Agrogalaxy

O desembargador Breno Caiado, do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), negou pedido do Banco do Brasil (BBAS3) para suspender os efeitos da decisão que deferiu o processamento da recuperação judicial da AgroGalaxy Participações S/A (AGXY3) e outras 12 empresas do mesmo grupo econômico.

A companhia enfrenta dívidas de R$ 4,6 bilhões e teve seu pedido de recuperação aceito pela 19ª Vara Cível de Goiânia em setembro.

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O Banco do Brasil havia interposto agravo de instrumento alegando que os créditos garantidos por cessão fiduciária não estariam sujeitos à recuperação, conforme o artigo 49, ?3º, da Lei 11.101/05.

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Também questionou a mudança da sede da holding AgroGalaxy de São Paulo para Goiânia pouco antes do pedido de recuperação, classificando o ato como uma tentativa de “forum shopping” para obter decisões mais favoráveis.

Em sua decisão, Caiado afirmou que “o exercício do direito creditório ou possessório deve ser postergado em prol do não agravamento da situação dos agravados”, ressaltando a importância de preservar as atividades de um grupo “de grande porte e consolidado no mercado, valendo ressaltar que está em risco a sua própria sobrevivência”.

O magistrado também rejeitou o pedido de efeito suspensivo ao agravo, por não ver demonstrados os requisitos de dano grave ou de difícil reparação.

A decisão manteve as tutelas de urgência concedidas em primeira instância, como a suspensão de retenções e cobranças sobre recebíveis considerados essenciais, a proibição de rescindir contratos com base no pedido de recuperação judicial, e a suspensão do vencimento antecipado de dívidas.

O desembargador considerou que tais medidas são necessárias para evitar a paralisação das operações durante o ‘stay period’ de 180 dias.

Agrogalaxy 2
(Imagem: Reprodução/ Agrogalaxy)

Desde o deferimento do processamento, a AgroGalaxy já obteve na Justiça a liberação de R$ 4,97 milhões retidos pelo Sicoob Ouro Verde, a proibição de cortes de energia elétrica e água por débitos anteriores ao pedido, e a liberação de fertilizantes retidos pela Santa Clara Agrociência.

A empresa deve apresentar o plano de recuperação até dezembro e negociar sua aprovação com os credores. Com operação em 14 Estados e mais de 30 mil clientes, a AgroGalaxy fechou 95 lojas e demitiu mais de 500 funcionários desde o início do processo.

O desembargador destacou a necessidade de equilibrar os interesses dos credores e a preservação da atividade empresarial.

“A concessão de qualquer medida na recuperação judicial deve ser precedida pela manifestação dos administradores judiciais e do Ministério Público em 2º grau, evitando decisões precipitadas que possam comprometer a paridade de tratamento entre credores e o equilíbrio da recuperação judicial”.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Flávio Bolsonaro

O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e senador, Flávio Bolsonaro (PL-RJ), escreveu em seu perfil do X (antigo Twitter) que “por mais que seja repugnante pensar em matar alguém, isso não é crime”, se referindo ao suposto conluio investigado pela Polícia Federal (PF), que prendeu cinco suspeitos nesta terça-feira, 19, por tentativa de golpe contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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O senador afirmou na mesma publicação que é autor de um projeto de lei que criminaliza ato preparatório de crimes como esse, que implique em lesão ou morte de três ou mais pessoas. “Decisões judiciais sem amparo legal são repugnantes e antidemocráticas”, escreveu.

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O projeto de lei foi apresentado pelo senador em abril de 2023, e tem como justificativa “prevenir crimes como os recentes massacres que presenciamos em escolas brasileiras”. O texto aguarda distribuição na Comissão de Constituição e Justiça do Senado.

O plano, segundo as investigações, envolvia o assassinato de Lula, de seu vice, Geraldo Alckmin (PSB), e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), previsto para ser executado em 15 de dezembro de 2022.

Ao Estadão, o pastor Silas Malafaia corroborou os argumentos de Flávio. “Desejar não quer dizer nada. Eu repudio qualquer desejo maléfico contra qualquer pessoa, tá certo? Agora, onde é que tá materialidade do crime? Tudo é o jogo da farsa do golpe.”

O pastor qualificou o caso como “mais uma narrativa para incriminar Bolsonaro” e se referiu ainda aos presos pela invasão dos prédios nos ataques golpistas de 8 de Janeiro. “Se esses caras queriam dar um golpe, o que é que aquele povo que estava lá tem com isso?”, citando “faxineiras”, “donas de casa” e “idosos”.

Os argumentos têm sido usados por bolsonaristas que mantém viva a esperança de que uma anistia seja concedida aos golpistas, o que pode beneficiar Bolsonaro, investigado em inquéritos e indiciado duas vezes.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Dólar

A indefinição sobre o tamanho do ajuste fiscal a ser promovido pelo governo Lula pode levar o dólar (USDBRL) ao nível de R$ 6 ainda em 2024, alerta o BTG Pactual em um relatório enviado a clientes nesta terça-feira (19) com projeções atualizadas para a economia brasileira este ano e em 2025.

A economista Iana Ferrão ressalta que, aplicando um modelo de componentes principais que considera as moedas de países pares – emergentes e exportadores de commodities – é possível afirmar que cerca de R$ 0,60/US$ da taxa de câmbio atual é atribuível a fatores idiossincráticos domésticos.

Atraso de Lula em ajuste gera danos irreversíveis para 2025

“Esse resultado reflete predominantemente o aumento das preocupações do mercado quanto à sustentabilidade do arcabouço fiscal e à dinâmica da dívida pública no Brasil. Sem esse elemento interno de pressão, estimamos que a taxa de câmbio estaria atualmente em torno de R$ 5,25”, explica.

Ou seja, a implementação de um pacote fiscal robusto e crível, com medidas que sinalizem claramente o compromisso do governo com a sustentabilidade do arcabouço fiscal e a estabilização da trajetória da dívida pública, teria o potencial de reduzir o prêmio de risco do Brasil, promovendo uma apreciação do câmbio para um patamar próximo a R$ 5,20/US$.

“Além disso, tal avanço poderia pavimentar o caminho para uma revisão positiva do rating soberano por parte das agências de classificação de risco, com o País recuperando o grau de investimento em pelo menos uma delas, o que, por sua vez, teria potencial de fortalecer ainda mais o Real à frente”, diz Ferrão.

Por outro lado, explica a economista, uma eventual frustração com o pacote de corte de gastos a ser anunciado em breve, com a ausência de medidas mais estruturais, por exemplo, pode levar o câmbio a romper a barreira de R$ 6,00 ainda este ano.

Projeções

A estimativa para a taxa de câmbio foi para R$ 5,70 no fim de 2024 e R$ 5,80 no fim de2025 em função da vitória de Donald Trump na eleição americana.

“Entre os fatores que sustentaram esse movimento, destacam-se as expectativas de inflação e taxas de juros do Federal Reserve mais elevadas, em resposta a possíveis estímulos fiscais adicionais sob uma nova administração Trump. O movimento pressionou particularmente as moedas de mercados emergentes, como o Brasil, já impactadas por elevada incerteza fiscal”, lembra a economista.

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Janja

A atuação da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, dentro e fora do governo, tem se tornado destaque dentro e fora do País.

Desde o início do governo de seu marido, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a socióloga acumula gafes, polêmicas e controvérsias por suas falas e atitudes.

Como mostrou o Estadão, aliados de Lula têm reclamado do excesso de influência da primeira-dama em assuntos do governo.

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Segundo interlocutores do Palácio do Planalto, Janja tem interferido em temas importantes da gestão desde que se instalou em um gabinete ao lado da sala presidencial.

Entre as queixas de parlamentares e até de ministros do governo em relação à primeira-dama estão a de que ela teria barrado propostas na área da comunicação social e imposto medidas nas áreas econômica, social e política, além de dar palpites na relação do presidente com militares e afastá-lo de deputados e senadores.

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Ela chegou a afirmar em entrevista à CNN Brasil na última quarta-feira, 13, que as pessoas ‘precisam entender’ que ela é a voz de ‘milhares de mulheres’ no governo e que suas ações vão além de interesses pessoais, representando demandas sociais ao interagir com ministros.

No último sábado, 16, durante uma mesa de debates com o influenciador Felipe Neto, em um evento paralelo ao G20, a primeira-dama xingou o bilionário Elon Musk.

Ao fim do painel, ela pediu a palavra para destacar a dificuldade de aprovação de leis para regulamentar plataformas de mídias sociais e reforçou seu impacto em tragédias climáticas por causa da disseminação de informações falsas.

Então, abaixou-se por causa do que parecia ser um ruído no ambiente onde estava. Ela interrompeu o discurso e disparou: “Acho que é o Elon Musk. Eu não tenho medo de você. Inclusive, fuck you, Elon Musk”.

O bilionário reagiu em seu perfil no X momentos depois, indicando por meio da sigla “lol” que estava dando risadas do ocorrido.

Ao comentar outro post na plataforma, Musk afirmou que “eles”, em indicação ao governo atual, vão perder as próximas eleições.

Janja
(Imagem: Valter Campanato/Agência Brasil)

No mesmo evento, Janja fez referência em tom de deboche sobre a morte de Tiü França na explosão em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) na última quarta-feira, 13, afirmando que o “bestão acabou se matando com fogo de artifício”.

As duas declarações no evento do fim de semana entram na lista de outras que envolvem o nome da primeira-dama.

‘Vários não merecem estar aqui’, disse sobre ex-presidentes

A primeira-dama visitou, no começo do mês, a galeria do ex-presidentes no Palácio do Planalto, reaberta após restauração O local havia sido destruído nos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023.

Durante a visita, Janja afirmou que vários ex-chefes do Executivo federal não mereciam ter fotografia no espaço, localizado no piso térreo da sede do governo federal.

“(No poder) do dia 2 ao dia 15. Gente, ele não merece estar aqui Ah, bom, tem vários que não merecem. Pascoal Ranieri Mazilli, vocês tinham ouvido falar desse presidente?”, questionou.

Ranieri Mazilli era presidente da Câmara e assumiu o poder em 2 de abril de 1964, depois de João Goulart ser deposto, abrindo caminho para a ditadura militar. Ele ficou no cargo até 15 de abril daquele ano, como consta nas informações abaixo da foto do ex-presidente no mural.

Vídeo sobre B.O. da esposa de Nunes nas eleições de São Paulo

Janja e outras mulheres apoiadoras do então candidato à prefeitura paulistana, Guilherme Boulos (PSOL), divulgaram um vídeo nas véspera do segundo turno resgatando o boletim de ocorrência por suposta violência doméstica registrado pela mulher do prefeito Ricardo Nunes (MDB) em 2011.

O emedebista, que classificou o vídeo como “jogo baixo”, venceu Boulos no segundo turno com 3.393.110 votos, o que representa 59,35% dos votos válidos.

Gafe e quebra de protocolo na posse de juízes

Em agosto, a esposa de Lula participou da posse de novos juízes federais no Tribunal Federal da 3ª Região (TRF-3), em São Paulo.

Durante seu discurso, Janja disse que o ministro Hernan Benjamin, presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), integrava o Supremo Tribunal Federal (STF) e chamou o STJ de “Supremo Tribunal de Justiça”.

“Meu querido ministro Herman Benjamin, do STF. Infelizmente, não pude estar na sua posse (como presidente do STJ), mas desejo uma excelente condução do Supremo Tribunal de Justiça”, disse Janja.

Na cerimônia, Janja também quebrou o protocolo e deu à juíza Gabriela Shizue Soares de Araújo o diploma e o colar que, usualmente, são entregues aos novos empossados pelo presidente do Tribunal. Gabriela é madrinha de casamento de Janja e Lula e esposa do deputado estadual e ex-prefeito de Osasco, Emídio de Souza (PT-SP), amigo de longa data do presidente.

Polêmicas com humoristas

Em maio, durante as enchentes que assolaram o Rio Grande do Sul, Janja se envolveu em uma polêmica com o humorista e influenciador Whindersson Nunes por conta do resgate de um cavalo que estava ilhado no telhado de uma casa em Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre.

Janja mobilizou esforços para o resgate do animal e compartilhou um vídeo nas redes sociais comemorando o sucesso da operação. O humorista, então, publicou como resposta uma imagem da atriz Jade Picon lavando roupas à mão, cena da novela “Travessia”, interpretada por muitos como uma crítica à comoção gerada em torno do resgate.

Em resposta, a primeira-dama comentou que “ele não sabe que já inventaram máquina de lavar roupa faz tempo, que libera o tempo das mulheres fazerem e estarem onde elas quiserem”, sugerindo que a postagem de Whindersson era machista.

Já em julho, a socióloga publicou uma indireta nas redes sociais horas depois de o humorista Dilson Alves, o “Nego Di”, ser alvo de uma operação do Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul que investiga um suposto esquema de lavagem de dinheiro.

Em maio, Nego Di fez uma postagem nas redes sociais ofendendo Janja com uma palavra de baixo calão. “P… de carteira assinada”, escreveu. Após repercussão negativa, o humorista apagou a publicação. O ex-BBB está preso preventivamente desde 14 de julho, acusado de envolvimento em um suposto esquema de produtos não entregues por uma loja que seria sócio.

Polêmica com os móveis do Alvorada

No começo de 2023, Lula e Janja alegaram o desaparecimento de itens do Palácio da Alvorada após a saída de Bolsonaro e Michelle. Dez meses depois, os 261 itens foram encontrados dentro da própria residência oficial. Antes da descoberta, o casal presidencial comprou peças de luxo, justificando a aquisição pela ausência dos objetos.

Na época, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom) informou que os itens foram encontrados em “dependências diversas” dentro do Palácio da Alvorada, mas não especificou os locais exatos.

Janja
(Imagem: X.com/@JanjaLula)

Segundo o órgão, foram necessárias três vistorias para localizar todos os itens. A primeira, em novembro de 2022, atestou o desaparecimento de 261 itens; a segunda, no começo do ano passado, localizou 173 peças e a última, feita em setembro, confirmou que nenhum item havia sido extraviado pelo casal Bolsonaro. Apesar da descoberta dos itens, a Secom disse que os móveis sofreram um “descaso” por parte de Bolsonaro e Michelle.

Durante a transição de governo, no final de 2022, Lula e Janja reclamaram das condições da residência oficial e apontaram que os bens estavam faltando após Bolsonaro e a ex-primeira-dama deixarem o Alvorada. Além de móveis, utensílios domésticos, livros e obras de arte foram citados como “desaparecidos”.

O casal presidencial passou o primeiro mês de mandato de Lula morando em um hotel no centro de Brasília, afirmando que a residência oficial e a Granja do Torto, residência de veraneio da Presidência, estavam deteriorados.

Durante um café da manhã com jornalistas em janeiro do ano passado, o presidente afirmou que Bolsonaro e Michelle “levaram tudo” do palácio residencial.

Depois que os itens foram encontrados, o casal Bolsonaro acionou a Justiça, pedindo uma indenização de R$ 20 mil por danos morais como “medida pedagógica”, além de retratação por parte de Lula “na mesma proporção do dano que realizou”, o que incluía uma entrevista à imprensa no Palácio da Alvorada e uma retratação “perante o veículo de comunicação GloboNews e nos canais oficiais de comunicação do governo federal”.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Ex-ministro do STF Celso de Mello

O ministro aposentado e ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Celso de Mello, emitiu um contundente alerta sobre as recentes notícias envolvendo oficiais do Exército, incluindo um general reformado, suspeitos de planejar o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes, do STF. Segundo ele, os eventos remetem à frase de Karl Marx: “A primeira vez como tragédia, a segunda como farsa”.

Celso de Mello relacionou o suposto plano golpista ao episódio conhecido como “Revolta dos Sargentos”, ocorrido em 1963. Na ocasião, militares amotinados detiveram e sequestraram o ministro Victor Nunes Leal, do STF, levando-o à Base Aérea de Brasília. O episódio, embora contido, foi um prenúncio da ruptura institucional que culminaria no golpe militar de 1964.

Para o ex-ministro, há um vínculo histórico entre esses eventos. Ele aponta que “insurgências de natureza pretoriana” fragilizam a democracia e ameaçam os fundamentos do poder civil. Celso de Mello também reforçou que o respeito à Constituição é um limite intransponível, cabendo às Forças Armadas exercer funções estritamente institucionais.

Democracia

O plano revelado de assassinato de líderes civis e judiciais evidencia, segundo Celso, uma tentativa de instaurar um regime autoritário baseado em práticas incompatíveis com o Estado democrático de direito. Ele destacou que o poder militar deve estar subordinado ao civil e que “qualquer desvio desse princípio conduz à dissolução da República democrática”.

Citando o estudioso Samuel P. Huntington, Celso de Mello alertou para os perigos do pretorianismo – o envolvimento de militares na política –, seja ele de caráter oligárquico, radical ou de massa. Esse tipo de intervenção, segundo ele, “descaracteriza a legitimidade do poder civil e fragiliza as instituições democráticas”.

Ministro Alexandre de Moraes e o presidente Lula antes de iniciar a sessão solene de abertura do Ano Judiciário, em 2023
(Imagem: Fellipe Sampaio /SCO/STF)

Paralelos históricos

A referência ao golpe de 1964 serve como advertência para o presente. Durante o regime militar, o Brasil viveu um período de repressão às liberdades individuais e de limitação do dissenso político. Para Celso de Mello, essa experiência deve ser vista como um alerta permanente contra o retorno de práticas autoritárias. Ele ressalta que intervenções militares, quando vitoriosas, “reduzem ou eliminam o espaço institucional reservado ao dissenso, com danos irreversíveis ao sistema democrático”.

Para o ex-ministro, os eventos atuais são uma repetição farsesca das tragédias passadas. Ele enfatizou que “o respeito indeclinável à Constituição e às leis da República representa, no regime democrático, limite inultrapassável a que se devem submeter os agentes do Estado e as próprias Forças Armadas”.

O discurso de Celso de Mello ecoa a importância de fortalecer as instituições democráticas e rechaçar qualquer tentativa de ruptura. Em tempos de tensão política, sua análise é um chamado à vigilância e à defesa do Estado de direito, reafirmando que a democracia não deve ser subjugada por interesses autoritários ou militares.

Veja o texto de Celso de Mello sobre o Golpe

Plano de assassinar Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes: a História repetindo-se como farsa

A notícia sobre a prisão de oficiais do Exército, inclusive a de um general reformado, supostamente envolvidos em gravíssimo e sórdido plano sedicioso (e criminoso) que objetivava, no contexto de um pretendido golpe de Estado, assassinar o presidente Lula, o vice-presidente Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, permite afirmar, quanto a tal evento, que é a História repetindo-se como “farsa”, para relembrar a frase de Karl Marx, logo no primeiro parágrafo de seu conhecido trabalho “O 18 Brumário de Luís Bonaparte” (1852)!

Marx, em seu “O 18 Brumário de Luís Bonaparte”, inicia a sua obra proferindo, logo no primeiro parágrafo, a sua célebre frase:

“Hegel observa (…) que todos os fatos e personagens de grande importância na história do mundo ocorrem, por assim dizer, duas vezes. E esqueceu-se de acrescentar: a primeira vez como tragédia, a segunda como farsa (…)”!

Cabe rememorar, bem por isso, neste ponto, evento ocorrido em Brasília, em 12 de setembro de 1963, uma quinta-feira.

Refiro-me ao episódio que ficou conhecido como “A Revolta dos Sargentos” e em cujo contexto sobrevieram a detenção e o sequestro de um ministro do Supremo Tribunal Federal por militares da FAB e da Marinha (sargentos e cabos amotinados), que o conduziram até a Base Aérea de Brasília (o sequestro ocorreu no “Trevo da Sarah” ou em suas proximidades).

O magistrado arbitrariamente detido e criminosamente sequestrado foi o ministro Victor Nunes Leal, que se dirigia ao Supremo Tribunal Federal para um encontro com o seu então presidente, o ministro Lafayette de Andrada!

O ministro Victor Nunes Leal ficou detido na Base Aérea de Brasília durante uma hora e meia (das 10h às 11h30) .

Assim que libertado, retornou à sua residência, para, em seguida, dirigir-se ao STF, onde, em sessão especialmente convocada pelo ministro Lafayette de Andrada, relatou os fatos que culminaram com sua detenção e sequestro (v. DJU, ed. de 13/9/1963, pgs. 3009/3010).

Pronunciaram-se, em referida sessão plenária, além do seu presidente, também o ministro Ribeiro da Costa, o dr. Cândido de Oliveira Neto, procurador-geral da República , e o dr. Esdras Gueiros, presidente do Conselho Seccional da OAB/DF, que censuraram duramente o comportamento criminoso de referidos militares.

O registro dessa sessão plenária do Supremo Tribunal Federal, realizada no próprio dia do sequestro do ministro Victor Nunes Leal (12/9/1963), consta de publicação oficial feita no Diário da Justiça da União, de 13 de setembro de 1963, que contém o relato do Ministro Victor Nunes Leal, seguido dos pronunciamentos do PGR e do Conselho Seccional da OAB/DF.

É importante destacar que o ministro Ribeiro da Costa, em mencionada sessão plenária do STF (12/9/1963), pronunciou discurso que, meses depois, quando houve o ominoso golpe de Estado de 1964, instaurador da ditadura militar que se abateu sobre nosso país e que destruiu a ordem democrática até então vigente, mostrou-se profético, pois, ao defender a decisão da Suprema Corte proferida contra os militares que queriam exercer cargos políticos, afirmou, com inteira razão, que a função institucional das Forças Armadas é outra, e que incentivar (e permitir) o envolvimento de militares com a atividade política poderia fazer com que as Forças Armadas absurdamente culminassem por se sobrepor às leis e à Constituição da República!

Disse, então, o ministro Ribeiro da Costa :

“Nessas condições, ao invés de contar o país com Forças Armadas unidas, aptas a agir com a presteza e a energia necessárias em dados momentos, quando a ordem nacional estiver em perigo ou sob ameaça, o que acontecerá, então, é que esses elementos, que são numerosíssimos, e indispensáveis, trarão para o seio das Forças Armadas a cizânia, a divisão, a incompreensão, a indisciplina, pretendendo sobrepor-se, como agora o fizeram, não só às leis e à Constituição, mas aos seus superiores hierárquicos”!

Cabe sempre advertir que o poder militar está sujeito, historicamente, nas democracias constitucionais, ao poder civil , cabendo-lhe, unicamente, as estritas funções institucionais que lhe foram atribuídas pela Constituição!!!

O poder castrense, que NÃO dispõe de atribuição moderadora NEM de função arbitral que lhe permita resolver – como se fosse uma anômala (e estranha) instância de superposição – eventuais conflitos entre as instituições civis do Estado, há de submeter-se, por inteiro e incondicionalmente, à autoridade suprema da Constituição, sob pena de a República democrática – sob cuja égide vivemos – dissolver-se, esmagada pelo peso e deslegitimada pelo estigma de uma estratocracia desestabilizadora da ordem democrática e opressora das liberdades e franquias individuais!!!

A necessidade do controle civil sobre as Forças Armadas – advertem os estudiosos da matéria (como Eliézer Rizzo de Oliveira, “Democracia e Defesa Nacional: A criação do Ministério de Defesa na Presidência de FHC”, São Paulo, 2005, pág. 84) – busca definir parâmetros e implementar os seguintes objetivos:

“a) O comando inquestionável das Forças Armadas pelo chefe do Poder Executivo;

b) Garantir a imparcialidade política das Forças Armadas;

c) Estabelecer uma estrutura de ordenamento legal das Forças Armadas que as submeta [aos princípios essenciais do] Estado democrático;

d) Qualquer decisão quanto ao emprego do poder militar deve ter origem exclusiva nas decisões políticas [das autoridades civis]; e

e) Reafirmar o caráter nacional das Forças Armadas.”

Os fatos hoje noticiados referentes ao alegado envolvimento de altas patentes militares revelam um quadro deplorável de periclitação da ordem democrática e de perversão da ética do poder e do direito!

Em situações tão graves assim, ressurge fundado temor de que se desenhem na intimidade do aparelho castrense movimentos que parecem prenunciar a retomada, de todo inadmissível, de práticas estranhas (e lesivas) à ortodoxia constitucional, típicas de um pretorianismo que cumpre repelir, qualquer que seja a modalidade que assuma: pretorianismo oligárquico, pretorianismo radical ou pretorianismo de massa (Samuel P. Huntington, “Pretorianismo e Decadência Política”, 1969, Yale University Press).

A nossa própria experiência histórica revela-nos – e também nos adverte – que insurgências de natureza pretoriana, à semelhança da ideia metafórica do ovo da serpente (República de Weimar), descaracterizam a legitimidade do poder civil e fragilizam as instituições democráticas !

Impõe-se repelir, por isso mesmo, qualquer manifestação de um pretorianismo oligárquico que pretenda sufocar e dominar, com grave lesão à ordem democrática, as instituiçōes da República !

Já se distanciam no tempo histórico os dias sombrios que recaíram sobre o processo democrático em nosso país, em momento declinante das liberdades fundamentais, quando a vontade hegemônica dos curadores militares do regime político então instaurado sufocou, de modo irresistível e ditatorial, o exercício do poder civil.

É preciso ressaltar que a experiência concreta a que se submeteu o Brasil no período de vigência do regime de exceção (1964/1985) constitui, para esta e para as próximas gerações, marcante advertência que não pode ser ignorada: as intervenções pretorianas no domínio político-institucional têm representado momentos de grave inflexão no processo de desenvolvimento e de consolidação das liberdades fundamentais.

Intervenções castrenses, quando efetivadas e tornadas vitoriosas, tendem, na lógica do regime supressor das liberdades que se lhes segue, a diminuir (quando não a eliminar) o espaço institucional reservado ao dissenso, limitando, desse modo, com danos irreversíveis ao sistema democrático, a possibilidade de livre expansão da atividade política e do exercício pleno da cidadania.

Tudo isso é inaceitável porque o respeito indeclinável à Constituição e às leis da República representa, no regime democrático, limite inultrapassável a que se devem submeter os agentes do Estado e as próprias Forças Armadas!

Enfim, parece-me haver, entre a detenção e o sequestro, em 1963, perpetrados por militares amotinados contra o ministro Victor Nunes Leal, do STF, e o noticiado plano, agora revelado, de oficiais militares de assassinar o presidente Lula, o vice-presidente Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, do STF, um indissociável vínculo histórico, um indisfarçável liame entre a tragédia e a farsa…

(CELSO DE MELLO, ministro aposentado e ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, 1997-1999)

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FIIs Fundos Imobiliários, Kinea

O time de análise do Safra criou uma lista com os quatro melhores fundos de investimentos imobiliários (FIIs) com os maiores descontos individuais sobre o valor patrimonial, mostra um relatório divulgado neste domingo (17).

Segundo os estrategistas, de maneira geral, todos os setores negociam com um desconto significativo sobre seus valores patrimoniais, e o Ifix oferece hoje um desconto de 18,7%, patamar cerca de 40% superior à média dos últimos dois anos, de 13,5%.

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“Os fundos de tijolo apresentam os maiores descontos (21%) por serem mais sensíveis aos juros. Por outro lado, os fundos de ativos financeiros capturam melhor o ambiente de juros e inflação mais altos e, por isso, o desconto médio é inferior (-14%)”, calculam Cauê Pinheiro, Carolina Carneiro, Nayane Kava e Luana Nunes.

Setorialmente, o segmento de escritórios apresenta o maior desconto sobre o seu valor patrimonial, afetado por uma taxa de vacância relativamente elevada nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro (embora com tendências ainda favoráveis) e rendimentos de dividendos menores, levando a uma pior precificação em bolsa (P/VP de 0,59x).

FIIs: Veja os 5 melhores para receber dividendos

Já os híbridos, que têm exposição não desprezível a escritórios, registram o segundo maior desconto, seguidos pelos fundos de shoppings. Os menores descontos setoriais ficam para agências bancárias, logística e ativos financeiros.

“Realizamos uma análise com base no indicador preço/valor patrimonial dos fundos mais negociados do mercado e notamos que diversos fundos de qualidade se encontram com descontos interessantes”, destacam os analistas do Safra.

As oportunidades estão nos papeis Kinea Securities (KNSC11), Mauá Capital Recebíveis Imobiliários (MCCI11), XP Malls (XPML11) e JS Ativos Financeiros (JSAF11).

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Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante 2ª Sessão da Reunião de Líderes do G20

A demora da equipe econômica e do presidente Lula em elaborar e divulgar um plano de contenção de gastos gerou danos irreversíveis para o desempenho do País em 2025, revelam estudos elaborados por bancos e consultorias. Isso acontece porque as expectativas continuam piorando, o que afeta as decisões das empresas e também do Banco Central.

Conforme disse o presidente do BC, Roberto Campos Neto, nesta terça-feira (19), a grande expectativa hoje é como vai ser o ajuste.

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“(…) A gente precisa ter um anúncio que gere esse impacto positivo, porque no final das contas não é o fiscal que afeta a política monetária diretamente, é a expectativa de que o fiscal vai gerar uma dívida equilibrada na frente. Então a gente precisa que essa expectativa se realize”, disse durante uma palestra para empresários reunidos na Associação Comercial de São Paulo (ACSP).

A principal preocupação dos investidores são os níveis iniciais de dívida do Brasil, com Lula herdando uma dívida pública bruta de 72% do PIB (comparado aos 53% de Dilma Rousseff em seu 1º mandato) e tendo aprovado medidas significativas de aumento de gastos no início de seu mandato (+1,7% do PIB), aponta o BTG Pactual em um relatório enviado a clientes.

“Com razão, os mercados estão preocupados com a trajetória da dívida, com nossos economistas projetando que a dívida em relação ao PIB aumentará para cerca de 84% até o final do mandato de Lula. Isso é significativo, pois a dívida em relação ao PIB está se expandindo 12 p.p. durante o mandato de Lula, colocando o nível de dívida do Brasil bem acima de pares como México em 50%, Chile em ~40%, Colômbia em 54% e Turquia em 30%, para citar alguns”, apontam os analistas Leonardo Correa, Carlos Sequeira, Antonio Junqueira e Osni Carfi.

Segundo eles, até que o governo aborde os níveis de dívida e implemente medidas (de preferência cortes de gastos) para desacelerar esse aumento, os preços dos ativos provavelmente continuarão refletindo altos prêmios de risco.

Reunião do ministro Fernando Haddad com equipe de Secretários e Assessores Especiais, Multinacionais
Reunião do ministro da Fazenda Fernando Haddad com equipe de Secretários e Assessores Especiais (Imagem: Washington Costa/Ascom/MF)

Mais juros e inflação

O Itaú calcula que o ajuste de despesas necessário seria de pelo menos R$ 60 bilhões, sendo R$ 25 bilhões em 2025 e R$ 35 bilhões em 2026.

Um relatório assinado por Mario Mesquita, economista-chefe do banco, destaca que as incertezas fiscais somadas às externas, com perspectiva de um dólar (USDBRL) mais forte globalmente, o levou a revisar a projeção de câmbio para R$ 5,70 por dólar em 2024 e 2025 (de R$ 5,40 e R$ 5,20, respectivamente) – a despeito do aumento do diferencial de juros.

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A projeção de crescimento do PIB para 2024 foi mantida em 3,2%, porém a de 2025 caiu para 1,8% (de 2%). Além disso, a inflação esperada para este ano subiu de 4,4% para 4,8% e, em 2025, de 4,2% para 5%.

“Com câmbio mais depreciado, atividade ainda resiliente, expectativas desancoradas (por um período prolongado) e riscos crescentes, o Banco Central precisará recalcular o grau de aperto monetário e avançar ainda mais, e com maior celeridade, em território contracionista”, opina Mesquisa.

Ou seja, com isso, a Selic poderá saltar a 13,5% no próximo ano, enquanto a estimativa anterior estava em 12%. O banco está mais pessimista do que o mercado, que projeta o juros a 12% em 2025, segundo o último boletim Focus do Banco Central.

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2 - Trabalho Transporte manki-kim-ABxVTtK-guA-unsplash

Enquanto o Brasil debate se a redução da escala 6×1 é discutida como uma maneira de uma vida mais “humana”, um estudo do pesquisador Nicholas Bloom, economista e professor da Universidade de Stanford, revela que o fator mais importante para os trabalhadores não é o número de horas trabalhadas, mas o tempo gasto no deslocamento para o trabalho.

Ele defende que o aumento significativo do trabalho remoto desde a pandemia pode ser uma solução para o desacelerado crescimento da produtividade, trazendo benefícios para empresas, trabalhadores e a sociedade em geral.

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De acordo com Bloom, o trabalho remoto teve um aumento de dez vezes no início da pandemia e, atualmente, estabilizou-se em um nível cinco vezes superior ao período anterior. Ele aponta que essa mudança pode sustentar o crescimento econômico nas próximas décadas. “O trabalho híbrido, comum entre profissionais e gestores, economiza cerca de cinco horas por semana ao reduzir o tempo de deslocamento”, explica.

Deslocamento: a atividade mais odiada

Baseando-se em pesquisas, Bloom destaca que “o deslocamento é a atividade mais detestada do dia, mais odiada do que o próprio trabalho”. Isso explica por que muitos funcionários valorizam tanto a oportunidade de trabalhar remotamente. Para eles, evitar horas de tráfego intenso significa maior qualidade de vida e flexibilidade, além de possibilitar moradias mais distantes dos centros urbanos.

O trabalho remoto também ampliou a inclusão no mercado de trabalho. Bloom cita que “cerca de dois milhões de pessoas com deficiência entraram no mercado de trabalho nos Estados Unidos após a pandemia, especialmente em ocupações que permitem o trabalho remoto”. Além disso, o estudo mostra um aumento na participação de mulheres na força de trabalho, atribuído à maior flexibilidade para conciliar responsabilidades familiares.

Ele ainda sugere que essa tendência pode impactar taxas de fertilidade, especialmente em regiões como o leste asiático, onde longas jornadas e deslocamentos dificultam a criação de famílias. Dados preliminares nos Estados Unidos indicam um aumento de 0,3 a 0,5 filhos desejados por casal quando ambos os pais trabalham remotamente pelo menos um dia por semana.

2 - Home Office djurdjica-boskovic-G8_A4ZWxE3E-unsplash
(Imagem: Unsplash/ Djurdjica Boskovic)

Redução de custos

Do ponto de vista de capital, o trabalho remoto permite a redução de espaços de escritórios, liberando terrenos urbanos para habitação ou comércio. Bloom observa que “o espaço reduzido de escritórios nos centros urbanos pode tornar a habitação mais acessível, especialmente para trabalhadores essenciais, como professores, policiais e profissionais da saúde, que precisam viver próximos ao trabalho”.

Além disso, a diminuição do tráfego gerada pelo trabalho remoto contribui para a redução da poluição e melhora a saúde pública. Segundo o estudo, “menos emissões de poluentes, especialmente partículas pesadas, estão ligadas a melhorias cognitivas e de produtividade”.

Produtividade

Embora o trabalho remoto total possa apresentar desafios de gestão, o modelo híbrido mostrou um impacto neutro na produtividade individual, com benefícios como ambientes mais tranquilos para trabalho em casa, compensando a menor interação presencial. Contudo, Bloom argumenta que o impacto macroeconômico é positivo, pois o trabalho remoto expande os mercados de trabalho para além das fronteiras locais, permitindo que empresas contratem os melhores talentos, independentemente da localização.

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Tecnologia

Bloom também aponta que o crescimento do trabalho remoto impulsiona a inovação tecnológica. O aumento de patentes relacionadas a “trabalho remoto” ou “home office” desde 2020 demonstra como as empresas estão investindo em soluções para esse novo cenário. Ele prevê que tecnologias como realidade virtual e hologramas podem melhorar ainda mais a produtividade do trabalho remoto nos próximos anos.

Para Bloom, o impacto do trabalho remoto é amplamente positivo. Ele conclui que “em minha vida como economista, nunca vi uma mudança tão amplamente benéfica”. Com benefícios para empresas, funcionários e sociedade, o trabalho remoto não apenas melhora a produtividade, mas também redefine a dinâmica urbana e social.

PEC da escala

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) de fim da escala 6×1 é de autoria da deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP), que formalizou uma iniciativa do Movimento Vida Além do Trabalho (VAT), do vereador eleito no Rio Rick Azevedo (PSOL).

A medida propõe acabar com a jornada de 44 horas de trabalho semanais, vigente há 81 anos no País, desde que a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) foi publicada, em 1943. Em vez disso, a ideia é reduzir esse limite para 36 horas semanais.

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Aneel

O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, disse nesta terça-feira, 19, que há uma “boa tendência” para o acionamento da bandeira tarifária verde no mês de dezembro, com melhora nas condições hidrológicas e redução do preço de energia.

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Os fatores que acionaram a bandeira vermelha patamar 2 em outubro foram: risco hidrológico (GSF) e o aumento do Preço de Liquidação de Diferenças (PLD) valor calculado para a energia a ser produzida em determinado período.

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Foi um relaxamento nesses dois indicadores que possibilitou o acionamento da bandeira amarela no mês de novembro.

“Temos alguns sinais, uma maior elevação de chuva, o PLD reduziu o preço. Então, esses indicativos, nos dão uma boa tendência. O resto é torcida. Eu estou torcendo para que a bandeira seja verde e que ela fique verde durante muito tempo”, disse, em conversa com jornalistas na sede da Aneel. “Tem que esperar chegar o fim de novembro (para a definição)”, complementou.

O Broadcast Energia (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) mostrou que os contratos de energia para dezembro apresentaram queda de 16,53%, conforme relatórios da plataforma BBCE.

O retorno da bandeira tarifária verde em dezembro deste ano está sendo projetado pelo Ministério de Minas e Energia (MME) desde o início do mês.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Embraer, Super Tucano

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) assinou na segunda-feira, 18, durante a Cúpula de Líderes do G20, com o governo do Paraguai, contrato de financiamento da ordem de R$ 600 milhões para exportação de seis Super Tucanos e de pacote logístico da Embraer (EMBR3) para Força Aérea paraguaia.

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A informação foi divulgada nesta terça-feira, 19, pelo BNDES.

A assinatura contou com as presenças do ministro da Economia do Paraguai, Carlos Fernández Valdovinos, e do presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

“Essa foi a primeira operação de financiamento a exportações de produtos de Defesa aprovada em mais de 13 anos pelo BNDES, marcando a retomada do Banco no apoio à Base Industrial de Defesa brasileira. É um setor estratégico da Nova Indústria Brasil por ser intensivo em tecnologia e gerador de inovações, com fabricação de produtos de alto valor agregado e geração de empregos de alta qualificação”, disse Mercadante em nota.

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Segundo o banco brasileiro, a aeronave A-29 Super Tucano é líder mundial em sua categoria, com mais de 260 aeronaves entregues, mais de 500 mil horas de voo e utilizada por 16 Forças Aéreas.

O Super Tucano é utilizado para ações de treinamento, reconhecimento e combate.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Plataforma da Petrobras, petróleo

O Brasil exportou mais da metade do petróleo que produziu nos primeiros nove meses do ano, registrando crescimento de 260% em relação há dez anos, informa levantamento feito pelo Instituto Estratégico de Petróleo e Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep).

De janeiro a setembro de 2024, o País exportou uma média de 1,8 milhão de barris de petróleo por dia (bpd), ou 54% do petróleo produzido, contra 47% exportado no mesmo período do ano passado, somando as exportações da Petrobras (PETR3;PETR4) e de petroleiras privadas.

“O crescimento das exportações na última década deve-se principalmente à ampliação da produção advinda do pré-sal, em contraste com a modesta expansão da capacidade de refino nacional. Enquanto a produção nacional de petróleo registrou uma alta de cerca de 48%, passando de 2,3 para 3,4 milhões de barris por dia, a capacidade de refino avançou apenas 7,5%, subindo de 2,13 para 2,29 milhões de barris por dia”, destaca o instituto, utilizando dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE).

A China foi o principal destino das exportações em 2024, que absorveu cerca de 46,2% do total exportado. Os Estados Unidos e a Espanha se destacaram como outros destinos significativos, recebendo, respectivamente, 13,1% e 10,2% do total.

A Petrobras continua como a principal exportadora, apesar da contribuição crescente das empresas privadas, atualmente em cerca de 450 mil bpd.

Na última década, impulsionada pela produção do pré-sal e redução do parque de refino – com o programa de desinvestimentos no setor durante os governos de Michel Temer e de Jair Bolsonaro, a Petrobras experimentou um crescimento significativo na produção.

Em 2013, a companhia exportou cerca de 0,21 milhões de barris de petróleo por dia, o equivalente a 11% de sua produção total.

Em 2023, o volume exportado atingiu 0,59 milhões de barris diários, representando 27% da produção total na mesma comparação.

Petróleo
(Imagem: REUTERS/Ricardo Moraes)

No terceiro trimestre do ano, a Petrobras como concessionária deteve 63% da produção total de petróleo e gás, alcançando a marca de 2,71 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d).

As demais petroleiras responderam por 1,62 milhão boe/d, o que corresponde a aproximadamente 37% da produção nacional no período.

Derivados

Apesar da elevada produção e exportação de petróleo, o Brasil continua importando derivados, tendência que, segundo o Plano Decenal de Energia (PDE 2034) da EPE, deve persistir na próxima década, ressalta o Ineep.

“Embora as exportações gerem ganhos financeiros no curto prazo, especialmente em momentos de alta do preço da commodity, a falta de uma política industrial articulada e que busque desenvolver a cadeia de valor interna limita o desenvolvimento econômico e produtivo do País no longo prazo, mantendo-o dependente de importações (de derivados)”, avalia o estudo.

Ainda de acordo com o Ineep, a dependência de derivados importados torna os preços dos combustíveis mais suscetíveis às oscilações provocadas pelas dinâmicas geopolíticas e econômicas globais.

“Um planejamento ampliado e integrado para a indústria de óleo e gás, com investimentos em exploração, produção e refino, é crucial para garantir o abastecimento interno e a segurança energética do país, além de posicionar o Brasil de forma estratégica no mercado internacional de petróleo”, conclui o estudo.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Aplicativo de bets

A pesquisaBets e inadimplentes: A relação dos inadimplentes com apostas no Brasil”, feita pela Serasa em parceria com o instituto Opinion Box, aponta que 46% dos inadimplentes já apostaram pelo menos uma vez na vida.

Deste total, 44% o fizeram para quitar dívidas.

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No total, foram entrevistados 4.463 consumidores acima de 18 anos de todas as regiões do País que constam na base cadastral da Serasa.

O período da coleta foi de 12 a 18 de outubro. A margem de erro do estudo é de 1,4 ponto porcentual e o intervalo de confiança é de 95%.

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Dívidas

“Quase metade dos inadimplentes apostam na esperança de poder quitar as suas dívidas, e é justamente o caminho contrário que deveria ser feito”, avalia o especialista em educação financeira da Serasa, Thiago Ramos. “Em vez de organizar as finanças para poder encontrar um bom acordo de renegociação das dívidas que não comprometerá o orçamento mensal, 44% dos entrevistados revelaram apostar na esperança de quitar dívidas.”

O levantamento também mostra que 13% dos inadimplentes já deixaram de pagar contas para realizar apostas, o que é visto por Ramos como um cenário “realmente delicado”, por comprometer ainda mais o orçamento dos consumidores.

Por outro lado, a pesquisa revela que 54% dos inadimplentes nunca apostaram.

Para Ramos, isso reflete o medo dos entrevistados em se viciar nas apostas ou em enfrentar consequências financeiras principalmente entre aqueles que estão em uma situação de maior vulnerabilidade econômica.

“Renda extra”

O principal motivo que os atrai para essa atividade é a tentativa de ganhar um dinheiro rápido para comprar ou pagar algo que precisava (29%). Na sequência, aparecem ter uma renda extra (27%) e se divertir (18%).

Foram ouvidos para o levantamento 4.463 consumidores de todas as regiões do País acima de 18 anos e que constam na base cadastral da Serasa. O período de coleta foi de 12 a 18 de outubro. A margem de erro do estudo é de 1,4 ponto porcentual e o intervalo de confiança é de 95%.

Bets, Jogo do Tigrinho
(Imagem: Joédson Alves/Agência Brasil)

“Essas respostas dos entrevistados têm uma relação com a falta de, por exemplo, uma educação financeira na vida do brasileiro, que não é um tema que está presente na grade de ensino público e, muitas vezes, nem na escola particular”, diz o especialista em educação financeira da Serasa, Thiago Ramos.

Ele ressalta ainda que a educação financeira é um tabu entre famílias e até casais, sendo uma conversa secundária, o que se reflete nos dados das principais motivações das apostas, com os consumidores priorizando elas como uma renda extra ou um meio rápido de ganhar dinheiro, em vez de “puramente uma forma de diversão”.

Segundo a pesquisa da Serasa, 28% dos entrevistados não têm medo de se viciar em apostas e acabar perdendo dinheiro. Além disso, apenas 7% dos consumidores afirmaram ver as apostas como a única perspectiva de mudança de vida.

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(Com Estadão Conteúdo)

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Ministro Alexandre de Moraes e o presidente Lula antes de iniciar a sessão solene de abertura do Ano Judiciário, em 2023

O plano ‘Punhal Verde e Amarelo’, apreendido com o general reformado do Exército Mário Fernandes ex-secretário-executivo da Presidência do governo Bolsonaro previa o assassinato do então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, em 2022, por envenenamento ou “uso de químicos para causar um colapso orgânico”, considerando a vulnerabilidade de saúde e ida frequente a hospitais do petista.

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No planejamento dos militares presos nesta terça-feira, 19, na Operação Contragolpe, Lula era tratado pelo codinome ‘Jeca’ e seu vice, Geraldo Alckmin, era ‘Joca’.

Os detalhes constam da representação da Polícia Federal pela prisão do general reformado do Exército Mário Fernandes; dos ‘kids pretos Hélio Ferreira Lima, Rafael Martins de Oliveira e Rodrigo Bezerra de Azevedo militares com especialização em Forças Especiais; e do policial federal Wladimir Matos Soares.

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Todos foram capturados na manhã desta terça-feira, 19, por ordem do ministro Alexandre de Moraes.

O general era o guardião do ousado plano montado ainda no governo Bolsonaro. O documento também trazia detalhes sobre a possível execução de Moraes e de Alckmin.

Segundo a Polícia Federal, o arquivo “continha um verdadeiro planejamento com características terroristas”.

Na visão dos investigados, segundo a PF, a “neutralização” de Lula “abalaria toda a chapa vencedora, colocando-a, dependendo da interpretação da Lei Eleitoral, ou da manobra conduzida pelos 3 Poderes, sob a tutela principal do PSDB”.

Já a morte de Alckmin “extinguiria a chapa vencedora”. “Como reflexo da ação, não se espera grande comoção nacional”, registrou o documento sobre o ex-tucano.

O plano de assassinatos ainda cita um ‘Juca’, o qual a PF ainda não identificou. Ele é descrito no documento como “iminência parda do 01 e das lideranças do futuro gov” e sua “neutralização desarticularia os planos da esquerda mais radical”.

Artefato explosivo

O plano para eliminar Moraes demandava, por sua vez, artefatos mais pesados. O documento cita não só a possibilidade de envenenamento em evento oficial público, mas também o uso de “artefato explosivo”.

Em outro capítulo, o general chegou a descrever os armamentos que seriam necessários para concretizar o plano ‘Punhal Verde e Amarelo’: pistolas e fuzis comumente utilizados por policiais e militares, “inclusive pela grande eficácia dos calibres elencados”; além de uma metralhadora, um lança granada e um lança rojão, “armamentos de guerra comumente utilizados por grupos de combate”.

Lula
(Imagem: Ricardo Stuckert / PR)

Para a PF, o contexto de emprego de armamentos extremamente letais, bem como de uso de artefato explosivo ou envenenamento revelam que o grupo trabalhava com a possibilidade de assassinato de Moraes.

“Tal fato é reforçado pelo tópico denominado “Danos colaterais passiveis e aceitáveis”, em que o documento descreve como passível “100%” e aceitável também o percentual de “100%”. Ou seja, claramente para os investigados a morte não só do ministro, mas também de toda a equipe de segurança e até mesmo dos militares envolvidos na ação era admissível para cumprimento da missão de “neutralizar” o denominado “centro de gravidade”, que seria um fator de obstáculo à consumação do golpe de Estado”, indicou a PF.

Veja o documento:

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(Com Estadão Conteúdo)

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Agronegócio, exportação, exportações

As exportações brasileiras de produtos agropecuários alcançaram em outubro US$ 14,27 bilhões, informou o Ministério da Agricultura, em nota.

O valor é recorde para o mês e 6,2% superior ao obtido em igual mês do ano passado, o equivalente a um aumento de US$ 840 milhões ante os US$ 13,43 bilhões registrados um ano antes.

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O setor representou 48,4% dos embarques totais do País no último mês, em comparação com 45,2% de outubro de 2023.

O resultado positivo da balança comercial foi impulsionado, em grande parte, pelo aumento do volume exportado, de 3,7%, e da alta do índice de preços dos produtos embarcados, de 2,5%, disse o ministério.

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“Se olharmos para a quantidade de produtos exportados, o Brasil só vem aumentando. Se observarmos os dados de janeiro a setembro de 2024, nossas exportações caíram 0,2%, mas, com os dados até outubro e com o crescimento de 6,2% que tivemos, já revertemos a tendência e, hoje, de janeiro a outubro, o agro está crescendo 0,3% em relação ao mesmo período do ano passado”, ressaltou o secretário da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais, Luis Rua, em nota. “O nosso agronegócio representa basicamente metade de tudo o que o Brasil exporta”, pontuou.

De acordo com nota técnica da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SCRI) da pasta, os principais produtos exportados no último mês foram complexo soja, carnes, complexo sucroalcooleiro, produtos florestais, café, cereais, farinhas e preparações.

Juntos, representaram 82,7% de tudo o que foi exportado pelo agronegócio brasileiro no último mês, equivalente a US$ 11,80 bilhões em receita.

O desempenho das exportações do agronegócio de outubro foi puxado pelo aumento no volume embarcado de açúcar de cana em bruto (+1 milhão de toneladas), farelo de soja (+452,56 mil toneladas), celulose (+423,43 mil toneladas) e carnes (+190,67 mil toneladas), destacou o ministério.

Em relação ao valor exportado, houve incremento na receita gerada pela exportação de vários produtos, como carnes (+38,6%, somando US$ 2,62 bilhões), açúcar (+14,5%, no total de US$ 1,763 bilhão) e café (+61,1%, para US$ 1,397 bilhão), o que compensou a queda na receita das exportações do complexo soja (-22,8%, para US$ 3,031 bilhões) e de milho (-33,5%, para US$ 1,250 bilhão).

O ministério ressaltou, ainda, o crescimento no valor exportado de suco de laranja, algodão não cardado nem penteado, bovinos vivos, feijões secos, óleo essencial de laranja. “Estes produtos foram responsáveis por uma expansão de US$ 362,01 milhões nas exportações de outubro de 2024 em comparação com outubro de 2023”, afirmou a pasta.

Destinos

Entre os destinos, a China se manteve como a principal importadora de produtos do agronegócio brasileiro em outubro, seguida por Estados Unidos e Alemanha.

Os embarques brasileiros à China, contudo, caíram 28,5% em outubro, com as vendas externas recuando para US$ 3,50 bilhões, o equivalente a US$ 1,39 bilhão a menos exportado para o país asiático. A queda nas vendas reduziu a participação da China de 36,4% para 24,5% em um ano.

“A queda nas exportações de soja em grãos (-US$ 1,06 bilhão) e milho (-US$ 730,73 milhões) explicam a redução das vendas à China. Em compensação, houve incremento nas exportações de outros produtos: carne bovina in natura (US$ 723,24 milhões; +32,0%); celulose (US$ 609,53 milhões; +120,0%); açúcar de cana em bruto (US$ 182,42 milhões; +74,5%)”, explicou a secretaria na nota técnica.

Soja, Agronegócio, exportações, exportação
(Imagem: Reuters)

Em outubro, o País desembolsou o valor recorde de US$ 1,771 bilhão com a importação de produtos agropecuários, aumento de 29% ante igual mês de 2023.

Os principais produtos agropecuários importados pelo Brasil no último mês foram trigo (US$ 136,77 milhões; +68,9%); papel (US$ 92,64 milhões; +24,4%); malte (US$ 87,05 milhões; -2,9%); salmões (US$ 80,90 milhões; +16,2%); azeite de oliva (US$ 57,77 milhões; -1,3%); arroz (US$ 57,57 milhões; +7,7%); leite em pó (US$ 55,29 milhões; -4,0%); vinho (US$ 52,59 milhões; +6,1%); óleo de palma (US$ 50,35 milhões; +133,6%).

Acumulado do ano

De janeiro a outubro, as exportações do agronegócio brasileiro alcançaram US$ 140,02 bilhões, crescimento de 0,3% ante igual período do ano passado.

“Esse recorde foi fortemente influenciado pela elevação do volume embarcado, que subiu 6,6%. Por outro lado, o índice de preços registrou queda de 5,9%, o que reduziu a possibilidade de se atingir um valor ainda mais expressivo nas exportações”, observou a secretaria.

Já a participação do agronegócio nas exportações brasileiras recuou levemente de 49,3% nos dez meses de 2023 para 49,2% no acumulado até outubro deste ano.

Juntos, complexo soja (US$ 50,33 bilhões), carnes (US$ 21,49 bilhões), complexo sucroalcooleiro (US$ 16,60 bilhões), produtos florestais (US$ 14,30 bilhões) e café (US$ 9,75 bilhões) representaram 80,3% das vendas externas do agronegócio brasileiro entre janeiro e outubro de 2024.

As importações de produtos agropecuários cresceram 17,2% nos dez meses do ano em relação a igual período do ano anterior, para US$ 16,241 bilhões, equivalente a 7,3% do total internalizado pelo País no período.

Em contrapartida, o valor desembolsado com a internalização de insumos utilizados na produção agropecuária diminuiu na comparação anual, somando US$ 11,39 bilhões (-6,5%) de importações de fertilizantes e US$ 4,39 bilhões (-4,6%) de importações de defensivos.

O saldo da balança comercial do setor ficou positivo em US$ 123,776 bilhões, abaixo dos US$ 125,754 bilhões de igual período de 2023.

Veja o documento:

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(Com Estadão Conteúdo)

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Warren Buffett, Brasil

O Itaú BBA apresentou um relatório detalhado sobre 58 empresas na América Latina, incluindo 34 negociadas na B3, que se destacam pelo conceito de “economic moats”.

Este termo, popularizado por Warren Buffett, refere-se à capacidade de uma empresa de sustentar uma vantagem competitiva ao longo do tempo, garantindo retornos elevados sobre o capital investido (ROIC) em relação ao custo do capital (WACC).

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O estudo utilizou dois critérios principais para identificar essas empresas:

ROIC acima do WACC ao longo de um ciclo, ou retorno sobre patrimônio (ROE) no caso de instituições financeiras.

Estabilidade de participação de mercado, indicando resiliência e competitividade.

    Além disso, as empresas foram divididas em duas categorias:

    Proven Moats (48 empresas): Com histórico consistente de retorno superior ao custo de capital nos últimos cinco anos.

    Newcomers (10 empresas): Empresas que apresentaram ROIC positivo em 2023 e projeções de crescimento nos próximos três anos.

    Panorama regional

    O Brasil lidera em número absoluto de empresas com “moats” (59% do total), enquanto o México destaca-se pela maior concentração relativa de empresas com vantagens competitivas (56% das avaliadas). Os setores de indústria, finanças e bens de consumo mostraram a maior difusão de “moats”, com mais da metade das empresas analisadas atendendo aos critérios, enquanto os setores de serviços de comunicação, saúde e imóveis apresentaram menos de 20%.

    Entre as 58 empresas identificadas, dez se sobressaem por seus valuations atraentes e projeções positivas de lucro, destacadas como “top picks” pelo Itaú BBA:

    Arca Continental (México): Uma das principais engarrafadoras da Coca-Cola, com sólido crescimento no mercado de bebidas.

    Banco do Brasil (Brasil): Instituição financeira com alto ROE e avaliação atrativa.

    Banco Santander Chile (Chile): Destaque pela eficiência operacional no setor bancário.

    Credicorp (Peru): Forte presença no setor financeiro peruano, com perspectivas de crescimento estáveis.

    Direcional Engenharia (Brasil): Foco no segmento de habitação popular, com projeções de melhoria no EBITDA e lucro por ação.

    Equatorial Energia (Brasil): Empresa do setor elétrico com histórico de expansão e eficiência.

    GPS (Brasil): Prestadora de serviços de facilities, com aumento de participação de mercado.

    Grupo Aeroportuario del Sureste – ASUR (México): Operadora de aeroportos com margens consistentes e ROIC elevado.

    Mercado Libre (Argentina/México/Brasil): Líder em e-commerce e fintechs na região, com crescimento acelerado.

    WEG (Brasil): Referência global em motores e automação industrial, com desempenho financeiro robusto.

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      Diferenciação estratégica

      Além das “top picks”, o relatório destacou empresas específicas por temas diferenciados:

      Melhora no ROIC marginal: Nubank, Marcopolo e Banco Santander Chile apresentam PEG Ratios abaixo de 1x, combinados a crescimento no retorno sobre capital.

      Ganho de participação de mercado: Mercado Libre, Vivara, Falabella, Equatorial e Fras-Le mostraram avanços significativos nos últimos três anos.

      Valorização implícita e poder de geração de lucros: Nubank lidera em precificação de crescimento, enquanto Banco do Brasil apresenta maior atratividade em termos de valor atual.

      Criação de riqueza no longo prazo: WEG e Mercado Libre destacam-se pelas maiores taxas de crescimento anual composto (CAGR) em prazos de 5 a 20 anos.

      Valuation

      O estudo também apontou que as empresas com “moats” estão sendo negociadas a múltiplos atrativos, com preço/lucro (P/E) médio de 12x, um desconto de 20% em relação à média histórica. O PEG Ratio médio de 1,2x reforça o potencial de valorização, tornando a amostra interessante em um mercado avaliado a um prêmio de 10% em relação ao histórico.

      Ao adotar uma abordagem inspirada no professor Bruce Greenwald, o Itaú BBA busca identificar empresas não apenas por resultados financeiros passados, mas também por sua capacidade de sustentar vantagens competitivas no futuro. Empresas como Arca, Mercado Libre, WEG e Coca-Cola FEMSA foram mencionadas como destaques em qualidade operacional.

      Veja a lista completa das ações “moats” brasileiras:

      EmpresaCódigoEmpresaCódigo
      Azzas 2154AZZA3OdontoprevODPV3
      SBFSBFG3WegWEGE3
      Track & FieldTFCO4GPSGGPS3
      VivaraVIVA3IntelbrasINTB3
      CuryCURY3TotvsTOTS3
      Plano e PlanoPLPL3CPFL EnergiaCPFE3
      VibraVBBR3EngieEGIE3
      3tentosTTEN3EquatorialEQTL3
      Grupo MateusGMAT3NeoenergiaNEOE3
      RDRADL3Fras-leFRAS3
      AmbevABEV3Mercado LivreMELI34
      Banco do BrasilBBAS3DirecionalDIRR3
      BTG PactualBPAC11UltraparUGPA3
      BR PartnersBRBI11NubankROXO34
      B3B3SA3MarcopoloPOMO4
      BB SeguridadeBBSE3LocalizaRENT3
      Caixa SeguridadeCXSE3AluparALUP11
      Fonte: Itaú BBA

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      2 - Mercados Ações Carteiras Leonardo_Kino_XL_Create_a_striking_image_that_illustrates_a_re_1

      Os analistas avaliam que as chances de um possível rali ainda este ano são pequenas, enquanto o índice permanecer em
      tendência de queda e negociando abaixo dos 132.200 pontos, avalia o Itaú BBA em um relatório enviado a clientes nesta terça-feira (19).

      Segundo eles, contudo, o fato é que nem tudo está perdido e ainda existe essa possibilidade, uma vez que a maioria dos índices setoriais não marcaram novas mínimas.

      A Ágora Investimentos ressalta que, em sua quinta sessão consecutiva de estabilidade, o Ibovespa (IBOV) formou mais um padrão de candle doji – que sugere indecisão significativa entre compradores e vendedores durante o período em que ele se forma – na região de suporte dos 127.685 pontos.

      Na segunda-feira (19), o Morgan Stanley reduziu a recomendação das ações brasileiras para “underweight” (abaixo da média do mercado) devido a preocupações fiscais.

      “O rebaixamento ocorreu em meio às expectativas acerca do anúncio do corte de gastos do governo, que deve ser oficializado publicamente nos próximos dias”, opina o Santander em um relatório.

      Gráfico do Ibovespa

      Gráfico 818
      (Imagem: Ágora Investimentos)

      Padrão Candle Doji

      O padrão de candle Doji é uma formação na análise gráfica de ações que indica indecisão no mercado. Ele ocorre quando o preço de abertura e de fechamento de um ativo são praticamente iguais, criando um formato pequeno ou inexistente, com sombras superiores e/ou inferiores.

      O Doji pode sinalizar uma reversão ou continuidade de tendência, dependendo de sua posição no gráfico e do contexto do mercado. É uma ferramenta importante para investidores identificarem possíveis mudanças de direção.

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      Petrobras Colômbia ANH Gás

      A Petrobras (PETR3; PETR4) poderá pagar entre US$ 3 e U$ 4 bilhões em dividendos extraordinários em reunião Conselho de Administração que irá apreciar a proposta para o Plano de Negócios de 2025-29 divulgada na segunda-feira (18).

      “Vemos estes detalhes preliminares sobre o Plano de Negócios majoritariamente em linha com os resultados da nossa pesquisa e com o Plano de Negócios da Petrobras atual de 2024- 28, evidenciado pela reação neutra do mercado ontem”, explicam Rodrigo Almeida e Eduardo Muniz, analistas do Santander.

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      Segundo eles, embora a maioria das expectativas do mercado já estivessem alinhadas antes do anúncio, cerca de US$ 3-4 bilhões em dividendos extraordinários serão potencialmente anunciados com o Plano, juntamente com mudanças na estrutura de capital.

      É esperado um aumento do limite máximo da dívida bruta e mais clareza em relação à posição mínima de caixa, que seriam bem-vindas pelo mercado, à medida que dão lugar a uma maior transparência para a modelagem e ao potencial para pagamentos contínuos de dividendos extraordinários.

      Detalhes sobre o plano

      A estatal anunciou investimentos totais de US$ 111 bilhões para o período, além do pagamento de US$ 45 bilhões em dividendos ordinários.

      Dos investimentos totais de US$ 111 bilhões previstos, US$ 77 bilhões serão alocados no segmento de Exploração & Produção, sendo US$ 7,9 bilhões em Exploração. Além disso, US$ 20 bilhões serão investidos no segmento de Refino, Transporte, Comercialização, Petroquímica e Fertilizantes (RTC).

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      A petroleira também projeta uma produção total de 3,2 milhões de barris equivalentes de óleo e gás por dia (boed) no período.

      A empresa projeta ainda dividendos ordinários com faixa que começa em US$ 45 bilhões e flexibilidade para pagamentos extraordinários de até US$ 10 bilhões no período.

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        Camil Villa Olive Rice

        A Camil (CAML3) anunciou a celebração do contrato definitivo para a aquisição da Villa Oliva Rice, uma operação avaliada em US$ 33 milhões, mostra um comunicado enviado à CVM nesta terça-feira (19). A negociação representa um marco estratégico para a entrada da empresa no mercado paraguaio de arroz, reforçando sua presença na América Latina.

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        O acordo foi formalizado pela subsidiária Camilatam, que adquiriu a totalidade das ações da Villa Oliva após a compra inicial realizada pela Q2PY., veículo controlado por Luciano Quartiero, atual Diretor Presidente da Camil. A transação inclui ajustes no valor de compra, conforme os ativos e passivos operacionais líquidos da empresa.

        Como parte da operação, a Q2PY manterá o controle da Rice Paraguay e dos imóveis rurais, enquanto a Villa Oliva continuará como arrendatária de 18 mil hectares e do sistema de irrigação existente, sob um contrato inicial de cinco anos, renovável por mais cinco. A Villa Oliva ficará responsável pelos ativos industriais e agrícolas necessários para a continuidade das operações.

        A estrutura do negócio reflete o plano estratégico da Camil, que visa concentrar esforços na gestão industrial e na comercialização de arroz, sem a titularidade de propriedades rurais. A aquisição também cumpre exigências legais do Paraguai, permitindo à Camil expandir suas atividades no país.

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        Brava Energia, petróleo

        A Brava Energia (BRAV3) divulgou os dados de produção preliminares e não auditados referentes ao mês de outubro de 2024, revelando uma queda na produção total em comparação aos meses anteriores. A produção bruta totalizou 45.088 barris de óleo equivalente por dia (boe/d), representando uma redução de 11,4% em relação a setembro. Essa queda foi atribuída a ajustes operacionais e processos de transição em ativos estratégicos.

        Complexo Potiguar

        O Complexo Potiguar, principal ativo da companhia, apresentou estabilidade na produção de petróleo, alcançando 23.967 barris por dia (bbl/d), um aumento em relação a setembro. Já a produção de gás natural também cresceu ligeiramente, atingindo 1.947 boe/d.

        Atlanta

        A produção do Campo de Atlanta caiu significativamente, totalizando 7.039 boe/d, devido ao início do descomissionamento do FPSO Petrojarl. Durante outubro, a produção foi encerrada no poço #5, como parte do processo de transição para o FPSO Atlanta (Sistema Definitivo). A inspeção pela ANP está agendada para novembro, e a Brava espera iniciar a operação do novo sistema ainda este mês.

        Papa-Terra

        Em Papa-Terra, a companhia intensificou atividades de manutenção e integridade, autorizadas pela ANP, que incluiu o aumento do número de pessoas a bordo e o uso de sonda para substituir a bomba do poço PPT-051. A produção está prevista para retomar em dezembro de 2024.

        Manati e Parque das Conchas

        Manati, em fase de manutenção, tem previsão de retorno de produção para o primeiro trimestre de 2025. No Parque das Conchas, a aquisição de uma participação de 23% segue em fase final de aprovação, com uma produção média estimada de 6.100 boe/d.

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        Sabesp

        A Sabesp (SBSP3) aprovou a contratação de um financiamento no valor de R$ 1,06 bilhão junto ao International Financial Corporation (IFC), instituição financeira vinculada ao Banco Mundial, informou nesta terça-feira, 19, a empresa. O valor será investido no Programa IntegraTietê, cujo objetivo é expandir a coleta e o tratamento de esgoto no Rio Tietê.

        Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa detalha que o empréstimo tem prazo de pagamento de 10 anos e foi concedido na modalidade “A-Loan”, com recursos próprios da IFC.

        “O programa IntegraTietê faz parte de uma das obras mais importantes da Sabesp dentro de nossas metas de universalização. Esse é o primeiro financiamento obtido com a IFC especificamente para esse projeto, o que reflete o compromisso da companhia com o desenvolvimento sustentável e melhoria na qualidade de vida das pessoas”, disse Daniel Szlak, CFO da Sabesp, em nota.

        Até 2029, a Sabesp prevê mais de R$ 60 bilhões em investimentos voltados para a universalização do saneamento básico, segundo a empresa.

        (Com Estadão Conteúdo)

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        China Economia

        As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta terça-feira, à medida que o sentimento de investidores melhorou após comentários favoráveis sobre a economia da China.

        Na China continental, o índice Xangai Composto subiu 0,67%, a 3 346,01 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 2,19%, a 2.009,86 pontos.

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        Projeções

        Principal órgão de planejamento econômico do país, a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma (NDRC, pela sigla em inglês) previu que a segunda maior economia do mundo deverá manter nos últimos dois meses deste ano o ímpeto positivo visto em outubro após a série de medidas de estímulo anunciada por Pequim.

        Segundo a porta-voz da CNDR, Li Chao, a comissão está trabalhando com outras partes para realizar a meta de crescimento para o ano inteiro.

        Vários indicadores econômicos mostraram uma elevação da confiança e das expectativas do mercado entre as entidades empresariais desde setembro, com um aumento na disposição das empresas para investir e produzir, segundo Li.

        O site oficial Xinhua ressalta que os dados do Departamento Nacional de Estatísticas mostraram que, apesar dos desafios internos e externos, o PIB da China cresceu 4,8% na comparação anual nos três primeiros trimestres de 2024. A meta de crescimento econômico anual deste ano é de cerca de 5%.

        Quanto a 2025, Li disse que a economia da China manterá vastas condições favoráveis e fatores de apoio, com um enorme potencial de mercado ainda a ser liberado.

        “A tendência básica de recuperação econômica e crescimento de longo prazo permanece inalterada, e temos plena confiança nisso”, assinalou Li.

        Ações

        Em outras partes da Ásia, o japonês Nikkei teve alta de 0,51% em Tóquio, a 38.414,43 pontos, impulsionado por ações financeiras e de mineração, enquanto o Hang Seng avançou 0,44% em Hong Kong, a 19.663,67 pontos, o sul-coreano Kospi registrou ligeiro ganho de 0,12% em Seul, a 2.471,95 pontos, e o Taiex subiu 1,34% em Taiwan, a 22.848,80 pontos.

        Na Oceania, a bolsa australiana ficou no azul pelo quarto pregão consecutivo. O S&P/ASX 200 avançou 0,89% em Sydney, a 8.374,00 pontos, com a ajuda da mineradora Northern Star Resources (+4%) e da Seven Group Holdings (+3,2%), empresa diversificada com operações em serviços industriais, energia e mídia.

        (Com Estadão Conteúdo)

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        Ambiente de trabalho, Tecnologia, emprego

        Estudo produzido pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) mostra que o número de empregos de profissões ligadas à tecnologia aumentou 95% em dez anos, de 2012 a 2022.

        A maior variação foi para engenheiro de sistemas operacionais em computação, que apresentou elevação de 741,2% na quantidade de vínculos de emprego no período.

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        A pesquisa foi feita com base nos dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho e Emprego, e analisou 30 ocupações ligadas à tecnologia que avançaram no mercado de trabalho brasileiro.

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        Também obtiveram crescimento expressivo as ocupações de tecnólogo em gestão de TI (450,7%), pesquisador em ciências da computação e informática (579,3%), seguidas de engenheiro de aplicativos em computação (258%) e técnico de planejamento e programação da manutenção (191,2%).

        Considerando as oscilações em números absolutos, as funções ligadas à tecnologia que tiveram maior crescimento na quantidade de empregos foram: analista de desenvolvimento de sistemas (117.046 vínculos); programador de sistemas de informação (72.332); técnico de apoio ao usuário de internet (36.372); analista de suporte computacional (32.536); e instalador-reparador de redes telefônicas e de comunicação de dados (24.838).

        Tecnologia, empregos
        (Imagem: freepik/@freepik)

        Em 2012, o conjunto das 30 profissões ligadas à tecnologia analisadas na pesquisa tinha cerca de 445 mil vínculos de trabalho.

        Já em 2022, o grupo atingiu chegou a 868,1 mil postos de trabalho, representando uma alta de 95%.

        “A tecnologia pode e vai gerar muito mais transformações econômicas e sociais, bem como no mercado laboral. Mas isso vai depender também dos níveis de digitalização do mercado consumidor, do rol empresarial e da força de trabalho. Isso passa pela sustentabilidade financeira de cada um desses agentes, mas também de ambientes econômico, trabalhista, tributário, social e de regulação mais favoráveis à absorção da própria inovação”, disse Jaime Vasconcellos, da FecomercioSP.

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        Imóveis, leilões

        Os leilões públicos de imóveis poderão ser um instrumento para o cumprimento da função social de propriedades urbanas. É o que prevê um projeto de lei que está na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aguardando a escolha de um relator.

        Apresentado em maio deste ano pelo então senador Castellar Neto, o PL 3.470/2024 institui a possibilidade de o poder público leiloar imóveis desapropriados por utilidade pública.

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        O projeto inclui na legislação (Decreto-Lei 3.365, de 1941), entre os casos considerados de utilidade pública, a “urbanização, edificação, conservação, reforma, retrofit, demolição ou regularização para adequação de imóvel ao disposto em plano urbanístico ou legislação edilícia [relativa a edificações], de defesa civil ou de proteção do meio ambiente ou do patrimônio cultural”.

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        A chamada desapropriação por hasta pública (leilão judicial) será feita mediante a prévia declaração de utilidade pública do imóvel e divulgação de edital oferecendo o bem.

        Os interessados poderão arrematar o imóvel e executar imediatamente as obras exigidas pelos planos diretores, explica o autor da proposta.

        Castellar argumenta que a medida ajudará no planejamento urbano e no respeito à Constituição Federal, que prevê que a propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor de cada município, com vistas ao bem-estar de seus habitantes.

        “Os planos diretores e demais planos urbanísticos deles decorrentes qualificam o solo e estabelecem modelos de assentamento prospectivos, que em muitos casos diferem da cidade existente, exigindo urbanizações, construções, adaptações e reconstruções de imóveis, de modo a assegurar o pleno aproveitamento da infraestrutura existente e a adequação da cidade às dinâmicas econômicas e sociais”, diz.

        Ele também ressalta que as leis que protegem o meio ambiente e o patrimônio cultural exigem a conservação adequada dos imóveis, o que nem todos os proprietários conseguem fazer, em razão da falta de recursos financeiros, pendências fundiárias ou outros motivos. 

        Desvalorização

        Na justificativa do projeto, Castellar cita casos extremos extremos os imóveis são abandonados, deteriorando a paisagem urbana e criando ambientes inseguros ou insalubres que podem desvalorizar toda uma área habitada.

        O zoneamento e o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) progressivo adotado nesses casos pelos municípios não têm sido suficientes para reverter o problema, ressalta.

        Por isso, sustenta, a desapropriação por hasta pública surge como uma medida indispensável para garantir o cumprimento da função social da propriedade e promover um desenvolvimento urbano mais justo, equilibrado e sustentável. 

        Ele também acredita que os leilões poderão atrair investidores que arrematem imóveis nessas condições, renovando-os para um uso normal de mercado.

        Na justificativa do projeto, o então senador ressalta ainda que os proprietários “expropriados” (que têm seus imóveis desapropriados) poderão receber melhores propostas do que as indenizações tradicionais, pois a avaliação administrativa será apenas um piso a partir do qual os interessados poderão apresentar ofertas maiores.

        Leilão de Imóveis
        (Imagem: Freepik/@freepik)

        O proprietário também não precisaria entrar em uma fila de precatórios, recebendo o dinheiro pago pelo arrematante imediatamente.

        A contratação automática de um seguro garantiria o pagamento de eventuais valores decorrentes de arbitragem ou decisão judicial.

        O modelo de desapropriação por hasta pública apresentado por Castellar foi inspirado na liquidação forçada ou “venda forçada”, instituto existente na Espanha e em Portugal e já adotado no Brasil por municípios como São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Mogi das Cruzes (SP).

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        Armas

        A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado aprovou proposta que autoriza policiais penais, guardas portuários e peritos criminais, ainda que temporários, a portarem arma de fogo, particular ou da corporação, mesmo quando não estiverem em serviço.

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        Foi aprovado o texto do relator, deputado Marcos Pollon (PL-MS), em substituição ao Projeto de Lei 1297/21, do ex-deputado Vitor Hugo, e aos projetos PL 2372/22 e PL 4672/23, apensados.

        Pollon afirma que o objetivo das propostas é equiparar os direitos dos servidores temporários aos dos efetivos, considerando os riscos da profissão.

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        Como argumento, citou uma decisão da 3ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região que reconheceu a igualdade de condição de trabalho entre agentes prisionais permanentes e temporários, destacando que ambos estão expostos aos mesmos riscos.

        O relator enfatizou que a lei que regulamenta o Sistema Nacional de Armas deve ser alterada para garantir essa igualdade.

        “Não há razão para distinção entre efetivo e temporário, pois os riscos que um e outro estão submetidos são os mesmos”, disse.

        Armas
        (Imagem: Reprodução/Freepik/@rawpixel.com)

        O substitutivo do relator, além de reunir os projetos em um só texto, também adequa a nomenclatura utilizada ao texto constitucional, que se refere aos “policiais penais” e não a “agentes e guardas prisionais”.

        Tramitação

        O projeto tramita em caráter conclusivo e será ainda analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para virar lei, a proposta precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado.

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        Pequenas e medias empresas

        O Índice de Confiança dos pequenos negócios alcançou, em outubro, o melhor resultado em dois anos, segundo pesquisa realizada pelo Sebrae e Fundação Getulio Vargas (FGV).

        De acordo com o levantamento, o otimismo do setor da Indústria impulsionou uma elevação geral do indicador das micro e pequenas empresas (MPE), que chegou a 94,8 pontos (4,8 pontos acima do resultado de outubro de 2023).

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        Contribuiu para essa alta o desempenho, em especial, dos setores de metalurgia e produtos de metal, refinos e produtos químicos, alimentos e vestuário.

        Décio Lima, presidente do Sebrae, comenta que o avanço da confiança na indústria, particularmente entre os empreendedores da região Sul, confirma o acerto das medidas adotadas pelo presidente Lula e o vice Geraldo Alckmin.

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        Agimos rápido e conseguimos mitigar as consequências. Primeiro acolhemos, demos apoio humanitário, depois partimos para atitudes de retomar a economia do estado. Por meio do programa Sebraetec apoiamos financeiramente a reconstrução dos negócios.

        Em seguida, com o programa Acredita pudemos disponibilizar aval do Sebrae para que os empreendedores pudessem acessar crédito. Esse conjunto de fatores traz otimismo, diz Décio Lima, presidente do Sebrae.

        De acordo com o levantamento, em outubro, a parcela das empresas do Comércio que acredita que as contratações aumentarão cresceu em 3,6 pontos percentuais e, no setor de Serviços, essa elevação foi de 1,8 pontos percentuais.

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        Ainda Estou Aqui

        Filme mais recente de Walter Salles, Ainda Estou Aqui atingiu uma marca importante no último final de semana. Segundo os dados da Comscore, o longa já levou 1,06 milhão de pessoas às salas de cinema.

        Ainda de acordo com a empresa, que compila e divulga dados de bilheteria do mundo todo, a produção estrelada por Fernanda Torres e Selton Mello foi a segunda maior bilheteria do período entre 14 e 17 de novembro.

        Com uma arrecadação de R$11,07 milhões no final de semana, Ainda Estou Aqui ficou atrás apenas da grande estreia da semana, Gladiador 2, que registrou R$17,36 milhões. O terceiro colocado foi Operação Natal, que arrecadou R$4,95 milhões.

        Ainda Estou Aqui estreou no último dia 7, derrubando Venom: A Última Rodada e assumindo a liderança da bilheteria naquele final de semana. Até o momento, o filme já arrecadou R$ 23,5 milhões no Brasil.

        Baseado no livro de Marcelo Rubens Paiva sobre a mãe, Eunice Paiva (1929 – 2018), o filme conta a história da mulher que criou seus cinco filhos e se tornou advogada de direitos humanos após o desaparecimento do marido e assassinato do marido, Rubens Paiva (1929 – 1971), durante a ditadura militar.

        Ainda Estou Aqui foi o escolhido para representar o Brasil no Oscar e, depois de conquistar o prêmio de Melhor Roteiro no Festival de Veneza, é um dos favoritos para levar a estatueta de Melhor Filme em Língua Estrangeira na premiação máxima de Hollywood.

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        Fachada do prédio do BNDES

        A Hypera (HYPE3) anunciou a aprovação de um financiamento no valor de R$ 363,7 milhões junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em decisão oficializada durante reunião de seu Conselho de Administração no dia 6 de novembro de 2024, mostra um comunicado enviado ao mercado nesta segunda-feira (18).

        O crédito será concedido por meio de um contrato de financiamento entre a Hypera, o BNDES e a Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica, interveniente anuente no processo.

        A operação, detalhada no comunicado, inclui a autorização para que a diretoria da Hypera tome todas as providências necessárias para formalizar e efetivar o financiamento.

        Isso abrange a assinatura do contrato, aditamentos e eventuais contratos de prestação de fiança com instituições financeiras aprovadas pelo BNDES para a emissão de garantias bancárias. Essa estrutura visa assegurar a execução do financiamento dentro das condições estabelecidas entre as partes.

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        Taesa

        A Taesa (TAEE11) anunciou que o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) concedeu a Licença de Instalação (LI) para a LT 230 kV Açailândia – Dom Eliseu II, referentes às instalações da Concessão Tangará Transmissora de Energia Elétrica.

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        Segundo o comunicado enviado ao mercado nesta segunda-feira (18), com esta licença, todas as LIs previstas para o projeto foram obtidas.

        “A obtenção da LI é um importante marco para o projeto uma vez que permite o início das obras”, aponta o documento assinado por Rinaldo Pecchio Junior, Diretor Presidente e Diretor Financeiro e de Relações com Investidores.

        Tangará é um empreendimento referente ao lote 3 do leilão de transmissão, realizado em dezembro de 2022, 100% controlada pela Taesa.

        O projeto apresenta uma RAP total de R$ 102,8 milhões para o ciclo 2024-2025, adicionado de PIS/COFINS, e um Capex Aneel de R$ 1,117 bilhão.

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        O empreendimento está localizado nos estados de Maranhão e Pará, com extensão aproximadamente de 279 km de linhas de transmissão, sendo 72 km de circuito duplo.

        O prazo estipulado pela ANEEL para energização de Tangará é março de 2028.

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        Ticket

        A Ticket vai permitir que os usuários de cartões de benefícios da marca, como os vales alimentação e refeição, incluam esses cartões no Google Pay, a carteira digital do Google (GOOGLGOOGGOOGL35GOOGL34).

        Com isso, será possível pagar com esses cartões aproximando o celular de maquininhas de cartão.

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        A nova funcionalidade será implementada gradualmente, e funcionará em celulares com sistema operacional Android.

        Hoje, cerca de 61% dos pagamentos feitos com cartões no Brasil em transações presenciais usam a aproximação, de acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs).

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        Uma das maiores operadoras de cartões de benefícios no mercado brasileiro, a Ticket afirma que comunicará aos clientes sobre a funcionalidade através dos canais oficiais.

        De acordo com a companhia, cerca de 80% dos usuários têm celulares Android.

        “A novidade tem o objetivo de facilitar a experiência de quem usa nossas soluções na ponta e vai agilizar os pagamentos para os estabelecimentos parceiros”, diz em nota a diretora de Produtos da empresa, Natália Ghiotto. “Com ou sem cartão, abriremos mais possibilidades de uso e avançaremos na digitalização do setor.”

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        (Com Estadão Conteúdo)

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        Janja

        A primeira-dama Rosângela Lula da Silva, a Janja, criticou a falta de um gabinete formal para a esposa do presidente da República, afirmando que a ausência dessa estrutura está ligada ao “machismo”.

        Em entrevista à CNN Brasil, transmitida neste domingo, 17, ela citou Estados Unidos, México e Paraguai como países que contam com gabinetes para primeiras-damas.

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        “A primeira-dama dos Estados Unidos tem um gabinete e outras diversas primeiras-damas têm”, argumentou a socióloga.

        “Ontem mesmo, recebi uma carta da primeira-dama do Paraguai que, por um problema de saúde, não pode estar no G20 com a gente e (foi enviado) da oficina da primeira-dama. Quer dizer, do gabinete da primeira-dama. Eu não posso nem colocar isso no papel”, disse.

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        Janja disse que se quiser produzir alguma coisa, como uma carta, precisa pagar de seu próprio bolso. “Tudo é do meu bolso que eu pago, porque eu não tenho nada disso. As roupas que eu uso. Tudo, tudo, tudo sai dali.”

        Em declarações anteriores, Janja já havia se manifestado sobre o desejo de um espaço institucionalizado para o trabalho das primeiras-damas.

        Janja
        (Imagem: X.com/@JanjaLula)

        No ano passado, ela comparou sua situação à da primeira-dama dos Estados Unidos, Jill Biden, que conta com um gabinete formal no governo norte-americano.

        “Nos EUA, a primeira-dama tem. Tem também agenda, protagonismo, e ninguém questiona. Por que se questiona no Brasil? Vou continuar fazendo o que acho correto. Sei os limites. Eu quero saber das discussões, me informar, não quero ouvir de terceiros”, afirmou, em entrevista ao jornal O Globo, publicada em novembro de 2023.

        Na ocasião, ela afirmou não participar das reuniões de trabalho de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “São dentro de casa, no nosso dia a dia, no fim de semana, quando a gente toma uma cerveja.

        Quando estou incomodada, eu vou lá e questiono. Não é porque eu sou mulher do presidente que vou falar só de marca de batom”, disse.

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        (Com Estadão Conteúdo)

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