BRF

A BRF (BRFS3) comunicou ao mercado e acionistas que, entre setembro e novembro de 2024, realizou transações com empresas controladas pela Marfrig (MRFG3) somando R$ 73 milhões. A companhia também estimou novos contratos de fornecimento e compras que podem alcançar até US$ 171 milhões nos próximos 24 meses.

O que foi anunciado?

R$ 57 milhões em vendas no trimestre. Entre setembro e novembro, a BRF vendeu produtos cárneos e insumos às empresas Quickfood, Dicasold, Marfrig Chile e Pampeano, além de prestar serviços comerciais para a Weston, totalizando R$ 57,01 milhões.

Novos contratos de fornecimento somam até US$ 71 milhões. A BRF prevê fornecer até US$ 45 milhões à Quickfood, US$ 10 milhões à Marfrig Chile e US$ 16 milhões à Dicasold em contratos de até 24 meses.

Compras de até US$ 100 milhões previstas. No mesmo período, a BRF estima adquirir produtos cárneos e insumos da Weston por até US$ 100 milhões, conforme ordens de compra estabelecidas. A empresa destacou que as transações seguem critérios de mercado e otimizam custos.

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Xi Jinping, secretário-geral do Comitê Central do Partido Comunista da China (PCCh)

As bolsas da Ásia fecharam majoritariamente em baixa, com perdas de 2% nos índices acionários da China, em meio à decepção com a falta de detalhes sobre estímulos econômicos durante uma aguardada reunião de líderes do país asiático.

Na Conferência Central de Trabalho Econômico, as autoridades chinesas repetiram a mensagem principal que o Politburo já havia transmitido no começo da semana: a política fiscal será proativa e a postura monetária, “moderadamente frouxa”.

Para o ANZ, as promessas pareceram mais uma recapitulação de temas previamente anunciados do que um novo pacote para apoiar a economia.

“A maioria das opções políticas já foram implementadas ou discutidas pelos ministérios em coletivas de imprensa anteriores, e a questão sobre os estímulos futuros não será sobre ‘o que’, mas sobe ‘o quanto'”, explica.

Diante da frustração, o índice Xangai Composto encerrou a sessão em queda de 2,01%, a 3.391,88 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 2,01%, a 2.070,42 pontos. Em Hong Kong, o Hang Seng perdeu 2,09%, a 19.971,24 pontos.

Ações caem no Japão

Entre outras praças, o índice Nikkei cedeu 0,95% em Tóquio, a 39 470,44 pontos, diante de relatos de que o Banco do Japão (BoJ) estaria mais inclinado a manter juros na reunião da semana que vem. Por sua vez, o Taiex, de Taiwan, caiu 0,11%, a 23.020,48 pontos.

Exceção, o Kospi avançou 0,50% em Seul, a 2.494,46 pontos, no quarto dia seguido de ganhos. Os mercados sul-coreanos tentam firmar a recuperação do baque causado pela controversa lei marcial imposta temporariamente pelo presidente do país, Yoon Suk Yeol, na semana passada. Yoon é alvo de um segundo processo de impeachment, que deve ser votado no final de semana.

(Com Estadão Conteúdo)

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Kora Saúde

A Kora Saúde Participações (KRSA3) anunciou a conclusão do processo de reperfilamento de suas dívidas, envolvendo a reestruturação de debêntures e a emissão de novos títulos no valor de R$ 1,95 bilhão. A medida visa reforçar o caixa e criar um cronograma de pagamentos mais adequado aos negócios.

O que aconteceu?

Nova emissão de debêntures totaliza R$ 1,95 bilhão. Os recursos obtidos foram usados para amortizar as dívidas das debêntures KRSA11, KRSA21 e HSPA12, além de quitar parte significativa das dívidas bilaterais da companhia. A emissão foi destinada exclusivamente a investidores profissionais.

Fortalecimento de caixa e liquidez. A parcela remanescente dos recursos será direcionada para reforçar a posição de caixa da companhia. Segundo a Kora Saúde, o novo cronograma de pagamentos e a liquidez obtida serão essenciais para o próximo ciclo empresarial.

Assembleias de credores aprovaram os novos termos. A reestruturação foi formalizada nas assembleias realizadas em 21 de novembro de 2024. A companhia destacou que todos os documentos relacionados estão disponíveis em seu site, bem como nos portais da CVM e da B3.

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Bets, Jogo do Tigrinho

As Bets já fazem parte do cotidiano de 20,3 milhões de brasileiros acima de 16 anos o equivalente a 13% da população nesta faixa etária.

E muitos deles se perguntam como recuperar dinheiro perdido em apostas.

Uma pesquisa recente do DataSenado revelou que quatro em cada dez brasileiros que apostam mensalmente estão endividados, com contas atrasadas há mais de 90 dias.

Neste artigo, você entenderá se é possível recuperar dinheiro perdido em apostas, o que fazer em casos de práticas abusivas e como proteger seu orçamento ao realizar apostas online.

É possível recuperar dinheiro perdido em apostas?

Em geral, não é possível recuperar dinheiro perdido em apostas feitas em sites legais. No entanto, existem situações específicas em que você pode ter direito à restituição dos valores.

Algumas plataformas se aproveitam de pessoas vulneráveis oferecendo bônus enganosos ou criando barreiras para saques. Se você se reconhece em situação de vício e acredita ter sido vítima de práticas abusivas, há possibilidade de restituição.

O Código de Defesa do Consumidor (CDC) protege sua saúde física e psicológica contra empresas que se aproveitam dessas condições. Segundo o código, nenhuma empresa pode causar, agravar ou explorar problemas de saúde para obter lucros.

Como o CDC protege apostadores online?

O Código de Defesa do Consumidor não garante recuperar perdas normais em apostas, mas protege contra práticas abusivas das empresas. Ele oferece proteção em quatro situações principais:

Falhas técnicas na plataforma

-Se o site apresentar problemas como travamentos durante apostas ou impossibilidade de sacar ganhos, você tem direito à reparação. A empresa deve corrigir o erro e compensar os prejuízos causados.

Propagandas enganosas

Quando a plataforma divulga ofertas falsas ou promete ganhos irreais, você pode solicitar reparação. O artigo 37 do CDC protege contra publicidade enganosa.

Cláusulas abusivas nos termos

Se os termos de uso limitam seus direitos, como impedir saques ou dificultar cancelamentos, você tem respaldo legal para contestar essas práticas.

Fraudes comprovadas

Em casos de golpes ou quando a plataforma não oferece segurança adequada, você tem direito à compensação. A empresa responde por negligência na proteção dos usuários.

Perdi muito dinheiro em apostas. O que fazer

O primeiro passo é parar imediatamente com novas apostas, cancelando os cadastros nos sites e aplicativos.

Em seguida, faça um levantamento das suas perdas. Organize suas finanças listando todas as dívidas e priorize as contas essenciais, como água, luz e moradia.

Busque renegociar com credores, utilizando serviços que podem ajudá-lo a encontrar as melhores condições de pagamento, como o Serasa Limpa Nome.

Se identificar práticas abusivas das plataformas, guarde todos os comprovantes e registros de transações. Você tem direitos como consumidor e pode buscar orientação jurídica para protegê-los.

Dicas práticas

Exclua aplicativos de apostas do celular

Bloqueie notificações relacionadas a apostas

Estabeleça limites claros para seus gastos

Identifique situações que te levam a apostar

Crie novas metas financeiras realistas

Como evitar prejuízos em apostas online?

O primeiro passo é estabelecer um limite financeiro mensal para apostas, tratando-o como gasto de entretenimento. Nunca utilize dinheiro reservado para contas essenciais ou compromissos.

Além disso, mantenha um registro detalhado de todas as suas apostas e gastos. Faça pausas regulares para avaliar seu comportamento e resultados. Se perceber que está perdendo o controle, interrompa imediatamente.

Jogo do Tigrinho, bets
(Imagem: ChatGPT/ Dinheirama)

É fundamental aceitar que perdas fazem parte do processo. Jamais tente recuperar prejuízos aumentando valores ou fazendo apostas por impulso. Considere as perdas como custo do entretenimento.

Quais cuidados tomar ao apostar online?

Antes de começar, verifique se o site está na lista oficial de plataformas autorizadas pelo Ministério da Fazenda. Apostar em sites não regulamentados aumenta riscos de fraudes e perdas.

Estabeleça limites claros de tempo para suas sessões. Use as ferramentas de controle oferecidas pelas próprias plataformas, como limitadores de depósitos e tempo de jogo.

Mantenha outras formas de lazer e entretenimento em sua rotina. Se notar sinais como ansiedade, irritabilidade ou obsessão por apostas, busque ajuda profissional.

Sinais de vício em apostas: como identificar?

Reconhecer os primeiros sinais de dependência em apostas é fundamental para buscar ajuda. O comportamento mais comum é o envolvimento excessivo com o celular e sites de apostas, negligenciando atividades diárias.

Se você sente uma necessidade constante de apostar em qualquer momento livre, ou percebe que as apostas estão afetando negativamente sua vida e relacionamentos, é hora de buscar ajuda profissional.

Familiares podem ajudar identificando mudanças de comportamento como agressividade ou isolamento repentino, tentativas de esconder atividades online, problemas financeiros inexplicáveis e ausência em compromissos importantes.

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(Com Blog Serasa)

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Pix

Os boletos de pagamento poderão ser pagos não apenas por código de barra, mas por meio de outros instrumentos, como o Pix.

O Banco Central (BC) aprovou nesta quinta-feira (12) resolução que moderniza o tradicional boleto.

Embora a resolução só entre em vigor em 3 de fevereiro, os boletos poderão conter, desde já, um código QR específico para o pagamento. O recurso, informou o BC, será oferecido de forma experimental até que a regulamentação sobre o assunto seja aprofundada em 2025.

Com o código QR, basta o usuário apontar o celular e concluir a transação. A grande vantagem de pagamento via Pix é que a operação é compensada instantaneamente, sem a necessidade de esperar vários dias, como ocorre com parte dos boletos bancários atuais.

O BC também criou a modalidade de boleto de cobrança dinâmico (ou boleto dinâmico). Segundo o órgão, a ferramenta trará mais segurança nos pagamentos de dívidas em cobrança representadas por certos tipos de títulos, como a duplicata escritural prevista na Lei 13.775, de 20 de dezembro de 2018.

Como esses títulos podem ser negociados, o BC considera fundamental garantir a segurança, tanto para o pagador quanto para o credor, de que os pagamentos serão destinados ao legitimo detentor de direitos.

Para assegurar a destinação correta dos pagamentos automáticos, o boleto dinâmico será vinculado ao título, emitido digitalmente em sistemas autorizados pelo BC.

Pix
(Imagem: Marcello Casal JrAgência Brasil)

Segundo o BC, a criação do boleto dinâmico representa enorme avanço para modernizar o sistema financeiro e dar mais segurança na negociação de importantes tipos de títulos essenciais ao fomento de empresas, especialmente as de pequeno e médio porte.

“Em relação às duplicatas escriturais, a segurança se estende tanto ao sacado, devedor da dívida, que, se utilizando do mesmo boleto que lhe foi apresentado por meio físico ou eletrônico, conseguirá cumprir de forma automática a sua obrigação de realizar o pagamento ao legítimo credor da duplicata, quanto ao financiador que adquiriu o título, que não precisará realizar trocas de instrumentos de pagamento para garantir o recebimento dos recursos adquiridos”, explicou o órgão em nota.

Como os sistemas de escrituração ou de registro que darão suporte digital a esses títulos ou ativos ainda estão em implementação, o boleto dinâmico deverá ser adotado em até seis meses após a aprovação de ao menos um desses sistemas.

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Nubank

A Ativa Investimentos iniciou a cobertura do Nubank (ROXO34) com recomendação neutra e preço-alvo de R$ 12.

A análise destaca o crescimento acelerado da base de clientes e a estrutura enxuta do banco, mas aponta desafios na tração de novas receitas e incertezas no mercado mexicano.

  Modelo de negócios escalável. O Nubank tem expandido exponencialmente sua base de clientes, com maior engajamento e custos de atendimento reduzidos. Esse modelo leve tem impulsionado receitas, mas a análise ressalta que o cenário positivo já está precificado.

Liderança no Brasil com alta principalidade. A digitalização transformou o mercado bancário brasileiro, e o Nubank se destaca como banco principal para muitos clientes. A liderança em APIs do Open Finance e a crescente utilização de cartões reforçam essa posição.

Força nos produtos principais. Cartões de crédito e crédito pessoal são os pilares do sucesso do Nubank, com inadimplência abaixo da média do mercado. Há espaço para crescimento, mas a base de clientes já é alta, limitando ganhos expressivos futuros.

Novos produtos enfrentam desafios .O crédito consignado e os seguros são novas frentes promissoras, mas desafiadoras. Regulação, concorrência acirrada e baixa penetração limitam a expansão, especialmente no seguro auto e consignado.

Potencial e barreiras no México. Embora o México ofereça um mercado promissor devido à baixa bancarização, o desenvolvimento é mais lento que no Brasil. O Nubank aposta na captação de clientes e remuneração de depósitos, mas a evolução depende do avanço do mercado local.

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Criptomoedas, Bitcoin

O mercado de criptomoedas é uma possibilidade que tem atraído cada vez mais investidores. Porém, assim como esse é um cenário inovador, ele também pode ser desafiador.

Por isso é essencial se informar. Para quem está iniciando, este artigo apresenta um guia passo a passo sobre como investir em criptomoedas com segurança. Confira, a seguir.

Antes de começar a investir, estude

Antes mesmo de iniciar os passos para investir em criptomoedas, é preciso estar disponível para estudar o tema. Entender o que são as moedas virtuais, como funciona a movimentação financeira com elas, o que é possível fazer, quando surgiram e qual a tecnologia por trás delas.

Tudo isso será fundamental para aplicar dinheiro com consciência e segurança nessa forma inovadora de movimentar recursos de forma totalmente digital.

Como investir em criptomoedas em oito passos:

Pesquise para escolher uma corretora para investir em criptomoedas: O primeiro passo para saber como investir em criptomoedas é escolher uma corretora.

Existem diversas opções disponíveis, mas é fundamental considerar fatores como segurança, taxas, facilidade de uso e reputação. Existem plataformas como Coinbase e a Mercado do Bitcoin que são citadas em veículos especializados, porém ainda assim é aconselhável fazer uma pesquisa aprofundada.

Uma das formas de avaliar a plataforma antes de começar a utilizá-las é verificar os mecanismos de segurança que ela utiliza. Entre eles: a autenticação de dois fatores (2FA); a criptografia, para proteger seus dados de ponta a ponta; o próprio blockchain, para garantir que as transações são invioláveis.

Crie uma conta: Após a escolha da corretora, o próximo passo é criar uma conta. Este processo geralmente envolve fornecer informações pessoais e fazer algum processo que valide que sua identidade é real. Documentos como RG e comprovante de endereço costumam ser solicitados.

Com a conta ativa, é possível depositar fundos. As principais corretoras aceitam transferências bancárias, cartões de crédito e, em alguns casos, PayPal.

A maioria das plataformas oferece uma interface intuitiva que permite comprar e vender criptomoedas com facilidade.

Compreenda as principais criptomoedas: O mercado de criptomoedas é vasto e diversificado, com milhares de ativos disponíveis.

No entanto, algumas delas se destacam como criptomoedas promissoras, como Bitcoin (BTC), Ethereum (ETH) e Cardano (ADA).

Cada uma possui características e potencial de valorização únicos. Por isso, estudar para entender as especificidades de cada ativo é uma boa estratégia de investimento, já que eles mudam diariamente.

Faça investimentos pequenos: Investir em criptomoedas não deve ser uma decisão impulsiva. Nesse primeiro momento, a recomendação de especialistas é começar com um investimento pequeno. É uma etapa para se familiarizar com o funcionamento do mercado, por isso movimentar valores mais baixos vai evitar problemas.

A própria Bitcoin, em seu site, cita que as criptomoedas são inovadoras e, também por isso, muito voláteis. Portanto, nunca comprometa quantias que sejam essenciais para pagar as contas em dia, nem mantenha todas as suas economias apenas em moedas digitais.

Se atualize com notícias e tendências: Assim como outros mercados financeiros, o mercado de criptos é altamente influenciado por notícias e eventos globais. Por isso, quem investe nele também precisa estar informado sobre regulamentações, inovações e parcerias pode oferecer vantagens ou desvantagens.

Existem fontes internacionais, como CoinDesk, que são respeitadas no setor. No Brasil, pode ser útil também estar a par dos canais das próprias criptomoedas em redes sociais e e-mail marketing, e em veículos especializados em finanças como o InfoMoney, o Valor Econômico e o próprio Blog da Serasa, por exemplo.

Conheça os riscos envolvidos: Investir em criptomoedas envolve riscos significativos. A volatilidade do mercado pode resultar em grandes perdas, assim como em ganhos expressivos, mas esses dados mudam diariamente e são imprevisíveis.

Por isso, é essencial estar ciente dos riscos e nunca investir mais do que se está disposto a perder. Quem investir, precisa ter estratégias para diferentes cenários um plano de gerenciamento de risco, definindo quanto dinheiro pode colocar em risco frente a possibilidade real de perda.

Considere aspectos fiscais: Investimentos em criptomoedas também têm implicações fiscais que não podem ser ignoradas. Para entender como esse tipo de movimentação se enquadra em cada país, é aconselhável contratar consultores e especialistas locais.

No caso de imposto de renda, por exemplo, é preciso entender as diretrizes específicas sobre como reportar ganhos de capital provenientes de criptomoedas. Assim, será possível lançar criptomoedas no IR da melhor forma possível.

Siga aprendendo: O mercado de criptomoedas está em constante evolução. Por ser um setor totalmente digital, novas tecnologias, como a blockchain, continuam a surgir, assim como novas criptomoedas.

É por isso que quem quiser investir nas criptos precisa estar também se atualizando constantemente. Além das notícias que afetam esse mercado, também é possível acompanhar novos cursos sobre o tema, além de webinars e palestras de especialistas no tema.

Além disso, outra fonte de conhecimento desde a criação desses ativos são os grupos de discussão online e comunidades que oferecem conteúdo gratuito e constantemente respondem dúvidas de iniciantes.

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    Dólar

    As incertezas fiscais domésticas e o avanço da moeda americana no exterior impediram que o real se beneficiasse nesta quinta, 12, do choque de juros promovido nesta quarta, 11, pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. Após um mergulho nas primeiras horas de negócios, quando furou o piso de R$ 5,90 e registrou mínima a R$ 5,8681, o dólar (USDBRL) à vista ganhou força no restante do pregão e voltou a fechar acima do nível de R$ 6,00.

    A derrocada do real se deu em meio a notícias sobre as negociações do pacote fiscal no Congresso, que acentuaram o risco de desidratação e redução da potência das medidas de contenção de gastos propostas pelo ministério da Fazenda.

    Esse movimento se deu em conjunto com a piora dos demais ativos domésticos, em especial avanço dos juros futuros longos, mais ligados à percepção de risco fiscal.

    Operadores citaram também fatores técnicos que podem ter turbinado o dólar, como ajustes e realização de lucros, após o tombo da moeda ontem no fim da tarde e hoje pela manhã, e demanda pontual mais forte de importadores.

    Ontem, o dólar mergulhou na reta final da sessão e fechou em queda de 1,53%, em movimento que coincidiu com a informação de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva passaria por novo procedimento intracraniano.

    Após máxima a R$ 6,0487, o dólar à vista perdeu parte do fôlego na reta final dos negócios e fechou em alta de 0,86%, cotado a R$ 6,0072.

    Principal termômetro do apetite por negócios, o contrato de dólar futuro para janeiro apresentou giro expressivo, acima de US$ 19 bilhões que sugere mudanças relevantes de posicionamento dos investidores.

    Lá fora, o índice DXY termômetro do comportamento da moeda americana em relação a uma cesta de seis divisas fortes – apresentou leve alta, aproximando-se dos 107,000 pontos na máxima (106,962 pontos).

    As taxas dos Treasuries subiram após resultado acima do esperado da inflação ao atacado nos EUA. A moeda americana subiu em bloco na comparação com divisas emergentes e de países exportadores de commodities, com o real como grande destaque negativo.

    O economista-chefe da Monte Bravo, Luciano Costa, afirma que após a reação inicial do mercado ao tom mais duro do Copom, a taxa de câmbio voltou a espelhar o desconforto com a questão fiscal, que tem caráter mais estrutural.

    “As notícias de tramitação das medidas não foram boas, com mudanças em projetos de lei que tiram potência e efetividade do pacote. E o prazo para votação neste ano é muito apertado”, afirma Costa. “E mesmo que o governo consiga a aprovação, vai ter que adotar novas medidas mais à frente para cumprir as metas”.

    O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, se reuniu hoje à tarde com os relatores do plano fiscal no Congresso.

    Fontes ouvidas pelo Broadcast afirmaram que haverá mudanças em propostas relacionadas ao BPC e ao projeto que limita utilização de créditos para compensação de débitos tributários.

    Ontem, o Copom elevou a taxa Selic em 1 ponto porcentual, para 12,25%, em um comunicado considerado duro. A decisão já era esperada por ala relevante do mercado.

    Dólar
    (Imagem: Freepik/ jcomp)

    A surpresa ficou por conta da afirmação de que o comitê “antevê, em se confirmando o cenário esperado, ajustes de mesma magnitude nas próximas duas reuniões”.

    Em tese, juros mais altos aumentam a atratividade para operações de carry trade, que exploram diferença de juros entre países.

    Além disso, tornam mais custoso o carregamento de posições em dólar, o que deveria levar a desmonte de parte de hedge cambial e até de apostas contra a moeda brasileira.

    “Deveríamos ver um movimento de apreciação do câmbio com o BC reforçando a âncora monetária. Mas o quadro fiscal está tão fragilizado que não há espaço para os prêmios de risco cederem”, afirma Costa, da Monte Bravo.

    Pela manhã, o BC vendeu oferta integral de US$ 4 bilhões divididos em dois leilões de linha com compromisso de recompra.

    Operadores afirmam que a operação buscou suprir demanda de moeda à vista típica de fim de ano, quando as linhas para financiamento de comércio escasseiam e há remessas de lucros e dividendos ao exterior.

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    (Com Estadão Conteúdo)

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    Pão de Açúcar, Ibovespa

    A curva de juros mostrou ajuste tanto nos vértices curtos como nos longos, o dólar voltou para 6,00% (+0,86%) após ter fechado ontem abaixo do limiar, e o Ibovespa (IBOV) caiu 2,74%, aos 126.042,21 pontos a maior perda diária para o índice da B3 desde a queda de 3,06% ocorrida em 2 de janeiro de 2023, há quase dois anos

    A recuperação dos ativos brasileiros após a dureza do comunicado e, especialmente, do guidance de dois novos aumentos de 100 pontos-base na Selic, em janeiro e março de 2025, não veio nesta quinta-feira, 12, ao contrário do que se chegou a esperar.

    Desde a abertura, aos 129.587,08 pontos, o Ibovespa operou apenas no negativo, atingindo, na mínima do dia, à tarde, os 125 828,56 pontos ontem, na máxima, havia chegado aos 130.898,89 pontos, no maior nível intradia desde 7 de novembro.

    Após ter subido ontem para perto de R$ 30 bilhões, o giro financeiro se acomodou um pouco nesta quinta-feira, a R$ 26,9 bilhões. Na semana, o Ibovespa ainda sustenta leve ganho de 0,08% e, no mês, sobe 0,30% – no ano, cede 6,07%.

    “O mercado voltou a operar estressado, mesmo que o aumento estivesse, em parte, precificado na curva de juros, com a Selic chegando no horizonte curto a 14,25%. Cenário já estava bem esticado para juros, e a comunicação do Copom veio no tom que precisava para ancorar as expectativas e também o dólar”, diz Felipe Moura, analista da Finacap.

    “Mas o mar segue turbulento, o mercado está muito disfuncional com o nível de volatilidade que se viu hoje, fora da normalidade Ontem um procedimento médico no presidente Lula levou a Bolsa a subir 3 mil pontos em minutos. Os instrumentos de navegação não estão funcionando direito, é preciso deixar a tempestade passar”, acrescenta o analista, observando que o momento dificulta leitura clara do cenário inclusive em relação a temas palpáveis, como o pacote de cortes de gastos.

    “Foi um dos piores dias dos últimos tempos. Mais dois aumentos de 100 pontos-base que vêm pela frente, sinalizados ontem pelo BC, mostram o grau de preocupação com o fiscal – e a política monetária não consegue resolver tudo sozinha, sem a contribuição do fiscal”, aponta Rodrigo Moliterno, head de renda variável da Veedha Investimentos.

    “Há muito desconforto no mercado e um cenário político que envolve agora também a saúde do presidente Lula, debilitado, e ministros dizendo que ele, sim, vai ser candidato à reeleição em 2026”, acrescenta. “E se nota a demora no andamento do pacote de cortes de gastos proposto pelo governo, ainda que o plano não seja o suficiente”, conclui Moliterno.

    “O resultado do Copom ontem deveria ter sido positivo para o comportamento do câmbio hoje, na medida em que o diferencial de juros tende a ficar mais atrativo para o ingresso de fluxo de capitais”, observa Cristiane Quartaroli, economista-chefe do Ouribank. “Mas há outros fatores que pesam também, como a questão fiscal e, agora, a própria saúde do presidente, que trazem um grau maior de volatilidade para os ativos”, acrescenta

    “Decisão do Copom de ontem, que incluiu o guidance de 100 pontos-base para as duas reuniões seguintes, indica um nível maior para a taxa de juros real, em torno de 10%, com Selic terminal a 14,25%. Isso corrobora que as expectativas ficaram completamente desancoradas pela ação do governo, o que é contraproducente para o próprio governo – que deseja juros mais baixos e inflação controlada”, diz Paulo Henrique Duarte, economista da Valor Investimentos.

    Assim, com foco total no cenário macro nesta quinta-feira, apenas uma das 86 ações do Ibovespa conseguiu subir na sessão: Hapvida, em alta de 1,12% no fechamento.

    Na fila das 85 restantes, as perdas foram puxadas, basicamente, por ações associadas ao ciclo doméstico e, em maior ou menor grau, sensíveis a juros, como Pão de Açúcar (PCAR3) (-11,02%), Petz (PETZ3) (-10,55%), Minerva (BEEF3) (-9,62%) e Magazine Luiza (MGLU3) (-9,01%).

    O dia também foi negativo para as gigantes de commodities, que costumam ser opções defensivas em correções como a de hoje, por estarem correlacionadas a preços e demanda formados no exterior e por se beneficiarem do fortalecimento do dólar, como exportadoras.

    A principal ação do Ibovespa, Vale ON (VALE3), cedeu hoje 2,89% e as perdas em Petrobras (PETR3; PETR4) ficaram em 2,55% (ON) e 1,79% (PN).

    Entre os grandes bancos, as quedas nesta quinta-feira ficaram entre 1,43% (BB ON) (BBAS3) e 3,56% (Santander Unit)(SANB11).

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    (Com Estadão Conteúdo)

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    bolsas, Nova York, Wall Street

    As bolsas de Nova York caíram nesta quinta-feira, 12, após o maior avanço da inflação ao produtor (PPI, em inglês) dos EUA em quase dois anos.

    O dado despertou apreensão sobre a estagnação na convergência da inflação para meta, mas foi contrabalançado pela alta dos pedidos de seguro desemprego, permitindo que mercado mantivesse a expectativa de que o Federal Reserve (Fed) reduzirá a taxa básica de juros na próxima semana.

    O dia foi movimentado pelo acionamento do sino de início da sessão da Bolsa de NY pelo presidente eleito dos EUA, Donald Trump, escolhido a pessoa do ano pela revista Time.

    O Nasdaq Composite (IXIC) liderou a queda depois de ultrapassar 20.000 pontos ontem pela primeira vez. O índice fechou em baixa de 0,66%, aos 19.902,84 pontos. O Dow Jones (US30) caiu 0,53%, aos 43 914,12 pontos. O S&P 500 (SP500) cedeu 0,54%, aos 6.051,25 pontos.

    As ações da Adobe caíram mais de 13,7% depois que a fabricante do photoshop ofereceu uma perspectiva fraca para seu novo ano fiscal.

    A Adobe prevê receitas fiscais para 2025 entre US$ 23,3 bilhões e US$ 23,6 bilhões, abaixo das estimativas de US$ 23,8 bilhões.

    Para o analista do Morgan Stanley, Keith Weiss, a Adobe acelerou significativamente a inovação de produtos e novos caminhos de monetização com produtos de IA generativa, como Firefly, GenStudio e Acrobat AI Assistant.

    No entanto, a administração tem dificuldade em definir adequadamente as expectativas dos investidores para a monetização destas novas iniciativas, o que gerou frustração, segundo o analista.

    A Unitedhealth prolongava as perdas, com recuo de 3,35% ainda sob efeito da onda de indignação contra empresas de saúde despertada diante das repercussões sobre o assassinato de diretor executivo da UnitedHealthcare, Brian Thompson, no dia 4 de dezembro.

    A CVS cedeu 4,19% após uma proposta bipartidária visando os gestores de benefícios farmacêuticos (PBMs) ser introduzida na Câmara e no Senado, o que poderia reduzir pela metade os lucros operacionais da empresa, escreveu o analista do Deutsche Bank, George Hill, em uma nota de quinta-feira.

    As ações da CVS caíram para o nível mais baixo desde o início de 2013.

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    (Com Estadão Conteúdo)

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    Grupo Primo e Logitech

    A Logitech, líder global em acessórios de informática, games e videoconferência, em parceria com o Grupo Primo, liderado por Thiago Nigro, lançou um movimento inovador sobre o futuro do trabalho no Brasil. A iniciativa busca promover discussões sobre inovação, conectividade, humanização e sustentabilidade no ambiente corporativo, incentivando empresas e profissionais a se adaptarem às rápidas mudanças do mercado digital.

    Com a inteligência artificial (IA) transformando o mercado de trabalho e a estimativa de que 40% dos empregos globais sejam impactados pela automação, o movimento aborda a coexistência entre tecnologia e humanização. O objetivo é criar ambientes de trabalho mais ágeis, produtivos e equilibrados.

    “A tecnologia deve ser uma aliada na construção de um mercado de trabalho mais humano e inovador. Essa parceria representa um passo importante nessa direção, reunindo o melhor das duas marcas para impactar o Brasil de forma significativa”, destaca Thiago Nigro, fundador do Grupo Primo.

    A colaboração envolve ações estratégicas como podcasts, produção de vídeos com edições especiais e participação dos porta-vozes da iniciativa nos canais do Primo Studio, liderados por Kaique Torres e Lucas Zafra. Esses conteúdos abordarão temas essenciais como requalificação profissional e as novas habilidades exigidas no futuro do trabalho.

    Kaique Torres, embaixador de tecnologia do Grupo Primo, também representará as soluções da Logitech. “Para mim é muito fácil falar de produtos e soluções que já fazem parte do meu dia a dia, e que me auxiliam a ser mais produtivo”, comenta Torres.

    Uma das novidades é a produção de documentários temáticos, que destacarão o papel da Logitech na tecnologia e a evolução dos espaços de trabalho. Focado no Brasil, o material abordará o impacto da digitalização e promoverá a conscientização sobre as transformações no mercado, destacando como a Logitech está moldando o futuro dos ambientes corporativos.

    Jairo Rozenblit, CEO da Logitech Brasil, destaca a importância dessa parceria. “O Grupo Primo é um grupo consolidado, com um portfólio inovador que se alinha perfeitamente ao nosso compromisso com a criação de experiências digitais excepcionais.”

    Esse alinhamento reflete na estratégia da Logitech, que teve um crescimento global de 12% e prevê um faturamento anual de USD 4,4 bilhões. A empresa, líder no mercado, conta com um amplo portfólio de produtos: 249 SKUs no segmento B2C, sendo 116 da Logitech G e 133 da Logitech, além de 59 SKUs no segmento B2B.

    100 milhões nas plataformas

    Com uma audiência anual de mais de 100 milhões de pessoas, as plataformas de mídia do Grupo Primo ampliarão o alcance da mensagem sobre o futuro do trabalho. Ricardo Filó, head de marketing da Logitech Brasil, ressalta o impacto dessa parceria. “Temos um compromisso com inovação e ergonomia para criar ambientes de trabalho mais saudáveis e produtivos. Os porta-vozes do Grupo Primo, Thiago Nigro e Kaique, vão atuar diretamente no projeto compartilhando insights sobre o impacto das mudanças no mercado de trabalho e a importância da adaptação contínua.”

    Mais do que uma estratégia corporativa, o movimento entre Logitech e Grupo Primo busca deixar um legado positivo no mercado brasileiro. A integração de tecnologia e práticas humanizadas inspira soluções que promovem ambientes de trabalho saudáveis, sustentáveis e preparados para os desafios do futuro.

    “A parceria simboliza a união entre inovação e propósito, impactando de forma significativa o mercado de trabalho no Brasil”, conclui Nigro.

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    Banco do Brasil, BB

    O Banco do Brasil (BBAS3) confirmou, por meio de nota, a “suspensão temporária” das contratações de empréstimo consignado para beneficiários do INSS por meio de correspondente bancário.

    Mais cedo, o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) mostrou que a oferta dessa modalidade foi suspensa por causa do aumento da taxa Selic, que tornou a modalidade inviável.

    “O BB comunica, nesta data, a suspensão temporária das contratações de empréstimo consignado para beneficiários do INSS no Canal Correspondente Bancário. Esta medida está em conformidade com a Resolução CMN 4.935/2021, que exige a viabilidade econômica das operações realizadas por este canal”, diz o banco.

    Segundo o BB, o crédito consignado ainda pode ser contratado por meio do aplicativo, terminais de autoatendimento, internet ou em qualquer agência do banco.

    Mais cedo, o banco já havia informado que a suspensão afetaria apenas correspondentes bancários.

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    (Com Estadão Conteúdo)

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    Bitcoin

    O bitcoin (BTCUSD) recuou nesta quinta-feira, 12, voltando a ficar abaixo dos US$ 100 mil, em um período de intensa volatilidade do ativo que vem de intensas variações desde que atingiu este nível inédito de preços.

    Por um lado, investidores buscam apoio nos sinais favoráveis da futura administração do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, mas a elevada cotação do ativo impulsiona correções.

    O bitcoin caia 1,55%, a US$ 99.652,00, no intervalo de 24 horas até as 17h (de Brasília). O ethereum ganhava 1,83%, a US$ 3.880,59, no mesmo horário. As cotações são da Binance.

    Guto Antunes, head de ativos digitais do Itaú, lembra que o bitcoin é volátil, arriscado e que costuma ter grandes movimentos de correção.

    De acordo com ele, os US$ 100 mil geram um ponto de tensão e maior liquidez. Por outro lado, Antunes considera que há fatores no radar que podem trazer uma movimentação positiva para a criptomoeda, como uma regulamentação favorável ao setor nos Estados Unidos, que poderia alavancar a entrada de capital institucional.

    Brian Quintenz, ex-comissário da Comissão de Negociação de Futuros de Commodities dos Estados Unidos (CFTC), é apontado como o principal candidato para presidir a CFTC na administração de Trump.

    De acordo com uma reportagem da Bloomberg, pessoas familiarizadas com o assunto afirmaram que Quintenz foi entrevistado para a posição.

    Atualmente, Quintenz lidera a divisão de políticas cripto da Andreessen Horowitz (a16z) e possui experiência em supervisionar iniciativas políticas-chave na CFTC entre 2017 e 2021.

    Um tema que chama a atenção é a Microstrategy, empresa tem acumulado bitcoins nos últimos anos, financiados tanto por dívida quanto por capital próprio.

    Cripto Bitcoin Ethereum
    Criptomoedas (Imagem: Unsplash/ Art Rachen)

    Segundo o Julius Baer, recentemente, o financiamento da dívida tem sido a forma mais prevalente de acesso ao capital, nomeadamente através da emissão de obrigações convertíveis.

    A emissão aumenta o número de ações da Microstrategy em circulação, diluindo o seu direito a lucros futuros. aponta o banco.

    No entanto, desde que o bitcoin suba e as ações se valorizem, isso não importa muito para os acionistas.

    Os investidores tradicionais em obrigações convertíveis não procuram necessariamente um direito sobre os ativos, mas os compradores marginais da emissão da Microstrategy são fundos de cobertura que procuram uma volatilidade relativamente barata; essencialmente, está à venda, abrindo uma vasta gama de oportunidades de arbitragem.

    “É sem dúvida um ciclo de auto-reforço, e também muito perigoso para o bitcoin, com a dívida resultando em uma demanda adicional de Bitcoin pela Microstrategy, levando a preços mais altos do bitcoin e da empresa, e mais dívida”, conclui.

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    (Com Estadão Conteúdo)

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    Eduardo Braga, Reforma tributária

    Os senadores aprovaram em Plenário, nesta quinta-feira (12), o texto-base do primeiro projeto que regulamenta a reforma tributária sobre o consumo, por 49 votos a favor e 19 contrários.

    Agora faltam os destaques para encerrar a votação e enviar o novo texto de volta à Câmara dos Deputados, com  modificações introduzidas pelo Senado com hipóteses de redução dos futuros tributos (CBS e IBS), como conta de água, mais itens na cesta básica como erva-mate e isenção para fraldas descartáveis.

    O projeto de lei complementar (PLP) 68/2024, relatado pelo senador Eduardo Braga (MDB-AM), acolheu mais de 600 emendas de um total que superou a faixa das duas mil ao texto da Câmara.

    Além disso, mais de dez novas emendas foram apresentadas em Plenário.

    O esperado é que, para compensar a arrecadação governamental, a alíquota-padrão percentual a ser aplicado em todos produtos e serviços consumidos, como regra deve aumentar, em razão de novas exceções criadas.

    Os senadores agora votam os destaques para novas modificações.

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    Petróleo

    Em dia volátil, os contratos futuros do petróleo fecharam a quinta-feira, 12, em baixa após o corte na previsão para demanda global da commodity este ano pela Agência Internacional de Energia (AIE).

    O movimento ocorreu após sólidos ganhos na sessão anterior, em meio às perspectivas de sanções mais rígidas contra a Rússia.

    Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI (WTI) para janeiro fechou em queda de 0,38% (US$ 0,27), a US$ 70,02 o barril, enquanto o Brent (BRENT) para fevereiro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), recuou 0,15% (US$ 0,11), a US$ 73,41 o barril.

    A Agência Internacional de Energia (AIE) cortou suas estimativas para demanda por petróleo deste ano, mas elevou as de 2025, citando o impacto das medidas de estímulo econômicos da China, embora tenha alertado que o ritmo de crescimento deve permanecer moderado.

    A organização prevê que a demanda global cresça 1,1 milhão de barris por dia (bpd) em 2025, de 990 mil bpd anteriormente. Mesmo com a revisão, o aumento estimado segue abaixo da expansão vista em 2023.

    Investidores também digerem os riscos geopolíticos ao mercado, em meio ao aperto de sanções dos EUA contra a Rússia, de acordo com o ANZ.

    A aposta em corte de 25 pontos-base nos juros do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) na semana que vem também contribui para o movimento, segundo a análise.

    Para os analistas da OCBC, os preços da commodity provavelmente sofrerão pressão no próximo ano, já que um acúmulo previsto nos estoques globais deve reduzir qualquer pressão de alta.

    Além disso, a demanda de petróleo da China pode decepcionar e provavelmente pesar sobre as perspectivas de crescimento da demanda global em 2025, acrescentam.

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    (Com Estadão Conteúdo)

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    Grupo CCR

    A CCR (CCRO3) arrematou a concessão do Lote 3 de rodovias do Paraná oferecendo desconto de 26,60% na tarifa do pedágio, em um disputado leilão na sede da B3 (B3SA3), no centro de São Paulo, que estava com o auditório lotado.

    Só na etapa viva voz, foram 21 lances e o lance vencedor da CCR foi bastante aplaudido.

    O presidente da CCR Rodovias, Eduardo Camargo, destacou pouco antes de bater o martelo que o ativo é muito importante para o grupo, que chega a mais de 4 mil quilômetros de rodovias operadas.

    “É um importante corredor, que vai escoar a produção agrícola”, disse em rápido discurso.

    Na abertura do leilão, foram apresentadas quatro propostas nos envelopes e o leilão acabou indo para o viva voz, com as participantes tentando oferecer o maior desconto na tarifa do pedágio, considerando o maior lance na abertura de propostas, que havia sido de desconto de 24%.

    Na abertura dos envelopes, a primeira proposta foi apresentada pela CCR, representada pela corretora Terra. O desconto foi de 21,10% sobre a tarifa básica de pedágio.

    A segunda proposta foi do Consórcio Paraná 4UM (formado pela gestora 4UM e o banco Opportunity), representado pela XP, com desconto proposto de 16,42%.

    O Consócio Infraestrutura PR (que inclui a gestora Perfin e o Grupo EPR), representado pela corretora Necton, fez a terceira proposta, com desconto de 24,18%. A quarta proposta propôs desconto de 22%, feito pela Infra BR V Missouri, da gestora Patria.

    O leilão foi acompanhado na sede da B3 pelo governador do Paraná, Ratinho Junior, além do ministro dos Transportes, Renan Filho.

    CCR
    (Imagem: Gustavo Kahil/ Dinheirama)

    O chamado lote 3 é composto pelas BRs-369/373/376/PR e PRs-090/170/323/445, totalizando 569,7 km de extensão.

    O lote conecta importantes trechos, como Mauá da Serra a Londrina e Sertanópolis, além de interligar o Paraná aos estados de Santa Catarina e São Paulo.

    O projeto prevê investimentos de quase R$ 16 bilhões em obras e serviços operacionais. Estão previstos 132 km de duplicações e 24,6 km de faixas adicionais.

    O trecho também é importante pela ligação com o eixo rodoviário da BR-277, usado para chegar ao Porto de Paranaguá, o que traz atratividade para a concessão.

    Dentre as intervenções também constam a implantação de 61,7 km de vias marginais e 61,6 km de contornos.

    Ainda, estão planejados dois pontos de parada e descanso (PPDs), 22 passarelas, duas áreas de escape, oito passagens de fauna e 14,9 km de iluminação no trecho da Serra.

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    (Com Estadão Conteúdo)

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    Carbono

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei que regula o mercado de créditos de carbono no Brasil, criando regras para as emissões de gases de efeito estufa.

    A lei foi publicada nesta quinta-feira (12) no Diário Oficial da União e a sanção anunciada no Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, o Conselhão, em Brasília.

    A nova lei regula a compra de créditos de preservação ambiental para compensar as emissões de gases poluentes, ou seja, medidas de conservação e recuperação de vegetação nativa geram créditos, enquanto que as emissões gerarão débitos a serem compensados.

    A lei institui o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE) e divide o mercado de crédito de carbono brasileiro em dois setores, o regulado e o voluntário.

    O primeiro envolve iniciativas do poder público e terá um órgão gestor responsável por criar normas e aplicar sanções a infrações cometidas pelas organizações. Já o mercado voluntário se refere à iniciativa privada, mais flexível.

    A partir de agora, empresas, organizações e indivíduos podem compensar as emissões por meio da compra de créditos vinculados a iniciativas de preservação.

    O objetivo desse mercado é transferir o custo social das emissões poluentes para os agentes emissores, no esforço global de conter o aquecimento global e as mudanças climáticas.

    O presidente Lula assinou a nova lei nesta quarta-feira (11), no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde está internado para tratamento de uma hemorragia intracraniana consequência de um acidente doméstico sofrido em 19 de outubro, quando caiu no banheiro da residência oficial e bateu com a cabeça.

    O ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse que todos os pontos do texto, aprovado pelo Congresso no mês passado, já haviam sido discutidos previamente com Lula, e que ele está em “exercício permanente” da Presidência. 

    “O combinado é tudo aquilo que tenha prazo para sanção, ele está assinando, aí tem um mecanismo, que quem conduz é a Casa Civil, para essa assinatura”, explicou Padilha, após a plenária do Conselhão, no Itamaraty.

    Lula também assinou o decreto que trata de uma nova governança para a transformação digital do governo federal. Os dois atos tiveram apoio e foram discutidos no âmbito do Conselhão.

    Carbono
    (Imagem: Unsplash/ Anne Nygård)

    “Talvez não seria possível conseguir aprovar o novo marco regulatório no mercado de carbono no nosso país sem a participação efetiva dos conselheiros e conselheiras. No momento de impasse, no debate, eles entraram em campo, sobretudo atores econômicos, da área do agronegócio, e trouxeram a perspectiva do agro, e isso ajudou muito no diálogo no Congresso Nacional”, disse Alexandre Padilha.

    Conselhão

    O Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, composto por representantes da sociedade civil, é responsável pelo assessoramento do presidente da República na formulação de políticas públicas e diretrizes de governo. Durante a reunião desta quinta-feira, foram feitas outras entregas de propostas geradas no Conselhão.

    Uma delas é da Câmara de Assuntos Econômicos, com participação da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), que produziu um documento com 40 propostas para reduzir o custo do crédito no Brasil. 

    Outra iniciativa apresentada pelo grupo de trabalho do Pacto pela Igualdade Racial, é uma carta de compromissos que está aberta a adesões por empresas dos setores público e privado.

    É a quarta vez que o colegiado se reúne de forma ampla, desde sua recomposição, em 2023. 

    Na ausência do presidente Lula, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, presidiu a plenária e também apresentou os investimentos relacionados ao programa Nova Indústria Brasil (NIB), coordenado por sua pasta.

    A Missão 5 do NIB, que diz respeito a projetos industriais de bioeconomia, descarbonização e transição e segurança energética, terá R$ 468,38 bilhões em recursos públicos e privados.

    Do total, R$ 88,3 bilhões são públicos, em linhas de crédito para projetos que envolvam atividades como inovação, exportação, produtividade, sendo que R$ 74,1 bilhões já foram contratados de 2023 até este ano.

    Outros R$ 14,2 bilhões estarão disponíveis para 2025 e 2026. Já o setor privado prevê R$ 380,1 bilhões em investimentos, até 2029.

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    (Com Estadão Conteúdo)

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    Ações Dividendos

    A EQI Research anunciou a manutenção de sua carteira recomendada de ações pagadoras de dividendos para dezembro, destacando a exposição robusta a Petrobras (PETR4) e Itaú (ITUB4). A estratégia foca em empresas resilientes, com baixa alavancagem, alta geração de caixa e pagamentos expressivos de dividendos previstos até o primeiro trimestre de 2025.

    O que comprar agora?

    Desempenho de novembro positivo, mas abaixo do índice. A carteira registrou um ganho de 1,38% em novembro, enquanto o índice IDIV avançou 3,13%. Petrobras e Brasil Seguridade (BBSE3) foram os destaques positivos, com altas de 8,84% e 7,84%, respectivamente.

    Impacto negativo dos bancos. Bancos como Bradesco (BBDC4) e Itaú (ITUB4) pressionaram o desempenho. Bradesco caiu 7,27%, enquanto Itaú e Banco do Brasil impactaram negativamente em 0,80% e 0,64% no resultado relativo da carteira.

    Setores com maior peso na estratégia. A carteira está concentrada em bancos (40%), eletricidade (25%) e petróleo (20%), setores escolhidos pela sua resiliência e previsibilidade de geração de caixa para acionistas.

    Perspectiva de dividendos robustos. A EQI destaca a expectativa de pagamentos significativos de dividendos, começando em dezembro e se estendendo até o primeiro trimestre de 2025, fortalecendo o papel da carteira em um cenário de maior aversão ao risco.

    Estratégia sem alterações para dezembro. A composição da carteira foi mantida idêntica à de novembro, refletindo confiança nos fundamentos das empresas selecionadas e no momento favorável para a distribuição de proventos.

    Carteira EQI Dividendos – Dezembro 2024

    Tabela 9818
    (Fonte: EQI Research)
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    Rumo

    O Itaú BBA reiterou a recomendação de compra para as ações da Rumo (RAIL3), fixando o preço-alvo em R$ 29, o que sugere um potencial de valorização de quase 50%. A análise destaca o equilíbrio entre crescimento e distribuição de dividendos como ponto central da tese de investimento, embora ressalte desafios de curto prazo e a exposição à volatilidade de taxas de juros de longo prazo.

    O que diz a análise sobre a Rumo

    Crescimento do Ebitda em 2025 acima do mercado. O banco projeta um Ebitda de R$ 8,6 bilhões para 2025, acima do consenso de mercado de R$ 8,4 bilhões, com viés de alta. Apesar disso, a volatilidade nos volumes e contratos pode limitar a valorização das ações no curto prazo.

    Safra forte já precificada no mercado. A safra de soja de 2025 deve crescer cerca de 20% ano contra ano, com projeções de 46 a 50 milhões de toneladas. No entanto, o Itaú acredita que grande parte desse cenário positivo já foi incorporado ao preço das ações.

    Contratos spot como fator positivo. A baixa adesão a contratos Take-or-Pay deve aumentar a exposição da Rumo a contratos spot, o que, segundo o Itaú, pode fortalecer o poder de negociação para tarifas em 2025, projetadas agora como inflação + 2%.

    Impacto sazonal em volumes no início de 2025. O atraso no plantio da soja em 2024 deve concentrar a colheita em fevereiro/março de 2025, causando uma provável queda de dois dígitos nos volumes transportados nos primeiros 45 dias do ano.

    Efeitos do dólar e das taxas de juros. Apesar de 25% da dívida da Rumo ser em dólar, ela está protegida por hedge, minimizando o impacto da moeda. Já um aumento de 100 pontos-base na Selic pode reduzir o lucro líquido estimado em 3%, afetando o múltiplo de valuation da empresa.

    Perspectiva construtiva, mas não entre as favoritas. Embora a tese para 2025 seja promissora, o Itaú BBA ainda prefere nomes como WEG, Embraer e Marcopolo no setor, citando o momento desafiador de curto prazo e a sensibilidade da Rumo às taxas de juros de longo prazo.

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    Padilha

    O ministro da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Alexandre Padilha, reforçou nesta quinta-feira, 12, que há um “compromisso” do Congresso Nacional para a votação do pacote fiscal até o fim do ano, apesar da agenda cheia no Legislativo.

    O Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) mostrou mais cedo que o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, tem três reuniões com os relatores, no Congresso, das medidas centralizadas no corte de gastos.

    A agenda incluiu os deputados Átila Lira (PP-PI), Isnaldo Bulhões (MDB-AL) e Moses Rodrigues (União-CE).

    Em conversa com jornalistas nesta quinta, Padilha também comentou que o governo está fechando o ano com “toda a agenda” da transição ecológica concluída.

    Ele cita como exemplo a Lei nº 15.042 de 2024, que institui o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE).

    A lei foi publicada nesta quinta-feira no Diário Oficial.

    Padilha também menciona como parte da agenda o projeto de lei que cria o marco para a exploração de energia elétrica em alto-mar (offshore).

    Ele explica que o governo é “totalmente” contrário às emendas alheias ao texto central, incluindo a contração de usinas movidas a carvão.

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    (Com Estadão Conteúdo)

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    Imóveis, FGTS, Nexpe, tenda, aluguel

    A grande maioria da população brasileira vive em casa própria, segundo revelou o levantamento Características dos Domicílios, do Censo 2022, divulgado na manhã desta quinta-feira, 12, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    Entretanto, o IBGE registra uma queda contínua nesse porcentual nas últimas duas décadas, em todo o País, com um aumento proporcional daqueles que pagam aluguel.

    De acordo com os dados do último Censo, 72,7% da população vivem em domicílios próprios (sejam eles comprados e quitados, em financiamento, herdados ou doados).

    A porcentagem era um pouco mais alta em 2000, chegando a 76,8%.

    Em compensação, o número de pessoas pagando aluguel, que vinha caindo entre 1980 e 2000, voltou a subir há duas décadas, passando de 12,3% para os atuais 20,9%.

    Os pesquisadores do IBGE não sabem ainda explicar os fatores por trás desse movimento, uma vez que nem todas as informações do Censo 2022 foram divulgadas faltam, por exemplo, os dados de renda por domicílio, cruciais para essa análise. Mas arriscam algumas teorias.

    “A gente não tem no Censo, nem em outras fontes de dados, algo que nos permita interpretar essas informações”, explicou o pesquisador Bruno Mandelli Perez, responsável pelo levantamento. “Mas podemos dizer que é um processo nacional, que ocorre em praticamente todas as unidades da federação, principalmente de 2010 a 2022. O fato de ser um processo bem disseminado no território nacional, nos leva a eliminar algumas causas, como políticas urbanas específicas e fluxos migratórios (tipicamente, estados que recebem mais migrantes tendem a ter porcentagens maiores de pessoas vivendo de aluguel).”

    O aumento do número de pessoas vivendo em imóveis alugados não é necessariamente um indicador de vulnerabilidade social, como esclarece o pesquisador.

    Tanto é assim, que a participação dos municípios com os maiores porcentuais de imóveis alugados está, justamente, nas unidades da federação mais ricas, como São Paulo, Santa Catarina e Distrito Federal.

    Dentre os municípios com mais de cem mil habitantes, por exemplo, Balneário Camboriú, em Santa Catarina, é o que tem mais imóveis alugados (45,2%).

    “Do ponto de vista individual, a maioria das famílias prefere ter algum patrimônio”, disse o pesquisador. “Mas mudanças culturais podem ditar novas maneiras de acumular esse patrimônio, que não seja por meio da posse de uma casa.”

    Do ponto de vista da qualidade das residências, os novos dados do Censo mostram que a situação vem melhorando ao longo das últimas décadas.

    Imóveis, casa, casas
    (Imagem: unsplash/Maria Ziegler)

    Pelo menos 87,0% da população vivem em domicílios com paredes externas de alvenaria com revestimento ou taipa com revestimento um aumento de oito pontos porcentuais em relação a 2010.

    Em seguida aparecem as casas de alvenaria sem revestimento, com 7,6%, e as residências feitas com materiais reaproveitados, com 4,1%.

    O Censo revelou também que metade da população vive em residências com pelo menos seis cômodos, enquanto 29,2% moram em domicílios com cinco cômodos.

    O IBGE entende como “cômodo” cada compartimento do domicílio, incluindo banheiro e cozinha.

    O Censo apurou também a proporção de pessoas que tinham máquina de lavar roupa e acesso à internet em casa. Em 2000, apenas 31,8% da população tinham máquina de lavar.

    A porcentagem passou para 46,9% em 2010 e, finalmente, para 68,1% em 2020. Também de acordo com o último Censo, 89,4% da população tinham acesso à internet em casa.

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    (Com Estadão Conteúdo)

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    Petrobras

    Em linha com o que disse sua presidente Magda Chambriard mais cedo, a Petrobras (PETR3;PETR4) confirmou em comunicado nesta quinta-feira, 12, a assinatura e contratos de construção e afretamento de 12 embarcações de apoio do tipo Platform Supply Vessel (PSV) no valor de R$ 16,5 bilhões, sendo R$ 5,2 bilhões no Brasil.

    A informação foi antecipada pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

    “Essas embarcações serão fundamentais para as operações de logística de Exploração e Produção da companhia até 2028”, disse a Petrobras sobre os barcos a serem construídos pela Bram Offshore e Starnav Serviços Marítimos.

    O anúncio de Magda foi feito durante a Reunião Plenária do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), o chamado “Conselhão”, em Brasília.

    Em nota, Magda afirmou que as novas unidades não só irão incorporar o que há de mais moderno em tecnologia, como representam o engajamento da estatal com melhores práticas sustentáveis e inovadoras.

    “São projetos que atendem aos mais elevados padrões ambientais, sociais e de governança, essenciais para um futuro sustentável, além de gerar cerca de 11 mil empregos diretos e indiretos”, escreveu no documento.

    A Petrobras detalhou, ainda, que as embarcações terão sistema propulsivo híbrido, combinando motores elétricos e baterias com geradores movidos a diesel e biodiesel, em linha com os esforços da estatal para reduzir as emissões de gases do efeito estufa da estatal.

    Como informou o Broadcast, os contratos incluem um período de até quatro anos para mobilização e 12 anos de operação, além da exigência de 40% de conteúdo local durante a fase de construção.

    As embarcações serão construídas nos estaleiros das empresas vencedoras da licitação em Navegantes (Bram) e de Itajaí (Starnav), ambos em Santa Catarina.

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    Montagem de veículos

    As montadoras divulgaram nesta quinta-feira, 12, as previsões ao desempenho da indústria de veículos no ano que vem, apontando uma tendência de retorno do mercado aos níveis de antes da pandemia.

    Para a produção, a Anfavea, associação que representa o setor, projeta crescimento de 6,8%, para 2,75 milhões de veículos.

    A previsão se sustenta na perspectiva de aumento de 5,6% das compras de veículos no Brasil, o que, se confirmado, levará o mercado para cima de 2,8 milhões de unidades, o maior número desde 2014.

    Em relação às exportações, a expectativa é de crescimento de 6,2%, para 428 mil veículos.

    As variações se baseiam nos resultados projetados para 2024. Devem ter, assim, ajustes após o fechamento do ano.

    O presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, disse que o cenário da associação leva em conta a decisão da quarta-feira, 11, do Comitê de Política Monetária (Copom), que elevou os juros em 1 ponto porcentual, para 12,25%, e antecipou que, se não houver surpresas, vai repetir a dose nas duas primeiras reuniões do ano que vem.

    “Isso fez a gente mexer muito nas projeções esta madrugada. É uma sinalização muito clara de mais dois aumentos de juros. Então, nós já estamos trabalhando com um cenário de Selic entre 14% e 14,5%”, comentou Leite.

    Setor Automotivo, Veículos
    Setor Automotivo, Veículos (Imagem: Pixabay/@Marzena7)

    Segundo a Anfavea, o Brasil teria um mercado potencial de 3 milhões de veículos se os juros estivessem no patamar previsto no início de 2024, de 9,25%.

    Os prognósticos positivos consideram, por outro lado, a melhora na confiança do consumidor, na esteira do desemprego nas mínimas históricas, a inauguração de fábricas das montadoras chinesas que estão desembarcando no País, e o efeito positivo na oferta de crédito do marco de garantias, algo que pode compensar parte do impacto da alta dos juros de referência.

    Leite também ressaltou que as projeções foram traçadas em cima de um ano classificado como histórico.

    Em 2024, destacou a Anfavea, o Brasil teve o maior crescimento do mercado de veículos desde 2007, o anúncio do maior ciclo de investimentos da história R$ 180 bilhões, incluindo os planos dos fornecedores de autopeças e a geração de 100 mil novos empregos.

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    Enel

    A Enel Distribuição São Paulo anunciou nesta semana uma campanha de fim de ano de negociação de dívidas para clientes com conta de energia em atraso.

    O foco são os consumidores que tenham faturas vencidas há, no mínimo, 61 dias.

    A ação vai até o dia 31 de dezembro, oferecendo condições de negociação que incluem parcelamento em até sete vezes e entrada mínima a partir de 10%.

    Os valores serão incorporados dentro das próprias contas mensais de energia dos consumidores. Clientes que já tiverem algum parcelamento vigente não poderão participar

    As negociações podem ser realizadas pessoalmente, em unidades físicas da Enel, ou por meio dos canais de atendimento da Enel: no site; no aplicativo Enel São Paulo, disponível para iOS e Android; pelo WhatsApp (21) 99601-9608; ou pela Central de Relacionamento (número de telefone 0800 72 72 120). Para negociar a dívida, o consumidor deverá apresentar a conta de energia e sua documentação ao ser atendido.

    Duas unidades físicas da Enel, a de Santo Amaro e de São Miguel Paulista, funcionarão em horário especial, das 8h às 13h, no próximo sábado, dia 14 de dezembro.

    Condições de negociação

    De acordo com a companhia, o objetivo da iniciativa é evitar a suspensão do fornecimento de energia para consumidores inadimplentes, especialmente no período de festas de fim de ano.

    “Muitos clientes recebem o 13º salário neste período do ano e acreditamos que é uma oportunidade para quitar as dívidas e começar o novo ano com uma nova perspectiva”, diz em nota André Oswaldo, responsável pela área de mercado da Enel Distribuição São Paulo.

    A Enel destaca que as condições de negociação variam de acordo com a situação de cada cliente e que a cobrança de encargos (IPCA + juros) e juros de parcelamento é aplicada aos débitos.

    A Enel Distribuição São Paulo atende 7,9 milhões de unidades consumidoras em 24 municípios da região metropolitana de São Paulo, incluindo a capital paulista.

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    (Com Estadão Conteúdo)

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    Suzano

    A Suzano (SUZB3) informou nesta quinta-feira, 12, que atualizou suas estimativas de longo prazo de desembolsos operacionais do seu negócio de celulose para R$ R$ 1.900 por tonelada em 2027.

    Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa detalha que foram considerados na composição da estimativa de desembolso um custo caixa de produção de celulose (incluindo paradas programadas) de R$ 746 por tonelada; custos e despesas logísticas, com vendas e administrativas de R$ 654 por tonelada; e investimentos de manutenção (capex de manutenção) de R$ 500 por tonelada.

    A perspectiva de desempenho operacional de longo prazo do negócio de celulose da Companhia esperada para 2027 considera ainda fatores em comparação à estimativa anteriormente divulgada como atualização monetária prevista para 2025 e a variação dos índices de inflação (IPCA, INPC e IGPM) observados em 2024 em relação ao previsto para o ano; variação cambial; e atualizações relacionadas a custos operacionais e iniciativas de gestão visando maior competitividade estrutural.

    “O período estimado compreende a evolução do desempenho operacional do negócio de celulose da companhia nos próximos 3 anos, com o atingimento dos valores supramencionados previstos para o exercício social de 2027”, destaca a companhia.

    Veja o documento:

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    (Com Estadão Conteúdo)

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    Ambev

    O Conselho de Administração da Ambev (ABEV3) aprovou a distribuição de juros sobre capital próprio (JCP) e dividendos, no valor total de R$ 10,5 bilhões, sendo R$ 0,2448 por ação para o JCP e R$ 0,4228 para os dividendos.

    O pagamento do JCP será efetuado em 30 de dezembro de 2024, e o dos dividendos, em 7 de janeiro de 2025.

    Em ambos os casos, será considerada a posição acionária do dia 19 de dezembro de 2024 para as ações negociadas na B3 e do dia 23 de dezembro de 2024 para os ADRs negociados em Nova York.

    Ambos os papéis passarão a ser negociados “ex” a partir de 20 de dezembro.

    O colegiado aprovou ainda a alteração da atual frequência de distribuição de proventos (anual) para períodos potencialmente menores, incluindo distribuições trimestrais ou em outra periodicidade, em datas e valores a serem aprovados pelo conselho.

    Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa destaca que combinados, os proventos e o programa de recompra de Ações em curso, totalizam R$ 12,5 bilhões.

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    (Com Estadão Conteúdo)

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    Vagas de emprego EUA

    O índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos teve o maior avanço em quase dois anos, apontaram dados do Departamento do Trabalho do país nesta quinta-feira.

    Segundo pesquisa divulgada nesta quinta-feira, 12, a alta do índice cheio do PPI de 3,0% em novembro, na comparação anual, foi a maior desde o aumento de 4,7% registrado em fevereiro de 2023.

    Os resultados do PPI cheio e do núcleo também surpreenderam ao vir acima das expectativas de analistas consultados pela FactSet, um dia após leitura da inflação ao consumidor (CPI, em inglês) ficar dentro do esperado.

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    (Com Estadão Conteúdo)

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    B3, Ibovespa

    O Índice Bovespa (IBOV) opera em queda expressiva nesta quinta-feira, 12, com perdas generalizadas entre os segmentos negociados na bolsa.

    A queda ocorre depois de três pregões consecutivos de altas, que levaram o acumulado de dezembro a registrar ganhos superiores a 3%.

    + BC escondeu racha na decisão do Copom; entenda

    Segundo Pedro Moreira, sócio da One Investimentos, a queda da bolsa hoje reflete basicamente dois fatores.

    Um deles é uma correção a uma alta forte e prematura ontem, quando o mercado reagiu à notícia de um segundo procedimento cirúrgico do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, antevendo mudanças na política, caso o presidente tivesse de se afastar do cargo por tempo prolongado.

    O outro fator, afirma, é a aceleração do ritmo de alta da taxa Selic promovido ontem pelo Copom, elevando a taxa Selic em 1 ponto porcentual, para 12,25% ao ano.

    “É por isso que vemos quedas mais fortes nos segmentos de varejo e imobiliário, mais sensíveis à alta de juros, que afeta os financiamentos e o consumo das famílias”, afirma.

    Para Kevin Oliveira, sócio e advisor da Blue3 Investimentos, o Banco Central mostrou que não vai ser leniente com a inflação, o que é positivo e deve favorecer também o ingresso de recursos ao País.

    “Mas na economia real isso é muito ruim. As empresas já tiveram um 2024 desafiador, inclusive com casos de recuperação judicial no setor do agronegócios. O aperto monetário maior mostra que 2025 será ainda mais desafiador para as empresas”, disse.

    Às 12h36, o Ibovespa tinha 126.900 pontos, em queda de 2,08%.

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    CPFL

    O Banco Safra manteve sua recomendação neutra para as ações da CPFL (CPFE3), com preço-alvo de R$ 37,50. A análise, divulgada nesta quinta-feira (12), destacou o equilíbrio entre crescimento e dividendos como foco estratégico da empresa para os próximos anos, além de oportunidades em infraestrutura para data centers. Os analistas estiveram presentes ao CPFL Investor Day, realizado na quarta-feira (11).

    O que diz a análise sobre a CPFL

    Mensagem positiva sobre equilíbrio entre crescimento e dividendos. A administração reafirmou o compromisso com uma distribuição de 50% de payout e um rendimento estimado de dividendos de 6,9% para 2024.

    Foco no segmento de distribuição e novas oportunidades. A CPFL destacou sua intenção de expandir a infraestrutura para data centers em áreas estratégicas, aproveitando o potencial de sua área de concessão.

    M&A pode voltar à pauta após a renovação da concessão. A empresa indicou que poderá avaliar oportunidades de fusões e aquisições (M&A) após concluir o processo de renovação no segmento de distribuição.

    Indicadores de qualidade e regulamentação foram destaques. A empresa apresentou análises detalhadas de qualidade operacional e discutiu as principais restrições e tendências regulatórias do setor.

    Perspectivas promissoras para investidores. Com uma Taxa Interna de Retorno (TIR) de 9,3%, a CPFL reforçou seu posicionamento estratégico no setor elétrico, equilibrando crescimento e retorno ao acionista.

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    Melnick

    O BTG Pactual manteve a recomendação de compra para as ações da Melnick (MELK3), com preço-alvo de R$ 7,50, o que sugere um potencial de valorização de 116%. A análise, divulgada nesta quinta-feira (12), destacou os atrativos dividendos esperados para 2024, com um retorno total estimado de 27%, combinando os proventos e redução de capital, além de uma estrutura financeira robusta.

    O que diz a análise sobre a Melnick

    Dividendo e redução de capital impulsionam retorno ao acionista. A Melnick anunciou um dividendo extraordinário de R$ 40 milhões, equivalente a um rendimento de 6%. Além disso, propôs uma redução de capital de R$ 150 milhões (11% do valor contábil), ambos sujeitos à aprovação dos acionistas.

    Estrutura financeira sólida e impacto positivo no ROE. Após a redução de capital, a empresa deve operar com praticamente zero de dívida líquida, fortalecendo sua posição financeira. O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) será impulsionado, reforçando o potencial atrativo da ação.

    Liderança no mercado e valuation descontado. Líder no segmento imobiliário em Porto Alegre, a Melnick negocia a 0,6x o valor contábil tangível (P/TBV), abaixo de seus pares. O BTG Pactual acredita que essa combinação de valuation atrativo e dividendos elevados sustentam a recomendação de compra.

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