commodities do Goldman Sachs espera o Brent (UKOIL) oscilando entre USD 70-85/barril em 2024, com média de USD 76/barril. No curto prazo, sanções podem elevar os preços, mas riscos de médio prazo apontam para queda devido à alta capacidade ociosa e tarifas.

Prio como destaque entre as empresas analisadas. O Goldman Sachs reafirma a recomendação de compra para ambas as empresas, mas vê na Prio um diferencial competitivo devido ao crescimento esperado e ao valuation robusto, enquanto a Petrobras apresenta dividendos consistentes, mas com menor potencial de valorização.

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Ambev

A Ambev (ABEV3) assinou contrato com a Telefônica Brasil (dona da Vivo) (VIVT3) e com a Nokia para instalação de uma rede privativa de internet 4G em 30 pontos operacionais, como armazéns, fábricas, centros logísticos e de distribuição.

Para a produtora de bebidas, a medida faz parte da agenda de digitalização das atividades a chamada indústria 4.0 enquanto para as empresas de telecomunicações esse tipo de negócio é uma das principais apostas de crescimento no mercado.

A rede privativa na Ambev terá uso em aplicações de internet das coisas, inteligência artificial e big data.

Na prática, permitirá a conexão de milhares de sensores e dispositivos ao mesmo tempo, com tráfego massivo de dados por meio da transmissão de um sinal exclusivo (sem interferências externas).

Isso será usado para a automatização de operações e ganho de eficiência logística, por exemplo, habilitando aplicações de Armazéns Inteligentes integradas aos seus Sistemas de Gerenciamento de Armazéns (WMS).

O mercado de redes privativas no Brasil está evoluindo pouco a pouco, com as empresas e as operadoras buscando mapear maneiras de desenvolver soluções especificas para cada tipo de atividade, dado que cada projeto é customizado.

“O mercado de redes privativas no Brasil está em constante desenvolvimento, entretanto, ainda passa por uma curva de maturidade rente ao potencial total que vislumbramos”, observou o diretor de IoT, Big Data e Inovação B2B da Telefônica, Adriano Pereira. “Ainda há um próspero caminho pela frente para o crescimento de redes privativas no País”.

A maior parte das iniciativas é feita com o sinal de internet 4G Por sua vez, a chegada do 5G com maior velocidade e menor latência está contribuindo para aumentar o potencial das aplicações.

Ambev
(Imagem: Reprodução/ Youtube/ Ambev)

“Os projetos, atualmente, são mais 4G, porque esta tecnologia já atende grande parte dos casos usos de nossos clientes. O 5G confere uma menor latência e um maior rendimento, que são mais aderentes para casos de usos ainda em desenvolvimento no Brasil, como por exemplo, carros autônomos, cirurgias remotas e outros”, citou Pereira.

A Nokia atua no mercado de redes privativas desde 2012, tendo implementando a primeira rede desse tipo no mundo. Hoje, o grupo tem 795 clientes de redes privadas sem fio globalmente, sendo 10% deles na América Latina.

“O mercado de redes privadas não é mais apenas uma tendência emergente; ele já é uma realidade. Muitas empresas já adotaram redes privadas, aproveitando seus benefícios para aumentar a eficiência operacional, a segurança e a gestão de dados”, afirmou Marcelo Entreconti, líder do segmento de negócios empresariais de ponta da Nokia na América Latina.

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(Com Estadão Conteúdo)

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BTG Mercados de ações

O Índice Bovespa (IBOV) opera em ligeira baixa nesta sexta-feira, 13, equilibrado entre altas e quedas das blue chips. Depois de uma semana de intensa volatilidade, o índice registra oscilações próximas da estabilidade na semana e também no mês.

Com a agenda política e econômica mais escassa, o investidor segue mostrando cautela com o quadro fiscal doméstico, com as atenções voltadas ao Congresso, que tem mais uma semana até o recesso, prazo considerado apertado no mercado para aprovar as medidas de ajuste fiscal do governo. Com a queda do minério de ferro, os papéis da Vale (VALE3) recuam, contaminando as ações do setor de siderurgia. E Petrobras (PETR3; PETR4) sobe, em linha com o petróleo no exterior.

“Foram muitas referências para o mercado observar nesta semana de decisão do Copom e internação do presidente Lula. O que preocupa agora são as resistências do Congresso a um pacote que desde o início já foi visto como frágil”, afirma Rodrigo Ashikawa, economista da Principal Claritas.

Para a próxima semana, o economista destaca como pontos de atenção, além dos movimentos do Congresso, a divulgação da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) e a decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) sobre os juros nos Estados Unidos, para a qual se espera corte das taxas. Ainda no Brasil, o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) será outra agenda importante, na qual o mercado buscará elementos para antever a evolução da política fiscal e monetária.

Às 12h15, o Ibovespa tinha baixa de 0,38%, aos 125.558 pontos.

Dólar
(Imagem: Freepik/ pvproductions)

Dólar

O dólar opera perto da estabilidade, em linha com a curva dos Treasuries e o fortalecimento da divisa americana outros pares emergentes, como peso chileno, lira turca e rand sul-africano.

Investidores acompanham o quadro de saúde do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que pode deixar a UTI hoje, após a retirada do dreno colocado para tratar o sangramento intracraniano que teve nesta semana. Persiste o temor com as mudanças ao pacote fiscal no Congresso, que tendem a desidratar as medidas. Olham também o avanço de 0,14% do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) de outubro, na margem, acima da mediana de estabilidade esperada no mercado.

Após a abertura dos negócios, o dólar chegou a cair até R$ 5,9740 (-0,55%) em meio à queda da divisa frente seis pares principais (DXY), que ainda persiste.

Os analistas financeiros afirmam que as contas públicas fragilizadas não permitem que os prêmios de risco cedam, o que levou também o Copom a elevar a Selic em 1 pp, a 12,25%, e contratar mais duas altas de 1 pp no início do próximo ano.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, afirmou que buscará concluir a votação do pacote fiscal antes do recesso, destacando a viabilidade também de aprovar a LDO e a LOA no dia 19 ou 20 de dezembro. Mas, a intenção pode encontrar obstáculo na oposição. O apoio parlamentar à agenda econômica do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, caiu 16 pontos desde julho, segundo a Think Policy. O governo fechou acordo com os militares para o envio do projeto de lei com medidas de ajuste fiscal que atingem as Forças Armadas.

O avanço de 0,14% do IBC-Br de outubro, na margem, deixou carrego positivo de 0,8% para a atividade no quarto trimestre de 2024. A herança para o ano é de crescimento de 3,5%, apurou o Projeções Broadcast.

Na França, o juro do OAT de 10 anos acelerou alta e renova máxima intraday acima da marca de 3%, após o presidente da França, Emmanuel Macron, nomear François Bayrou ao cargo de primeiro-ministro, segundo veículos da mídia local. Outros mercados tiveram reação mais tímida, com o euro e a Bolsa de Paris oscilando na mesma faixa e mantendo ganhos.

O dólar avança ante moedas emergentes, a libra e o iene com incertezas sobre os prometidos estímulos econômicos na China, apostas em manutenção de juros pelo Banco do Japão e dúvidas sobre corte de juros pelo Banco da Inglaterra, ambos na próxima quinta-feira.

(Com Estadão Conteúdo)

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Tupy

A Genial Investimentos reiterou a recomendação de “manter” para as ações da Tupy (TUPY3), fixando o preço-alvo em R$ 27, com potencial de alta de 16,43%.

A análise destaca desafios no curto prazo devido à ociosidade e custos fixos elevados, mas enxerga perspectivas positivas em novas soluções de energia e descarbonização.

O que diz análise:

Impactos da ociosidade nas margens. A Tupy enfrenta pressões de margens operacionais devido à ociosidade em suas plantas no México (30%) e Betim (60%). Espera-se uma melhora gradual no 2º semestre de 2025 com a otimização de ativos e priorização de linhas de menor custo.

Foco em descarbonização e energia. A companhia aposta em soluções de descarbonização, incluindo conversão de motores a diesel para biocombustíveis como etanol e biometano. O mercado potencial para essas soluções é estimado em R$ 40 bilhões, representando uma avenida de crescimento importante.

Diversificação com aquisições estratégicas. As aquisições da Teksid e MWM já respondem por 40% da receita da Tupy. A MWM lidera no mercado de geradores e avança no setor de reposição, mas suas margens operacionais mais baixas ainda pressionam os resultados consolidados.

Estratégias para 2025. A Tupy planeja reduzir custos fixos e explorar novas avenidas de crescimento, como energia limpa e biocombustíveis. Essa estratégia deve equilibrar eficiência e diversificação, fortalecendo o perfil de geração de caixa da empresa.

Perspectivas globais desafiadoras. Mercados externos, especialmente nos EUA e Europa, enfrentam desaceleração devido à saturação de frotas e desafios macroeconômicos. A Tupy busca mitigar esses impactos com foco em inovação e adaptação às tendências globais.

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Totvs

A Ágora Investimentos destacou que a Totvs (TOTS3) permanece com a maior taxa de aluguel entre os ativos do Ibovespa (IBOV). O cenário reflete a percepção de preço elevado da ação em um ambiente de juros altos e especulações sobre uma possível aquisição da Linx.

Tabela 20202
(Fonte: Economatica e Ágora Investimentos* Base indicativa do dia 11/11/2024)

O que diz a análise?

Totvs lidera em taxa de aluguel no Ibovespa. A pressão no mercado de aluguel de ações reflete incertezas sobre o desempenho da empresa, negociada como um ativo caro em relação a seus pares, o que incentiva posições vendidas em meio ao cenário macroeconômico desafiador.

Rumores de aquisição geram volatilidade. A possível aquisição da Linx levantou dúvidas no mercado. Embora a Totvs confirme a contratação de um banco para estudar o negócio, nega ter apresentado proposta à Stone (STNE; STOC31), que detém a Linx. O CEO reforçou o foco em fusões e aquisições estratégicas.

Ágora vê pressão nas ações como natural. Segundo a análise, o ambiente de juros altos e a percepção de sobrevalorização das ações justificam o movimento do mercado. No entanto, fusões bem executadas podem potencializar o crescimento da Totvs no longo prazo, equilibrando os riscos no cenário atual.

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Bresco Logística

A EQI Research analisou nesta sexta-feira (13) o fundo imobiliário (FII) Bresco Logística (BRCO11), destacando a exposição a grandes inquilinos, como Petrobras (PETR3; PETR4) e Itaú (ITUB4). A análise também abordou a rescisão antecipada de contrato no imóvel Bresco Canoas, com impacto limitado no rendimento por cota.

O que diz a análise sobre a Bresco?

Rescisão de contrato com a FM Logistic. O contrato da FM Logistic no Bresco Canoas, com vigência até março de 2026, foi rescindido antecipadamente. A área representa 2,7% da locação do fundo, com impacto estimado de R$ 0,02 por cota.

Indenização cobre mais de 12 meses de receitas. O aviso prévio de 9 meses, combinado com multas de 3 meses e devolução de carências, garantem ao fundo mais de um ano de receita sem perdas no lucro enquanto a gestão busca nova ocupação.

Menor área do imóvel. A FM Logistic é a menor ocupante do Bresco Canoas, onde a Natura (NTCO3) é a principal inquilina. Isso reduz o impacto da rescisão no portfólio, que mantém grandes locatários como Petrobras e Itaú, fortalecendo a qualidade do fundo.

EQI Research avalia impacto como negativo, mas controlado. A análise destaca que, embora a notícia seja desfavorável, a gestão terá tempo suficiente para reposicionar o imóvel sem prejuízo financeiro ao fundo, reforçando a atratividade do BRCO11 no longo prazo.

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Moedas de R$ 1 real

O ano de 2024 não está favorável para as moedas latino-americanas, especialmente o real. O dólar (USDBRL) seguiu firme ao longo dos últimos meses. A combinação de um cenário de eleições presidenciais e juros elevados nos EUA e tensões geopolíticas globais fortaleceram a moeda norte-americana pelo mundo.

No Brasil, o dólar superou o patamar dos R$ 6 pela primeira vez desde a criação do Plano Real, tendo como ruídos adicionais as preocupações com as contas públicas do país.

A valorização sobre a moeda brasileira em 2024 alcançou mais de 20%.

Moedas da América Latina em queda: fatores internos jogam mais pressão 

O desempenho fraco das moedas da América Latina não se baseia apenas em projeções de juros mais altos na maior economia do mundo. 

Fatores internos de cada país também acabam influenciando nas flutuações das taxas de câmbio. 

Um exemplo recente é o resultado das eleições no México. O peso mexicano, que conseguiu ampliar vantagem contra o dólar por meses, afundou após a vitória de Claudia Sheinbaum, do partido Morena, afetando outras divisas da América Latina. 

A eleição de Sheinbaum deixou investidores em alerta com a possibilidade de implementação de reformas consideradas radicais no país. 

No Brasil, a questão fiscal segue como uma das principais pautas monitoradas pelo mercado.

Dúvidas sobre a capacidade do governo em cumprir com as metas do arcabouço fiscal fizeram investidores olharem com mais cautela para os próximos passos do Banco Central, que voltaram a subir o patamar da Selic.

Real é uma das moedas latino-americanas com pior desempenho em 2024 

Dentre as principais moedas da América Latina, o Brasil figura entre os piores desempenhos no ano em relação ao dólar. 

A moeda brasileira registra uma queda de 20,02% no período, mostra o levantamento da Quantum. 

A desvalorização está par a par com o peso argentino, que acumulou retorno negativo de 20,47% ante a moeda norte-americana.

Veja:

Dólar PTAX
(Fonte: Quantum Finance)
AtivoRetorno
Novo Sol Peru – PEN-1,00 %
Peso Argentina – ARS-20,47 %
Peso Chile – CLP-9,71 %
Peso Colombiano – COP-11,63 %
Peso México – MXN-16,43 %
Real-20,02 %
(Fonte: Quantum Finance)

Vale ressaltar a situação econômica da Argentina, que segue com a inflação anual nas alturas (beirando os 166% nos últimos 12 meses). 

O peso argentino, em um primeiro momento, chegou a se desvalorizar ainda mais com a eleição de Javier Milei à presidência. 

No entanto, o governo atual do país tem colocado em prática algumas propostas de reforma econômica sinalizadas em sua candidatura, o que levou a uma desaceleração da escalada inflacionária no país e pintou um quadro de recuperação para a Argentina. 

Evolução anual das moedas da América Latina 

O levantamento da Quantum também mostra a evolução das moedas latino-americanas desde 2020, no início da pandemia de Covid-19. 

Os dados apontam que o desempenho do real em 2024 é o pior em quase quatro anos. 

No acumulado desde 2020, a moeda brasileira caiu cerca de 33%. 

Abaixo, o comparativo:

AtivoRetorno
202020212022202320242020-2024
Novo Sol Peru – PEN-8,23%-9,30%5,20%3,00%-1,00 %-10,71%
Peso Argentina – ARS-28,69%-18,19%-41,87%-78,15%-20,47 %-94,11%
Peso Chile – CLP5,88%-16,53%-0,25%-3,16%-9,71 %-22,92%
Peso Colombiano – COP-3,88%-15,99%-16,09%24,97%-11,63 %-25,17%
Peso México – MXN-5,14%-2,60%4,49%15,41%-16,43 %-6,88%
Real-22,44%-6,88%6,95%7,77%-20,02 %-33,41%
(Fonte: Quantum Finance)

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Agrogalaxy

O Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) rejeitou pedido da UPL do Brasil, do setor de insumos agrícolas, para suspender a Recuperação Judicial da AgroGalaxy (AGXY3) em Goiânia (GO).

Em decisão da 11ª Câmara Cível, o desembargador Breno Caiado negou efeito suspensivo ao recurso que questionava a competência do juízo goiano para processar o caso, que envolve dívidas de R$ 4,6 bilhões.

A UPL argumentava que a transferência da sede da AgroGalaxy para Goiânia, meses antes do pedido de recuperação, “demonstra o interesse em deslocar a competência para o julgamento do feito”.

A empresa destacou que São Paulo concentra as principais operações do grupo e que “as informações contábeis e financeiras estão vinculadas à sede em São Paulo”.

O relator, no entanto, ressaltou que a competência do juízo goiano já havia sido confirmada em outro recurso e que não houve demonstração de “risco de dano grave ou de difícil reparação” que justificasse a suspensão.

Em outro julgamento, o tribunal determinou a restauração da “trava bancária” sobre recebíveis cedidos fiduciariamente ao Banco do Brasil, corrigindo erro material em decisão anterior.

A corte reconheceu que esses créditos são extraconcursais ou seja, não se submetem aos efeitos da recuperação judicial, conforme prevê o artigo 49, parágrafo 3º, da Lei 11.101/2005.

“O erro consiste na menção equivocada da Cédula de Crédito Bancário nº 340.902.941, que é garantida por aval e não por cessão fiduciária de recebíveis”, explicou o desembargador.

Agrogalaxy
(Imagem: Facebook/Agrogalaxy )

O pedido do banco para restituição de valores já liberados foi negado, uma vez que a liberação estava respaldada por decisão judicial.

Em uma terceira decisão, o TJ-GO homologou a desistência de recurso do BTG Pactual que questionava decisões sobre retenção de grãos dados em garantia.

O banco havia conseguido uma liminar impedindo a AgroGalaxy de dispor de cerca de 60 mil toneladas de milho, mas as partes informaram ter chegado a um acordo.

O processo segue na 19ª Vara Cível de Goiânia, sob condução da juíza Alessandra Gontijo do Amaral.

O plano de recuperação judicial apresentado pela AgroGalaxy será submetido à análise dos credores até o fim do ano.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Comércio, varejo

Os juros futuros avançam nesta sexta-feira, 13, com mais força até o miolo da curva, em meio a máximas dos rendimentos dos Treasuries. Além disso, o IBC-Br subiu 0,14% em outubro, na margem, superando a mediana das estimativas de analistas de estabilidade, o que é fator para pressionar as taxas mais curtas

O movimento se dá apesar do recuo do dólar ante o real. O dado vem após números mais robustos do varejo e serviços desta semana, o que corrobora a estratégia de altas mais agressivas da Selic em meio ainda ao risco fiscal.

Às 9h10 desta sexta, a taxa de depósito interfinceiro (DI) para janeiro de 2026 subia para 14,890%, de 14,664% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2027 avançava para 14,830%, de 14,713%, e o para janeiro de 2029 ia para 14,260%, de 14,203%.

IBC-Br

A economia brasileira cresceu 0,14% em outubro, na comparação com setembro, segundo a série com ajuste sazonal do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br). O resultado foi maior do que a mediana da pesquisa Projeções Broadcast, que indicava variação zero para o indicador. As estimativas iam de -0,40% a 0,74%.

“O número consolida a visão de início forte do quarto trimestre de 2024, principalmente pelo consumo das famílias, que segue aquecido pela elevação de renda do trabalho e um crédito ainda robusto, mesmo diante da elevação das taxas de juros. Os PMIs de novembro sugerem continuidade do momentum positivo, mas em menor intensidade”, explica Nicolas Borsoi, economista-chefe da Nova Futura.

Segundo ele, os números levam a uma revisão da projeção para o PIB de 2024 de 3,2% para 3,5%. “O começo de 2025 deve ser bom também, a projeção de safra do IBGE está forte e vamos ter reajustes de salário mínimo, o que deve manter o consumo forte. Copom vai ter um trabalhão para segurar as expectativas”, opina.

O índice subiu de 154,2 para 154,4 pontos no período e atingiu o maior nível da série histórica. O BC revisou os resultados de setembro (0,84% para 0,88%), agosto (0,24% para 0,30%) e julho (-0,33% para -0,31%). Com isso, o crescimento do IBC-Br no terceiro trimestre ante o segundo foi revisto de 1,12% para 1,23%.

Índice de atividade do Banco Central

jan-24141,5148,5
fev-24145,7149,7
mar-24156,1149,4
abr-24155,6150,1
mai-24149,2150,8
jun-24150,9152,8
jul-24159,0152,4
ago-24156,9152,8
set-24153,0154,2
out-24156,0154,4
   
Variação %  
No mês (m/m-1) 0,1
No mês (m/m-12)7,3 
No trimestre (t/t-1) 1,2
No trimestre (t/t-4)5,4 
No ano3,7 
Em 12 meses3,4
Fonte: Banco Central

Na comparação com outubro de 2023, o IBC-Br cresceu 7,31% na série sem ajuste sazonal – mais próximo do teto (7,60%) do que da mediana (6,60%) da pesquisa Projeções Broadcast. O índice chegou aos 156,0 pontos, o quinto maior nível da série histórica, atrás apenas de julho, março e agosto de 2024 e de março de 2023.

Como de costume na divulgação de outubro, realizada após a publicação do Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre, houve revisões do IBC-Br na série sem ajuste. O crescimento do índice no terceiro trimestre, frente ao mesmo período de 2023, foi revisado de 4,70% para 4,84%.

(Com Estadão Conteúdo)

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Chuva, Tempestade

Novas áreas de instabilidade entre esta sexta-feira (13) e domingo (15), formados pelo calor e umidade e perturbações no escoamento do vento em altos níveis da atmosfera, associados à formação de uma ampla área de baixa pressão atmosférica, vão provocar instabilidade nas condições do tempo nos próximos dias na região Sul do país.

Amanhã (13), no decorrer do dia, pancadas de chuva e trovoadas com condição para granizo em pontos localizados poderão ocorrer especialmente na metade oeste de toda a região Sul.

Há possibilidade, ainda, de aprofundamento de duas áreas de baixa pressão, uma mais ao sul do Estado gaúcho e outra mais afastada em alto-mar, que podem afetar especialmente a metade leste da região Sul.

No entanto, ainda há divergência em relação à previsão do posicionamento e intensificação desse amplo sistema de baixa pressão que deverá dar origem a um ciclone extratropical próximo da costa do Rio Grande do Sul (RS).

As áreas mais atingidas podem ser o sul e leste gaúcho, com condições para rajadas de vento acima dos 60 km/h e pancadas de chuva eventualmente fortes. Na segunda-feira (16), o sistema deve se deslocar para alto –mar.

O Inmet realiza a atualização diária das previsões de tempo e destaca a importância do acompanhamento das emissões dos avisos meteorológicos especiais nos próximos dias. Fique atento aos comunicados da Defesa Civil de sua cidade.

O INMET é um órgão do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) e representa o Brasil junto à Organização Meteorológica Mundial (OMM) desde 1950.

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Mega-Sena

Ninguém acertou as seis dezenas do concurso 2.807 da Mega-Sena, sorteadas nesta quinta-feira (12). O prêmio para o próximo concurso, no sábado (14), será de R$ 11 milhões.

Foram sorteadas as dezenas 08 – 25 – 49 – 52 – 55 – 56.

A quina teve 18 apostadores e cada um vai receber R$ 104.535,16. Os 2.025 ganhadores da quadra terão o prêmio individual de R$ 1.327,43

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal.

Para apostar pela internet, é preciso fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito.

A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 5.

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Assaí

O Assaí (ASAI3) alcançou um marco histórico nesta sexta-feira (13) ao inaugurar sua loja nº 300, localizada no Complexo Serramar Shopping, em Caraguatatuba (SP). A abertura encerra as 66 conversões de hipermercados iniciadas em 2022, reforçando sua presença estratégica em regiões centrais, mostra um comunicado enviado à CVM.

“A empresa reafirmou seu guidance, o que é um bom indicativo para o mercado, especialmente em um momento de incerteza sobre o cenário macroeconômico do país. Seguimos acreditamos que o principal ponto de atenção para a tese é o processo de desalavancagem, uma vez que isso tem pressionado os resultados e a capacidade de geração de caixa”, afirma a analista Carolina Borges, da EQI Research.

O que aconteceu com o Assaí?

66 conversões entregues com sucesso. O projeto, iniciado em 2022, transformou hipermercados em unidades do Assaí, permitindo a entrada em regiões densamente povoadas e próximas a públicos de maior renda. Segundo o CEO Belmiro Gomes, essa estratégia antecipou anos de expansão.

Loja 300 com mais de 4,6 mil m². A nova unidade oferece um mix completo de produtos e serviços adaptados ao público local, combinando preços competitivos com uma experiência aprimorada de compras no atacarejo, elemento-chave da proposta de valor da empresa.

500 milhões de clientes por ano. As lojas do Assaí atendem um volume anual significativo de consumidores, consolidando a marca como uma das mais reconhecidas no varejo físico e digital do Brasil, segundo pesquisas como DataFolha e Exame.

Expansão em 2024 chega a 15 novas lojas. Até o fim do ano, mais duas inaugurações estão previstas em São José do Rio Preto e Guarujá, marcando a entrada da companhia nesses municípios e encerrando o plano de expansão anual conforme o guidance.

Investimentos de até R$ 1,2 bilhão para 2025. Para o próximo ano, o Assaí planeja abrir 10 novas lojas, com investimentos projetados entre R$ 1,0 bilhão e R$ 1,2 bilhão. A alavancagem deve alcançar 2,6x a relação Dívida Líquida/Ebitda ao final de 2025.

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Bolsa

As bolsas da Europa operam em alta e caminham para encerrar a semana com um tom positivo, enquanto investidores consolidam a aposta de que o Banco Central Europeu (BCE) pretende continuar o relaxamento monetário no ano que vem, um dia após corte de 25 pontos-base nos juros.

Mesmo assim, por volta das 06h18 (de Brasília), o índice Stoxx 600 caía 0,12%, a 518,60 pontos.

Em Frankfurt, o DAX volta a renovar recorde histórico, em 20 521,78 pontos no pico do dia. Entre os destaques, a ação da Volkswagen subia 1,93%, BMW ganhava 1,48% e Mercedes Benz avançava 1,14%. Deutsche Bank tinha valorização de 0,76%.

À rádio BFM, o dirigente do BCE François Villeroy de Galhau disse que mais cortes de juros são esperados para o próximo ano, em meio ao arrefecimento da inflação.

Também membro do banco central, José Luis Escrivá teria ditado que seria “lógico” esperar mais relaxamento monetário, de acordo com relatos de operadores.

Na frente política, investidores seguem no aguardo da escolha do novo primeiro-ministro da França pelo presidente do país, Emmanuel Macron, em meio ao impasse sobre o orçamento que derrubou o premiê anterior, Michel Barnier.

A expectativa é de que Macron anuncie o novo nome ainda hoje, segundo a imprensa local.

Mais cedo, o Reino Unido informou inesperada contração tanto na produção industrial quanto no Produto Interno Bruto (PIB) em outubro.

Os indicadores impuseram pressão sobre a libra, que recua a US$ 1,2632. Daqui a pouco, às 7h, será a vez da produção industrial da zona do euro.

Tudo somado, no horário citado acima, a Bolsa de Londres subia 0,14%, Paris ganhava 0,17%, Milão avançava 0,25% e Lisboa tinha elevação de 0,23%. No câmbio, o euro caía a US$ 1,0467.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Oi Oibr3

A Oi (OIBR3) confirmou nesta quinta-feira, 12, Marcelo José Milliet para o cargo de diretor-presidente (CEO) e de relações com investidores. A informação foi antecipada pelo Estadão/Broadcast.

É no mesmo ano a segunda mudança de comando na empresa, que está em seu segundo processo de recuperação judicial.

Executivo especialista em reestruturação empresarial, Milliet assumiu a presidência da operadora substituindo Mateus Bandeira, que estava no cargo desde janeiro.

Rodrigo Caldas de Toledo Aguiar ocupará a função de diretor de Finanças, e Fábio Wagner será o diretor Jurídico.

A equipe foi indicada pela consultoria Íntegra, que tem experiência em dar guinadas em empresas em crise, como a Renova Energia, a Eternit e a Paranapanema, entre outras.

A consultoria foi contratada pelos novos acionistas da Oi para dar continuidade à reestruturação da Oi, em seu segundo processo de recuperação judicial, com dívida de R$ 8,9 bilhões no fim do terceiro trimestre.

A troca de cadeiras já estava prevista no plano de recuperação, por meio do qual houve conversão de dívidas em ações, levando os credores para o controle da operadora.

Com isso, a gestora de recursos Pimco ficou com a maior fatia do grupo (36,66%), seguida por pelo SC Lowy (12,33%) e pela Ashmore (9,58%). Outros acionistas ficarão com 39,48%.

A companhia ainda informou que para o conselho de administração foram nomeados os executivos Paul Aronzon, para o cargo de presidente, e Francisco Roman Lamas, para vice-presidente.

O CEO anterior da Oi, Mateus Bandeira, havia anunciado sua saída em carta à equipe, que se tornou conhecida do público na segunda-feira, 9.

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(Com Estadão Conteúdo)

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